11-08-2017, 05:38 PM
sapeando na internet encontrei um texto que me foi deveras interessante, por isso compartilho com vcs.
o primeiro passo para a transformação de menino para o homem adulto (como se fosse um ritual de passagem - processo iniciado na fase da revolta, talvez?) foi a realização de que o valor do homem nunca esteve atrelado à aprovação feminina, seja da mãe, avó, tia ou qq mulher padrão na infância, ou seja da mulher esposa ou companheira romântica da vida adulta. No meu pensar, esse é o cerne do mal que persegue o homem moderno. Enquanto isso não for bem assimilado pelo indivíduo, ele não será um homem livre.
por mais que muitos aqui achem desnecessário falar de relacionamento com mulheres e tudo se resumir a desenvolvimento pessoal, acredito que a forma atual de transformação de meninos em homens livres acontece mais facilmente justamente nas relações com mulheres. vc pode discordar e me refutar, a intenção é justamente essa, abrir discussão.
segue texto com os devidos creditos:
Continua...
o primeiro passo para a transformação de menino para o homem adulto (como se fosse um ritual de passagem - processo iniciado na fase da revolta, talvez?) foi a realização de que o valor do homem nunca esteve atrelado à aprovação feminina, seja da mãe, avó, tia ou qq mulher padrão na infância, ou seja da mulher esposa ou companheira romântica da vida adulta. No meu pensar, esse é o cerne do mal que persegue o homem moderno. Enquanto isso não for bem assimilado pelo indivíduo, ele não será um homem livre.
por mais que muitos aqui achem desnecessário falar de relacionamento com mulheres e tudo se resumir a desenvolvimento pessoal, acredito que a forma atual de transformação de meninos em homens livres acontece mais facilmente justamente nas relações com mulheres. vc pode discordar e me refutar, a intenção é justamente essa, abrir discussão.
segue texto com os devidos creditos:
A dinâmica do medo masculino
March 3, 2017 By Paul Elam - Tradução: Anderson Torres.
Nota: Este artigo é de21 de fev. de 2013.
Recentemente, Andy Man postou uma breve introdução e links para uma série de vídeos produzida por Kelly Jones. Esta mulher articulada e obviamente inteligente teve um grande trato para falar da natureza de homens e mulheres, muito do qual eu concordo com ela.
O que foi de particular interesse para mim, porém, foi sua proposta explanação sobre por que alguns homens, aos quais ela refere-se como manginas, parecem desesperadamente incapazes de resistir em conceder e habilitar a neotenia nalgumas mulheres, ou, com outras palavras, por que esses homens (de fato, todos os homens em suas implicações posteriores) assumem o fardo da hiper-agência em seus relacionamentos com mulheres, efetivamente insistindo que aquelas mulheres levam vidas de incompetência e dependência.
Ela prossegue dizendo que sua explanação também abordou o fenômeno da misandria. A resposta, de acordo com Jones, é preguiça:
Homens têm permitido que as mulheres literalmente se tornassem imbecis. É o próprio homem preguiçoso que deseja ser tão estúpido e irracional quanto puder sem comprometer sua sobrevivência, o que é responsável pela misandria em uma grande parte.
Agora, desde o começo eu achei essa resposta insatisfatória, tanto em termos de explicar a predisposição dos homens em tolerar mulheres infantiloides quanto como gênese da misandria.
Eu falarei mais sobre isso quando concluir, mas penso que é mais importante dizer que simplesmente apontar buracos na teoria de Jones não é o objetivo deste artigo. Eu de fato achei muito de sua apresentação convincente. Melhor que isso, ela eloquentemente tocou em questões que eu gostaria de reformular, dado que penso que elas são cruciais para o discurso comum aqui.
Por que tantos homens toleram e de fato parecem insistir em habilitar um comportamento irracional, materialista, auto-absorto e grosseiramente imaturo por parte das mulheres?
Por que alguns homens vão tão longe para idealizar este tipo de mulher, atendendo a cada vontade caprichosa e aparentemente sem ter limites do que eles terão que suportar ou abrir mão em seus esforços para agradá-la?
E por que, quando questionados, estes homens, em sua maioria, demonstrarão níveis macabros de negação, inépcia nas palavras ou explanações, ou como último recurso uma ira direta contra qualquer um fazendo as perguntas?
Estas, creio eu, são as questões do século para o homem moderno. E este ponto é um dos poucos lugares onde eles têm uma chance de ultimamente encontrar respostas substantivas.
Minha resposta para isso, como a de Jones, é bastante simples. Eu também penso que é bem mais precisa. Medo. Mais precisamente, medo do que a maioria dos inconscientes das mentes masculinas interpreta como o vazio sombrio, doloroso e mortal que eles residem sem a validação de seu valor aos olhos da mulher.
Eu devo reconhecer neste ponto que não ofereço estas observações como empíricas. Não tenho fontes, nem duvido que o suporte empírico para estas ideias seja escasso ou inexistente. Estas observações são submetidas unicamente para o julgamento de sua mente racional e nada mais.
É uma questão complicada, e uma que não pode ser explicada sem um entendimento da experiência coletiva e histórica dos homens, de sua educação, e experiências familiares pessoais.
Pense que até a Revolução Industrial famílias estavam mais comumente envolvidas em assuntos de negócios envolvendo todos os seus membros. Seja lá se fossem fazendeiros ou artesãos, a maioria dos homens trabalhava próximo de casa. Eles estavam íntima e continuamente envolvidos nas vidas de seus filhos. Filhos (meninos), as únicas crianças relevantes nesta discussão, eram esperados seguir os passos dos seus pais depois de serem tutorados em suas habilidades durante seu desenvolvimento.
A conexão com o pai, mesmo quando carregada com todos os conflitos esperados na luta pela individuação, era a fonte primária de aprovação e identidade para o filho. Era nos olhos do pai, e ultimamente em seus próprios trabalhos, que ele encontrava seu valor, ou sua falha, como homem.
A relação marital em casa era muito diferente daquela dos tempos modernos. A não ser que fosse uma família influente, e poucas eram, mulheres trabalhavam e labutavam junto com maridos e filhos. Elas eram componentes integrais do sucesso familiar. Não é difícil para mim imaginar que o domínio das “necessidades emocionais” para as mulheres era uma prioridade muito menor que é hoje em dia.
E então os homens inventaram as fábricas.
Enquanto em retrospecto é provavelmente inapropriado chamar isto de uma “revolução” industrial, dado que ocorreu em um intervalo de tempo tão abrangente, era não obstante um grande quantidade de mudança social associada com o desenvolvimento de processos centralizados de manufatura em larga escala. O número de residentes nas cidades americanas dobrou em 40 anos, de 15 milhões para 30 milhões, entre 1860 e 1900. O crescimento foi lado a lado com a proliferação de fábricas.
Isto teve um significativo impacto na família. A primeira mudança monumental na vida dos homens foi que isso removeu o pai de casa.
Pais, que antes comandavam as preocupações familiares, agora deixaram suas famílias para trabalhar nas fábricas, fosse na manufatura ou no gerenciamento dos negócios. Os filhos, claro, continuaram em casa com a mãe.
Agora, estou certo que esta afirmação poderia ter o efeito de incitar uma feminazi a registrar-se no site apenas para que elas possam apontar que mulheres trabalhavam nas fábricas também. E sim, elas trabalhavam, mas não eram muitas. A maioria das mulheres, mesmo daquele tempo, não era adequada para a natureza fisicamente árdua do trabalho, e a maioria das famílias precisava de alguém em casa para cuidar dos filhos. Fazia sentido que a pessoa com maior capacidade para a labuta, e que não precisasse cuidar dos infantes, tomasse para si tal responsabilidade.
Como a história claramente ilustra, foi isto o que aconteceu.
Então algo mais aconteceu. Enquanto homens labutavam para cuidar de suas famílias, eles começaram a exportar os produtos dos avanços tecnológicos de volta para casa. Comida nas cidades não era cultivada pelos consumidores. Era comprada e preparada. A garrafa de leite foi desenvolvida e patenteada em 1877, e entregadores de leite engarrafado em domicílio vieram em 1878.
O que isso acarretou foi que quanto mais os homens trabalhavam, menos as mulheres tinham que trabalhar. Pela primeira vez na história as mulheres, ao contrário dos homens, começaram a ter opções sobre o que fazer com o tempo que tinham. Algumas escolhiam trabalhar, muitas outras escolhiam estabelecer-se num novo papel, como donas-de-casa.
Continua...