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Fórum do Búfalo Mulheres/Feminazismo/Relacionamentos Geralzão da Real De frente com Barão
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De frente com Barão
Offline mente
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#241
28-07-2016, 01:43 PM
Agradeço os comentários positivos dos confrades, esse reduto me tornou um homem muito melhor, e muitos confrades têm parte nisso mesmo sem saber Joinha:

@Roland
Sei que existem bons grupos e páginas no facebook, eu participei de alguns por um tempo, mas não aguentei. Infelizmente a maioria das páginas e grupos ruins conseguem fazer mais estrago na vida dos jovens do que benefício. Muitos misóginos enrustidos, seguidores do pobreta, caras que sequer leram NA etc. Sobre a nossa treta, não foi nada pessoal, respeito muito você, tinha tudo pra ser um vitimista por causa dos seus problemas, mas taí vencendo na vida.

@Spectro
Sempre é bom tretar contigo Dotô trollface

@MILORD
A escolha é somente sua, use os conhecimentos realistas, pese os prós e os contras e decida. Você é o senhor do seu destino, as opiniões de cada confrade seja ele realista pré histórico ou juvena, seja pró casamento, seja contra, não podem te influenciar nas decisões. A escolha é nossa e só nossa, lembrando que com elas devemos arcar com as responsabilidades.

@Sorine
Assino em baixo cada palavra Fuckyeah

@Armstrong
Eu conheço caras casados, que a mulher não sabe cozinhar e nem fazem questão de aprender, a vida deles são um completo inferno. Impossível dar certo uma relação assim.
Mesmo a minha sendo excelente no fogão, eu fiz questão de aprender a cozinhar pra não depender completamente dela.
Ps: Assim como o Loki, também quero ler seu relato, coroa trollface
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Offline Bean
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#242
28-07-2016, 02:13 PM
Show Mente,

Sucesso na nova empreitada.
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Offline Gekko
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#243
28-07-2016, 02:31 PM
Show de entrevista, confrade Mente. Muito boa mesmo. Não conhecia alguns detalhes de sua história de vida e vejo que os elogios que ouvi a seu respeito por parte dos parças mais chegados aqui do FB não são de forma alguma desmerecidos. Muita madureza é necessária para manter um casamento e arcar com as responsabilidades da sua escolha. Muito bom e que sirva de exemplo. Parabéns.
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Offline Armstrong
Búfalo
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#244
28-07-2016, 04:36 PM
(28-07-2016, 01:43 PM)mentefantastica Escreveu: @Armstrong
Eu conheço caras casados, que a mulher não sabe cozinhar e nem fazem questão de aprender, a vida deles são um completo inferno. Impossível dar certo uma relação assim.
Mesmo a minha sendo excelente no fogão, eu fiz questão de aprender a cozinhar pra não depender completamente dela.
Ps: Assim como o Loki, também quero ler seu relato, coroa trollface

Eu faço questão de dizer para a minha que tem apenas duas coisas que eu peço para ela que não são negociáveis: Sexo e comida. Por encuanto estou bem abastecido das duas Fuckyeah

Escrevi um relato justamente por pedido do Loki e ao postar ele deu qualquer mensagem que precisava autorização e não apareceu. Algum dos administradores pode me esclarecer? Coisa de velho caduco... :rage

Ainda bem que salvei no computador porque é bem extenso...
"Em geral, chamamos de destino as asneiras que cometemos."
"A mulher é um animal de cabelos longos e idéias curtas"
"O amor é como os fantasmas de que todos falam, mas que ninguém viu."

Arthur Schopenhauer
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Offline Loki
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#245
28-07-2016, 04:49 PM
(28-07-2016, 04:36 PM)Armstrog Escreveu:
(28-07-2016, 01:43 PM)mentefantastica Escreveu: @Armstrong
Eu conheço caras casados, que a mulher não sabe cozinhar e nem fazem questão de aprender, a vida deles são um completo inferno. Impossível dar certo uma relação assim.
Mesmo a minha sendo excelente no fogão, eu fiz questão de aprender a cozinhar pra não depender completamente dela.
Ps: Assim como o Loki, também quero ler seu relato, coroa trollface

Eu faço questão de dizer para a minha que tem apenas duas coisas que eu peço para ela que não são negociáveis: Sexo e comida. Por encuanto estou bem abastecido das duas Fuckyeah

Escrevi um relato justamente por pedido do Loki e ao postar ele deu qualquer mensagem que precisava autorização e não apareceu. Algum dos administradores pode me esclarecer? Coisa de velho caduco... :rage

Ainda bem que salvei no computador porque é bem extenso...

É assim mesmo. É apenas a moderação dos tópicos, em breve ele deve ser liberado.

No aguardo de seu relato. Abs.
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Offline Loki
Kneel before me!!!
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#246
28-07-2016, 04:51 PM
Bela entrevista, Mente.

É muito bom ver a real sendo aplicada por alguém tão jovem e com tanta responsabilidade, ao invés de virar um porra louca cafajeste ou um revoltado.

Parabéns.
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Offline Spectro
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#247
28-07-2016, 08:45 PM
(28-07-2016, 09:29 AM)Tiago Sorine Escreveu: Outra excelente entrevista.
Infelizmente pela correria da vida ultimamente, não tenho conseguido acompanhar o Fórum como gostaria, mas entro todo dia pra dar uma olhada, uma fiscalizada, e em virtude disso não pude acompanhar o confrade mentefantástica, e esta nova leva de usuários que chegou a esta casa.

Gostaria de dar os parabéns ao confrade, pelo depoimento, mostrando que é possível sim, um realista levar um relacionamento, um casamento. John Romano, mentefantastica, Homem Sem Medo, Tio Spectro entre outros tantos, são exemplos que é possível.

Um realista se relacionando não é certeza de duração para a vida inteira, mas pelo menos são homens que não tem medo de se relacionar e acreditam que é possível sim. Um cara com vivência e experiência de vida como o Praga, o Quarentão, Loki, Mandrake, por exemplo podem falar que preferem não se relacionar, pois já viveram muito e já tiveram suas experiências. Questão de escolhas. Conhecem os dois mundos e escolheram. O que me espanta são esses muleques, recém saídos das fraldas, dizendo que não vão se relacionar nunca, pelos motivos mais toscos possíveis que eu já li aqui no Fórum. Depois que ficam velhos, e decidem se relacionar, se tornam presas fáceis para qualquer conservadia que apareça, pois estão crus. São guerreiros da teoria e vítimas da prática.

Reclamam tanto que o mundo é uma bosta, que as mulheres são todas vadias, mas agem fogem com o rabo entre as pernas de relacionamento, mesmo se encontrarem uma mulher que preencha a maioria de seus requisitos. Se omitem com medinho. Não existe mulher perfeita, aliás, ninguém é perfeito. Claro que não estou dizendo para se relacionarem com qualquer uma. Só digo isso para não fugirem quando encontrarem uma mulher bacana. O conhecimento teórico aprendido nos Fóruns realistas e blogs, quando aplicado em um relacionamento, ele potencializa, vc vê na prática como funciona a relação homem x mulher, vc aprende muito mais que digitando "Aiinn...toda mulher é vadia", e não essa de expor alguma situação aqui e vem logo um bando de GDTs que não sabem nada da vida, dar pitaco.

A omissão dos homens é o que nos levou a esse estado deplorável, manginista, escravoceta doentio. Hoje é tão normal ser mangina que quando aparece um cara com opinião, ele logo se destaca.
Mulheres precisam ser guiadas, mas é preciso ter realmente bolas, para isso. Se queremos dar nossa contribuição de mudança para o mundo, não podemos nos omitir. Devemos nos precaver, tomar nossos cuidados, mas sem excessos.

Sério que ninguém comentou isso?
Sabedoria master.
É exatamente isso que eu penso.
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Offline Remy LeBeau
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#248
29-07-2016, 04:59 AM
A entrevista do confrade mentefantastica faz jus a sua reputação de ser um cara tranquilo, inteligente e ponderado. Muita além de contar um pouco da sua história, estamos diante de um excelente material para leitura e aprendizado, especialmente no tocante ao tema espinhoso do relacionamento.
Como os confrade já anteciparam em suas análises, é uma entrevista que deveria ser leitura obrigatória dos usuários que não possuem nem uma semana de Real e já chegam por essas bandas falando que decidiram se tornar "faixa preta" em Relationship Strike. Ademais, é um confrade que guardo um profundo respeito pelo fato de ter casado jovem, e por administrar não apenas um relacionamento, mas um núcleo familiar, e com uma singular experiência e sabedoria. Se amanhã eu decidisse casar, sem sombra de dúvidas iria imprimir o post do confrade e lê-lo até estar no altar.
A Real e os relacionamentos são muito mais complexos do que se especializar em um .pdf e virar um "Rambo da Real", e a história de vida do confrade mostra muito bem isso. E arrisco dizer que independentemente da opinião pessoal de cada um quanto aos relacionamentos, as reflexões do confrade são leituras obrigatórias para qualquer um.

Pois bem, tenho apenas uma pergunta que a minha curiosidade nutriu. Se não for muito invasivo, gostaria de perguntar ao confrade se este impulso de trair a esposa foi exclusivamente sexual, ou se era apenas uma carência emocional, ou ainda um pouco dos dois.
Entenderei se o confrade se reservar no direito de não responder.

Abraços!
PS: Assino embaixo quanto às críticas feitas as redes sociais e a Real. Não acredito que o Facebook é um local para desenvolver a Real, como o Orkut foi (pois tinha a estrutura de um Fórum). Deveria ser apenas um espaço para popularizar a Real, através de postagens de materiais selecionados, como tópicos interessantes do FDB, reflexões ou até mesmo essas entrevistas, para angariar gente nova.
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Offline Senna
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#249
29-07-2016, 11:42 AM
Parabéns pela entrevista Mente, sua história é muito interessante, a forma com que chegou na Real também. Tenho duas perguntas pra você.

Você se casou virgem e com uma mulher virgem. Aqui na Real sempre abordamos o assunto no sentido das igrejas não incentivarem os homens a preferir mulheres virgens ou pelo menos pouco rodadas. Vi que você sempre achou importante a mulher ser pouco rodada.

1- Como funcionava (ou funciona) isso no seu meio social?

2 - Você sempre deu importância a esta questão (virgindade) ou "coincidiu" de se casar com uma mulher virgem?
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Sob uma ditadura científica, a educação realmente vai trabalhar com o resultado que a maioria dos homens e mulheres vão crescer para amar sua escravidão e nunca vão sonhar com uma revolução.
Aldous Huxley - Admirável Mundo Novo Revisado

E sete mulheres naquele dia lançarão mão de um homem, dizendo: Nós comeremos do nosso pão, e nos vestiremos do que é nosso; tão-somente queremos ser chamadas pelo teu nome; tira o nosso opróbrio. - Isaías 4:1

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Offline mente
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#250
29-07-2016, 02:36 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 29-07-2016, 02:41 PM por mente.)
@Basileus Chanceler (preferia o nick antigo yaoming)
Grato pelas palavras. De maneira nenhuma está sendo invasivo. Pois então, o impulso foi mais sexual que emocional, se sentir satisfeito sexualmente creio que seja uma das maiores dificuldade de um homem, por mais gostosa que sua parceira seja, a vontade de comer outras nunca desaparece por completo (principalmente quando tenho contato com mulher de rabeta grande) mas o impulso pode ser controlado. Talvez eu nunca coma uma loira do cu rosa(e olha que eu já quis muito), mas é uma consequência que quem opta pela honra tem que enfrentar yaoming

@Raito Senna

1 - Na minha época de adolescente, tive um líder na igreja que ensinou aos garotos muitas coisas, dentre elas sobre relacionamentos, conceitos parecidos com os que aprendi quando cheguei na real. Uma das coisas que mais era levado em conta era a rodagem da garota, tanto que não fui o único que casou com uma virgem, 2 amigos próximos meus também. Não que virgindade seja um seguro de que a mulher será decente, mas hoje tanto eu quanto esses 2 amigos temos relacionamentos estáveis, contando namoro, noivado e casamento, eles estão com a mesma mulher há quase 10 anos sem maiores problemas. Outra coisa que acho que influenciou muito foi que tanto eu, quanto meus amigos mais chegados tivemos uma boa estrutura familiar, com pais que já são casados há muitos anos.

2 - Na época quando comecei a namorar não tinha ideia que ela era virgem, só sabia que não era rodada porque já a conhecia da igreja há muito tempo, só não tinha proximidade com ela, na verdade eu gostava de outra garota que corri atrás quase 1 ano sem sucesso, e de tanto as garotas do nosso círculo de amizades falar de mim e tentar convencer essa garota que eu gostava, minha atual esposa ficou curiosa e com desejo de me conhecer. Desisti da garota, fiquei um tempo sem querer nada com mulher, mas aí algumas coincidências trouxeram minha mulher até mim e cá estamos.
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Offline Remy LeBeau
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#251
29-07-2016, 04:06 PM
(29-07-2016, 02:36 PM)mentefantastica Escreveu: @Basileus Chanceler (preferia o nick antigo yaoming)
Grato pelas palavras. De maneira nenhuma está sendo invasivo. Pois então, o impulso foi mais sexual que emocional, se sentir satisfeito sexualmente creio que seja uma das maiores dificuldade de um homem, por mais gostosa que sua parceira seja, a vontade de comer outras nunca desaparece por completo (principalmente quando tenho contato com mulher de rabeta grande) mas o impulso pode ser controlado. Talvez eu nunca coma uma loira do cu rosa(e olha que eu já quis muito), mas é uma consequência que quem opta pela honra tem que enfrentar yaoming

Se continuarem com isso vou acabar voltando com o antigo nick. yaoming

Entendi.
É um compromisso que se assume em prol de um relacionamento para a estabilidade emocional e sexual deste, sob pena de relativizarmos com o tal do poliamor, poligamia e qualquer outra coisa que esteja na moda.
De forma alguma alguém está mais correto ou mais errado sobre este tema. O compromisso é uma obrigação adquirida daqueles que estão pré-dispostos a querê-lo. Alguns optam, outros não (e outras obrigações serão assumidas aqui)

A carne é fraca? É. Mas o confrade provou que a envergadura moral segura qualquer coisa, e para isso tem que ser homem, e muito homem. Pois a maioria seria moleque e ficaria relativizando o tema, terceirizando a culpa ou valendo-se de mimimis para justificar o injustificável.

Joinha:
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Offline Roland
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#252
29-07-2016, 05:13 PM
(29-07-2016, 02:36 PM)mentefantastica Escreveu: @Basileus Chanceler (preferia o nick antigo yaoming)
Grato pelas palavras. De maneira nenhuma está sendo invasivo. Pois então, o impulso foi mais sexual que emocional, se sentir satisfeito sexualmente creio que seja uma das maiores dificuldade de um homem, por mais gostosa que sua parceira seja, a vontade de comer outras nunca desaparece por completo (principalmente quando tenho contato com mulher de rabeta grande) mas o impulso pode ser controlado. Talvez eu nunca coma uma loira do cu rosa(e olha que eu já quis muito), mas é uma consequência que quem opta pela honra tem que enfrentar yaoming

Sua resposta foi muito boa e veio a responder um pensamento que me rondou esses dias, justamente sobre a "perda do poder de escolha" que o casamento provoca.

De fato, Basileus, é preciso ser homem. Aos dois os meus cumprimentos pela reflexão.
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Offline Spectro
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#253
30-07-2016, 11:44 PM
Engraçado como a real vêm mudando...
Cada vez mais homens casados...defendendo casamento....ai depois daqui a alguns anos vai voltar a todo mundo falando de strike denovo, a famosa alternância de poder ou ideologia.
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Ausente Marcílio
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#254
01-08-2016, 08:30 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 01-08-2016, 08:31 PM por Marcílio.)
Ótima entrevista do Mente.

Vou aproveitar as perguntas dos confradres acima e perguntar se houve algum tipo de reação a essas transformações pós-real (física - mental) que tu mencionou tanto aos teus colegas da Igreja quanto da tua mulher?

Pow, coloca aí o nick do Nestor Cevero, tu era muito mais simpático com aquele perfil ....trollface
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Offline barãozin
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#255
03-08-2016, 08:36 AM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 10-08-2016, 08:09 AM por barãozin.)
Está entrando no ar...

[Imagem: DE-FRENTE.jpg]

Mais um "novinho" nem tão novinho assim, para compartilhar conosco sua experiência de vida. Vamos ler e apreciar (e senta que lá vem história!) agora a entrevista com nosso confrade Basileus.

[Imagem: avatar_3893.jpg?dateline=1469544405]

Vamos começar?

Barão: Poderia nos contar um pouco sobre como você conheceu a real? Quando foi e como foi? Como foi seu primeiro contato, o impacto que teve em você de cara?

Basileus: Desde o começo eu sempre tive uma relação muito próxima com a Real, pois provenho de um lar bem ambíguo. Meus pais não se casaram, apenas viveram juntos e se separaram. Fiquei com a minha mãe, e meu pai fora ausente, mas por ser um cafa de marca maior, quando aparecia, me passava algumas lições genéricas do lado obscuro, relacionamentos e postura masculina. Entre os meus 3~4 anos, dei o meu primeiro beijo na boca, no Jardim I. Aquilo escandalizou a escolinha e chamaram os meus pais lá para conversar. Minha mãe ficou muito puta com aquilo, achou muito precoce e botou a culpa no meu pai dizendo que ele havia me incentivado muito cedo. Consequentemente, ela e outros parentes começaram a me doutrinar e alienar da realidade, desenvolvendo aquelas ideias distorcidas do romantismo, do cavalheirismo exacerbado, do amor e outras cositas. Meu pai não gostou daquilo, provavelmente prevendo o estrago que isso faria no futuro, e, quando eu estava com meus 6 anos, me levou a uma viagem para o litoral na casa de alguns parentes. Lá eu arrancaria uns beijinhos de uma prima distante. E enquanto voltávamos para casa, mal saberia eu que esta seria minha última experiência ainda na fase daquela inocência infantil.

É claro que dali pra frente, minha vida mudou radicalmente, mas àquelas ideias passadas pelo meu pai, ainda que ferrenhamente combatidas, não seriam tão facilmente esquecidas e desprezadas. Pois bem, anos se passaram. Amei várias coleguinhas de colégio. Todas sem sucesso, seja porque elas não queriam ou porque eu era inocente e tapado demais. Nem preciso dizer que passei a infância inteira sem uma “namoradinha”, e sem beijar mais nenhuma menina. Já no final do Fundamental e início do Ensino Médio, essa pressão foi ficando absurda, até que conheci a minha BM. Segui o script padrão do mangina, porém, ao invés do esperado, nós começamos a namorar, o que obviamente me fez cogitar e acreditar cegamente que ela era a mulher exceção!

Daria para escrever um capítulo a parte deste relacionamento, mas como seria longo demais, vou resumir o que foi esse relacionamento: inferno emocional, mentiras, traições, sacanagens e manginismo. Foi nesse relacionamento destrutivo que eu me encontrava. Na verdade, aquelas lições do meu velho martelavam a minha cabeça, e vozes me diziam que aquele relacionamento era um lixo, iria naufragar e que a BM era encrenca. Não obstante, meu pai sempre dava seus pitacos falando para que eu terminasse com ela, porém eu relutava. Na verdade, eu realmente achava que ela era a mulher exceção, e que tudo daria certo no relacionamento desde que as “arestas fossem aparadas”. Em um dia do início de 2009, ela veio dormir na minha casa. Após transarmos, eu não consegui dormir (sofro de insônia) e fui até o computador. Entrei no Orkut dela e vi alguns flertes com outros caras. Fiquei muito puto, o sangue ferveu, não consegui dormir. Ali eu abri os meus olhos, me lembrei do que o meu velho falara e percebi que aquele relacionamento não daria certo. O problema é que eu sofria de uma depressão muito forte, e provavelmente para me punir, continuei insistindo na tese de que ela era uma mulher exceção, e de que era ela ou a solidão eterna. No dia seguinte, brigamos por causa daquilo e nos afastamos. Ficamos durante um tempo brigando por causa disso, voltávamos e logo em seguida brigávamos.

Até que mais ou menos no meio daquele ano, brigamos novamente, porque ela havia reincidido no mesmo comportamento. Enquanto mexia no meu Orkut, deletando coisas, não sei por qual motivo, comecei a digitar na ferramenta de buscas: “infidelidade feminina” ; “traição feminina” ; “mulheres traem” ; “superar término” ; “esquecer a ex”. Entre os mais variados resultados, me chamou a atenção a OLODM, por causa da figura da súcuba e também pela sua descrição. De todos os resultados, aquele foi o que mais me cativou, porque não havia nada de romântico naquilo, mas sim a realidade! Me senti como se de alguma forma eu tivesse algum tipo de “conexão” com a Real, como se ela estivesse dentro de mim e de alguma forma alguém acionou o interruptor e ligou ela.

Por vários dias eu fiquei lendo a OLODM e a MGDHB. Até baixei N.A e comecei a ler ele. Entretanto, minha BM voltou, começou a me sondar e eu enfraqueci, além de ter tomado um chá, acabei deixando a Real de lado. Em que pese ter ficado um pouco mais esclarecido (o que não serviu para nada), acabei estigmatizando ela como material para “pegar muié”. Em 2010, como já relatei, conheci o “Ricardo” e ao ajudá-lo, redescobri a Real e comecei a estudá-la com um pouco mais de afinco, voltando a acompanhar os redutos realísticos (Orkut, SK e Doutrina). Ao ajudá-lo, também me ajudei, e ali comecei a evoluir mais, e, de facto, a assimilar de verdade o conteúdo e romper com o estigma cretino que eu havia criado.

Viria 2011 e várias sucessivas crises no relacionamento. Já mais calejado, comecei a me afastar dela e a seguir com os meus estudos, até que houve um PNB definitivo. Senti o baque, me afastei de todos e comecei a focar no Desenvolvimento Pessoal e nos meus estudos, fiquei enclausurado entre trabalho, estudo e casa. Em 2012 conheci o fórum e consumi todo o material possível daqui, lia diariamente até não aguentar mais. Queria ter participado antes, mas me achava um completo bosta e nada teria para agregar nesta casa. Fui estudando, lendo e aplicando na minha vida, vivendo aquelas típicas fase: revolta – aceitação – fase cafa e etc. Até que após me sentir mais calejado e maduro, optei por participar daqui para trocar experiências, conhecimentos, ajudar e ser ajudado.

A Real é algo marcante na minha vida. Um verdadeiro divisor de águas. Eu tentei me suicidar mais de uma vez por causa de um monte de merda que eu estava sofrendo, e por coisas minimamente ridículas, então, creio que a Real veio na hora certa, me dando forças para me levantar e lutar, pois tenho quase certeza que não estaria aqui se não a conhecesse. O primeiro contato que tive com ela + quando de fato a assimilei (posteriormente), foi como se os meus olhos abrissem e tudo aquilo que estava nebuloso e mascarado pudesse ser entendido. Modéstia a parte, sinto que ela estava dentro de mim o tempo todo, faltando apenas acionar o gatilho para que se liberasse. De resto, é como eu sempre falo, não basta à teoria, ou o mero conhecimento dos fatos, é preciso arregaçar as mangas e botá-la em prática e transformá-la em realidade. Não adiantaria nada ser uma máquina de meter reais, se eu não botasse aquilo no meu dia-a-dia e não me condicionasse de acordo com o meu Desenvolvimento Pessoal e os preceitos realísticos. Quando me olhei no espelho e me senti um búfalo, um GdR, um membro desta congregação e um homem de verdade, tomei consciência de que deveria ser forte e estar preparado para lutar, pois como já dissera Publius Flavius Vegetius Renatus: “Si vis pacem, para bellum” (se quer paz, prepare-se para a guerra).

Barão: Como falei, um novinho não tão "novinho" assim e cheio de história pra contar! Mas continuando, quem foi sua inspiração logo que chegou à real e por que?

Basileus: Acredito que todos aqui, ou a grande maioria, possuem a mesma inspiração básica, a tríade: N.A, SK e Doutrina.

. N.A: porque é o pai da Real, a gestou, deu o pontapé inicial, publicou um material atemporal e conduziu todo um estudo responsável por abrir os olhos de muitos, quiçá ter salvado vidas;

. SK: por causa da sua excentricidade. Serviu de porta de entrada para muita gente, graças a sua peculiar escrita, e metia importantes e violentas reais que além de entrarem para a história, serviram para quebrar toda aquela ilusão da Matrix;

. Doutrinador: por causa de todo o seu profissionalismo em volta da Real, rompendo com o básico “lado obscuro feminino” e trazendo o foco para o lado masculino.

Se eu pudesse, pagaria um churras com cervas e GPs para os três por tudo que fizeram pela Real.

Acrescentaria alguns nomes.

. Não sei o nome que o forista usava na MGDHB, mas ele utilizava o avatar de um bruxo meditando: ele contou o primeiro relato estilo “conto da cripta” que eu li. Lembro-me que o cara postou a história em 2007-2008, e o tópico era upado naquela comunidade desde então para a galera ler. Em resumo, o cara descobriu que a noiva dele o traía com um primo dele que iria se casar também. O cara com muita frieza desmascarou todo mundo no casamento do parente e saiu por cima. Parece uma novela, mas é a vida real;

. Spoilers.up: lembro como se fosse ontem o dia em que estava lendo o relato dele. História de vida foda e volta por cima foda. Mexeu muito comigo aquele relato, além de se parecer em muito, ressalvadas as devidas proporções, com a minha história de vida;

. Esther Vilar: pela obra atemporal e importantíssima que em muito me ajudou quando precisei me reinventar e a me levantar;

. Navarre: pela sua história de vida, sua superação, as experiências que compartilhou aqui e por todo o seu conhecimento/bagagem de vida;

. Barão: por tudo que ele já contribuiu, contribui e contribuirá com a Real, criando todo este espaço, possibilitando toda esta estrutura subsistir e ainda pelo esforço pessoal que ele emprega aqui.

Barão: Após ter conhecido a Real, o que você acha que mudou em relação ao seu "eu" anterior? O que melhorou?

Basileus: O que de imediato mudou foi a perda, creio que em definitivo, da inocência. Como eu disse anteriormente, uma coisa é a inocência infantil e natural, outra é continuar inocente das coisas mesmo depois que essa fase foi superada.

Outra mudança significativa foi uma paz de espírito que eu desenvolvi. Mesmo diante das dificuldades, das falhas e das necessidades, eu me sentia tranquilo e favorável, extremamente confiante, disposto e com meios de me defender e progredir. Outrora, eu me sentiria um cocô boiando na privada só aguardando à descarga para desaparecer, hoje, não mais.

O resto das mudanças é o de praxe: físico, financeiro, emocional, social e etc.

Destacaria destes o lado sexual. Eu estava acorrentado a um cadáver, quando estava com a minha BM, pois acreditava ser um merda e que só teria ela disponível, por isso morria de medo de um deserto sexual. Só com a Real, quando comecei a marmitar e comer GPs (babá, hehe) que superei isso, dei um impulso na minha vida sexual e comecei a tratar com tranquilidade e favorabilidade as coisas.

Graças a Real, aprendi que não devemos teorizar ou problematizar em cima das perguntas, mas buscar as soluções para respondê-las. Apenas isso. E a Real, como uma ciência, dá estas respostas, bastando ao GdR aplicar o postulado e obter o resultado.

Tudo depende do homem. Mas e aí, prefere se virar, sozinho, desprotegido e no escuro? Ou armado, confiante e com uma lanterna?

Barão: Aproveitando o gancho da pergunta anterior, gostaria de perguntar algo que pouca gente (ou ninguém) comenta, algo em você piorou depois da Real?

Basileus: Algumas coisas pioraram, sejam por ingerência minha ou por problemas de polarização.

Me tornei descrente da sociedade, passando a enxergá-la muito 8 ou 80, preto ou branco e com extreme ceticismo das coisas. Outro fato que percebi foi à burocratização das relações sociais (flertes e xavecos, vamos assim dizer), que antes se tornavam inesperadas e excitantes, hoje, se tornaram muito robóticas, seja porque diante do contexto e da circunstância já dá para antecipar o veredito, seja porque em caso de êxito ou falha, esses são facilmente explicáveis.

Por último, também senti que perdi um pouco daquele espírito aventureiro, e me tornei um pouco mais ortodoxo no meu trato pessoal e social, com posturas mais conservadoras e sem me arriscar muito. Vamos dizer que procuro construir o meu feudo em um local já “explorado”, e que caço minhas presas em um local que já conheço, como um veterano de guerra, cansado das batalhas e contemplando as cicatrizes.

E neste cenário eu assisto os manginas se degladiarem pelas sobras, correrem atrás do próprio rabo ou alguns se tornarem no mínimo esclarecidos. Algumas guerras que serão travadas, eu já travei, sobrevivi e voltei dos campos de batalha com as minhas cicatrizes, machucados, histórias e com vários companheiros que tive que enterrar no meio do caminho. Por isso estou sem aquela "pegada", porque eu já estive lá no front, venci lá, perdi algumas vezes, mas sobrevivi. E pra te falar a verdade, não há mais segredos ou qualquer outra coisa a ser descoberta do front. Quem insiste nisso é quem não foi, ou não vai.

Barão: Mas prosseguindo com o lado ruim da coisa, qual sua maior cagada no pós-real?

Basileus: Tive algumas. Não me orgulho de falar, mas é necessário exorcizá-las, pois foram momentos em que fui movido por vaidades ou por excesso de confiança, e tive que voltar para a prancheta e estudar de forma humilde. Destaco as três principais:

Ter marmitado a minha BM por um longo período de tempo. Não havia necessidade disso, motivos ou pra quê. Já estava em processo de desapego, em um ótimo momento pessoal e acredito ter sido movido por vaidade, por algum tipo de “vingança” ou algum teste idiota para me provar, me colocando em uma situação de risco à toa. Por isso me tornei um ferrenho crítico desta prática;

Ter manginado uma colega de faculdade e trabalho que é casada. De fato esta mulher é gostosa, mexeu comigo quando a conheci pela primeira vez e possui vários atributos positivos que eu prezo, e que nunca conheci alguma mulher que tivesse tantos como ela tem. Quando eu digo manginar, significa que eu estava dando indiretas, marcando em cima e até mesmo à disposição para fodê-la, ainda que ela estivesse casada. O agravante aqui foi só ter desistido quando ela engravidou do marido dela, e não pelo fato de eu ter caído na real e pulado fora. Em todo caso, bomba ninja, fire in the hole, subiu a fumaça tóxica e eu desapareci nas sombras para nunca mais voltar;

A forma como conduzi o meu último relacionamento. Comentei em off esta história com o confrade Aquiles. Após passar por uma fase cafa, eu estava a fim de sentir como seria um relacionamento sob a ótica da Real - pois o meu primeiro fora muito traumático e improdutível -, praticar meu desapego e curtir um novo namoro. A crítica que faço, é que eu o levei muito ao pé da letra como um laboratório, não desfrutei como deveria e polarizei no desapego. Terminamos porque tínhamos propósitos diferentes na vida. Não ficou nenhum ressentimento ou sentimento ruim, mas dava para ter curtido um pouco mais e relaxado, até porque de todas que eu já marmitei e conheci, ela é a mais decente.

Barão: Para finalizar este arco "revirando o passado": se você pudesse encarar seu "eu" anterior pré real, o que faria?

Basileus: Seria interessante um cenário como esse. Se possível, eu chamaria também o mini-me, ou a minha versão criança, para essa mesa redonda regada a bolachas de chocolate branco e iogurtes de framboesa. Acho que rolaria muita corneta entre um gole de iogurte e outro. O mini-me iria cornetar todo mundo, o meu eu-mangina e o meu eu-atual, seja porque o mangina cagou no pau, seja porque o mini-me vai ver que muitos sonhos não se realizaram. O meu eu-mangina só iria falar merda, portanto, ninguém iria deixá-lo falar, hahaha, sob pena de tomar alguns sopapos...

Olha, se eu pudesse, eu resgataria algumas virtudes do mini-me que se perderam e outras que acabaram deturpadas e colocaria na minha versão mangina. Também trabalharia a autoestima dele, a autoconfiança, enfim, tentaria fazer com que ele amadurecesse de uma forma mais amena e tranquila, bem como faria o que estivesse ao meu alcance para evitar aquele passado sombrio, que eu não desejo a ninguém, tornasse a acontecer.

De qualquer forma, por já conhecer aquela "linha do tempo", eu tentaria passar alguns valores realísticos que ajudariam no amadurecimento, que eu sei que sem o amparo da Real e a força de vontade que eu tive, não aconteceriam ao natural.

Barão: Hahaha! Essa mesa redonda com o "mini me" é algo que as vezes me pego pensando como seria legal em fazer! Não junto com o "eu mangina" (essa seria uma mesa em separado, na verdade taria mais pra ringue). Agora nos voltando pro desenvolvimento pessoal do lado mais profissional, quais são seus planos para o futuro? A Real teve relação com esta perspectiva futura ou já era um caminho que você estava trilhando?

Basileus: A Real teve, já que quando assimilei ela vi que estava completamente perdido na vida, sem rumo, sem planos, metas e objetivos. Tive que começar do zero, até mesmo entender o que era o tal do “Desenvolvimento Pessoal” que todos falavam, e aí percebi que era nada mais era do que o investimento pessoal repartido em várias esferas. E advinhem? Eu não cuidava de mim!

Estudando o Desenvolvimento Pessoal, cheguei à conclusão de que ele é como uma cadeia de conjuntos matemáticos, cada um com o seu núcleo, mas entrelaçados entre si, com seus respectivos pontos em comum, de modo que nós estamos exatamente no centro desta cadeia. Quando um dos lados se desenvolve ele “puxa os demais”. Entretanto, quando só um lado é focado, ele acaba se desconectando dos demais e destruindo a cadeia (ex. ricos com vazio existencial, workaholics...)

Não vou mentir, sou bastante materialista, então o dinheiro é primordial nessa jornada, pois tenho vários sonhos pessoais e o dinheiro é instrumental para que eles se concretizem.

É claro que tento cuidar do meu físico (saúde), minha espiritualidade (minha fé individual), minha sociabilidade (meu grupo de amigos e networking) e a minha vida sexual (marmitas e GPs, não necessariamente nesta ordem).

Graças a Real eu coloquei no papel meus planos, tracei objetivos e metas e vou de passo em passo, degrau por degrau, lutando para atingi-los. Mas afirmo sem medo de errar que sem a Real com esta proposta, e o combustível necessário que eu busquei, eu estaria perdido.

Barão: Todos sabemos do perigo da "síndrome do cientista louco", mas as vezes vemos alguma chance de dar um toque pra alguém mais próximo. Além do impacto que a real teve na sua vida, você de alguma maneira ajudou pessoas a sua volta através do conhecimento obtido através da real? Se sim, de que forma transmitiu isso? Como se sentiu? Como a pessoa reagiu?

Basileus: Relatei esta experiência quando contei a história do “Ricardo”. Para quem não acompanhou, lanço um resumo rápido aqui: o cara estava fudido, humilhado publicamente pela BM e eu troquei uma ideia com ele sobre a Real, o cara foi receptível e eu mandei o material (não tinha esperanças de que o cara desse valor), mas ele leu e aplicou na vida dele. Cresceu e se desenvolveu mais rápido e antes do que eu, só que ele voltou aos velhos vícios, se perdeu, foi humilhado pela BM e casou com uma divorciada com duas crianças. Até foi uma ajuda positiva, pois acabei ajudado e estimulado, além de que foi graças a ele que eu conheci este fórum.

Em outras tentativas, eu até lanço uma real ou outra. É como pescar. Tu coloca a minhoca no anzol, joga e aguarda o peixe. Se morder, tu puxa. Mas muitas vezes não dá em nada, e tu fica lá como um idiota, outras você consegue fisgar um peixe. Pessoas próximas que procuram conselhos? Até ajudo, lanço uma real ou outra e ainda oriento. Mas a praxe mostra que ninguém tá nem aí pra nada, e quer só uma ajudinha rápida. As pessoas até são gratas, pois enxergam aquilo como ajuda, mas aí voltamos para aquela questão das pessoas que querem ou não serem ajudadas.

Recentemente um amigo me pediu ajuda (aquele que deu PT, e a namorada dele queria trair ele com alguém de lá). Ele queria terminar com ela (sim, não terminou depois de tudo aquilo, puta que o pariu), tá puto pra caralho, disse que ela tá enchendo demais ele, não larga do pé e os caralho. Daí aconteceu um negócio lá, e eles iam em um evento. Instruí o cara a dar um ultimato na mina dele lá (pois a guria tava controlando ele praticamente). O cara deu, ela peitou, ele seguiu o script. Comunicou o PNB e tal. Tudo beleza. Passei o material da Real pra ele, não deu alguns dias, a mina pediu para voltar, desburocratizou o sexo e voltaram. O material ninguém sabe, ninguém viu.

Estar à disposição para ajudar os mais próximos eu estou, e sempre estarei, pois muitos me ajudaram, mas se querem continuar na merda, o problema é deles.
Já para terceiros, simplesmente empurro para a Matrix para que esses achem o seu próprio caminho e destino, além disso não entro em embates sociais, discussões e etc. Minha postura é a de um ninja: silencioso, mortal, imprevisível, veloz e qualquer coisa desapareço através das sombras ou das granadas de fumaça.

Lobo em pele de cordeiro, rapaziada, isto aqui não é repetido em vão.

Barão: Quem não vive numa caverna sabe muito bem que nosso país passa por um momento de crise, tanto política, econômica e de valores. Você, vendo tudo isso, quais são suas perspectivas perante isto tudo? Faz parte da "Ala Congonhas", que pretende largar tudo e tentar algo fora do país? Ou acredita que o Brasil ainda tem seu espaço para quem quer prosperar?

Basileus: Pode soar como um pessimismo, mas acredito que agora, talvez com muita dificuldade e tempo, as coisas se estabilizem, ou melhor: centralizem, mas por um tempinho, depois volta tudo ao ciclo de esquerdar mais ainda.

No Brasil existe o bizonho fenômeno da esquerda se opor a esquerda, pois não há uma direita unida e representativa graças a grande engenharia social produzida aqui. Não vejo muitas perspectivas de crescimento, de melhora ou tranquilidade, pois o sistema montado não permite isso e ele não foi construído para tal fim, além da legislação cretina, da cultura deturpada, dos valores falsos, da política vagabunda e rasteira e do esquerdismo endêmico. Então por estar de saco cheio, não vejo mais perspectivas de continuar aqui.

Mas é claro, outros países também apresentam os mesmos problemas, em menor ou maior grau, além de outros, porém qualquer coisa melhorzinha que isto aqui já ajuda muito.

Não é por falta de patriotismo não. Ajudo as pessoas que tem os seus direitos violados, aonde o Poder Público não chega, faço as minha caridades, pago os meus impostos e não causo problemas sociais, apenas estou de saco cheio e cheguei à conclusão de que não dá e não vai dar, e continuar martelando aqui pode ser prejudicial a mim. Respeito e admiro quem quer mudar, mas eu já tentei e não deu.
Na última eleição de 2014, eu tive contato com alguns políticos que estavam saindo para Deputado Federal e Senador, todos de partidos da oposição. Trocando uma ideia sobre alguns temas que possuem conexão com a Real, até para saber a opinião pessoal deles, ouvi coisas absurdas como: "isso dá voto?" ; "mas é sério que é assim?" ; "isso existe?" ; "se você conseguir alguns votos com pessoas que pensam como você, talvez eu toque isso lá", e por aí vai...

Então, como diria o Dalborga: "ou você endireita um país no voto, ou na bala". No voto não dá, na bala eu não estou afim.

Sair do país pela porta da frente, ou seja, dentro da legalidade, com a documentação tranquila, honradamente, para trabalhar e prosperar, e não pela porta dos fundos (ilegalidade), é um dos meus objetivos a médio/longo prazo.

Barão: Sabemos que este é um tema espinhoso, mas não podemos deixar de perguntar: Pensa em se casar e formar família um dia? Quais os critérios você acha necessário para fazer isto? Seja no campo moral, intelectual, financeiro, da companheira, etc. Caso não queira, quais os motivos te levaram a não seguir este caminho?

Basileus: Eu não tenho uma resposta pronta para isso, mas não significa que não quero. Na verdade, após a Real, eu não me “fechei” para as coisas. No momento, sequer tenho interesse em namorar, por exemplo, mas quem sabe se semana que vem dá vontade? Deixarei de fazer isso por causa da Real? Pelo contrário, aplico ela no relacionamento. O mesmo vale para casamento. Não tenho interesse algum neste momento por motivos pessoais e financeiros, mas não fecho esta porta para o futuro. O detalhe é esse, não é o fim do mundo se não me casar, como não é o fim do mundo ter casado!

Eu não pretendo casar para “viver felizes para sempre”, ou para o FGTS ou ainda para ter uma companheira que dará amor 24/7. Se me casar, será para exclusivamente constituir um núcleo familiar sólido e robusto, pois foi o que eu não tive quando criança, o que me causou muitos problemas particulares. E isto é a única forma saudável que eu vejo para ter e criar uma prole nos dias de hoje.

No caso da esposa, não tenho esperanças de encontrar uma mulher conservadora, sob risco de cair em alguma com algum tipo de passado sórdido que tenta esconder (e já vi mulheres assim). E dentro das opções disponíveis, é encontrar a que tiver de melhor, se não tiver? Paciência, não é o fim do mundo.

. No caso da moralidade, eu identificaria os seus valores morais através de algumas conversas e perguntas, quase como um questionário. Quanto mais “flexível”, ou esquerda, menos pontos, quanto mais sólida, direita e interessante, mais pontos. Por mais que alguns manginas digam que os “opostos se atraem”, um ambiente cheio de conflitos ideológicos não é legal. Quanto mais convergência (o que implica dizer que ela não vai agir e pensar 100% como eu quero, o que é normal) melhor.

. Inteligência é um afrodisíaco, e eu valorizo isso e muito, pois sou muito comunicativo e gosto de conversar e debater, portanto, é uma característica muito positiva.

. Financeiro é importante, não vou negar. Mas tenho um pouco de orgulho próprio. Ficaria desconfortável em pegar uma mulher muito rica, pois me sentiria um mero prostituto.

. Outras coisas que eu valorizaria aqui seriam as ambições dela (futuro), a capacidade como mãe para gerir e criar a(s) prole(s), as capacidades como dona de casa (caso seja necessário), humor e outras características pessoais que vão depender da circunstância e do contexto.

Tenho pensado seriamente, em caso de matrimônio, em casar com alguma estrangeira (não, não porque acho que o lado obscuro lá fora é menor, ou elas são melhores, não), por causa da diferença de cultura e ambiente, e a possibilidade de criar a criança em dois cenários, o que eu acho legal e interessante, como também estimular que ela aprenda dois ou três idiomas e mais de uma cultura ainda no berço. Levo em consideração também à legislação dos outros países no tocante à casamento, divórcio, guarda e pensão, que podem, e algumas devem ser, tranquilas e favoráveis em relação ao Brasil.

Com toda a certeza, se casar, provavelmente será com uma estrangeira.

Barão: Caso venha a se casar, quais seus planos para tentar "blindar" sua família desse tanto de influência negativa que temos atualmente?

Basileus: Patrulharia o ambiente doméstico como uma verdadeiro homem primitivo e viril das cavernas, fazendo a segurança, educando, treinando e participando do seu crescimento, além de ensinar técnicas viris de churrasco, abrir e tomar cerveja, coçar o saco e comer GPs;

. Pagaria uma GP para ele ter a sua primeira experiência;

. Participaria do aprendizado, quando não um homeschooling;

. Teria frequentes conversas francas com a criança explicando como as coisas se dão, e, principalmente, como ela deve se portar diante disso;

. Blindando influências nocivas das televisões e da sociedade;

. Quando necessário, e de forma moderada, usar das palmadas e da força para educá-lo, corrigi-lo e ensinar alguns valores;

. Ler Nessahan Alita/Esther Villar ao invés de histórias infantis antes de dormir;

. Mandar ele fazer uma conta no fórum do búfalo, e obrigá-lo a honrar o legado do pai e virar um veterano; trollface

. Aplicar provas e questionários caseiros sobre a Real para ver se ele fixou o conteúdo;

. Paitrociná-lo para que possa desenvolver todas as suas capacidades e ter hobbies saudáveis.

Enfim, tudo que eu não tive quando criança, e que contribuiu para a minha derrocada pessoal.

Barão: Qual é a sua opinião sobre a real hoje em dia? Caso fosse te dado o comando das coisas hoje, o que você mudaria pra ontem?

Basileus: Tem seus altos e baixos, o que é natural, são os processos de desenvolvimento e estagnação. No momento eu vejo que ela está estagnada, pendente de oxigenação, porque o foco foi novamente desviado para o assunto “muié”. O pessoal quer fofocar da fulana que deu para o beltrano, da hipergamia da ciclana e os caralho, e esquece o básico: como o cara quer comer mulher se ele ainda não é um homem? Ou, como o cara vai comer aquela mulher se o cara não consegue virar homem? E cadê o Desenvolvimento Pessoal nisso? Você fala em Desenvolvimento Pessoal, todo mundo sai correndo, dá preguiça, se desespera e por aí vai...

É lamentável, mas não dá para afastar ou negar a realidade. Mais um pouco e vão subverter a Real em um grande muro das lamentações manginísticas, local em que virão se lamentar sobre derrotas pessoais, Matrix e mulheres, e vai ser só isso.

Nenhum incentivo para crescer, vencer e superar, apenas mimimimimis, chorôrôs e lamentações. Não dá, este não é o propósito da Real.

É aquilo, mulher é consequência, não o fim, mas o pessoal força demais nesse assunto e os debates decaem, as discussões acabam empobrecidas e os assuntos batidos e repetitivos, porque não trazem e não fomentam mais nenhuma novidade. Fora aquela galera que nem aplica a Real, não sabe o que é a Real, não sabem o que fazer com a Real e estão teorizando a vida na frente da tela de um computador.

Não é uma crítica individual ou específica, mas sim geral, todos nós temos, em parte, nossa parcela de culpa. Eu mesmo, por exemplo, ando com uma “preguiça” da Real, com uma má vontade em debatê-la e estudá-la. Vários textos que eu tinha aqui redigidos para postar estão encostados, ou sob eterna revisão, além de alguns relatos e experimentos para postar que eu não consigo desenvolvê-los por dificuldade ou por preguiça.

Mas faz parte. Acho que isso é momentâneo, e tenho fé que logo logo ocorrerá uma guinada para melhor.

O comando? Acho que serviria como um ombudsman da Real e encerraria essas alas que se formam e se atacam. Já externei mais de uma vez a minha opinião de que acho isso improdutível, cansativo e desnecessário, muitas vezes levando à rupturas, cisões e rixas. Se tem gente que quer casar, que case. Se tem gente que quer marmitar, marmite. Se tem gente que quer putanhar, putanheie. Se tem gente que quer fazer castração química em si próprio, que faça. E por aí vai...

Também daria um bico de coturno na bunda de pessoas que se apresentam por aí como “profetas da Real”, ou, "Messias da Real", gente que acha que fala por toda a Real, que falam que conhecem ela há 438743893 anos, apresentando interpretações equivocadas, quando não deturpadas de ensinamentos realísticos consolidados. Que vale lembrar, não foram impostos, mas sim frutos de extensos debates realísticos produtivos. E quando você vai ver, o cara é um desconhecido, chegou ontem, ou nunca interagiu com ninguém.

Se possível, também tiraria a Real das Redes Sociais. Isto funcionou na época do Orkut, que tinha uma estrutura para fórum dentro das comunidades. Hoje, além de não funcionar, atrai um monte de gente que na verdade não é realista, mas que só quer causar, aparecer ou chamar atenção da perva dele pagando de diferentão. Se possível, voltaria toda a estrutura realística para os fóruns. Attention whorismo não combina com a Real. Vá chamar a atenção da sua perva em outra freguesia, brother.

Eu vejo a Real como um navio à deriva em um puta oceano que é o mundão vaginante. Então, para sobreviver nele, dependemos do amparo da Real e do trabalho em conjunto.

Não compete ao pessoal se rebelar e se matar dentro no navio, criando verdadeiros motins, porque A ou B manja o status civil do outro;

Não compete ao pessoal tentar tomar o controle do navio a força, se passando pelo capitão, especialmente quando o cara não sabe o que fazer com a roda do leme, podendo naufragar o navio;

Por último, não compete ao pessoal tentar atrair mais intriga, discórdia e inimigos para afundar e saquear o navio, sabotando assim toda a equipe.

Barão: Vamos encerrar aqui a entrevista. Teria algo a dizer pro pessoal do fórum?

Basileus: Pessoal, o que eu posso falar para vocês é que não se alienem na Real, não percam o foco das suas metas e dos seus objetivos e não desenvolvam uma Matrix dentro dela.

A Real não é uma muleta, não é só pra ficar falando de mulher, ela não é a salvação de ninguém, mas sim um caminho, uma orientação, um guia e uma caixa de ferramentas para criar um futuro digno e um homem melhor.

Não depositem todas as suas esperanças e expectativas nela, de preferência, deposite em você mesmo, crie força e coragem dentro de si e use a Real para moldá-las. E que isso sirva de combustível para você encarar o mundão vaginante, vencê-lo e conquistar os seus objetivos. Porque só conhecer a Real não o torna alguém melhor do que ninguém. O que lhe trará diferencial é o seu respectivo exercício e a sua prática no dia-a-dia.

Ao contrário do que muitos acabam acreditando, eu não vejo a Real como um fim em si mesma, ou um fim para o homem. Na verdade ela é um meio. Um meio para que um homem perdido encontre a paz, a fé, a força e a inteligência necessárias para atravessar esse caminho tortuoso e encontrar o que ele procura e quer, e o mais importante, a liberdade.

Real é prática, não é teoria. Real não é aqui no fórum, é lá na rua. Aqui formamos búfalos que irão encarar o mundo de peito aberto, vencendo e atropelando adversários, superando barreiras e obstáculos, conquistando glória e adquirindo a tão sonhada independência, e não teóricos da realidade, medrosos, que desconhecem o mundo real e procuram este reduto esperando afago, carinho e compreensão!

Espero de alguma forma ter ajudado alguém contando um pouco da minha jornada até aqui.

E vamos dominar o mundo! Joinha:

E obrigado pela oportunidade e pelo espaço, Barão!

Abraços!

===

E é isso, hoje tivemos essa entrevista grande e gostosa com nosso confrade Basileus. Espero que curtam e caso queiram perguntar mais coisas para ele, deixem suas perguntas nos comentários que se tivermos um número bom de perguntas, eu abrirei uma "parte 2" para ele responder vocês!

Até semana que vem, cambada de cavalos!
Acima de tudo, reze o terço.

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03-08-2016, 09:33 AM
Basileus Basileon. Sem dúvidas uma das melhores entrevistas já realizadas pelo Barão. Levantar pela manhã e ler um relato desse calibre é inspirador para o resto do dia.

Acompanho as postagens do Basileus e noto que se porta com altivez, se expressa corretamente e é muito centrado. Dei algumas risadas lendo sua entrevista, especialmente na parte em que diz que vai dar N.A. para o filho ler antes de dormir; sensacional, é um cara criativo e com uma visão ampla do que acontece ao redor, isso fica muito claro.

Foi incisivo, mostrou a que veio. É um dos membros que mais respeito neste reduto e serve como referência, já que o aprendizado continua.

Gostaria de saber como vc lidou com a ausência do seu pai.

No mais, parabéns pelo relato e por ter dado a volta por cima. Precisamos de mais caras como vc.
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#257
03-08-2016, 11:32 AM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 03-08-2016, 01:00 PM por Machado de Assis.)
Excelente entrevista, confrades!

Gostaria inclusive de participar em alguns pontos:

1) O confrade está ouvindo por demais o tal do Pablo, mas ainda bem que após todo o calvário por você percorrido, agora está tudo "tranquilo e favorável". trollface [Edit: Fui conferir e o cara da tranquilidade e favorabilidade é o tal do MC Bin Laden (?)]


2)
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Basileus: Graças a Real, aprendi que não devemos teorizar ou problematizar em cima das perguntas, mas buscar as soluções para respondê-las. Apenas isso. E a Real, como uma ciência, dá estas respostas, bastando ao GdR aplicar o postulado e obter o resultado.[/b]

Esta questão da falta de foco na solução é justamente o que mais identificamos na juventude atual [a garotada com a idade de 16 a 23 anos]. Eles têm uma capacidade de diagnóstico ímpar,mas uma enorme incapacidade de prescrição, talvez a melhor e pior da história do mundo moderno, respectivamente.

E nesse ponto a real cumpre um papel primoroso: o de ofertar soluções, ou caminhos, como disse o confrade ao longo de sua entrevista.

3)
Show ContentSpoiler:
Basileus: Eu não pretendo casar para “viver felizes para sempre”, ou para o FGTS ou ainda para ter uma companheira que dará amor 24/7. Se me casar, será para exclusivamente constituir um núcleo familiar sólido e robusto, pois foi o que eu não tive quando criança, o que me causou muitos problemas particulares. E isto é a única forma saudável que eu vejo para ter e criar uma prole nos dias de hoje.

De fato, uma consciência acentuadamente lúcida de o que é e o que deve ser um casamento. Nada a constar, a não ser a concordância com o teor desta concepção.

A construção de núcleos familiares sólidos e robustos, nas palavras do confrade, é um dos pontos a serem, em minha opinião, mais zelados e fortalecidos pelo movimento que visa a restauração de valores morais bons para a sociedade. Não devemos, particularmente considerando, entregar o instituto do casamento de mão beijada aos inimigos.

4)
Show ContentSpoiler:
Basileus: Patrulharia o ambiente doméstico como uma verdadeiro homem primitivo e viril das cavernas, fazendo a segurança, educando, treinando e participando do seu crescimento, além de ensinar técnicas viris de churrasco, abrir e tomar cerveja, coçar o saco e comer GPs;

. Pagaria uma GP para ele ter a sua primeira experiência;

. Participaria do aprendizado, quando não um homeschooling;

. Teria frequentes conversas francas com a criança explicando como as coisas se dão, e, principalmente, como ela deve se portar diante disso;

. Blindando influências nocivas das televisões e da sociedade;

. Quando necessário, e de forma moderada, usar das palmadas e da força para educá-lo, corrigi-lo e ensinar alguns valores;

. Ler Nessahan Alita/Esther Villar ao invés de histórias infantis antes de dormir;

. Mandar ele fazer uma conta no fórum do búfalo, e obrigá-lo a honrar o legado do pai e virar um veterano; trollface

. Aplicar provas e questionários caseiros sobre a Real para ver se ele fixou o conteúdo;

. Paitrociná-lo para que possa desenvolver todas as suas capacidades e ter hobbies saudáveis.

Enfim, tudo que eu não tive quando criança, e que contribuiu para a minha derrocada pessoal.

Excelentes alternativas. Com exceção das GP's, consideraria todas estas hipóteses para um meu futuro rebento.

Agora, vem minha questão: o confrade abordou com denodo como dar-se-ia a criação de um filho sob o mote da Real, mas interessei-me em saber como seria então a criação/educação de uma menina, ainda ao abrigo da Real. Poderia explanar sobre isso para nós?

5)
Show ContentSpoiler:
Basileus: Tem seus altos e baixos, o que é natural, são os processos de desenvolvimento e estagnação. No momento eu vejo que ela está estagnada, pendente de oxigenação, porque o foco foi novamente desviado para o assunto “muié”. O pessoal quer fofocar da fulana que deu para o beltrano, da hipergamia da ciclana e os caralho, e esquece o básico: como o cara quer comer mulher se ele ainda não é um homem? Ou, como o cara vai comer aquela mulher se o cara não consegue virar homem? E cadê o Desenvolvimento Pessoal nisso? Você fala em Desenvolvimento Pessoal, todo mundo sai correndo, dá preguiça, se desespera e por aí vai...

É lamentável, mas não dá para afastar ou negar a realidade. Mais um pouco e vão subverter a Real em um grande muro das lamentações manginísticas, local em que virão se lamentar sobre derrotas pessoais, Matrix e mulheres, e vai ser só isso.

Nenhum incentivo para crescer, vencer e superar, apenas mimimimimis, chorôrôs e lamentações. Não dá, este não é o propósito da Real.

É aquilo, mulher é consequência, não o fim, mas o pessoal força demais nesse assunto e os debates decaem, as discussões acabam empobrecidas e os assuntos batidos e repetitivos, porque não trazem e não fomentam mais nenhuma novidade. Fora aquela galera que nem aplica a Real, não sabe o que é a Real, não sabem o que fazer com a Real e estão teorizando a vida na frente da tela de um computador.

Não é uma crítica individual ou específica, mas sim geral, todos nós temos, em parte, nossa parcela de culpa. Eu mesmo, por exemplo, ando com uma “preguiça” da Real, com uma má vontade em debatê-la e estudá-la. Vários textos que eu tinha aqui redigidos para postar estão encostados, ou sob eterna revisão, além de alguns relatos e experimentos para postar que eu não consigo desenvolvê-los por dificuldade ou por preguiça.

Mas faz parte. Acho que isso é momentâneo, e tenho fé que logo logo ocorrerá uma guinada para melhor.

Também eu fico perplexo com a diferença de apreciação, atenção e participação que existe entre o tema desenvolvimento pessoal e o tema mulherio. Não que as mulheres não nos sejam importantes. Ninguém em sã consciência e munido de honestidade ousaria afirmar que elas não nos são importantes.

A questão é a de que o desenvolvimento pessoal, como na Real ele o é considerado, forma e informa o homem, preparando-o para a lida com as mulheres. A lida com as mulheres, pura e simples, crua e inadvertida, esta não prepara o homem para se formar mediante o DP. Ao contrário, esta lida insensata apenas faz atrasar, quando não destruir o DP do homem que precisa se formar.

Uma das coias que ainda sonho ver, e vou tentar fazer minha parte para isso, é ver a seção "Desenvolvimento Pessoal" ao menos mais próxima da seção "Mulheres/feminazismo/Relacionamentos", tanto em número de visualizações, quanto em número de [bons] comentários.

6)
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Basileus: Pessoal, o que eu posso falar para vocês é que não se alienem na Real, não percam o foco das suas metas e dos seus objetivos e não desenvolvam uma Matrix dentro dela.

A Real não é uma muleta, não é só pra ficar falando de mulher, ela não é a salvação de ninguém, mas sim um caminho, uma orientação, um guia e uma caixa de ferramentas para criar um futuro digno e um homem melhor.

Não depositem todas as suas esperanças e expectativas nela, de preferência, deposite em você mesmo, crie força e coragem dentro de si e use a Real para moldá-las. E que isso sirva de combustível para você encarar o mundão vaginante, vencê-lo e conquistar os seus objetivos. Porque só conhecer a Real não o torna alguém melhor do que ninguém. O que lhe trará diferencial é o seu respectivo exercício e a sua prática no dia-a-dia.

Ao contrário do que muitos acabam acreditando, eu não vejo a Real como um fim em si mesma, ou um fim para o homem. Na verdade ela é um meio. Um meio para que um homem perdido encontre a paz, a fé, a força e a inteligência necessárias para atravessar esse caminho tortuoso e encontrar o que ele procura e quer, e o mais importante, a liberdade.

Real é prática, não é teoria. Real não é aqui no fórum, é lá na rua. Aqui formamos búfalos que irão encarar o mundo de peito aberto, vencendo e atropelando adversários, superando barreiras e obstáculos, conquistando glória e adquirindo a tão sonhada independência, e não teóricos da realidade, medrosos, que desconhecem o mundo real e procuram este reduto esperando afago, carinho e compreensão!

Primor de comentário. A Real indica caminhos, e estes caminhos somente podem ser percorridos na vida prática. Isso significa que caminhos mentais não são suficientes, embora sejam necessários enquanto primeiro passo. Tanto que quando aqui aportamos, deportados barbaramente da Matrix, qualquer que seja sua faceta que tenha nos atingido, nos é indicado ler, ler ler, meditar, meditar e meditar, pra apreender as lições de realidade que nos cabe assimilar. Somente após é que nos recomendam os arautos da Real a percorrer mais destemidamente os caminhos do mundo.

O Sumo Conselho é: "Instruí-vos, preparai-vos pela razão e emoção, e desbravai os caminhos do mundo real!"

O que a juvenada impenitente faz é fincar posição na primeira parte e esquecer deliberadamente o restante, por motivos bem abordados pelo confrade durante as respostas ao questionário. Principalmente, param aí em virtude da falta de virilidade para a identificação das soluções, já que os problemas já foram perfeitamente identificados e catalogados pela molecada. Pensam que o "instruí-vos" é o bastante, e daí surgem aqueles tipos engraçados, os "guerreiros de teclado" rs.

7) Para terminar, obrigado pela entrevista.
"Trata de saborear a vida; e fica sabendo, que a pior filosofia é a do choramingas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-la." - Trecho de Memórias Póstumas de Brás Cubas
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#258
03-08-2016, 01:15 PM
Basileus,ótima entrevista sua e muita madura suas idéias.
Essas criticas que vc fez quanto a grande preocupação pelo feminino,concordo.Vejo muita preocupação pela vadiagem delas,o que elas fazem,suas escolhas,preocupação em chegar logo aos 30 para ver se uma novinha cai na rede...preocupações surreais além da preocupação demasiada pelo futuro,algo que nem temos controle,planos fazemos,mas não sabemos o que vem.

Você tem uma preocupação demais com o futuro?
Quando conheceu a real,também teve a fase de só pensar em mulher?
Quanto a religião em um casamento,vc tem essa ideia de se um dia casar arrumar uma mulher religiosa e ensinar seus filhos sobre religião e etc?
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Offline Remy LeBeau
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#259
03-08-2016, 02:34 PM
(03-08-2016, 09:33 AM)Roland Escreveu: Basileus Basileon. Sem dúvidas uma das melhores entrevistas já realizadas pelo Barão. Levantar pela manhã e ler um relato desse calibre é inspirador para o resto do dia.

Acompanho as postagens do Basileus e noto que se porta com altivez, se expressa corretamente e é muito centrado. Dei algumas risadas lendo sua entrevista, especialmente na parte em que diz que vai dar N.A. para o filho ler antes de dormir; sensacional, é um cara criativo e com uma visão ampla do que acontece ao redor, isso fica muito claro.

Foi incisivo, mostrou a que veio. É um dos membros que mais respeito neste reduto e serve como referência, já que o aprendizado continua.

Gostaria de saber como vc lidou com a ausência do seu pai.

No mais, parabéns pelo relato e por ter dado a volta por cima. Precisamos de mais caras como vc.

Fico lisonjeado com os elogios, confrade! Me honra muito saber que o senhor dedica cinco minutos de seu tempo logado no fórum para ler alguma análise ou raciocínio meu. Muito obrigado pelos elogios!

Quanto ao questionamento, na verdade meu pai não fora ausente "fisicamente", mas sim do meu desenvolvimento como indivíduo, já que ele não participou ativamente de fases tão importantes como a infância e a adolescência, e, portanto, me fez falta aquela relação pai-e-filho, bem como um modelo masculino para me orientar no mundo.

Por isso, fui me virando com base na estratégia "tentativa e erro". Enfrentava o mundo e tentava algo. De cada 10 tentativas, 9 falhavam e 1 dava resultado. Entretanto, eu não tinha capacidade e malícia para entender os meus nove erros, quanto menos o único acerto.
Por sorte, conheci a Real em um momento oportuno. Quando parei de sacanagem e comecei a entender o que ela era, e até onde ela poderia me levar, muitas dúvidas e incertezas foram respondidas e medos superados.
O meu modelo masculino, portanto, foi o modelo masculino defendido pela Real, do homem racional, justo, íntegro, independente e etc, e não um outro ser humano. Abstrato e genérico? Sim, pois não tive alguém para me orientar quanto aos perigos da realidade, aí restou, já no final da adolescência, recorrer a um modelo teórico e aplicá-lo na prática. Aqui também marcou o meu amadurecimento como ser humano, já que eu era muito abobado, ingênuo e alienado do que é o mundo real, e nada fazia para mudar e melhorar.

Ao invés de virar um revoltado ou complexado, aprendi que nada que eu pudesse ter tentado naquela época poderia mudar os rumos da vida, pois eu não possuía controle sobre coisas que estavam acima de mim, bem como da impossibilidade de reescrever o passado. Assim, só me restou pegar o que tinha e ir em frente. Joinha:
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Offline Remy LeBeau
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#260
03-08-2016, 03:52 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 03-08-2016, 03:56 PM por Remy LeBeau.)
Obrigado pelos elogios, confrade.
Se ela o ajudou de alguma forma, esclareceu algum questionamento ou serviu de algum exemplo positivo, fico feliz!

(03-08-2016, 11:32 AM)Don Clericuzio Escreveu: Excelente entrevista, confrades!

Gostaria inclusive de participar em alguns pontos:

1) O confrade está ouvindo por demais o tal do Pablo, mas ainda bem que após todo o calvário por você percorrido, agora está tudo "tranquilo e favorável". trollface [Edit: Fui conferir e o cara da tranquilidade e favorabilidade é o tal do MC Bin Laden (?)]

É um recurso humorístico, hehehe, ainda que não tenha muita graça.
Já existe muito stress lá fora, por isso não vejo para que trazê-lo para cá. Sempre tratei o fórum como um ambiente de estudo, ajuda e descontração. Levo esses três pilares em minhas postagens.

(03-08-2016, 11:32 AM)Don Clericuzio Escreveu: 2)[..]

Esta questão da falta de foco na solução é justamente o que mais identificamos na juventude atual [a garotada com a idade de 16 a 23 anos]. Eles têm uma capacidade de diagnóstico ímpar,mas uma enorme incapacidade de prescrição, talvez a melhor e pior da história do mundo moderno, respectivamente.

E nesse ponto a real cumpre um papel primoroso: o de ofertar soluções, ou caminhos, como disse o confrade ao longo de sua entrevista.

A Real é uma ciência exata. Lamentavelmente, seja por preguiça ou péssima interpretação, reparei que muita gente observou aquilo no sentido literal, como se a Real fosse tornar a vida mais "exata", 8 ou 80, "sim" ou "não". Como o confrade bem disse, essa geração gasta mais energia problematizando e teorizando situações para buscar uma simples resposta, com medo de descobrir por conta própria e crendo cegamente que essa resposta contemplará todos os anseios e dúvidas. Não é verdade, o pragmatismo não é o forte do brasileiro.

É como se, por exemplo, eu fosse virgem e ao invés de perder a virgindade, viesse ao fórum e tentasse aprender sobre sexo através de postagens, ao contrário de ir lá e experimentar.
Concordo com a sua análise. Os mais antigos tinham uma percepção menor dos problemas, da realidade e das variáveis, mas iam até lá, resolviam, aprendiam e faziam, ao contrário de hoje, em que muitos querem conjugar esses três verbos pelo computador.

O mundo moderno trouxe muita facilidade, mas atrofiou muitas qualidades e castrou muita gente. E aqui reside à incompatibilidade, pois a Real é algo empírico. O cara não vai saber o que é lado obscuro apenas discutindo isso na Net, mas vendo, sentindo e lidando com isso com a companheira dele.

(03-08-2016, 11:32 AM)Don Clericuzio Escreveu: 3)[...]

De fato, uma consciência acentuadamente lúcida de o que é e o que deve ser um casamento. Nada a constar, a não ser a concordância com o teor desta concepção.

A construção de núcleos familiares sólidos e robustos, nas palavras do confrade, é um dos pontos a serem, em minha opinião, mais zelados e fortalecidos pelo movimento que visa a restauração de valores morais bons para a sociedade. Não devemos, particularmente considerando, entregar o instituto do casamento de mão beijada aos inimigos.

Meu posicionamento não é uma verdade imutável, mas é algo que veio de berço, já que meu pai e minha mãe não se casaram, viveram em união estável e não tinham um laço matrimonial robusto e isto respingou em mim.

Exatamente. Aliás, se a Real quebra muito teto de vidro por aí, especialmente o romantismo e o sentimentalismo, entendo que a construção de um núcleo familiar, no caso do casamento, vem em primeiro plano, acima até mesmo do sentimentalismo que envolve os pares. Se é possível uma união agradável entre os membros, um lar saudável, confiança, tranquilidade e responsabilidade, aí sim é possível galgar outros objetivos maiores como ter filhos. Caso contrário o matrimônio fracassará ou será infeliz.
É uma análise bem realista e naturalista, como o macho que escolhe uma fêmea para acasalar e um ambiente para manter, treinar e defender a prole.

Sim, as mudanças sociais ocorrerão de forma descentralizada e individuais, de dentro para fora, e não de fora para dentro. O casamento não foge à regra.

(03-08-2016, 11:32 AM)Don Clericuzio Escreveu: 4)[...]

Excelentes alternativas. Com exceção das GP's, consideraria todas estas hipóteses para um meu futuro rebento.

Agora, vem minha questão: o confrade abordou com denodo como dar-se-ia a criação de um filho sob o mote da Real, mas interessei-me em saber como seria então a criação/educação de uma menina, ainda ao abrigo da Real. Poderia explanar sobre isso para nós?

Esse trecho das GPs é influenciado pelo post do Navarre que conta como foi a primeira vez dele, bem como da forma que a minha primeira vez foi. Toda aquela ideia de romantismo, do amor, do apego sentimental e da idealização que acabaram exasperadas de uma forma completamente antagônica ao que é contado ainda no berço. Aquela prática antiga do pai ser responsável pela primeira vez do filho infelizmente acabou sepultada em prol da construção da utopia de 'como deve ser a primeira vez'. É lamentável. Isto é algo que eu gostaria de me inteirar, caso tivesse um filho, pois sei que estaria fazendo um bem para ele. Entendo que mais importante que a 'primeira vez', o 'primeiro relacionamento' é que deveria ser mais estudado, trabalhado e discutido, para que seja o mais tranquilo, saudável e aproveitável para o filho. Já o sexo não tem nenhum segredo ou mistério, inclusive, está banalizado mesmo.

Sobre uma educação feminina, mais do que discutir questões sociais que extrapolam os assuntos particulares, pois geram reflexos na gente (relacionamentos, lado obscuro e etc), discutiria mais as questões internas dela, buscando dar um arcabouço moral sólido. É evidente que eu não serei o fiscal do status dela eternamente, quanto menos da consciência, por isso trataria de construir o caráter dela para que ela possa buscar seus sonhos e objetivos, sabendo que foi educada e preparada para tal fim graças aos sólidos valores morais passados. Independentemente de que rumo tomasse, seja por iniciativa dela ou falha minha, a educação e os valores seriam garantidos. Pode ocorrer o que for, uma falha na educação, influências externas, dificuldades, mas um caráter sólido é um norte para a vida e uma base de sustentação. Ademais, lições que discutimos aqui sob um viés masculino, como honra, ombridade e responsabilidade, também são proveitosas para uma educação feminina, especialmente objetivando à independência e a felicidade dela.

Seria um pai-coruja. yaoming

(03-08-2016, 11:32 AM)Don Clericuzio Escreveu: 5)[...]

Também eu fico perplexo com a diferença de apreciação, atenção e participação que existe entre o tema desenvolvimento pessoal e o tema mulherio. Não que as mulheres não nos sejam importantes. Ninguém em sã consciência e munido de honestidade ousaria afirmar que elas não nos são importantes.

A questão é a de que o desenvolvimento pessoal, como na Real ele o é considerado, forma e informa o homem, preparando-o para a lida com as mulheres. A lida com as mulheres, pura e simples, crua e inadvertida, esta não prepara o homem para se formar mediante o DP. Ao contrário, esta lida insensata apenas faz atrasar, quando não destruir o DP do homem que precisa se formar.

Uma das coias que ainda sonho ver, e vou tentar fazer minha parte para isso, é ver a seção "Desenvolvimento Pessoal" ao menos mais próxima da seção "Mulheres/feminazismo/Relacionamentos", tanto em número de visualizações, quanto em número de [bons] comentários.

Esse estado seria compreensível se estivessemos nos primórdios da Real, ou em uma comunidade formada por novatos ainda, mas a Real já alcançou um estágio de maturação e desenvolvimento, que quando ocorre essas polarizações (são cíclicas), parece que ela está involuindo.
Mas a entrevista tem um certo tempo, quando eu escrevi aquilo estava realmente foda, hoje melhorou significativamente.

Como eu disse, os créditos para essa constatação, ao meu ver vão para o Doutrinador. Enquanto tava todo mundo perdido achando que a Real era um PUA 2.0, ele chamou à responsabilidade para si, bateu no peito e carregou todo mundo para um caminho de independência, libertação e paz, apenas puxando o foco de estudo e aprendizado para o homem.
A Real é uma ciência de aprimoramento masculino, pois o objeto é o desenvolvimento do homem, e quando ocorre um aprimoramento, os reflexos são sentidos internamente e externamente.

(03-08-2016, 11:32 AM)Don Clericuzio Escreveu: 6)[..]

Primor de comentário. A Real indica caminhos, e estes caminhos somente podem ser percorridos na vida prática. Isso significa que caminhos mentais não são suficientes, embora sejam necessários enquanto primeiro passo. Tanto que quando aqui aportamos, deportados barbaramente da Matrix, qualquer que seja sua faceta que tenha nos atingido, nos é indicado ler, ler ler, meditar, meditar e meditar, pra apreender as lições de realidade que nos cabe assimilar. Somente após é que nos recomendam os arautos da Real a percorrer mais destemidamente os caminhos do mundo.

O Sumo Conselho é: "Instruí-vos, preparai-vos pela razão e emoção, e desbravai os caminhos do mundo real!"

O que a juvenada impenitente faz é fincar posição na primeira parte e esquecer deliberadamente o restante, por motivos bem abordados pelo confrade durante as respostas ao questionário. Principalmente, param aí em virtude da falta de virilidade para a identificação das soluções, já que os problemas já foram perfeitamente identificados e catalogados pela molecada. Pensam que o "instruí-vos" é o bastante, e daí surgem aqueles tipos engraçados, os "guerreiros de teclado" rs.

7) Para terminar, obrigado pela entrevista.

A vida é muito gozada... O pessoal chega aqui por causa de uma desventura, de um causo, de um ocorrido ou de um fato, o que pressupõe uma ação prévia, nem que seja de investir, acreditar e se dedicar à Real. E após isso, esse gás some e o cara se volta para um casulo, só porque descobriu que o mundo é bem mais sujo do que pensa e o medo toma conta, hehehe.
Créditos ao confrade Hércules que é o porta-voz da campanha: "A Real é na Rua", já que o aprendizado vem da prática mesmo, quando o conhecimento teórico é conjugado com mundo real, e não só da leitura e da ginástica mental.

Se a minha história já servir para 1 (hum) forista levantar a bunda da cadeira e encarar o mundo, já será de grande valia mesmo.

De nada confrade, e agradeço aos apontamentos pertinentes levantados. Se depender de mim prestarei todo o apoio para que o seu sonho, o qual eu também comungo, venha a se materializar!
Abraços!
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