De frente com Barão

[Legiao]

Entrevista top do confrade Josey Wales,parabéns !! Não existe outro caminho para se internalizar de fato a Real,que naõ sejam as pancadas que tomamos da vida.
Todo esse material das entrevistas deveria ser classificado como Best Seller,pois são historias de vida tão poderosas
que em nenhum outro lugar o cabra conseguirá tanta informação e aprendizado de maneira clara e objetiva.

[Héracles]

Grande entrevista Josey. Tu é um dos membros que mais respeito aqui e temos uma afinidade de pensamento muito grande. Sensato nas respostas, com vivência no mundo real. É isso que e real precisa. Obrigado pela confiança que deposita em mim.

Mais um membro que engrandece e me faz ter orgulho de frequentar o Fórum do Búfalo.

[Gekko]

No final de semana vou ver se tiro um tempo parta ler o volume 1, segunda edição, tomo III, capítulo 54, da entrevista do confrade Josey.

[Tiago Sorine]

@Basileus Basileon: Excelente a entrevista. Esse sim, mostra que já conhecia a Real há tempos e não essa cambada de juvena que chega aqui dizendo que conhece a Real há tempos e não aceita críticas. História de vida muito bacana, especialmente a parte em que o pai já dá uns toques sobre o lado obscuro feminino, bem cedo. Apesar de depois, vc ter sido doutrinado, a sementinha que seu pai plantou, ficou ali adormecida e acendeu depois de um tempo. Eu cheguei a acompanhar suas postagens qdo vc tinha o nick antigo, qual era mesmo?rs

Enfim, parabéns! Vc é um dos que merecem nosso respeito nesta casa!

[Tiago Sorine]

@Josey Wales: Grande entrevista tbm do "José Vale". Eu estava tão descrente com as últimas levas do pessoal que tem chegado ao Fórum, principalmente de 2014/2015 pra cá, que dá até gosto ler histórias como a sua, a do mentefantástica e do Basileus Basileon. Tomara que mais confrades que chegam ao Fórum todo "revoltosos" e encontrem o caminho do meio, do equiliíbrio, de se preocuparem com vadiagem feminina, e que comece a fazer algo por eles mesmos, com suas vidas. Que sirvam de inspiração.

[Josey Wales]

Longos dias e belas noites, Pistoleiro.

Mais uma vez somos agraciados com um belo relato, que expõe as mazelas do homem comum, à deriva no mundo vaginante.

Os juvenas que chegam ao Forum deveriam sentar suas respectivas bundas e ler as histórias dos membros mais antigos. Se fizessem isso, talvez víssemos menos mimimi e polarização.

Quero destacar uma passagem do Josey: (...)esse conhecimento aqui não deve ser entregue de mão beijada. A Real não é entregue, é buscada.
De fato, quem quer o ouro precisa minerar, suar a camisa. Além disso, é de conhecimento geral que o que vem fácil não costuma ser valorizado. Quem quer evoluir deve buscar a melhoria.

Rendo aqui os meus cumprimentos ao Josey e aproveito pra perguntar. Vc disse que é concursado. Poderia falar um pouco sobre como foi sua preparação para a(s) prova(s)? Algo que vc aconselhe a quem está estudando pra conseguir um cargo público?

Baita entrevista do confrade! Me identifiquei muito com o relato sobre a BM. Quando o cara tá na matrix, a gente não quer acreditar que a mulher está sendo dissimulada. E acaba embarcando em cada furada que não é de acreditar.

Entrevista top do confrade Josey Wales,parabéns !! Não existe outro caminho para se internalizar de fato a Real,que naõ sejam as pancadas que tomamos da vida.
Todo esse material das entrevistas deveria ser classificado como Best Seller,pois são historias de vida tão poderosas
que em nenhum outro lugar o cabra conseguirá tanta informação e aprendizado de maneira clara e objetiva.

Grande entrevista Josey. Tu é um dos membros que mais respeito aqui e temos uma afinidade de pensamento muito grande. Sensato nas respostas, com vivência no mundo real. É isso que e real precisa. Obrigado pela confiança que deposita em mim.

Mais um membro que engrandece e me faz ter orgulho de frequentar o Fórum do Búfalo.

No final de semana vou ver se tiro um tempo parta ler o volume 1, segunda edição, tomo III, capítulo 54, da entrevista do confrade Josey.

@Josey Wales: Grande entrevista tbm do "José Vale". Eu estava tão descrente com as últimas levas do pessoal que tem chegado ao Fórum, principalmente de 2014/2015 pra cá, que dá até gosto ler histórias como a sua, a do mentefantástica e do Basileus Basileon. Tomara que mais confrades que chegam ao Fórum todo "revoltosos" e encontrem o caminho do meio, do equiliíbrio, de se preocuparem com vadiagem feminina, e que comece a fazer algo por eles mesmos, com suas vidas. Que sirvam de inspiração.

Grato ao reconhecimento dos confrades. Fui pego de surpresa ontem à noite ao ver que minha entrevista tinha sido publicada.

@Gekko Lê aí, cara. Essa é só a resenha do livro que vou escrever um dia, po HAHAHAH

@Herculles e @Sorine , tamo junto!

@Avenger , cara, tiveram alguns trechos do meu "rolo" com ela que eu omiti, tamanha vergonha das minhas atitudes e de como eu aceitei certas situações (além do que seria mais do mesmo, e eu teria que dar razão ao Gekko que ficaria longo demais )

@Legiao , o que você e o Herculles disseram se complementa. A vivência, a internalização, só ocorre dando a cara a tapa. Assim como o aço só se forja no fogo, e o diamante somente sobre pressão e calor absurdos, é a mentalidade de um realista. Ler por ler os materiais não te torna realista, assim como ler um manual de carro não me torna mecânico.


Mais uma vez, grato aos elogios, senhores!

[Josey Wales]

@Roland, citei tua resposta e esqueci de responder.

Minha preparação foi utilizando o método que melhor funcionou pra mim (ciclos de estudos com leitura + resumos + MUITOS exercícios). Estudava cerca de 2h a 3h por dia, todo dia.

Quando fiz a prova estava um tanto descrente, pois a banca era desconhecida. Tinha medo de fraude, esse tipo de coisa. Já tinha acontecido comigo uma vez problema na aplicação da prova, e olha que a banca era a FGV.
Além disso, eu estava parado nos estudos a uns 2 meses, por problemas pessoais.

Os conselhos que eu posso dar são o que qualquer figurão do mundo dos concursos vai falar.

- Otimize seu tempo de estudo. Se você tem 2h para isso, faça com que elas valham o mesmo do que o cara que pode estudar 4 (e que por dispor de tanto tempo não vai conseguir focar nisso). Mantenha sempre o foco, após cobrir toda a matéria faça ciclos de revisão e exercícios;

- Tente levantar as matérias comuns da carreira a qual você pretende estudar e foque nelas. Quando o edital sair, você já vai estar com uma base sólida e poderá focar seu ciclo nas específicas, e apenas revisando o que já domina;

- Não esmorecer com a falta de editais novos. Quando esse concurso que prestei saiu, ele era o único que estava aberto para um órgão do Gov. Federal , e olha que a crise atual estava só no começo. Com essa crise o "mercado" de concursos foi muito afetado, o governo está enxugando novos concursos, seja a nível estadual e federal. Porém, muitos órgãos estão com o grosso de sua atual força de trabalho se aposentando nos próximos anos, e o governo não tem escolha a não ser repor essa força de trabalho ou as atividades desses órgãos serão prejudicadas. Além disso, da publicação do edital até a prova temos um prazo de no máximo 6 meses, o que não é suficiente para cobrir todo o conteúdo de um concurso do nível de AFRB por exemplo.

Fora isso meu velho, é sentar a bunda na cadeira e estudar até a mesma ficar quadrada.

[Marcílio]

Ainda não li a entrevista , mas o confradre Josey Wales é uma ótima pessoa, sujeito equilibrado e ponderado em seus posicionamentos. Raramente vi fanatismo, é um cara autêntico e sempre procurando melhorar ainda mais.

[MILORD]

Não lembro se era você confrade, que eu zoava te chamando de JOSNEY KKKKKKK, enfim, atesto o seu desenvolvimento aqui no forum, tu merece mesmo o nome verde, pois demonstrou um grande discernimento da real, coisa que eu ainda estou buscando.
Enfim, foco, força e fé!!!

[Loki]

Passando aqui apenas pra comentar que estou devendo ler e comentar as entrevistas do Basileus e do Clint.

Andei muito ocupado esses dias, mas esse é um dos melhores tópicos dessa casa e quando tiver mais tranquilo, volto aqui, leio, comento e pergunto algo aos dois.

Mas já sei que devem ter sido belas entrevistas.

[Marcílio]

Terminei de ler a entrevista, muito interessante.

Essa parte da mina te chamando de mômô no primeiro dia, me lembrou de uma marmita que eu peguei e no outro dia me chamando de amorzinho pelo telefone....=

Vamos as perguntas:

1) Quanto tempo durou tua fase da revolta?

2) Porque tu mudou tua opinião sobre teu pai?

Me identifiquei muito nessa parte também, mas acho que os meus pegaram pesado e só mudaram mesmo quando perceberam que era mais vantajoso mudar em benefício próprio, não meu.

Enfim, tu perdou ele ou tu mudou tua visão sobre ele?

Uma coisa é ele não querer dar nada, podendo dar. Outra é ele tendo condições de oferecer algo, e não oferece. Qual o teu caso?

3) Essa tua namorada tu conheceu na faculdade? É da mesma idade? Se a resposta for sim, já refletiu a respeito de ter filhos depois dos 30 e a chance de ter um com deficiência física é muito maior?

Bom, é isso.

[Josey Wales]

Terminei de ler a entrevista, muito interessante.

Essa parte da mina te chamando de mômô no primeiro dia, me lembrou de uma marmita que eu peguei e no outro dia me chamando de amorzinho pelo telefone....=

Vamos as perguntas:

1) Quanto tempo durou tua fase da revolta?

2) Porque tu mudou tua opinião sobre teu pai?

Me identifiquei muito nessa parte também, mas acho que os meus pegaram pesado e só mudaram mesmo quando perceberam que era mais vantajoso mudar em benefício próprio, não meu.

Enfim, tu perdou ele ou tu mudou tua visão sobre ele?

Uma coisa é ele não querer dar nada, podendo dar. Outra é ele tendo condições de oferecer algo, e não oferece. Qual o teu caso?

3) Essa tua namorada tu conheceu na faculdade? É da mesma idade? Se a resposta for sim, já refletiu a respeito de ter filhos depois dos 30 e a chance de ter um com deficiência física é muito maior?

Bom, é isso.

1) Durou mais ou menos uns 6 meses, não me lembro ao certo. Nesse período alternei entre o modo cafa e modo misógino, mas felizmente consegui me reencontrar.

2) Tanto eu perdoei quanto mudei de visão, e também meu pai mudou um bocado de postura comigo. Passei a ver que tudo aquilo que eu tinha passado era pro meu bem, era o jeito dele me orientar, e como eu disse na entrevista, o texto do Sorine sobre o perdão foi fundamental. Quanto a mudança de tratamento do meu pai comigo, creio que por ter notado que não tinha mais nenhuma criança em casa (quando notei isso eu tinha 20,21 anos mais ou menos, meu irmão mais novo uns 18).

3) A conheci através de amizades em comum, ela é 2 anos mais velha (tem 28).
Sim, já pensei nisso. Esse é um dos fatores que sempre vêm a minha mente quando cogito essa possibilidade, porém, não vou "queimar" nenhuma etapa por causa do relógio biológico. Pra ser sincero, pelo que vejo dela o relógio dela ainda não apitou, então tô administrando.

[Bruce N.]

Eita geovana, fiquei umas semanas sem ler isso aqui, vi tudo hoje, chegou a arder o olho uashuashuahs.

Todas as entrevistas foram boas, loki, gary, smith, spectro, mandrake, legião, senna, mente, Basileus, wales, e certeza q as próximas serão tão fodas quanto.

Eu ando bem sumido do fórum, atualmente só comparecendo no tópico das imagens, nem sei como está a situação do fórum, se ainda tem muito retardado q fica criando tópico sobre qualquer merda q se passa na vida amorosa dos caras. Mas pretendo aos poucos ir voltando, to com uma ideia de tópico a ser elaborada ainda, algum dia eu começo a escrevê-lo.

E barão, precisa fazer algum teste do sofá pra ser entrevistado??
Gostaria de ver essa entrevista com o Abreu

[barãozin]

Está entrando no ar...



Depois de um bando de "novinhos", vamos entrevistar hoje alguém da velha guarda do fórum. Moderador e escritor renomado dentro do fórum, hoje teremos Free Bird:





Vamos começar?

Barão: Poderia nos contar um pouco sobre como você conheceu a real? Quando foi e como foi? Como foi seu primeiro contato, o impacto que teve em você de cara?

Free bird: Conheci a Real através do blog antigo do verdadeiro SK através de um amigo que me indicou em torno de do ano de 2009. Fiquei abismado com o que li, me identifiquei em quase todos os posts e devorei o blog inteiro em 2 dias, virando a noite lendo.

Barão: Quem foi sua inspiração logo que chegou à real e por que?

Free bird: O próprio SK foi a maior inspiração. Fui criado na base do leite com pêra e por mulheres. Dessa forma, me tornei um engomadinho extremamente gentil e educado.

O estilo do verdadeiro SK foi um choque pra mim e calhou com a minha vontade de mudar como as pessoas me viram.

Após a fase da revolta, entretanto, passei a me inspirar mais no estilo do Doutrinador, que acredito ser mais equilibrado entre as polarizações de Manginão e Brutamontes.

Barão: Após ter conhecido a Real, o que você acha que mudou em relação ao seu "eu" anterior? O que melhorou?

Free bird: Meu eu anterior está morto, simplesmente não existe mais.
Melhorou simplesmente TUDO.

Em especial o físico, a desenvoltura social, a forma de lidar com as pessoas e meus objetivos e propósito de vida.

A Real realmente me salvou, de viver uma vida inferior e submissa, me tornou protagonista da minha vida. Não há $ no mundo que pague o que a Real fez por mim.

Barão: Aproveitando o gancho da pergunta anterior, gostaria de perguntar algo que pouca gente (ou ninguém) comenta, algo em você piorou depois da Real?

Free bird: Sim. Nos dois primeiros anos pós-Real eu vivi uma vida altamente polarizada e tóxica. Sentia ódio todo dia (o que era bom, serviu de combustível para minha mudança e desenvolvimento pessoal extremo à época), mas a longo prazo me fez ter uma crise séria de stress que me deixou 15 dias em casa.

Além disso, embora não seja algo puramente "ruim", mas minha visão de vida e de mundo se tornou mais cinza. Digamos que por não ver mais o mundo numa visão cor de rosa, eu sou mais triste e sério do que era na época da matrix. Esse é o preço a se pagar pra viver de verdade no mundo e vale a pena ser pago.

Também adquiri problemas SÉRIOS de relacionamentos duradouros com mulher. Não consigo me ver num namoro firme nem formando uma família novamente (já tenho uma filha). Minha paciência com o sexo feminino é inexistente, assim como minha consideração. Apenas jogo o jogo da boa vizinhança para lidar com elas (e me tornei muito bom nisso).

Também me tornei impiedoso com as pessoas, não sinto mais pena de ninguém e isso pode me atrapalhar no futuro. Exceto minha família e amigos, por mim pode morrer todo mundo e eu pouco me importo. Não tenho mais instintos de self-sacrifice por um mundo melhor ou objetivo em comum. Me tornei extremente egoísta e tenho orgulho disso atualmente.

Barão: Mas prosseguindo com o lado ruim da coisa, qual sua maior cagada no pós-real?

Free bird: Sem dúvidas, ter saído pregando a Real religiosamente para todos, custe o que custar.

Perdi diversas amizades importantes, além de ter ficado estigmatizado com alguns familiares e amigos a troco de nada.

A Real deve ser mantida como um conhecimento secreto e discutida de verdade apenas entre quem a conhece de verdade.

Barão: Para finalizar este arco "revirando o passado": se você pudesse encarar seu "eu" anterior pré real, o que faria?

Free bird: Dar uma surra e apresentar a ele o blog do SK. Na verdade não mudaria muita coisa, passaria por tudo de novo, até repetindo as cagadas, porque foram parte importante do aprendizado.

Barão: A real bate muito na tecla do desenvolvimento pessoal. Quais são seus planos para o futuro? A Real teve relação com esta perspectiva futura ou já era um caminho que você estava trilhando?

Free bird: Não tinha nenhum objetivo pré-Real. Queria ficar rico mas não tinha nenhum plano específico para atingir esse objetivo.

Pós Real passei num concurso e estou esperando ser chamado. Também flerto bastante com empreendedorismo e pretendo ter meu próprio negócio.

Além disso, estudei finanças e tenho um plano concreto de longo prazo para minha independência financeira.

Barão: Todos sabemos do perigo da "síndrome do cientista louco", e vocÊ mesmo afirmou que isto foi um problema para você no pós real. Porém, além do impacto que a real teve na sua vida, você conseguiu ajudar pessoas a sua volta através do conhecimento obtido através da real? Se sim, de que forma transmitiu isso? Como se sentiu? Como a pessoa reagiu?

Free bird: Já consegui converter alguns amigos para a Real. Outros apenas dou dicas aleatórias que melhoram a qualidade de vida deles, mas não os apresento à Real até ver que estão no momento adequado de acordo com meu feeling. No grupo de amigos, sou visto como o cara dos conselhos politicamente incorretos que dá certo.

Barão: Quem não vive numa caverna sabe muito bem que nosso país passa por um momento de crise, tanto política, econômica e de valores. Você, vendo tudo isso, quais são suas perspectivas perante isto tudo? Faz parte da "Ala Congonhas", que pretende largar tudo e tentar algo fora do país? Ou acredita que o Brasil ainda tem seu espaço para quem quer prosperar?

Free bird: Brasil tem o seu espaço sim, mas precisa passar por uma revolução cultural urgentemente. Não me vejo morando no exterior no momento, mas não descarto a opção.

Barão: Mesmo você afirmando anteriormente que isto não faz parte dos seus planos, não podemos deixar de perguntar: Pensa em se casar e formar família um dia? Quais os critérios você acha necessário para fazer isto? Seja no campo moral, intelectual, financeiro, da companheira, etc. Caso não queira, quais os motivos te levaram a não seguir este caminho?

Free bird: Não quero formar família porque já tenho filha do meu relacionamento anterior, mas não descartaria um casamento bom segundo meus critérios.

Só casaria se fosse um bom negócio financeiramente falando.

Quanto ao comportamental, uma que seja minimamente vadia é o máximo que o mercado oferece.

Me importo mais com questões genéticas e financeiras no processo de tomada dessa decisão.

Barão: Qual é a sua opinião sobre a real hoje em dia? Caso fosse te dado o comando das coisas hoje, o que você mudaria pra ontem?

Free bird: Não tenho uma opinião concreta sobre como a Real está atualmente.

Na minha visão, ela realmente deve ser uma ideologia que deve ser discutida e divulgada mais entre seus membros, na base do 1 a 1. Não consigo ver benefícios em divulgamento em massa. Prefiro crescimento sustentável.

Barão: Vamos encerrar aqui a entrevista. Teria algo a dizer pro pessoal do fórum?

Free bird: Salve a Real e qualquer dúvida que tiver, pode me mandar pm.

===

E é isso, mais uma entrevista no ar. Espero que curtam e caso queiram perguntar mais coisas para ele, deixem suas perguntas nos comentários que se tivermos um número bom de perguntas, eu abrirei uma "parte 2" para ele responder vocês!

Até semana que vem, cambada de cavalos!

[Saoshyant]

Entrevista fantástica. Top! Além de ajudar a conhecer mais o confrade essa entrevista ajudou a esclarecer diversos pontos de duvida sobre a própria Filosofia da Real. Deu um direcionamento não apenas para os novatos, mas para mim também.

[Bruce N.]

Bacana a entrevista, só vejo que algumas estão sendo bem simples as respostas, por mim todas seriam estilo smith, com 10 minutos de leitura pra mais.

Passarinho, e aquele conto q vc estava fazendo? Muitos confras achavam zica e vc parou, tava melhor q novela, pretende voltar a escrever?

e uma ultima coisa

Perdi diversas amizades importantes, além de ter ficado estigmatizado com alguns familiares e amigos a troco de nada.

se vc perdeu amizades tentando mostrar a real pra algum amigo, então ela não deviam ser tão importante no fim das contas

[Marcílio]

Excelente entrevista. Free Bird tem ótimos tópicos e reflexões.

Barão: Aproveitando o gancho da pergunta anterior, gostaria de perguntar algo que pouca gente (ou ninguém) comenta, algo em você piorou depois da Real?

Free bird: Sim. Nos dois primeiros anos pós-Real eu vivi uma vida altamente polarizada e tóxica. Sentia ódio todo dia (o que era bom, serviu de combustível para minha mudança e desenvolvimento pessoal extremo à época), mas a longo prazo me fez ter uma crise séria de stress que me deixou 15 dias em casa.

Além disso, embora não seja algo puramente "ruim", mas minha visão de vida e de mundo se tornou mais cinza. Digamos que por não ver mais o mundo numa visão cor de rosa, eu sou mais triste e sério do que era na época da matrix. Esse é o preço a se pagar pra viver de verdade no mundo e vale a pena ser pago.

Interessante essa parte. Em alguns momentos eu cheguei a pensar que muito Realismo poderia ser considerado como Novo Pessimismo, nos moldes da corrente filosofica de Schopenhuaer, já que o conhecimento sobre a realidade do mundo é tanta que vc acaba ficando triste por nada mais lhe impressionar.

Mas quando olhei esse vídeo do Roger Scruton, mudei um pouco de ideia e comecei a enxergar a beleza (dos mais variados setores da vida) como forma de consolação e não cair na apatia espiritual.

Eis os vídeos que talvez lhe interesse:

Show ContentSpoiler:

[Josey Wales]

Bacana a entrevista, só vejo que algumas estão sendo bem simples as respostas, por mim todas seriam estilo smith, com 10 minutos de leitura pra mais.

Passarinho, e aquele conto q vc estava fazendo? Muitos confras achavam zica e vc parou, tava melhor q novela, pretende voltar a escrever?

e uma ultima coisa

Perdi diversas amizades importantes, além de ter ficado estigmatizado com alguns familiares e amigos a troco de nada.

se vc perdeu amizades tentando mostrar a real pra algum amigo, então ela não deviam ser tão importante no fim das contas

Endosso a pergunta do confrade Bruce.

Também tô curioso pra saber o final daquela história, haha

[Tiago Sorine]

Como sempre uma bela entrevista, de um "velhote" do Fórum.

Com relação a esse entristecimento pós-real, é algo que me acometeu por alguns anos, mas depois de um tempo e de bastante leitura, entendo hoje que estamos aqui por/para algum propósito, então temos que dar o máximo de nós e ter momentos de felicidade, e aproveitá-los. Felicidade plena só junto ao Pai.

Para não falar que não falei de flores:

Show ContentSpoiler:

Show ContentSpoiler:

[Henry Volk]

Sucinto e incisivo, excelente entrevista.

Acho que não só na vida do confrade Bird, mas acho que a vida de todos os realistas (realmente convertidos) ficam com uma sensação meio estranha/cinza. A verdade é dura, mas necessária para nossa sobrevivência.