07-07-2016, 09:00 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 07-07-2016, 02:08 PM por Gekko.)
1) Independência financeira não é o que a maioria das pessoas pensa
A maioria das pessoas fala de independência financeira achando que se trata daquele momento em que o jovem consegue se sustentar sozinho, sem ajuda dos pais, ou quando a mulher consegue se sustentar sozinha, sem depender financeiramente do marido. Não é nada disso. Mesmo não dependendo mais dos frutos do trabalho de outra pessoa para viver, você ainda depende do seu emprego, de vender seu tempo e sua força de trabalho para outrem, para poder viver. Você não tem independência financeira. Essa última só vem quando você tem investimentos que são capazes de gerar uma renda passiva que seja capaz de sustentar um padrão de vida que você considere digno. Num exemplo bem simplório, aquele tiozinho que tem 10 casas alugadas a R$ 600,00 cada e que vive bem com a renda desses aluguéis, esse cara tem independência financeira. Esclarecido esse ponto, vamos ao próximo.
2) Você não vai atingir a independência financeira em pouco tempo
Sim, meu amigo. Se você está deslumbrado em "viver da bolsa" ou algo assim, esqueça. Não vai acontecer em pouco tempo. A independência financeira requer muitos anos de investimentos - e bons investimentos. Considere que o maior investidor do mundo e gênio das finanças, Warren Buffet, consegue 20% ao ano de rentabilidade - e isso é MUITO. Considerando isso, imagine você, que não é gênio nem nada, investindo aquele pedacinho do seu salário todo mês. Se você está ansioso por largar o emprego, trate de arrumar outro emprego. Procure se colocar em uma situação que você suportaria tranquilamente por anos a fio, de modo que você possa ter a tranquilidade de trilhar o longo caminho para a independência financeira.
3) Não desista no início. Com o tempo, o ritmo de crescimento se acelera
Esse é o pode dos juros compostos. Sabe aquela velha expressão popular de que "todo rio corre pro mar" ou "dinheiro só vai para quem tem"? Elas são verdadeiras quando se trata de patrimônio em crescimento. O poder dos juros compostos se encarregará de fazer seu patrimônio crescer cada vez mais rápido. Suponhamos que você ganha R$ 2.000,00 e aporta 20% do que ganha, ou seja, R$ 400,00 ao mês. A partir do momento em que você tiver investido, digamos, 50 ou 60 mil, você provavelmente já terá uma renda passiva igual ou até maior do que o seu aporte de R$ 400,00. A partir desse momento, seu patrimônio crescerá duas vezes mais rápido do que no início da jornada. E isso se repetirá a cada vez que você dobrar o patrimônio. Basta, para isso, que você não se meta em maus investimentos, que mantenha o seu dinheiro por muito tempo em bons investimentos, que reinvista toda a renda gerada por eles e que continue aportando com disciplina. Caso você melhore sua renda ou aumente o percentual dela a ser investido todo mês, esse ritmo vai se acelerar ainda mais. Portanto, não desanime com a lentidão no início da jornada.
4) Você não conseguirá uma independência financeira com renda passiva de 10k se o seu salário é de 2k
Salvo raras exceções, você deverá se dar por feliz se conseguir uma renda passiva igual ao seu salário mensal. E isso, por si só, já levará bastante tempo. Algumas pessoas ficam sonhando com o momento em que ficarão ricos e levarão uma vida repleta de diversão, luxo, carrões, viagens e belas mulheres. A menos que sua renda - e consequentemente seu aporte - sejam muito altos, não vai acontecer. A maioria dos especialistas aconselham que se invista ao menos 10% da sua renda. Eu digo que é um começo, mas é pouco. Aconselho que se invista ao menos 20%. E que o percentual seja fixo. Se você fixou o seu aporte mensal em 20% e num determinado mês não gastou os 80%, ótimo. Reserve o que sobrou em uma conta separada, quiçá uma poupança mesmo, mas não misture aos investimentos. Essa grana lhe servirá para os meses em que não conseguir gastar somente os 80%. Dessa forma, você conseguirá uma boa regularidade e manterá seu aporte, mesmo nos meses mais adversos do seu orçamento pessoal.
Claro que você pode ter habilidades acima da média com o dinheiro ou investir em algum empreendimento que te renda bem mais que isso e que te enriqueça mais rápido. Nesse caso, meus textos não são para você. Eu escrevo para pessoas normais como eu, para mostrar que qualquer um pode construir a sua independência financeira, independentemente de ter nascido com algum dom que o destaca de mais de 90% da população.
5) Não ache que sabe de tudo. Busque sempre aprender mais
Ninguém, ou quase ninguém, sabe de tudo sobre investimentos. Eu, por exemplo, tenho uma séria dificuldade em analisar dívidas de empresas. Mesmo tendo vários anos de experiência nesse ramo. E, para ser bem sincero com vocês, eu acho um saco fazer essa análise. Atualmente, eu prefiro selecionar as empresas nas quais vou investir de duas formas. Ou eu escolho empresas como a Ambev, que simplesmente não tem dívida, ou eu escolho algumas empresas por outros critérios e procuro por análises a respeito de suas dívidas antes de investir. Se você não é muito bom em uma coisa, melhor terceirizar do que ter prejuízo. Se tivesse feito isso lá pelo início, teria evitado o prejuízo que tomei com a Oi. Hoje é muito fácil olhar para qualquer balanço da Oi de uns 3 ou 4 anos para cá e dizer que ela está muito endividada e que é péssima. Mas na época em que investi ela ainda dava bastante lucro e a dívida saindo de controle ainda não era algo óbvio.
A maioria das pessoas fala de independência financeira achando que se trata daquele momento em que o jovem consegue se sustentar sozinho, sem ajuda dos pais, ou quando a mulher consegue se sustentar sozinha, sem depender financeiramente do marido. Não é nada disso. Mesmo não dependendo mais dos frutos do trabalho de outra pessoa para viver, você ainda depende do seu emprego, de vender seu tempo e sua força de trabalho para outrem, para poder viver. Você não tem independência financeira. Essa última só vem quando você tem investimentos que são capazes de gerar uma renda passiva que seja capaz de sustentar um padrão de vida que você considere digno. Num exemplo bem simplório, aquele tiozinho que tem 10 casas alugadas a R$ 600,00 cada e que vive bem com a renda desses aluguéis, esse cara tem independência financeira. Esclarecido esse ponto, vamos ao próximo.
2) Você não vai atingir a independência financeira em pouco tempo
Sim, meu amigo. Se você está deslumbrado em "viver da bolsa" ou algo assim, esqueça. Não vai acontecer em pouco tempo. A independência financeira requer muitos anos de investimentos - e bons investimentos. Considere que o maior investidor do mundo e gênio das finanças, Warren Buffet, consegue 20% ao ano de rentabilidade - e isso é MUITO. Considerando isso, imagine você, que não é gênio nem nada, investindo aquele pedacinho do seu salário todo mês. Se você está ansioso por largar o emprego, trate de arrumar outro emprego. Procure se colocar em uma situação que você suportaria tranquilamente por anos a fio, de modo que você possa ter a tranquilidade de trilhar o longo caminho para a independência financeira.
3) Não desista no início. Com o tempo, o ritmo de crescimento se acelera
Esse é o pode dos juros compostos. Sabe aquela velha expressão popular de que "todo rio corre pro mar" ou "dinheiro só vai para quem tem"? Elas são verdadeiras quando se trata de patrimônio em crescimento. O poder dos juros compostos se encarregará de fazer seu patrimônio crescer cada vez mais rápido. Suponhamos que você ganha R$ 2.000,00 e aporta 20% do que ganha, ou seja, R$ 400,00 ao mês. A partir do momento em que você tiver investido, digamos, 50 ou 60 mil, você provavelmente já terá uma renda passiva igual ou até maior do que o seu aporte de R$ 400,00. A partir desse momento, seu patrimônio crescerá duas vezes mais rápido do que no início da jornada. E isso se repetirá a cada vez que você dobrar o patrimônio. Basta, para isso, que você não se meta em maus investimentos, que mantenha o seu dinheiro por muito tempo em bons investimentos, que reinvista toda a renda gerada por eles e que continue aportando com disciplina. Caso você melhore sua renda ou aumente o percentual dela a ser investido todo mês, esse ritmo vai se acelerar ainda mais. Portanto, não desanime com a lentidão no início da jornada.
4) Você não conseguirá uma independência financeira com renda passiva de 10k se o seu salário é de 2k
Salvo raras exceções, você deverá se dar por feliz se conseguir uma renda passiva igual ao seu salário mensal. E isso, por si só, já levará bastante tempo. Algumas pessoas ficam sonhando com o momento em que ficarão ricos e levarão uma vida repleta de diversão, luxo, carrões, viagens e belas mulheres. A menos que sua renda - e consequentemente seu aporte - sejam muito altos, não vai acontecer. A maioria dos especialistas aconselham que se invista ao menos 10% da sua renda. Eu digo que é um começo, mas é pouco. Aconselho que se invista ao menos 20%. E que o percentual seja fixo. Se você fixou o seu aporte mensal em 20% e num determinado mês não gastou os 80%, ótimo. Reserve o que sobrou em uma conta separada, quiçá uma poupança mesmo, mas não misture aos investimentos. Essa grana lhe servirá para os meses em que não conseguir gastar somente os 80%. Dessa forma, você conseguirá uma boa regularidade e manterá seu aporte, mesmo nos meses mais adversos do seu orçamento pessoal.
Claro que você pode ter habilidades acima da média com o dinheiro ou investir em algum empreendimento que te renda bem mais que isso e que te enriqueça mais rápido. Nesse caso, meus textos não são para você. Eu escrevo para pessoas normais como eu, para mostrar que qualquer um pode construir a sua independência financeira, independentemente de ter nascido com algum dom que o destaca de mais de 90% da população.
5) Não ache que sabe de tudo. Busque sempre aprender mais
Ninguém, ou quase ninguém, sabe de tudo sobre investimentos. Eu, por exemplo, tenho uma séria dificuldade em analisar dívidas de empresas. Mesmo tendo vários anos de experiência nesse ramo. E, para ser bem sincero com vocês, eu acho um saco fazer essa análise. Atualmente, eu prefiro selecionar as empresas nas quais vou investir de duas formas. Ou eu escolho empresas como a Ambev, que simplesmente não tem dívida, ou eu escolho algumas empresas por outros critérios e procuro por análises a respeito de suas dívidas antes de investir. Se você não é muito bom em uma coisa, melhor terceirizar do que ter prejuízo. Se tivesse feito isso lá pelo início, teria evitado o prejuízo que tomei com a Oi. Hoje é muito fácil olhar para qualquer balanço da Oi de uns 3 ou 4 anos para cá e dizer que ela está muito endividada e que é péssima. Mas na época em que investi ela ainda dava bastante lucro e a dívida saindo de controle ainda não era algo óbvio.