02-03-2016, 06:38 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 03-03-2016, 04:07 AM por Remy LeBeau.)
No GP da Áustria (71 voltas) de 2002, ele fechou as últimas 3 voltas nos seguintes tempos:
Volta 68: 1:10.209.
Volta 69: 1:10.313.
Volta 70: 1.10.273.
O Schumacher, em segundo, fechou assim:
Volta 68: 1:09.298.
Volta 69: 1:09.490.
Volta 70: 1:09.645.
Então ele já tava tirando o pé deliberadamente, muito provavelmente por causa do alemão estar na cola e pelo rádio da equipe. O ponto em questão, é que esses quase 4 minutos em que ele pensou, se entregaria ou não, foram os momentos que definiriam todo o resto da carreira dele e da vida. Caso não entregasse, certamente seria perseguido e boicotado, mas ele tinha qualidades sim para conquistar o espaço dele. O problema é que isso seria uma tarefa difícil (O Alonso quebrou a sequência de vitórias em 2005, se a minha memória não me trair, que já vinha há anos), e ele optou pelo mais fácil que era ficar ali no segundo lugar quieto.
O único mérito dessa decisão foi o patrimônio que ele ostenta ainda hoje. Porque não ganhou nenhum título, e de fato, não se tornou um piloto relevante (marcante, vitorioso, lembrado, campeão...).
Foi a opção dele. Só que a faceta chorona dá a impressão que tomou a decisão nesses 4 minutos, sem nunca pensar ou aceitar as consequências decorrentes como:
1) Ser visto como um cagalhão pela própria mãe no dia das mães (Talvez a mais pesada das três. Lembrando que o GP foi no dia das mães);
2) A eterna corneta que ele levará consigo;
3) A eterna condição de segundo piloto.
Ossos do ofício. Opção dele, optou pela segurança e o conforto, arque com as consequências.
Enquanto ele considera isso como o ápice da carreira:
O alemão foi campeão 7 vezes porque arriscou, brigou pelo dele, as vezes jogou sujo, mas foi pra cima e tentou sempre consolidar a situação dele, mesmo se colocando em situações de desvantagem.
Não vou jogar a eterna culpa nas costas dele, até porque quando o Irvine vazou da Ferrari, qualquer ser humano com meio neurônio sabia que quem assinasse seria o eterno segundo piloto do alemão ali. Agora sobre a condição de eterno vice, isso foi uma decisão pessoal dele, que seja homem de arcar com as consequências que irão perdurar por toda a vida.
E a primeira vitória dele, em toda a carreira, só viria porque o Schumacher bateu, quem diria, hehehe.
É um bom e emblemático exemplo, que simboliza aquele momento decisivo em que devemos ponderar uma postura mais agressiva ou conservadora, visando os nossos melhores interesses. Ele teve quase 4 minutos para decidir, muitos por aí tem apenas alguns segundos.
@ Alonso quebrou a série de vitórias em 2005 apenas.
Volta 68: 1:10.209.
Volta 69: 1:10.313.
Volta 70: 1.10.273.
O Schumacher, em segundo, fechou assim:
Volta 68: 1:09.298.
Volta 69: 1:09.490.
Volta 70: 1:09.645.
Então ele já tava tirando o pé deliberadamente, muito provavelmente por causa do alemão estar na cola e pelo rádio da equipe. O ponto em questão, é que esses quase 4 minutos em que ele pensou, se entregaria ou não, foram os momentos que definiriam todo o resto da carreira dele e da vida. Caso não entregasse, certamente seria perseguido e boicotado, mas ele tinha qualidades sim para conquistar o espaço dele. O problema é que isso seria uma tarefa difícil (O Alonso quebrou a sequência de vitórias em 2005, se a minha memória não me trair, que já vinha há anos), e ele optou pelo mais fácil que era ficar ali no segundo lugar quieto.
O único mérito dessa decisão foi o patrimônio que ele ostenta ainda hoje. Porque não ganhou nenhum título, e de fato, não se tornou um piloto relevante (marcante, vitorioso, lembrado, campeão...).
Foi a opção dele. Só que a faceta chorona dá a impressão que tomou a decisão nesses 4 minutos, sem nunca pensar ou aceitar as consequências decorrentes como:
1) Ser visto como um cagalhão pela própria mãe no dia das mães (Talvez a mais pesada das três. Lembrando que o GP foi no dia das mães);
2) A eterna corneta que ele levará consigo;
3) A eterna condição de segundo piloto.
Ossos do ofício. Opção dele, optou pela segurança e o conforto, arque com as consequências.
Enquanto ele considera isso como o ápice da carreira:
O alemão foi campeão 7 vezes porque arriscou, brigou pelo dele, as vezes jogou sujo, mas foi pra cima e tentou sempre consolidar a situação dele, mesmo se colocando em situações de desvantagem.
Não vou jogar a eterna culpa nas costas dele, até porque quando o Irvine vazou da Ferrari, qualquer ser humano com meio neurônio sabia que quem assinasse seria o eterno segundo piloto do alemão ali. Agora sobre a condição de eterno vice, isso foi uma decisão pessoal dele, que seja homem de arcar com as consequências que irão perdurar por toda a vida.
E a primeira vitória dele, em toda a carreira, só viria porque o Schumacher bateu, quem diria, hehehe.
É um bom e emblemático exemplo, que simboliza aquele momento decisivo em que devemos ponderar uma postura mais agressiva ou conservadora, visando os nossos melhores interesses. Ele teve quase 4 minutos para decidir, muitos por aí tem apenas alguns segundos.
@ Alonso quebrou a série de vitórias em 2005 apenas.