10-06-2012, 02:56 PM
Antes de tudo queria recomendar para quem ainda não viu ou leu os livros que urgentemente o façam! A série é uma mistura de Senhor dos Anéis com Spartacus.
Realmente não sei se é impressão minha ou sé é a forma da narrativa, mais realmente acho que a obra de George R.R. Martin é um bom campo de estudos para o fórum
Porque digo isso? No senhor dos anéis os papéis da sociedade são bem definidos: o homem vai a guerra atrás da honra, contra a injustiça (os dois lados pensam assim) e a defesa da família e do modo de vida (veja que a vila do Frodo nem toma conhecimento da guerra, os bravos morrem pela paz de todas as criaturas). A mulher fica em casa fazendo seu papel, vivendo sua agradável vida. No front a mulher toma conta da prole e cuida dos feridos, serve de inspiração para os que irão morrer e é um dos motivos para os que estão vivo punhando a espada.
Agora no Guerra dos Tronos, temos um novo elemento na trama: a mulher poderosa. A série passou de um show de ação para um complexo emaranhado de trama, traição e putaria.
O que tomamos por ensinamento na primeira temporada da série é que não devemos nem ter piedade dos nossos inimigos (mesmo que sejam mulheres, idosos ou crianças) e nunca deixar decisões importantes nas mãos de mulheres ou tomarmos as ações por influência delas.
Sem mais delongas, vamos analisar os episódios:
SPOILERS de AGORA em DIANTE!!!
- Khal Drogo, senhor dos guerreiros nômades Dothraki cai de quatro pela estonteante ninfeta Daenerys Targaryen
e faz tudo o que ela deseja,
mesmo que isso fira o orgulho de seus homens, que realmente á a única coisa que os mantém de pé. Em um dado episódio a loirinha impede que as mulheres de uma vila saqueada sejam tomadas como espólio de guerra e por isso o seu marido mata o guerreiro que foi reclamar. Ferido em combate ela mais uma vez atende o pedido da mulher, contrariando o conselho de seus homens de confiança e deixa uma bruxa (que foi currada e quase morta) cuidar de sua ferida sendo convenientemente envenenado pela bruxa. Ou seja, a mulher ficou com pena da outra mulher e por isso perdeu o seu marido e seu exército (merecidamente). Moral da história – Não confie em mulher (mesmo que você seja uma).
- Lorde Eddard Stark é patriarca da Casa Stark, e convidado por seu amigo de infância Rei Robert Baratheon a servir ao reinado como conselheiro maior (mão do rei).
- 1º erro: Ele não queria o cargo, tinha a premunição que iria “dar merda”, mais é convencido pela sua esposa a ir após a mesma receber um carta da irmã avisando de que ocorria uma grande conspiração no reino.
- 2º erro: Ele descobre o motivo pelo qual o seu antecessor, Lorde Jon Arryn foi assassinado, que foi o incesto da rainha, e ao invés de cortar a cabeça dela como ele fez arbitrariamente com um coitado no inicio do livro por deserção (que na verdade não foi e ele sabia disso) pois o crime dela foi infinitamente maior, simplesmente a liberou por ser mulher e ter filhinhos pequenos. Resultado: seu “filhinho pequeno” mandou cortar sua cabeça (merecidamente). Moral da história – Aja sempre com justiça, não importa que o transgressor seja homem, mulher ou criança.
- 1º erro: Ele não queria o cargo, tinha a premunição que iria “dar merda”, mais é convencido pela sua esposa a ir após a mesma receber um carta da irmã avisando de que ocorria uma grande conspiração no reino.
- Catelyn Stark, da casa do norte, teve em suas mãos o poder de acabar com a guerra antes mesmo dela começar. Teve como prisioneiros Tyrion e Sor Jaime Lannister, mais em sua mente egoísta, nunca pensou nas milhares de famílias que vivem sob sua mão no norte (os nobres são parasitas e vivem as custas dos vassalos) e tentou incompetentemente assassinar Tyrion hipoteticamente acusado pela morte de seu filho e querer trocar Sor Jaime pela piranhazinha da filha que está doida para sentar no colo de Joffrey, príncipe regente, nem que para isso tenha que trair a própria irmã. Em momento nenhum pensou em que a guerra não é para vingar seu maridinho idiota ou libertar suas filhinhas esnobes e sim para assegurar a vida de milhares. Moral da história – É da mulher o egoísmo (não é algo proposital muita das vezes, mais é inerente delas), mesmo a feminazi adere a causa para conseguir o melhor para si, e dificilmente para seu grupo, nunca deixe uma decisão que possa favorecer o grupo nas mãos delas.