Direito - A carreira juridica no Brasil

[Marcílio]

Só sei de uma coisa, curso de Economia, aí vou eu, bater perna na rua vestido de pinguim nunca mais.

Ai depois tem que fazer especialização no Pronatec...

Show ContentSpoiler:

[John]

Objetivos traçados no final do ano passado:

• Ampliar meu conhecimento sobre o mercado de trabalho. Considerar um possível ingresso no mundo dos escritórios como estagiário, para me ambientar com o clima da advocacia. No momento, tenho como interesses{não explorados e estudados} o lado empresarial, societário, tributário e o lado público{Questões acerca de Constitucional, Administrativo, etc
R: Isso vem com o tempo, mas com a nova experiência de estágio pude ampliar minha visão e conhecer um pouco da área federal.
• Conhecer melhor as carreiras públicas.
R: Acredito que evolui nesse sentido, fiz provas do processo seletivo de alguns órgãos públicos e consequentemente pude ter contato com matérias antes desconhecidas.
• Conseguir outro estágio. Estarei atento as provas de seleção.
R: Check. Ainda se mantêm como objetivo, posso ainda crescer mais na área e ganhar experiência.
• Inglês. Talvez seja interessante aulas aos sábados, para manter/melhorar esse nível avançado.
R: Não deu. Vou praticando sozinho, mas o ideal seria um curso de conversação.

◘ Melhorar meu método de estudo. Aumentar o número de horas, mas ao mesmo tempo sabendo utiliza-las para o melhor rendimento.
R: Me deparei com uma quantidade muito maior de conteúdo para ser assimilado em pouco tempo. Levei algumas porradas. Acredito que possuo métodos interessantes, que funcionam comigo, só devem ser aprimorados para se adequarem aos diversos tipos de avaliações.
◘ Comprar Bons Livros.
R: Comprei vários.
◘ Capacidade de aprendizado. Não quero ter o melhor cr da faculdade, se eu aprender e sentir uma evolução boa, já esta legal. Não posso é ficar estagnado.
R: Lidei com uma carga bem maior de estresse, combinado com a falta de tempo para me organizar corretamente, o que me levou a situações em que o improviso foi necessário. Creio que para qualquer prova, sempre podemos planejar algo, mas uma boa parte surge através da adaptação a matéria, ao caso, ao professor, a quantidade de leitura, o tempo, etc
Isso não é ensinado em nenhum livro, aprendemos com a prática, no "tranco".
◘ Ser "FODA" em pelo menos uma matéria rs
R: Devaneio fudido. Creio que podemos sim gostar mais de uma disciplina, mas devemos ser equilibrados, penso eu, pelo durante a graduação, aonde se aprende o básico de quase tudo. Claro que estudos aprofundados exigem foco, ou seja, escolher um assunto e adentra-lo. Mas se for "FODA" em uma matéria leva tempo, creio que anos, me enganei ao pensar que poderia dominar todo conteúdo de Direito Constitucional em 3 meses rsrs

○ Conhecer novas pessoas na área. Troca de conhecimento. "QI" é importante.
R: Check. Não surgiram propostas ainda, mas que a rede aumentou, aumentou.
○ Se comunicar melhor com os professores. Isso pode fazer a diferença.
R: Sem comentários. Professor Universitário em instituição pública simplesmente faz o que quiser, manda, tem um poder fudido, tem a capacidade de te reprovar por arbitrariedade, capricho. (Fase da revolta acadêmica kkkk)
○ Entender os jogos sociais envolvidos.
R:


Mantenho os objetivos pq não exauri todos, ainda acrescento:

- Aumento da produtividade acadêmica. Período importantíssimo, Processo Civil, Empresarial, Civil, Administrativo...
- Regularidade em possíveis cursos fora da universidade.

Muita coisa pela frente. Bora evoluir.

[SapoCaco]

Só sei de uma coisa, curso de Economia, aí vou eu, bater perna na rua vestido de pinguim nunca mais.

Ai depois tem que fazer especialização no Pronatec...

Show ContentSpoiler:

HAuaueaueh, eu lembro disso, mas agora falando sério, quer que eu conte tudo que eu ja vivi, vi e ouvi nessa minha peripécia de curso de Direito? E eu nem estudava em Unipipoca antes que falem algo.

[John]

Interessante acompanhar meus relatos de quase 3 anos atrás rs

Algum confrade planejando fazer os próximos exames da OAB?
Pretendo fazer a 2a fase em direito constitucional.

[Astuto]

Passei nessa Primeira Fase desse XXIV Exame de Ordem, vou fazer Penal na segunda fase!

[John]

Passei nessa Primeira Fase desse XXIV Exame de Ordem, vou fazer Penal na segunda fase!

Boa prova, confrade!

Tenho muito a evoluir no estudo do direito como um todo, mas Penal e Processo Penal tem prioridade nessa minha lista, erro muitas questões da matéria!

[SteveMcQueen]

Colegas, para quem já está formado em direito (ou algum curso de humanas), sabe qual o caminho para conseguir uma bolsa de mestrado?
a única que me informaram é que é necessário um projeto de pesquisa e um professor dessa respectiva universidade federal como orientador.
No caso, gostaria de fazer mestrado em história ou ciência política; mas não sei como conseguir apoio de um professor de outra universidade, posto que fiz em particular.

Postei aqui pois a carreira jurídica também permite atuação como professor.

[Senna]

Se ajudar, tem esse link aqui da UFMG onde constam os editais com os procedimentos para se inscrever.

http://www.pos.direito.ufmg.br/?page_id=5490

[SapoCaco]

Colegas, para quem já está formado em direito (ou algum curso de humanas), sabe qual o caminho para conseguir uma bolsa de mestrado?
a única que me informaram é que é necessário um projeto de pesquisa e um professor dessa respectiva universidade federal como orientador.
No caso, gostaria de fazer mestrado em história ou ciência política; mas não sei como conseguir apoio de um professor de outra universidade, posto que fiz em particular.

Postei aqui pois a carreira jurídica também permite atuação como professor.

Mas mesmo em Federal é difícil conseguir a bolsa, meu colega da Federal que eu estudei se inscreveu no mestrado e não conseguiu.

[Ripper]

Minhas impressões.

Curso de pobre, no Brasil de hoje, é Direito.

LADO BOM:

-Fácil de passar.
-Tem em toda esquina.
-Mensalidades baixas.
-Não precisa comprar livro. No máximo um Vade Mecum pra fazer provas. Só.
-Se formar é uma questão biológica. Se tiver vivo ao final dos 5 anos, tá formado.
-Ampla gama de opções no serviço público. Nunca falta! Sempre tem algo aberto.
-Supersalários de 30k.
-Passar fome ou viver bem, depende só de vc.
-Se quiser concurso, só precisa bancar viagens/Inscrições. Material ninguém compra mais. Todo mundo tem acesso a tudo.


LADO RUIM:

-Mercado da advocacia mega saturado.
-Salário alto não cai do céu.
-Concursos cada vez mais concorridos.
 

EX: Ministério Público de São Paulo (60 vagas de Promotor de Justiça - Outubro de 2017) - 13k inscritos.
      Defensoria Pública de Pernambuco (50 vagas de Defensor Público - Janeiro de 2018) - 12,2k inscritos.
      Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (90 vagas de Juiz de Direito - Março de 2018) - 13k inscritos
OBS: Todos com salário de +20k LÍQUIDOS.

Fica aí a dica pros confrades que tão prestando vestibular/enem.

[Senna]

A questão do direito passa pelo que chamam de capital cultural.

Filhos de juízes, funcionários públicos com cargos de alto padrão, enfim, a elite dominante, sob o aspecto educacional, cria seus filhos em um ritmo de pesado de estudos e por consequência, de aprendizado, muito acima da média da população.

Enquanto a maioria dos filhos dos cidadãos comuns estudam tendo obrigação apenas de passar de ano, os filhos desse classe social são criados em ritmo forte de estudos, muita leitura, excelentes escolas, um ambiente todo favorável a desenvolver o intelecto ao máximo.

Aí os dois tipos de pessoa vão para a faculdade de direito e se formam.

Vem um concurso com uma carga de leis e doutrinas enormes, que levam uns 2 ou três anos para se estudar tudo. O salário é ótimo, mas a disparidade entre os candidatos e as vagas é enorme. Aí quem vai ficar com as vagas? Certamente aqueles que foram desde a infância condicionados para se encaixar nesse sistema, com algumas exceções.

Com isso, algumas pessoas entram nessa vida de estudar para concursos, passam por muito sofrimento, no final se sentem fracassados, adoecem, entram em depressão. Alguns baixam seus níveis de exigências e passam para um cargo abaixo do que sonharam inicialmente.

[Ripper]

Excelente colocação, Mestre.

Acho que a palavra chave aí, mais até que o nível da educação em si, é CONDICIONAMENTO. Além disso, quem tem referências na família (Ex: um tio promotor, um pai magistrado, etc) com certeza tem bem mais facilidade (material/moral/psicológica) em trilhar o caminho até a posse. Por outro lado, isso pode ser um fardo. Ficar se comparando com familiares e tal. Já soube de um cara que se matou pq os 3 irmãos mais velhos já eram empossados em altos cargos e ele não conseguia passar. Tem disso.

Vejo muita gente usando tarja preta pra dormir, tarja preta p estudar (ritalina) e isso acaba com a saúde. Ansiedade, etc etc. Concurso público é um projeto de vida. Vc falou em 2, 3 anos, isso pra quem é gênio ou estuda pesado desde o início da faculdade. A média hoje tá 5/6 anos a depender do cargo. Conheço gente que tá há 12 anos na luta. Tb conheço gente que com 1 ano e 8 meses já passou.  

Concordo que a criação e a história de vida podem facilitar pra quem REALMENTE quer. Mas acredito tb, parafraseando o Doutrinador, que "O que um homem pode fazer, o outro também pode".
Não precisa passar num top logo. Vai subindo degrau a degrau.  Conheço todo tipo de exemplo. Do filho de Desembargador que não passa nem na OAB ao filho de vaqueiro que virou Delegado. Quem quer, consegue.

William Douglas fala que o concurso não vai perguntar seu nome, nem sua história de vida, sua idade ou opção sexual. O concurso quer saber a matéria. Só isso. Sendo assim, acredito que HOJE é o caminho mais fácil pra quem é pobre. Obviamente, tem que ter uma base mínima. Acho que deu pra entender.

[Senna]

Espero que não pensem que minha opinião colocada acima tem algum viés vitimista ou aquela velha conversa esquerdista de lutas de classes, nada a ver, inclusive vejo que o esquerdismo enraizado no sistema educacional ajuda a aumentar a distância.

Outra coisa, a pessoa precisa avaliar se ela realmente tem o perfil para aquilo que ela quer fazer, no caso ter o perfil para concurseiro. O politicamente correto diz que qualquer um pode ser o que quiser, mas estamos aqui pra ser realistas. Existem vários fatores necessários para seguir uma determinada carreira, coisas como idade, capacidade física, intelectual, personalidade, interesses, etc., que nos tornam bons para algumas coisas e ruins para outras.

A maioria dos concurseiros sonha em trabalhar pouco, ganhar muito e não ter medo de ser mandado embora. Quem quando criança sonhou em ser "analista judiciário", procurador do órgão X ou qualquer outro cargo que não é bem definido pra maioria das pessoas?

Isso que o @Ripper falou sobre cobranças na família comprova o que eu falei, conheço um caso assim inclusive. Na minha família por exemplo, poucos tem o ensino médio, então eu ter feito uma graduação já é meio que um motivo de orgulho pra minha avó por exemplo. Já uma mulher que conheci mas que não tenho mais contato, que vinha de uma família onde ter graduação é o básico, sofria (e certamente ainda sofre) por não conseguir passar em um bom concurso, se sente fracassada e sofre pressão da família pra passar. Creio que ela já deve estar há uns 8 anos na luta. No ano passado "jogou a toalha" fazendo um concurso de nível médio que paga R$ 1.800,00 reais por mês. Assumiu o cargo e continua fazendo os que ela realmente almeja.

[ChrisNight]

Brasil quebrando e os caras ainda pensam em fazer concurso? Se vc não entrou na era Lula vc tá fudido

[Vini1980]

A questão do direito passa pelo que chamam de capital cultural.

Filhos de juízes, funcionários públicos com cargos de alto padrão, enfim, a elite dominante, sob o aspecto educacional, cria seus filhos em um ritmo de pesado de estudos e por consequência, de aprendizado, muito acima da média da população.

Enquanto a maioria dos filhos dos cidadãos comuns estudam tendo obrigação apenas de passar de ano, os filhos desse classe social são criados em ritmo forte de estudos, muita leitura, excelentes escolas, um ambiente todo favorável a desenvolver o intelecto ao máximo.

Aí os dois tipos de pessoa vão para a faculdade de direito e se formam.

Vem um concurso com uma carga de leis e doutrinas enormes, que levam uns 2 ou três anos para se estudar tudo. O salário é ótimo, mas a disparidade entre os candidatos e as vagas é enorme. Aí quem vai ficar com as vagas? Certamente aqueles que foram desde a infância condicionados para se encaixar nesse sistema, com algumas exceções.

Com isso, algumas pessoas entram nessa vida de estudar para concursos, passam por muito sofrimento, no final se sentem fracassados, adoecem, entram em depressão. Alguns baixam seus níveis de exigências e passam para um cargo abaixo do que sonharam inicialmente.

      Verdadeiríssimo Senna, além do fato que muitas pessoas de gente importante entra nesse concurso por meio de fraudes como alguns concursos para níveis de senado, auditor, judiciário, etc. Na época do governo lula e Dilma era normal, saiu essas noticias até em vários jornais os escândalos dessas organizadoras de concursos que passava gente dando uma propina.

        A verdade que o Brasil é um país semi comunista travestido de democracia de fachada e se for empreender o cara tem que ser muito bom ou ser amigo de algum político ou alguém importante para praticar o famoso "capitalismo de compadrio", de resto o que sobra pro pessoal é o concurso que a cada dia está muito difícil, sendo o curso de direito umas das melhores opções para o concurseiro apesar de ter em qualquer unesquina.

[SteveMcQueen]

Olha, sinceramente, acho que família concursada não é só vantagem não; pelo contrário: é um peso/cobrança muito maior, e até um desvio de dom/vocação, pois muita gente que não tem autoconhecimento acaba indo para área jurídica por equívoco, e termina se sentindo um merda - pois sabe que é inteligente - mas não consegue render bem na área escolhida.

A vantagem de uma família estruturada é o acesso à livros, material e ter tempo para estudar, mas isso hoje, com o alto nível de competição, não basta; a pessoa tem que levar jeito para a coisa, ter o direito no próprio imaginário e gostar muito da matéria. A outra vantagem é a questão cultural, geralmente na faculdade de direito os que tiveram uma criação mais voltada aos estudos tem maior facilidade em desenvolver ideias, escrever textos, etc. Só acho que isso não se deve ao dinheiro unicamente, pois comprar um livro para o filho e estimulá-lo é muito mais uma questão cultural do que financeira (mas que acaba trazendo frutos financeiros).

Quanto as pessoas de classe mais baixa, as que querem estudar tem outras opções, provas para agente de trânsito, cursos técnicos na área de elétro e mecânica, etc. Quem é de classe baixa não precisa começar direto como juiz/promotor, se levar jeito e gostar da coisa, vai galgando cargo a cargo.

Também há um problema cultural; afinal, quem disse que só classe média e alta deve ler livros? O problema é que quanto menos cultura, mais filhos o indivíduo tem e desses filhos, quantos terão o hábito da reflexão e leitura? A única solução é que certas pessoas sejam mais responsabilizadas pela cultura e educação dos filhos que no mundo são colocados; afinal, se não pode ter, não tenha.

[SapoCaco]

Olha, sinceramente, acho que família concursada não é só vantagem não; pelo contrário: é um peso/cobrança muito maior, e até um desvio de dom/vocação, pois muita gente que não tem autoconhecimento acaba indo para área jurídica por equívoco, e termina se sentindo um merda - pois sabe que é inteligente - mas não consegue render bem na área escolhida.

A vantagem de uma família estruturada é o acesso à livros, material e ter tempo para estudar, mas isso hoje, com o alto nível de competição, não basta; a pessoa tem que levar jeito para a coisa, ter o direito no próprio imaginário e gostar muito da matéria. A outra vantagem é a questão cultural, geralmente na faculdade de direito os que tiveram uma criação mais voltada aos estudos tem maior facilidade em desenvolver ideias, escrever textos, etc. Só acho que isso não se deve ao dinheiro unicamente, pois comprar um livro para o filho e estimulá-lo é muito mais uma questão cultural do que financeira (mas que acaba trazendo frutos financeiros).

Quanto as pessoas de classe mais baixa, as que querem estudar tem outras opções, provas para agente de trânsito, cursos técnicos na área de elétro e mecânica, etc. Quem é de classe baixa não precisa começar direto como juiz/promotor, se levar jeito e gostar da coisa, vai galgando cargo a cargo.

Também há um problema cultural; afinal, quem disse que só classe média e alta deve ler livros? O problema é que quanto menos cultura, mais filhos o indivíduo tem e desses filhos, quantos terão o hábito da reflexão e leitura? A única solução é que certas pessoas sejam mais responsabilizadas pela cultura e educação dos filhos que no mundo são colocados; afinal, se não pode ter, não tenha.
.
.
.
.
.




Nada a ver com nada o que voce disse, leio igual louco desde criança e odiei o DIreito, aquilo é decoreba de coisas que não fazem sentido e mudam o tempo inteiro ao bel prazer dos legisladores, é o famoso "é porque é e cala a boca e obedece".

[Marcílio]

Esse aqui quase passa batido.

Ministro Luiz Fux terá que reconhecer paternidade do filho da jurista Tupinambá

http://poncheverde.blogspot.com/2017/01/...i-ser.html

Interessante que esse Fux é figura carimbada nos centros de pós-graduação dessa UERJ. Nessa universidade rola de tudo, de panelinha de amigos à pussycard.