12-05-2013, 10:39 PM
Ter um animal de estimação pode ser, para muitas mulheres, o mesmo que ter um filho. Seja gato, cachorro ou coelho, o amor relatado por elas é imenso. A dona de casa de Uberaba, Nerci Aparecida Salomão, por exemplo, se considera uma mãe de verdade. Amasiada há 34 anos, nunca engravidou, mas contou ao G1 que teve uma cadelinha pinscher zero chamada Sandy a qual sempre tratou como se fosse um bebê. "Ela tinha berço, cobertor, brinquedos e dormia no meu quarto", contou.
Nerci Aparecida disse que ganhou Sandy de um amigo e que aos seis meses de vida descobriu que a cadelinha era hermafrodita e que passou momentos difíceis com ela. "Eu ganhei a Sandy quando ela tinha 40 dias de vida. Aí um dia ela começou a urinar sangue e resolvi levá-la a uma clínica veterinária. A médica então me informou que ela não era nem ‘mocinho’ nem ‘mocinha’. Foi então que ela precisou passar por uma cirurgia e não podia ter filhotes. Fiquei muito triste, ainda mais que ela não poderia ter filhotes. Ainda sim sempre a tratei como minha menina. Ela tinha berço, dormia no meu quarto", disse.
Psicóloga diz que compra roupas, sapatos e comemora datas especiais com os animais de estimação
Mel, Bunny, Cacau, Magali, Tina Turner, Jackie Tequila, Barbie, Christian Grey, Lilica e Turtle: três cachorros, quatro gatos, um coelho de bolso e uma tartaruga. Todos são de Sílvia Regina Mendes de Sousa, que é psicóloga e dona de um petshop em Uberaba. “Minha casa parece um zoológico, mas amo os animais e o que eu quero é dar amor, cuidar e ensinar”, disse.
Sílvia Regina disse que gosta de usar o que tem disponível no mercado e oferecer o máximo que pode aos bichinhos dela. De acordo com ela, eles têm roupas, sapatos, brinquedos de pelúcia, são castrados e alimentados com ração especial. "Inclusive, em dias de datas comemorativas, como a Páscoa, por exemplo, visto todos à caráter e eles até ganham ovo”, acrescentou. E tudo isso tem um gasto, que gira em torno de R$6 mil por mês. (Comento: Caraca!!! 6 mil por mês!!!!!!)
Para a psicóloga e professora universitária Janete Tranquila Gracioli, muitas mulheres escolhem não ter filhos porque querem seguir modelos de países de primeiro mundo, e também por falta do instinto maternal. “Eu acredito que as mulheres que fazem isso não se arrependem porque geralmente é uma escolha muito bem decidida. Contudo, aos olhos da sociedade, muitas vezes elas podem ser discriminadas e cobradas por terem um animalzinho ao invés de uma criança”, argumentou.
Segundo Janete, em alguns casos os animais de estimação tem sido ‘promovidos’ a filhos porque há uma projeção das expectativas, desejos e vontades do dono, que se torna um mecanismo de defesa do ego. “Muitas vezes não há bom senso nisso. As pessoas começam a tratar o bicho como filho e não colocam limites nem no animal e nem em si mesmas. Elas têm que deixar com que eles criem sua própria identidade”, explicou.
Ainda conforme a psicóloga, o que pode ser preocupante é caso esta projeção faça com que a pessoa não saiba diferenciar a importância do animal de estimação da importância dos seres humanos. “Algumas pessoas cuidam demais dos bichinhos e se privam do convívio em sociedade. Ter a companhia deles é positivo e traz benefícios, porém em hipótese alguma esta companhia deve substituir outras pessoas”, ressaltou.
Texto completo em http://g1.globo.com/minas-gerais/triangu...macao.html
PS. Essa da psicóloga dizer que as mulheres que fazem isso não se arrependem porque geralmente é uma escolha muito bem decidida... Todo mundo "acreditou", né?.
Nerci Aparecida disse que ganhou Sandy de um amigo e que aos seis meses de vida descobriu que a cadelinha era hermafrodita e que passou momentos difíceis com ela. "Eu ganhei a Sandy quando ela tinha 40 dias de vida. Aí um dia ela começou a urinar sangue e resolvi levá-la a uma clínica veterinária. A médica então me informou que ela não era nem ‘mocinho’ nem ‘mocinha’. Foi então que ela precisou passar por uma cirurgia e não podia ter filhotes. Fiquei muito triste, ainda mais que ela não poderia ter filhotes. Ainda sim sempre a tratei como minha menina. Ela tinha berço, dormia no meu quarto", disse.
Psicóloga diz que compra roupas, sapatos e comemora datas especiais com os animais de estimação
Mel, Bunny, Cacau, Magali, Tina Turner, Jackie Tequila, Barbie, Christian Grey, Lilica e Turtle: três cachorros, quatro gatos, um coelho de bolso e uma tartaruga. Todos são de Sílvia Regina Mendes de Sousa, que é psicóloga e dona de um petshop em Uberaba. “Minha casa parece um zoológico, mas amo os animais e o que eu quero é dar amor, cuidar e ensinar”, disse.
Sílvia Regina disse que gosta de usar o que tem disponível no mercado e oferecer o máximo que pode aos bichinhos dela. De acordo com ela, eles têm roupas, sapatos, brinquedos de pelúcia, são castrados e alimentados com ração especial. "Inclusive, em dias de datas comemorativas, como a Páscoa, por exemplo, visto todos à caráter e eles até ganham ovo”, acrescentou. E tudo isso tem um gasto, que gira em torno de R$6 mil por mês. (Comento: Caraca!!! 6 mil por mês!!!!!!)
Para a psicóloga e professora universitária Janete Tranquila Gracioli, muitas mulheres escolhem não ter filhos porque querem seguir modelos de países de primeiro mundo, e também por falta do instinto maternal. “Eu acredito que as mulheres que fazem isso não se arrependem porque geralmente é uma escolha muito bem decidida. Contudo, aos olhos da sociedade, muitas vezes elas podem ser discriminadas e cobradas por terem um animalzinho ao invés de uma criança”, argumentou.
Segundo Janete, em alguns casos os animais de estimação tem sido ‘promovidos’ a filhos porque há uma projeção das expectativas, desejos e vontades do dono, que se torna um mecanismo de defesa do ego. “Muitas vezes não há bom senso nisso. As pessoas começam a tratar o bicho como filho e não colocam limites nem no animal e nem em si mesmas. Elas têm que deixar com que eles criem sua própria identidade”, explicou.
Ainda conforme a psicóloga, o que pode ser preocupante é caso esta projeção faça com que a pessoa não saiba diferenciar a importância do animal de estimação da importância dos seres humanos. “Algumas pessoas cuidam demais dos bichinhos e se privam do convívio em sociedade. Ter a companhia deles é positivo e traz benefícios, porém em hipótese alguma esta companhia deve substituir outras pessoas”, ressaltou.
Texto completo em http://g1.globo.com/minas-gerais/triangu...macao.html
PS. Essa da psicóloga dizer que as mulheres que fazem isso não se arrependem porque geralmente é uma escolha muito bem decidida... Todo mundo "acreditou", né?.