03-04-2012, 03:00 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 03-04-2012, 09:45 PM por Laserguy.)
A maioria de vocês não me conhecem... também não poderiam. Passei a maior parte observando o fórum de longe.
Escrevo aqui para relatar a minha vida antes e depois da real. Aonde eu tenho acertado e aonde eu tenho errado.
Como muitos aqui, eu era uma criança quieta. Na escola, do ginásio até o ensino médio (escola técnica estadual), sempre fui muito esforçado e não me importava muito com mulheres. Tirava só notas boas e era o clássico "nerd": não cuidava nem da aparência. Odiava jogar futebol.
Ao final do ensino médio decidi prestar para uma faculdade de engenharia federal. Na primeira tentativa, dei xamu. No ano seguinte dei meu sangue no cursinho (chegando a estudar 8 horas por dia) e passei.
Daí, na faculdade, tudo começa a desandar: comecei a dar atenção a mulher. E que pior lugar que isso do que uma faculdade de engenharia! Com poucas mulheres, elas se achavam praticamente "deusas". Esnobavam todo mundo e faziam todas as vontades dos "destacados" da atlética ou grêmio. Por "vontades" eu digo: fazer uma "prova" que consistia em lavar carros na frente da faculdade com camisa branca e shortinho, fazer sexo-oral em uma banana (na frente de todo mundo, claro) e etc...
(Hoje, olhando para trás, penso como o fato de uma pessoa ser inteligente não tem nada a ver com o seu caráter e caráter... Ou falta dele.). Mas voltando ao assunto:
Logicamente, sendo perdido como eu era, não pegava ninguém. Fiquei em depressão por causa disso. Mas calma, pessoal, piora: um colega meu me passou o famoso livro "The game", do Neil Strauss. Para quem não conhece: é a bíblia dos pick-up artists. Agora a merda estava feita.
Passei a me preocupar mais com a aparência e em pegar mulher do que estudar. A faculdade ferrou de vez.
Consegui pegar mulher? Não.
O que eu virei? Um fracassado total.: Aí, a depressão veio de vez.
Nessa época down-time minha conheci um colega meu que estava atrasado na faculdade, mas estudava que nem um louco e realmente se esforçava pra cacete. Ele quem me tirou do esgoto, tinha feito as mesmas besteiras que eu...
Para me ajudar, ele fez um simples gesto: me passou um site e um fórum americano (que infelizmente não existe mais...).
A proposta do site? Simples:
O maior soco no estômago foi a leitura de um determinado livro, escrito por um psicólogo americano, esse livro é um chute nas bolas da nossa sociedade. Discutindo a feminilização dos homens e porque esses caras amiguinhos das mulheres sempre terminam de escanteiam enquanto elas dão para o primeiro cafa que aparece ou nunca sobem muito na carreira.
Mais tarde eu encontraria o blog do Silvio Koerich (o verdadeiro, não o "atual"), o doutrina e esse fórum.
Tudo isso ocorreu à 2 anos.
Agora dou duro na universidade. Pratico uma arte marcial que enfatiza na disciplina e permite aprender uma defesa pessoal (com um sensei muito exigente). Tenho um relacionamento estável. Cuido da minha aparência e da minha mente. Fiz um intercâmbio.
Mas nem tudo são flores: ainda não li as obras do Nessaham Alita. E ainda sou muito apegado no meu relacionamento. Ambas são meu objetivo agora (além, claro, de outros objetivos): ler as obras de NA e ser mais independente.
Portanto agradeço ao fórum e a vocês. E espero que minha história sirva de inspiração para mais alguém.
Escrevo aqui para relatar a minha vida antes e depois da real. Aonde eu tenho acertado e aonde eu tenho errado.
Como muitos aqui, eu era uma criança quieta. Na escola, do ginásio até o ensino médio (escola técnica estadual), sempre fui muito esforçado e não me importava muito com mulheres. Tirava só notas boas e era o clássico "nerd": não cuidava nem da aparência. Odiava jogar futebol.
Ao final do ensino médio decidi prestar para uma faculdade de engenharia federal. Na primeira tentativa, dei xamu. No ano seguinte dei meu sangue no cursinho (chegando a estudar 8 horas por dia) e passei.
Daí, na faculdade, tudo começa a desandar: comecei a dar atenção a mulher. E que pior lugar que isso do que uma faculdade de engenharia! Com poucas mulheres, elas se achavam praticamente "deusas". Esnobavam todo mundo e faziam todas as vontades dos "destacados" da atlética ou grêmio. Por "vontades" eu digo: fazer uma "prova" que consistia em lavar carros na frente da faculdade com camisa branca e shortinho, fazer sexo-oral em uma banana (na frente de todo mundo, claro) e etc...
(Hoje, olhando para trás, penso como o fato de uma pessoa ser inteligente não tem nada a ver com o seu caráter e caráter... Ou falta dele.). Mas voltando ao assunto:
Logicamente, sendo perdido como eu era, não pegava ninguém. Fiquei em depressão por causa disso. Mas calma, pessoal, piora: um colega meu me passou o famoso livro "The game", do Neil Strauss. Para quem não conhece: é a bíblia dos pick-up artists. Agora a merda estava feita.
Passei a me preocupar mais com a aparência e em pegar mulher do que estudar. A faculdade ferrou de vez.
Consegui pegar mulher? Não.
O que eu virei? Um fracassado total.: Aí, a depressão veio de vez.
Nessa época down-time minha conheci um colega meu que estava atrasado na faculdade, mas estudava que nem um louco e realmente se esforçava pra cacete. Ele quem me tirou do esgoto, tinha feito as mesmas besteiras que eu...
Para me ajudar, ele fez um simples gesto: me passou um site e um fórum americano (que infelizmente não existe mais...).
A proposta do site? Simples:
Citar:Esqueça essas asneiras de Puas, só servem para ganhar seu suado dinheiro;
Pare de correr atrás de mulher, elas são uma consequência e não um fim;
Se olhe no espelho. Você está aonde gostaria de estar? Provavelmente não. O que você vai fazer para mudar isso? Estudar e tentar se desenvolver fisicamente e mentalmente? Ou vai ficar se lamentando eternamente?
Comece a viver por você e para você.
O maior soco no estômago foi a leitura de um determinado livro, escrito por um psicólogo americano, esse livro é um chute nas bolas da nossa sociedade. Discutindo a feminilização dos homens e porque esses caras amiguinhos das mulheres sempre terminam de escanteiam enquanto elas dão para o primeiro cafa que aparece ou nunca sobem muito na carreira.
Mais tarde eu encontraria o blog do Silvio Koerich (o verdadeiro, não o "atual"), o doutrina e esse fórum.
Tudo isso ocorreu à 2 anos.
Agora dou duro na universidade. Pratico uma arte marcial que enfatiza na disciplina e permite aprender uma defesa pessoal (com um sensei muito exigente). Tenho um relacionamento estável. Cuido da minha aparência e da minha mente. Fiz um intercâmbio.
Mas nem tudo são flores: ainda não li as obras do Nessaham Alita. E ainda sou muito apegado no meu relacionamento. Ambas são meu objetivo agora (além, claro, de outros objetivos): ler as obras de NA e ser mais independente.
Portanto agradeço ao fórum e a vocês. E espero que minha história sirva de inspiração para mais alguém.