27-12-2012, 12:16 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 27-12-2012, 12:18 PM por Mandrake.)
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Em resumo, pode-se dizer que é um sistema que acumula recursos que garantam uma renda mensal no futuro, especialmente no período em que se deseja parar de trabalhar. Num primeiro momento, era vista como uma forma uma poupança extra, além da previdência oficial, mas como o benefício do governo tende a ficar cada vez menor, muitos adquirem um plano como forma de garantir uma renda razoável ao fim de sua carreira profissional.
Há dois tipos de plano de previdência no Brasil. A aberta e a fechada. A aberta, pode ser contratada por qualquer pessoa, enquanto a fechada é destinada a grupos, como funcionários de uma empresa, por exemplo.
Abaixo, as principais características de cada uma delas:
Fechada - É destinada aos profissionais ligados a empresas, sindicatos ou entidades de classe. Em linhas gerais, o trabalhador contribui com uma parte mensal do salário e a empresa banca o restante, valor que normalmente é dividido em partes iguais. Outras empresas, essas mais raras, bancam toda a contribuição.
Uma vantagem imediata é a possibilidade de se deduzir 12% da renda bruta na declaração anual do Imposto de Renda. Estima-se que as empresas de previdência complementar possuam cerca de 126 mil participantes que já desfrutam de benefícios de previdência do setor.
Aberta - É oferecida por seguradoras ou por bancos. Um dos principais benefícios dos planos abertos é a sua liquidez, já que os depósitos podem ser sacados a cada dois meses. O número total de participantes de planos abertos é estimado em 5 milhões de pessoas.
VEJA AS OPÇÕES DE PREVIDÊNCIA FECHADA
PGBL
VGBL
Plano tradicional
Fapi
Os especialistas recomendam que a sua renda ao final do período produtivo seja de pelo menos 70% da renda atual. Isso levando-se em conta que os filhos já estarão crescidos, a casa própria estará quitada, e outros gastos consideráveis do período produtivo da vida já não se façam mais necessários.
O QUE É PGBL
O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é mais vantajoso para aqueles que fazem a declaração do imposto de renda pelo formulário completo. É uma aplicação em que incide risco, já que não há garantia de rentabilidade, que inclusive pode ser negativa. Ainda assim, em caso de ganho, ele é repassado integralmente ao participante.
O resgate pode ser feito no prazo de 60 dias de duas formas: de uma única vez, ou transformado em parcelas mensais. Também pode ser abatido até 12% da renda bruta anual do Imposto de Renda e tem taxa de carregamento de até 5%. É comercializado por seguradoras. Com o PGBL, o dinheiro é colocado em um fundo de investimento exclusivo, administrado por uma empresa especializada na gestão de recursos de terceiros e é fiscalizado pelo Banco Central.
Uma de suas principais vantagens está na possibilidade de se optar, já quando da adesão ao plano, pela idade de quando se começará a receber o rendimento investido.
Essa renda poderá ser recebida em uma única parcela ou então em quantias mensais. Também há a possibilidade de se contribuir com quantias variáveis, podendo se fazer um aporte maior quando houver disponibilidade para tal. O valor acumulado pelo participante também pode ser sacado há qualquer momento.
O QUE É VGBL
O VGBL, ou Vida Gerador de Benefício Livre, é aconselhável para aqueles que não têm renda tributável, já que não é dedutível do Imposto de Renda, ainda que seja necessário o pagamento de IR sobre o ganho de capital.
Nesse tipo de produto, também não existe uma garantia de rentabilidade mínima, ainda que todo o rendimento seja repassado ao integrante. O primeiro resgate pode ser feito em prazo que varia de dois meses a dois anos. A partir do segundo ano, também pode ser feita a cada dois meses. Possui taxa de carregamento de até 5%. É comercializado por seguradoras.
PLANO TRADICIONAL DE PREVIDÊNCIA
Tem a garantia de uma rentabilidade mínima e correção monetária no período da aplicação. Entre as opções existentes no mercado, costumeiramente se aplica a variação do IGP-M acrescido por juro de 6%.
Nesse tipo de plano, pode-se abater até 12% da renda bruta na declaração do Imposto de Renda. Os rendimentos são repassados apenas em parte, que varia de 50 a 85% do total conseguido. Têm taxas de carregamento - aplicadas sobre a contribuição - de até 10%. É comercializado por meio de seguradoras.
FAPI
O Fapi (Fundo de Aposentadoria Programada Individual) é aconselhável para quem declara o Imposto de Renda usando o formulário simplificado e atualmente está praticamente em desuso. Nessa opção, não existe uma garantia de rentabilidade mínima.
Por outro lado, todos os rendimentos são repassados integralmente para o participante e pode-se abater também 12% da renda bruta anual na declaração do Imposto de Renda.
Apesar de não contar com taxa de carregamento, se o resgate for feito em um intervalo menor do que 12 meses, haverá a incidência de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). É vendido por bancos e seguradoras.
Como funciona a previdência privada
A cada dia que passa, a expectativa de vida do homem aumenta. No Brasil, por exemplo, de 1980 para 2002, ela cresceu de 62,5 para 71 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E a tendência é continuar a crescer.
Além de querer descansar e curtir outras atividades, com a idade, alguns custos adicionais chegam como os dos remédios ou das altas mensalidades dos convênios médicos. É importante, portanto, que você pense em como garantir uma boa renda na sua aposentadoria, além da aposentadoria paga pela Previdência Social.
Uma boa maneira é investir em um plano de previdência privada, ou seja, aplicar mensalmente desde jovem uma pequena quantia de dinheiro que, ao final de 30 ou 35 anos, se constituirão em um boa grana. Os administradores desses produtos financeiros normalmente aplicam seu dinheiro em fundos e ações conservadoras para garantir a rentabilidade. Você poderá desfrutar a “melhor idade” da melhor maneira possível.
Neste artigo, desvende o universo das aplicações financeiras de previdência privada.
A previdência privada, ou previdência complementar, é uma modalidade de aplicação financeira cujo principal objetivo é garantir uma renda mensal no período em que você quer parar de trabalhar, por algum motivo especial, ou simplesmente deseja se aposentar.
Como o próprio nome sugere, é uma renda “extra”, um complemento ao benefício pago pela Previdência Social. Só para lembrar, no Brasil, o piso da aposentadoria por idade é de 65 e 60 anos, para homens e mulheres, respectivamente.
É claro que a previdência privada não é uma modalidade de aplicação exclusiva para quem trabalha, é chamada assim por se tratar de um investimento de longo prazo, cujo usufruto se dá ao final da carreira profissional ou de depois de muitos anos.
Para compreender melhor como funciona esta aplicação, podemos dividi-la em duas fases:
•Fase de acúmulo: fase em que você deposita uma quantia mensal pré-estabelecida durante um longo período de tempo (em geral, de 20 a 35 anos);
•Fase de renda: nesta fase você recebe o dinheiro (se inicia logo após ao término da fase anterior).
É claro que você não receberá apenas a mesma quantia que depositou durante todo o período. Como qualquer outra aplicação, a idéia é fazer crescer o dinheiro, caso contrário, seria melhor guardar dentro de um cofre em casa, concorda?
Por exemplo, depositando R$ 500 mensalmente pelo período de 20 anos, o valor total dos depósitos será de R$ 120 mil. Contudo, o montante resgatado será igual ao valor depositado mais os rendimentos do período.
Antigamente, os rendimentos destes planos eram indexados a algum índice da economia, como por exemplo o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGPM), medido pela Fundação Getúlio Vargas. Atualmente a rentabilidade do seu dinheiro advém de aplicações feitas em renda fixa e ações conversadoras.
Os planos de previdência privada podem ser feitos por pessoas físicas e por empresas, inclusive micro e pequenas empresas. As aplicações individuais representaram 75% do total investido em abril de 2007, enquanto as empresariais e de menores de idade somaram respectivamente 18,5% e 6,5%, de acordo com levantamento da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida). A receita total para o mesmo período foi de aproximadamente de R$ 2,1 bilhões.
Quanto desembolsar?
A previdência privada serve muito bem a qualquer pessoa que deseja aumentar sua renda no período de aposentadoria. Esta aplicação, no entanto, é indicada para quem tem renda superior a R$ 2.894,28, que é o teto de contribuição e benefício pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). Ou seja, se você possui renda maior do que R$ 2.894,28, pode optar pela previdência privada para manter o mesmo patamar financeiro no período de aposentadoria.
Para definir seu plano de previdência privada, você precisa ter em mente três questões básicas:
1. Quando você deseja iniciar a aplicação;
2. Quando você deseja se aposentar;
3. Quanto você quer receber de renda extra na aposentadoria.
Com isso você chega ao valor dos aportes mensais, ou seja, de quanto precisa desembolsar para garantir a renda extra desejada para o seu futuro. Aí, é só escolher o tipo de plano que deseja.
PGBL ou VGBL?
Os produtos disponíveis no mercado brasileiro são o PGBL e o VGBL. Existe também o Plano Tradicional de Previdência, que atualmente não é mais comercializado.
É importante frisar que, excluindo o extinto plano tradicional, os planos de previdência não possuem qualquer tipo de garantia de rentabilidade, o que teoricamente significa que você poderá vir até a perder rendimentos. Contudo, ao analisar os dados históricos, verifica-se que elas sempre rendem, na medida
em que rendem também a renda fixa e os fundos de ações conservadores (principais alvos destas aplicações). Em 2006, por exemplo, os planos de previdência renderam entre 10 e 20%.
Veja abaixo em qual produto seu perfil se enquadra:
VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) - Ideal para pessoas que fazem a declaração simplificada de IR, para profissionais liberais e/ou para quem já contribui com 12%, pois não é dedutível do Imposto de Renda. É o plano preferido dos brasileiros, representando cerca de 67% do montante total investido.
PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) - Ideal para quem faz a declaração completa de Imposto de Renda, pois ele é dedutível em até 12% da base tributável do IR. Corresponde por cerca de 15% do volume total investido do setor.
Entretanto, independente do plano de previdência privada escolhido (PGBL ou VGBL), você precisará definir o regime de tributação que incidirá sobre seu investimento. Para isso, você deve refletir sobre o tempo e o valor da aplicação.
Cuidado com as taxas
As taxas são as grandes vilãs de qualquer plano de previdência privada. Fique atento a elas, em geral os bancos e as seguradoras não gostam de esclarecer muitos detalhes sobre as mesmas. Veja abaixo:
Taxa de carregamento - incide sobre as contribuições realizados. Em geral, estas taxas variam de 0 a 3%. Veja o exemplo:
Aporte = R$ 1.000,00
Taxa de carregamento = 2%
Desconto do aporte = R$ 20,00
Total aplicado = R$ 980,00
Taxa de administração - custo da gestão dos ativos, que incide sobre a rentabilidade total da aplicação. Em geral varia entre 1,5% e 3%. Cuidado, pois esta taxa é a de maior impacto na aplicação, opte sempre pelo plano que oferece a menor taxa.
Taxa de saída - cobrada no caso do resgate antecipado da aplicação. Contudo, a maioria das seguradoras executam esta cobrança apenas nos primeiros anos. Algumas seguradoras impõe prazos de carência para resgates e transferências externas parciais ou totais.
Defina o tipo de renda
Existem, ainda, algumas variáveis que precisam ser definidas, independente do produto que você escolher. É a escolha do tipo de renda desejado para que você receba os rendimentos da sua aplicação. São elas:
Renda temporária - você recebe uma pensão por um período determinado. Porém, quando você morrer o benefício “cessa”, mesmo que haja “saldo remanescente”.
Renda vitalícia - você recebe uma pensão mensal enquanto viver, ou seja, ao passar dessa para uma melhor o benefício cessa imediatamente, independente de eventuais “saldos remanescentes”.
Renda vitalícia reversível ao beneficiário - você recebe uma pensão mensal até falecer, e quando isso ocorrer, um percentual desse dinheiro é revertido a um beneficiário (indicado em contrato) até sua morte.
Garantias adicionais
Os planos de previdência privada possuem garantias adicionais, que você pode optar normalmente pagando uma taxa a mais. Veja as principais possibilidades oferecidas no mercado:
Pecúlio por morte - caso você venha a falecer antes do período de renda, o beneficiário recebe o montante integral acumulado até a data;
Pensão por prazo certo - semelhante ao caso anterior, com a diferença de que o recebimento da aplicação ocorre em parcelas (no formato de pensão);
Pensão a filhos - o(s) filho(s) menor(es) de idade receberão uma pensão mensal até atingirem a maioridade, no caso do seu falecimento;
Pensão ao cônjuge - semelhante à opção anterior, porém destinada a apenas um beneficiário (em geral o cônjuge ou companheiro);
Renda por invalidez - caso você venha a se tornar inválido durante o período de acúmulo, você receberá uma renda mensal, uma espécie de seguro por invalidez.
A escolha da instituição
Pense muito bem na escolha na administradora do seu plano de previdência privada, afinal de contas, serão longos anos de aplicação. Não dá para brincar com uma aplicação deste vulto. Idoneidade e solidez são requisitos fundamentais.
Não estamos falando de um aplicação que será resgatada em dois ou três anos, e sim de até 35 anos de investimentos. Mais do que isso, estamos falando da sua renda complementar até o final da vida. Portanto, na hora da escolha, não deixe de verificar o número de clientes atendidos, o histórico da instituição, bem como sua saúde financeira. Cheque no Procon, se a empresa não recebeu nenhum tipo de reclamação.
Benefícios da previdência Privada
Com os grandes problemas que enfrentamos com a Previdência Pública no Brasil, empresas que disponibilizam da Previdência Privada saem à frente, com mais benefícios e flexibilidade.
A Previdência, em resumo, é o sistema que acumula gradativamente recursos que irão garantir ao contribuinte uma futura renda mensal. No Brasil existem dois tipos de previdência: a pública e a privada. Pública é destinada para profissionais ligadas à empresas, sindicatos ou entidades de classe onde o funcionário contribui com uma parte mensal do salário e a empresa banca o restante. A Privada destina-se por seguradoras ou bancos. Um dos principais benefícios do plano privado é a sua liquidez, já que os depósitos podem ser sacados a cada dois meses. Com os diversos problemas que enfrentamos no Brasil por causa da previdência pública, muitas pessoas optam pela previdência Privada, e por esse motivo, as seguradoras saem à frente e disponibilizam de ótimos planos para garantia do padrão de vida. Os planos privados, que são bem flexíveis, te dão a disponibilidade de definir a quantidade e quando quer receber essa renda, estipulado conforme o pagamento mensal. A Previdência Privada é uma ótima alternativa para quem quer garantir seu futuro e de sua família.
FONTES:
http://invertia.terra.com.br/previdencia...07,00.html
http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/...rivada.htm
http://www.midiaindependente.org/pt/blue...5186.shtml
MAIS FONTES:
http://globotv.globo.com/rede-globo/jorn...l/2171808/
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/...ivada.html
http://www.diariodepernambuco.com.br/app...vada.shtml
Em resumo, pode-se dizer que é um sistema que acumula recursos que garantam uma renda mensal no futuro, especialmente no período em que se deseja parar de trabalhar. Num primeiro momento, era vista como uma forma uma poupança extra, além da previdência oficial, mas como o benefício do governo tende a ficar cada vez menor, muitos adquirem um plano como forma de garantir uma renda razoável ao fim de sua carreira profissional.
Há dois tipos de plano de previdência no Brasil. A aberta e a fechada. A aberta, pode ser contratada por qualquer pessoa, enquanto a fechada é destinada a grupos, como funcionários de uma empresa, por exemplo.
Abaixo, as principais características de cada uma delas:
Fechada - É destinada aos profissionais ligados a empresas, sindicatos ou entidades de classe. Em linhas gerais, o trabalhador contribui com uma parte mensal do salário e a empresa banca o restante, valor que normalmente é dividido em partes iguais. Outras empresas, essas mais raras, bancam toda a contribuição.
Uma vantagem imediata é a possibilidade de se deduzir 12% da renda bruta na declaração anual do Imposto de Renda. Estima-se que as empresas de previdência complementar possuam cerca de 126 mil participantes que já desfrutam de benefícios de previdência do setor.
Aberta - É oferecida por seguradoras ou por bancos. Um dos principais benefícios dos planos abertos é a sua liquidez, já que os depósitos podem ser sacados a cada dois meses. O número total de participantes de planos abertos é estimado em 5 milhões de pessoas.
VEJA AS OPÇÕES DE PREVIDÊNCIA FECHADA
PGBL
VGBL
Plano tradicional
Fapi
Os especialistas recomendam que a sua renda ao final do período produtivo seja de pelo menos 70% da renda atual. Isso levando-se em conta que os filhos já estarão crescidos, a casa própria estará quitada, e outros gastos consideráveis do período produtivo da vida já não se façam mais necessários.
O QUE É PGBL
O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é mais vantajoso para aqueles que fazem a declaração do imposto de renda pelo formulário completo. É uma aplicação em que incide risco, já que não há garantia de rentabilidade, que inclusive pode ser negativa. Ainda assim, em caso de ganho, ele é repassado integralmente ao participante.
O resgate pode ser feito no prazo de 60 dias de duas formas: de uma única vez, ou transformado em parcelas mensais. Também pode ser abatido até 12% da renda bruta anual do Imposto de Renda e tem taxa de carregamento de até 5%. É comercializado por seguradoras. Com o PGBL, o dinheiro é colocado em um fundo de investimento exclusivo, administrado por uma empresa especializada na gestão de recursos de terceiros e é fiscalizado pelo Banco Central.
Uma de suas principais vantagens está na possibilidade de se optar, já quando da adesão ao plano, pela idade de quando se começará a receber o rendimento investido.
Essa renda poderá ser recebida em uma única parcela ou então em quantias mensais. Também há a possibilidade de se contribuir com quantias variáveis, podendo se fazer um aporte maior quando houver disponibilidade para tal. O valor acumulado pelo participante também pode ser sacado há qualquer momento.
O QUE É VGBL
O VGBL, ou Vida Gerador de Benefício Livre, é aconselhável para aqueles que não têm renda tributável, já que não é dedutível do Imposto de Renda, ainda que seja necessário o pagamento de IR sobre o ganho de capital.
Nesse tipo de produto, também não existe uma garantia de rentabilidade mínima, ainda que todo o rendimento seja repassado ao integrante. O primeiro resgate pode ser feito em prazo que varia de dois meses a dois anos. A partir do segundo ano, também pode ser feita a cada dois meses. Possui taxa de carregamento de até 5%. É comercializado por seguradoras.
PLANO TRADICIONAL DE PREVIDÊNCIA
Tem a garantia de uma rentabilidade mínima e correção monetária no período da aplicação. Entre as opções existentes no mercado, costumeiramente se aplica a variação do IGP-M acrescido por juro de 6%.
Nesse tipo de plano, pode-se abater até 12% da renda bruta na declaração do Imposto de Renda. Os rendimentos são repassados apenas em parte, que varia de 50 a 85% do total conseguido. Têm taxas de carregamento - aplicadas sobre a contribuição - de até 10%. É comercializado por meio de seguradoras.
FAPI
O Fapi (Fundo de Aposentadoria Programada Individual) é aconselhável para quem declara o Imposto de Renda usando o formulário simplificado e atualmente está praticamente em desuso. Nessa opção, não existe uma garantia de rentabilidade mínima.
Por outro lado, todos os rendimentos são repassados integralmente para o participante e pode-se abater também 12% da renda bruta anual na declaração do Imposto de Renda.
Apesar de não contar com taxa de carregamento, se o resgate for feito em um intervalo menor do que 12 meses, haverá a incidência de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). É vendido por bancos e seguradoras.
Como funciona a previdência privada
A cada dia que passa, a expectativa de vida do homem aumenta. No Brasil, por exemplo, de 1980 para 2002, ela cresceu de 62,5 para 71 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E a tendência é continuar a crescer.
Além de querer descansar e curtir outras atividades, com a idade, alguns custos adicionais chegam como os dos remédios ou das altas mensalidades dos convênios médicos. É importante, portanto, que você pense em como garantir uma boa renda na sua aposentadoria, além da aposentadoria paga pela Previdência Social.
Uma boa maneira é investir em um plano de previdência privada, ou seja, aplicar mensalmente desde jovem uma pequena quantia de dinheiro que, ao final de 30 ou 35 anos, se constituirão em um boa grana. Os administradores desses produtos financeiros normalmente aplicam seu dinheiro em fundos e ações conservadoras para garantir a rentabilidade. Você poderá desfrutar a “melhor idade” da melhor maneira possível.
Neste artigo, desvende o universo das aplicações financeiras de previdência privada.
A previdência privada, ou previdência complementar, é uma modalidade de aplicação financeira cujo principal objetivo é garantir uma renda mensal no período em que você quer parar de trabalhar, por algum motivo especial, ou simplesmente deseja se aposentar.
Como o próprio nome sugere, é uma renda “extra”, um complemento ao benefício pago pela Previdência Social. Só para lembrar, no Brasil, o piso da aposentadoria por idade é de 65 e 60 anos, para homens e mulheres, respectivamente.
É claro que a previdência privada não é uma modalidade de aplicação exclusiva para quem trabalha, é chamada assim por se tratar de um investimento de longo prazo, cujo usufruto se dá ao final da carreira profissional ou de depois de muitos anos.
Para compreender melhor como funciona esta aplicação, podemos dividi-la em duas fases:
•Fase de acúmulo: fase em que você deposita uma quantia mensal pré-estabelecida durante um longo período de tempo (em geral, de 20 a 35 anos);
•Fase de renda: nesta fase você recebe o dinheiro (se inicia logo após ao término da fase anterior).
É claro que você não receberá apenas a mesma quantia que depositou durante todo o período. Como qualquer outra aplicação, a idéia é fazer crescer o dinheiro, caso contrário, seria melhor guardar dentro de um cofre em casa, concorda?
Por exemplo, depositando R$ 500 mensalmente pelo período de 20 anos, o valor total dos depósitos será de R$ 120 mil. Contudo, o montante resgatado será igual ao valor depositado mais os rendimentos do período.
Antigamente, os rendimentos destes planos eram indexados a algum índice da economia, como por exemplo o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGPM), medido pela Fundação Getúlio Vargas. Atualmente a rentabilidade do seu dinheiro advém de aplicações feitas em renda fixa e ações conversadoras.
Os planos de previdência privada podem ser feitos por pessoas físicas e por empresas, inclusive micro e pequenas empresas. As aplicações individuais representaram 75% do total investido em abril de 2007, enquanto as empresariais e de menores de idade somaram respectivamente 18,5% e 6,5%, de acordo com levantamento da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida). A receita total para o mesmo período foi de aproximadamente de R$ 2,1 bilhões.
Spoiler:
Quanto desembolsar?
A previdência privada serve muito bem a qualquer pessoa que deseja aumentar sua renda no período de aposentadoria. Esta aplicação, no entanto, é indicada para quem tem renda superior a R$ 2.894,28, que é o teto de contribuição e benefício pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). Ou seja, se você possui renda maior do que R$ 2.894,28, pode optar pela previdência privada para manter o mesmo patamar financeiro no período de aposentadoria.
Para definir seu plano de previdência privada, você precisa ter em mente três questões básicas:
1. Quando você deseja iniciar a aplicação;
2. Quando você deseja se aposentar;
3. Quanto você quer receber de renda extra na aposentadoria.
Com isso você chega ao valor dos aportes mensais, ou seja, de quanto precisa desembolsar para garantir a renda extra desejada para o seu futuro. Aí, é só escolher o tipo de plano que deseja.
PGBL ou VGBL?
Os produtos disponíveis no mercado brasileiro são o PGBL e o VGBL. Existe também o Plano Tradicional de Previdência, que atualmente não é mais comercializado.
É importante frisar que, excluindo o extinto plano tradicional, os planos de previdência não possuem qualquer tipo de garantia de rentabilidade, o que teoricamente significa que você poderá vir até a perder rendimentos. Contudo, ao analisar os dados históricos, verifica-se que elas sempre rendem, na medida
em que rendem também a renda fixa e os fundos de ações conservadores (principais alvos destas aplicações). Em 2006, por exemplo, os planos de previdência renderam entre 10 e 20%.
Veja abaixo em qual produto seu perfil se enquadra:
VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) - Ideal para pessoas que fazem a declaração simplificada de IR, para profissionais liberais e/ou para quem já contribui com 12%, pois não é dedutível do Imposto de Renda. É o plano preferido dos brasileiros, representando cerca de 67% do montante total investido.
PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) - Ideal para quem faz a declaração completa de Imposto de Renda, pois ele é dedutível em até 12% da base tributável do IR. Corresponde por cerca de 15% do volume total investido do setor.
Entretanto, independente do plano de previdência privada escolhido (PGBL ou VGBL), você precisará definir o regime de tributação que incidirá sobre seu investimento. Para isso, você deve refletir sobre o tempo e o valor da aplicação.
Cuidado com as taxas
As taxas são as grandes vilãs de qualquer plano de previdência privada. Fique atento a elas, em geral os bancos e as seguradoras não gostam de esclarecer muitos detalhes sobre as mesmas. Veja abaixo:
Taxa de carregamento - incide sobre as contribuições realizados. Em geral, estas taxas variam de 0 a 3%. Veja o exemplo:
Aporte = R$ 1.000,00
Taxa de carregamento = 2%
Desconto do aporte = R$ 20,00
Total aplicado = R$ 980,00
Taxa de administração - custo da gestão dos ativos, que incide sobre a rentabilidade total da aplicação. Em geral varia entre 1,5% e 3%. Cuidado, pois esta taxa é a de maior impacto na aplicação, opte sempre pelo plano que oferece a menor taxa.
Taxa de saída - cobrada no caso do resgate antecipado da aplicação. Contudo, a maioria das seguradoras executam esta cobrança apenas nos primeiros anos. Algumas seguradoras impõe prazos de carência para resgates e transferências externas parciais ou totais.
Defina o tipo de renda
Existem, ainda, algumas variáveis que precisam ser definidas, independente do produto que você escolher. É a escolha do tipo de renda desejado para que você receba os rendimentos da sua aplicação. São elas:
Renda temporária - você recebe uma pensão por um período determinado. Porém, quando você morrer o benefício “cessa”, mesmo que haja “saldo remanescente”.
Renda vitalícia - você recebe uma pensão mensal enquanto viver, ou seja, ao passar dessa para uma melhor o benefício cessa imediatamente, independente de eventuais “saldos remanescentes”.
Renda vitalícia reversível ao beneficiário - você recebe uma pensão mensal até falecer, e quando isso ocorrer, um percentual desse dinheiro é revertido a um beneficiário (indicado em contrato) até sua morte.
Garantias adicionais
Os planos de previdência privada possuem garantias adicionais, que você pode optar normalmente pagando uma taxa a mais. Veja as principais possibilidades oferecidas no mercado:
Pecúlio por morte - caso você venha a falecer antes do período de renda, o beneficiário recebe o montante integral acumulado até a data;
Pensão por prazo certo - semelhante ao caso anterior, com a diferença de que o recebimento da aplicação ocorre em parcelas (no formato de pensão);
Pensão a filhos - o(s) filho(s) menor(es) de idade receberão uma pensão mensal até atingirem a maioridade, no caso do seu falecimento;
Pensão ao cônjuge - semelhante à opção anterior, porém destinada a apenas um beneficiário (em geral o cônjuge ou companheiro);
Renda por invalidez - caso você venha a se tornar inválido durante o período de acúmulo, você receberá uma renda mensal, uma espécie de seguro por invalidez.
A escolha da instituição
Pense muito bem na escolha na administradora do seu plano de previdência privada, afinal de contas, serão longos anos de aplicação. Não dá para brincar com uma aplicação deste vulto. Idoneidade e solidez são requisitos fundamentais.
Não estamos falando de um aplicação que será resgatada em dois ou três anos, e sim de até 35 anos de investimentos. Mais do que isso, estamos falando da sua renda complementar até o final da vida. Portanto, na hora da escolha, não deixe de verificar o número de clientes atendidos, o histórico da instituição, bem como sua saúde financeira. Cheque no Procon, se a empresa não recebeu nenhum tipo de reclamação.
Benefícios da previdência Privada
Com os grandes problemas que enfrentamos com a Previdência Pública no Brasil, empresas que disponibilizam da Previdência Privada saem à frente, com mais benefícios e flexibilidade.
A Previdência, em resumo, é o sistema que acumula gradativamente recursos que irão garantir ao contribuinte uma futura renda mensal. No Brasil existem dois tipos de previdência: a pública e a privada. Pública é destinada para profissionais ligadas à empresas, sindicatos ou entidades de classe onde o funcionário contribui com uma parte mensal do salário e a empresa banca o restante. A Privada destina-se por seguradoras ou bancos. Um dos principais benefícios do plano privado é a sua liquidez, já que os depósitos podem ser sacados a cada dois meses. Com os diversos problemas que enfrentamos no Brasil por causa da previdência pública, muitas pessoas optam pela previdência Privada, e por esse motivo, as seguradoras saem à frente e disponibilizam de ótimos planos para garantia do padrão de vida. Os planos privados, que são bem flexíveis, te dão a disponibilidade de definir a quantidade e quando quer receber essa renda, estipulado conforme o pagamento mensal. A Previdência Privada é uma ótima alternativa para quem quer garantir seu futuro e de sua família.
FONTES:
http://invertia.terra.com.br/previdencia...07,00.html
http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/...rivada.htm
http://www.midiaindependente.org/pt/blue...5186.shtml
MAIS FONTES:
http://globotv.globo.com/rede-globo/jorn...l/2171808/
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/...ivada.html
http://www.diariodepernambuco.com.br/app...vada.shtml