04-02-2013, 03:24 PM
Estou extremamente puto comigo mesmo, e fica aqui o relato:
Formatura de parente em uma cidade diferente da minha. Resolvo ir na missa porque não tinha nada pra fazer na cidade (pouca grana e sem carro). No final da missa, uma tia minha manda pra mim e pro meu primo (filho dela) "ela tá solteira" se referindo a uma garota bonita, que não chega a ser top top, mas tá bem acima das medianas.
Eu mando aquele "opa!" e já pergunto o nome cumprimentando com a mão, aquele sorriso e olho no olho, e já mando o "a gente se vê amanhã" me virando e ignorando completamente.
Até aí nada muito errado, estava em um ambiente familiar, ela também com a família dela, não tinha como chamá-la pra sair, etc.
Aí no dia seguinte, na festa, a gente se vê. Começamos a conversar e o irmão dela até me manda aquele olhar (é sua) e se afasta. Tudo normal até aparecer um outro rapaz, e eu OTÁRIO PACARALHO simplesmente faço eles dançarem e depois de ficar extremamente entediado (e calado) com o papo de estudo/trabalho, peço licença e vazo.
Na minha mente retardada racionalizo que "pelo menos ajudei o cara", um completo desconhecido que nunca mais vou ver na minha vida.
Depois de horas, tô na minha mesa (a mesa dela sendo do lado) e até rola um olhar com ela cumprimentando e eu por puro nervosismo só cumprimento de volta e finjo que nada aconteceu.
Uma meia hora depois, o irmão dela aparece, perguntando o que houve e dizendo que conhece a irmã e que ela ainda tá na minha, que o outro cara lá não tinha nada a ver e só eu não chegar igual um retardado, mas chamar ela pra uma dança e ser agradável que rolava algo.
Durante a conversa ela se dirige sozinha ao banheiro e ele manda o "tá aí sua chance."
Eu vou atrás, até sento em frente o banheiro com uma cadeira no lado pra simular que esperava outra pessoa e chamar ela pra conversar ali, mas ela passa e não me vê. Eu até chamo o nome dela, mas no barulho da festa ela realmente vai embora.
E eu sou INCAPAZ de levantar e ir até ela. Por pura timidez.
Assim que volto pra mesa estão todos se preparando pra ir embora e tenho que ir.
Despeço de todos e na hora de dar tchau pra ela mando o toscão "prazer conhecê-la" no abraço e ela responde com um "igualmente".
Durante TODA a festa eu podia ter me aproximado, mas estava simplesmente tímido demais.
E não é medo de rejeição, é o famoso "o que as outras pessoas vão pensar se eu chegar perto dela e chamá-la pra conversar separado?"
Algo totalmente irracional, já que no máximo as pessoas pensariam que tenho bolas.
Esse episódio só serviu pra uma coisa: demonstrar definitivamente que eu sou um merda, ao contrário daquele papinho que eu costumava me dizer "se eu quisesse, eu ia".
Não, eu queria, e não fui por ser um merda.
Depois em conversas na van meu tio me confia que se me visse com alguém na festa, era só chegar nele que ele garantia o dinheiro do taxi + motel.
Fica aí o relato, amigos.
E por mais que tente me dizer que vou melhorar, e tenha começado a dar "oi" para estranhas na rua como li em algum lugar que é um passo pequeno no caminho para perder a timidez, minha moral abalou bastante.
Formatura de parente em uma cidade diferente da minha. Resolvo ir na missa porque não tinha nada pra fazer na cidade (pouca grana e sem carro). No final da missa, uma tia minha manda pra mim e pro meu primo (filho dela) "ela tá solteira" se referindo a uma garota bonita, que não chega a ser top top, mas tá bem acima das medianas.
Eu mando aquele "opa!" e já pergunto o nome cumprimentando com a mão, aquele sorriso e olho no olho, e já mando o "a gente se vê amanhã" me virando e ignorando completamente.
Até aí nada muito errado, estava em um ambiente familiar, ela também com a família dela, não tinha como chamá-la pra sair, etc.
Aí no dia seguinte, na festa, a gente se vê. Começamos a conversar e o irmão dela até me manda aquele olhar (é sua) e se afasta. Tudo normal até aparecer um outro rapaz, e eu OTÁRIO PACARALHO simplesmente faço eles dançarem e depois de ficar extremamente entediado (e calado) com o papo de estudo/trabalho, peço licença e vazo.
Na minha mente retardada racionalizo que "pelo menos ajudei o cara", um completo desconhecido que nunca mais vou ver na minha vida.
Depois de horas, tô na minha mesa (a mesa dela sendo do lado) e até rola um olhar com ela cumprimentando e eu por puro nervosismo só cumprimento de volta e finjo que nada aconteceu.
Uma meia hora depois, o irmão dela aparece, perguntando o que houve e dizendo que conhece a irmã e que ela ainda tá na minha, que o outro cara lá não tinha nada a ver e só eu não chegar igual um retardado, mas chamar ela pra uma dança e ser agradável que rolava algo.
Durante a conversa ela se dirige sozinha ao banheiro e ele manda o "tá aí sua chance."
Eu vou atrás, até sento em frente o banheiro com uma cadeira no lado pra simular que esperava outra pessoa e chamar ela pra conversar ali, mas ela passa e não me vê. Eu até chamo o nome dela, mas no barulho da festa ela realmente vai embora.
E eu sou INCAPAZ de levantar e ir até ela. Por pura timidez.
Assim que volto pra mesa estão todos se preparando pra ir embora e tenho que ir.
Despeço de todos e na hora de dar tchau pra ela mando o toscão "prazer conhecê-la" no abraço e ela responde com um "igualmente".
Durante TODA a festa eu podia ter me aproximado, mas estava simplesmente tímido demais.
E não é medo de rejeição, é o famoso "o que as outras pessoas vão pensar se eu chegar perto dela e chamá-la pra conversar separado?"
Algo totalmente irracional, já que no máximo as pessoas pensariam que tenho bolas.
Esse episódio só serviu pra uma coisa: demonstrar definitivamente que eu sou um merda, ao contrário daquele papinho que eu costumava me dizer "se eu quisesse, eu ia".
Não, eu queria, e não fui por ser um merda.
Depois em conversas na van meu tio me confia que se me visse com alguém na festa, era só chegar nele que ele garantia o dinheiro do taxi + motel.
Fica aí o relato, amigos.
E por mais que tente me dizer que vou melhorar, e tenha começado a dar "oi" para estranhas na rua como li em algum lugar que é um passo pequeno no caminho para perder a timidez, minha moral abalou bastante.