05-04-2015, 06:22 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 05-04-2015, 06:47 PM por Rider.)
A IDEOLOGIA RADICAL DAS MULHERES DO ISIS
- do ROK
O pessoal aqui do FdB está por dentro do grupo extremista ISIS (ou IS, como eles se chamam atualmente). Desde o advento do conflito armado na Síria e Iraque, o ISIS cresceu em ambição e alcance, e conseguiu atrair voluntários de todos os cantos do globo [de acordo com a BBC, cerca de 25.000 combatentes]. Estudos indicam que, além dos homens que estão indo para a linha de combate, cerca de 550 mulheres também se dirigem para a região. Esse número não é grande para padrões militares, mas ele levanta perguntas inquietantes.
Enquanto muita atenção tem sido dirigida aos combatentes homens do ISIS, pouca atenção é dada a essas mulheres. “Por que será”, os leitores podem especular. A mídia de massa devota quase nenhum tempo ou espaço para discutir as origens, ideologia, e estratégias de recrutamento do ISIS; no lugar recebemos uma litania desconexa de ataques, contra-ataques, e atrocidades.
A mídia também nem se preocupa em explicar os fundamentos históricos e sociais desses eventos. Entender o inimigo e seu modo de pensar é o primeiro passo para a auto-defesa. Devo confessar, porém, que escrever este artigo testou os limites da minha capacidade de ser objetivo. Eu desprezo esse grupo e tudo pelo qual ele luta. Mesmo assim eu acredito que é importante transmitir essa informação aos leitores para que os mesmos possam entender [e se preparar, se necessário, para] os eventos internacionais.
O mais completo estudo até o momento das terroristas do ISIS (Hoyle, C. et. al., Becoming Mulan?: Female Western Migrants to ISIS, publicado pelo Institute for Strategic Dialogue) indica que existe um “grande ecossistema de apoiadores para as mulheres do ISIS” que trabalha tenazmente para o grupo. Enquanto muitas dessas mulheres enfatizam o seu papel doméstico na luta, elas preenchem uma função de recrutadoras e cheerleaders para o ISIS. Os autores do estudo acima dão mais informações:
“Talvez o maior risco é que essas imigrantes possam inspirar outros, homens e mulheres, a executar atentados no Ocidente ou viajar para a Síria e o Iraque. As mulheres encorajam ativamente outras para deixarem suas famílias e lares e viajarem para o território do ISIS, muitas vezes repreendendo aquelas que citam família ou outras obrigações como desculpa para não irem. Além de as encorajarem elas providenciam informação prática para aquelas que pensam em viajar e, portanto, são um ponto principal para que mais mulheres se juntem ao ISIS.
Essas informações incluem conselhos em como rebater as objeções da sua família para a viagem, que tipo de roupa levar, quando elas deverão arriscar a travessia e o que as aguarda na chegada. Apesar da maior parte da informação estar disponível em sites públicos como blogs ou no Ask.fm, muitas das muhajirat [guerreiras] encorajam aquelas pensando em viajar a contatá-las diretamente através de aplicativos de mensagens.”
A ameaça que essas radicais apresentam é, de acordo com os autores, de três formas diferentes:
- dar suporte e encorajamento aos seus maridos guerreiros [ou seja, FGTFC – Foda Garantida Todo Final de Combate];
- agirem como ‘agentes adormecidos’ no Ocidente [alguém lembra de um filme antigo do Charles Bronson com roteiro parecido? Se bem que eram comunistas infiltrados nos EUA no lugar de radicais islâmicos]; e
- recrutar mais mulheres para essa ideologia radical.
Talvez o documento mais fascinante a emergir recentemente sobre esse tópico seja o ‘manifesto’ publicado em árabe pelo grupo ISIS “Brigada Al-Khansaa”. Esse documento, que foi traduzido para o inglês, pinta um painel bem vívido da ideologia e objetivo das guerrilheiras do ISIS. Ele prova que extremismo, falta de visão e fanatismo não são exclusividade masculina. Apesar de suas frases clichê e discurso religioso radical, existe uma filosofia coerente por baixo disso que merece ser examinada.
1. O Manifesto é dirigido primariamente às mulheres árabes. Esse manifesto foi escrito de mulheres, para mulheres. Não é um documento “oficial” do ISIS, mas sim escrito pelos membros femininos do ISIS para benefício de outras mulheres na região. O nome Al-Khansaa vem de uma guerreira dos primórdios da história do Islã. O documento estava circulando somente em árabe, o que indica sua principal audiência. Um dos seus propósitos é expor a hipocrisia da Arábia Saudita e dos países do Golfo em proteger [ou não] os direitos das mulheres.
2. Cada gênero tem um papel a cumprir. “Perseguir esses objetivos desejados, acima de tudo, é iluminador, culto e desenvolvido. Sobre o papel de cada gênero, nós alegamos que ter um emprego é um papel reservado somente aos homens – que receberam o corpo e cérebro para cuidar de suas mulheres, esposas, filhas e irmãs de acordo com as circunstâncias.”
3.Existe uma diferença entre estudar e ganhar a vida. a principal tarefa feminina deve ser a doméstica. Mas isso não equivale a ignorância e analfabetismo: “Sim, nós dizemos para ficarem em casa, mas isso de forma alguma significa apoiar ignorância, analfabetismo ou atraso. Nós apoiamos a distinção entre trabalho – que envolve sair de casa – e estudo, que foi ordenado que ela(s) deve[m] fazer.”
4. Igualdade com os homens é uma fraude: “As mulheres não ganham nada dessa ideia de igualdade com os homens além de aflições. Sob a ‘igualdade’ nós temos de trabalhar e descansar nos mesmos dias que os homens mesmo tendo complicações mensais e gravidezes, apesar da natureza da sua vida e a responsabilidade que ela deve ao seu marido, filhos e à religião. Se uma mulher é forçada a trabalhar fora de casa, nós [as outras mulheres] deveremos substituí-la em olhar por sua casa e crianças na sua longa ausência.”
5. O manifesto é bem explícito sob em que condições a mulher deve procurar trabalho fora de casa, e quais limites deverão ser colocados:
1) O trabalho deve ser apropriado para ela e suas habilidades e não deve envolver nada que ela não aguente, ou o que é difícil para ela alcançar [nada de ser bombeira ou soldada, portanto].
2) Não deverá exceder mais que três dias na semana ou não pode ter muitas horas de trabalho para que ela não possa deixar a sua casa por períodos prolongados.
3) Deverá levar em conta necessidades tais como um filho adoentado, ou o marido ter que se afastar do lar em viagem. Deverá respeitar os feriados.
4) ela deverá ter direito a dois anos sabáticos devido à gravidez, no mínimo, para cuidar e amamentar a criança, e somente retomado se a criança conseguir cuidar de si mesmo para as tarefas mais essenciais.
5) Deve haver um lugar no trabalho para colocar as crianças até que elas alcancem a idade escolar, ou alguém para cuidar delas.
No final, o documento provê um raro vislumbre da mente de uma extremista religiosa. No seu tom e conteúdo, ele procura motivar as mulheres da região a se integrarem ao ISIS, invocando a possibilidade de uma vida melhor sob princípios fundamentalistas. Sua denúncia das práticas de integração dos gêneros na Arábia Saudita, que vai contra os princípios dos xiitas no Iraque, faz pensar que a autora deve ser de descendência iraquiana e saudita.
Os canais de mídia feminazi do Ocidente têm falhado em endereçar ou responder ao desafio lançado pelas membros femininas do ISIS. No quê, precisamente, o ISIS acredita? Como um grupo desse tipo consegue atrair mulheres? Sua agenda militante, sua ideologia subversiva, e sua violência extrema deveriam já ter levado a um exame mais detalhado.
A cobertura da mídia tem sido superficial no seu melhor, negligente na sua maioria.
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Agora irei escrever o óbvio, o que todo GdR digno do nome já deve estar imaginando sobre o ISIS e porque ele consegue atrair tão facilmente mulheres, muçulmanas ou recém-convertidas:
- Fortes Emoções: “Oh, eu vou ser a esposa do Sinbad do séc. XXI, e juntos vamos matar todos os infiéis e viveremos as Mil e Uma Noites assim que o Califado for estabelecido por todo o mundo!!!”
...

Não, minha iludida. O que você fará será cuidar de um coitado que sofreu lavagem cerebral e que possivelmente morrerá – cedo – num confronto contra os curdos, jordanianos, norte-americanos, turcos, russos, ou contra todos eles juntos. Isso se ele não te embuchar uma ou duas vezes no meio tempo. Mas não se preocupe, logo o Califa te indica um outro iludido guerreiro para se tornar seu marido. E outro em seguida. E outro...
![[Imagem: mae_solteira_zps62bihohf.jpg]](http://i1072.photobucket.com/albums/w365/Rider_Orion/mae_solteira_zps62bihohf.jpg)
Mãe solteira inglesa que foi para o ISIS, mas se desesperou e fugiu quando descobriu que ia se casar com um guerrilheiro que perdeu uma perna. Nossa, como a "fé" dela sumiu rapidamente hein??
![[Imagem: mulheres_isis02_zpshzqby8ad.jpg]](http://i1072.photobucket.com/albums/w365/Rider_Orion/mulheres_isis02_zpshzqby8ad.jpg)
Já essas duas, não sei porquê, acho que acabaram no harém do Califa. Por que será que eu estou achando isso?? Mistério...
fonte: UOL
- O desejo por uma vida tradicional: por mais que o Feminazismo queira empurrar que TODAS as mulheres QUEREM ser fortes, independentes, saírem toda noite com um cara diferente, fazem “tudo o que o homem faz e de salto alto” e que encontrarão *magicamente* um beta endinheirado o homem certo quando “se acharem”, muitas mulheres não querem viver assim. E isso é muito mais presente entre as muçulmanas do que em qualquer outra religião. Mas não que isso impeça que cristãs e ateias se convertam ao Islã para fugirem do rolo compressor de exigências “opções” que o feminazismo impõe “sugere” às mulheres...
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Estou começando a me lembrar de uma HQ que li anos atrás, “A História do Mundo em Quadrinhos – O Império Árabe”, de Larry Gonick. Nele, ele conta como a Ibéria se tornou Al-Andalus, ou seja, foi conquistada pelos árabes e se tornou parte do Império por mais de 700 anos.
Caso a memória não me falhe, a história foi mais ou menos assim: a Igreja Católica não estava nada feliz com o número de judeus que viviam na Ibéria, sob governo visigodo. Eles “sugeriram” ao rei a conversão forçada deles ao Cristianismo – e a “adoção” dos filhos deles por famílias cristãs, dessa forma, cristianizando-os desde o berço – sugestão que se tornou lei no ano de 612 d. C.
Mas os visigodos tinham o costume de elegerem seus reis, e na próxima eleição, Roderic, o filho do antigo rei, achou que seria indicado. Tal fato não aconteceu e ele, putinho da vida, consegue tomar o Sul da Espanha num golpe de estado.
Mas a sua posição era muito fraca frente ao resto do Reino da Hispânia, e, portanto, ele necessitava de ajuda para se manter no poder (e possivelmente dominar o resto da península). Qual foi a ideia que o “jênio” teve? Chamar uma força estrangeira para ajudá-lo a vencer o inimigo. E que força estrangeira se encontrava lá perto, crescendo em poder mas ainda sem participar ativamente das intrigas da Europa? O ISLÃ, É CLARO!
E foi assim, que conduzido pela mãozinha para dentro da Espanha, que os árabes foram, pouco a pouco, tomando controle de todo Al-Andaluz, onde instalaram o Califado Omíada.
E o que isso tem a ver com a história? Simples.
Mais de uma vez eu vi histórias na Anglosphera sobre feministas radicais apoiando grupos radicais islâmicos no Ocidente. Ou, no mínimo, impedindo que tais grupos sejam criticados (como deveria estar acontecendo com a minoria islâmica na Suécia – que, de acordo com esse artigo, tem sido responsável pela maioria dos crimes no país). Em nome da “igualdade” e do politicamente correto, esses crimes estão sendo ignorados, pois espera-se que, mais cedo ou mais tarde, essas “crianças” amadureçam e parem de atacar a mão que os alimenta.
Novamente a história se repete. Na sua ânsia de destruir o Cristianismo [que oprimiu as mulheres por tantos séculos, oh, que desgraça!] as feministas têm apoiado uma força potencialmente mais danosa à ideologia feminazi que o Cristianismo jamais foi. Mas, claro, quando conseguirem seu objetivo, essa nova força radical irá se lembrar de quem os ajudou e apoiará definitivamente a causa delas, certo? CERTO?
Sim, eles irão se lembrar de vocês tanto quanto a KGB se lembra daqueles idiotas úteis intelectuais engajados que os ajudaram a subir ao poder!
Só digo a mesma coisa que os árabes pensaram, enquanto embarcavam para Al-Andalus nos navios visigodos:
“Que bando de idiotas...”