CNBB diz que defesa do aborto é "criar mentalidade de violência"

[Abreu]

CNBB diz que defesa do aborto é "criar mentalidade de violência"

A Igreja Católica considera "criar uma mentalidade de violência" a posição favorável do Conselho Federal de Medicina (CFM) ao direito da mulher de abortar até a 12ª semana de gestação

http://www.yesachei.net/2013/03/cnbb-nao...borto.html

Eu estou começando a admirar a igreja catolica e a suas opinioes.

[Tyler]

O religioso disse que a Igreja reconhece que existem mulheres em situações dramáticas - abandonadas pelo pai da criança, em situação de miséria e outras dificuldades -, porém a entidade defende a criação de políticas públicas que acolhem essas gestantes.

"Apoiar o aborto é um atalho, é tomar o caminho mais fácil. Mas esse problema demanda um esforço maior [do Estado]. Deveriam criar políticas públicas que ofereçam condições de acompanhamento da gravidez. Caso contrário o risco é muito maior para a mãe e para a sociedade", sustenta dom Petrini, que citou a adoção como um ponto a ser debatido.

(...)

Segundo dom Petrini, a mulher tem direito à autonomia sobre sua vida, mas não pode dispor da vida do filho, e que isso não é questão de fé. 'Ele não é um amontoado de células como a unha ou o cabelo que se pode cortar, ele só está abrigado nela. Se preza a dignidade da mãe, mas esquecem da dignidade do bebê. Não é questão de fé, é de avanço científico', disse.

Perfeito, nem tenho muito mais a acrescentar. Não é questão de fé, eu não sou católico, mas não sou favorável ao aborto. O problema é que muito gente vai ler e já vai pensar logo de cara: "Ah! Quem deu a opinião foi um padre", e nem sequer vai ler a argumentação, o que é deprimente.

[Petulante]

Assim, como eu acredito que o estado deva ser 100% laico, o que em nenhum país é de verdade, também acredito que a religião não deve dar opinião em questões legais.

Sou contra o aborto, mas acho que o estado tem o dever de dar assistência de saúde a população já que pagamos tanto imposto.

Ou seja, se uma mulher quer abortar, eu não apoio, nem nunca apoiarei, mas abomino que se use da clandestinidade para fazer isso. Ou seja, se é preciso "legalizar", pra poder ter uma assistência médica digna, ok, legalizemos então.

O problema da consciência, aí a abortista que vá se tratar com o rabino, padre, pastor, sheik, etc...

No final das contas, fica mais barato pro meu bolso, esse assasinato "in-vitro" do que um futuro filho de M$ol, levando meu relógio no farol dali a 15 anos.

[barãozin]

Petulas, o problema é q tá matando alguém q tem nada a ver. Não se pode matar alguém só pq "tem chances" do cara virar bandido no futuro. E se ele virar alguém importante? E se ele virar uma pessoa comum? Não há como prever.

É preferível q se crie mecanismos sociais que estigmatizem mães solteiras e outras mulheres irresponsáveis que fiquem fazendo filho a torto e direito e saem abortando.

Assim td mundo ganha: evita matar quem tem nada a ver com isso, corta custos com despesas médicas advindas de um aborto, faz a mulher ficar mais responsável, etc.

[Conrad]

Petulas, o problema é q tá matando alguém q tem nada a ver. Não se pode matar alguém só pq "tem chances" do cara virar bandido no futuro. E se ele virar alguém importante? E se ele virar uma pessoa comum? Não há como prever.

É preferível q se crie mecanismos sociais que estigmatizem mães solteiras e outras mulheres irresponsáveis que fiquem fazendo filho a torto e direito e saem abortando.

Assim td mundo ganha: evita matar quem tem nada a ver com isso, corta custos com despesas médicas advindas de um aborto, faz a mulher ficar mais responsável, etc.

Exato.

Muito mais do que ter que tratar o filho "indesejado" é arcar com o outro lado da moeda do aborto, não se fala das mulheres que entram em depressão após abortar, não se fala dos casos que a mulher perde a capacidade de ser mãe (não necessariamente ser estéril), dos casos em que a mulher morre após o aborto, também não se fala dos casos em que um pai aceitaria o filho mas a mãe não. Enfim, a questão do aborto vai muito mais além do que a mídia conta. Ainda mais que estamos num país esquerdista, dos meios de comunicação só podemos esperar mensagens pró-esquerda e anti-direita.

Agora partindo de um ponto que eu acredito que vá acontecer demais se o aborto for legalizado, o que vai ter de patricinha enbuxada abortando... não terá limites.

[Tiago]

Assim, como eu acredito que o estado deva ser 100% laico, o que em nenhum país é de verdade, também acredito que a religião não deve dar opinião em questões legais.

Contraditório...

[otavianoaugusto1]

Assim, como eu acredito que o estado deva ser 100% laico, o que em nenhum país é de verdade, também acredito que a religião não deve dar opinião em questões legais.

Sou contra o aborto, mas acho que o estado tem o dever de dar assistência de saúde a população já que pagamos tanto imposto.

Ou seja, se uma mulher quer abortar, eu não apoio, nem nunca apoiarei, mas abomino que se use da clandestinidade para fazer isso. Ou seja, se é preciso "legalizar", pra poder ter uma assistência médica digna, ok, legalizemos então.

O problema da consciência, aí a abortista que vá se tratar com o rabino, padre, pastor, sheik, etc...

No final das contas, fica mais barato pro meu bolso, esse assasinato "in-vitro" do que um futuro filho de M$ol, levando meu relógio no farol dali a 15 anos.

A questão é de interesse público.
Se eu vejo um assassinato na rua, posso (e devo) impedi-lo e não dizer que é uma questão de consciência do assassino.
Da mesma forma, posso protestar contra a agressão à vida alheia (como todos os demais membros da sociedade podem).
Ninguém pode ser proibido de dar opiniões sobre questões de interesse público porque é religioso (ou porque não é).
Quanto mais, porque o argumento é filosófico sobre a vida e não especificamente religioso. Não versa sobre matéria de fé, nem dogma, como aliás ficou muito claro no tópico.

[Eskillo]

Assim, como eu acredito que o estado deva ser 100% laico, o que em nenhum país é de verdade, também acredito que a religião não deve dar opinião em questões legais.

Sou contra o aborto, mas acho que o estado tem o dever de dar assistência de saúde a população já que pagamos tanto imposto.

Ou seja, se uma mulher quer abortar, eu não apoio, nem nunca apoiarei, mas abomino que se use da clandestinidade para fazer isso. Ou seja, se é preciso "legalizar", pra poder ter uma assistência médica digna, ok, legalizemos então.

O problema da consciência, aí a abortista que vá se tratar com o rabino, padre, pastor, sheik, etc...

No final das contas, fica mais barato pro meu bolso, esse assasinato "in-vitro" do que um futuro filho de M$ol, levando meu relógio no farol dali a 15 anos.

?????????????

[hb-]

Pra uma bobagem dessa só tem uma resposta:

Mentalidade da violência é o meu Peru !!