20-05-2014, 11:36 PM
FONTE
por Sua Santidade, o 17° Gyalwang Karmapa
Apego, ódio, delusão, arrogância, inveja e a maneira como os percebemos não são necessariamente coisas que estão solidamente estabelecidas em nossas mentes. Entretanto, não importa com que atividades estejamos envolvidos, como resultado das condições causadas por estas aflições mentais e suas tendências habituais, sempre nos consideramos como sendo a pessoa mais importante e pensamos de maneiras inapropriadas. Assim, temos muitos pensamentos impróprios ou enganadores, conectados com os três principais venenos mentais, o desejo, raiva e delusão. Baseados em tais pensamentos equivocados formamos idéias de obter e desfrutar de objetos que consideramos indispensáveis. Qualquer coisa que fizermos para atingir esses objetivos será determinada por este objetivo inicial. Dessa forma, o que quer que fizermos, os resultados serão equivocados e totalmente prejudiciais para nós. Além disso, é principalmente destas aflições e pensamentos que surgem as muitas formas de desejos de prejudicar os outros.
Assim, nossas maneiras e estratégias para fazer as coisas sempre dependem de termos o objetivo correto e a motivação correta. Algumas vezes esperamos que as condições favoráveis para nossas estratégias venham de fora de nós, mas elas não existem externamente. Não existe uma entidade externa pronta chamada "a maneira correta de fazer as coisas" que possamos buscar imediatamente em algum lugar. Não é como algo que seja fabricado por outras pessoas, de forma que quando precisarmos saber a maneira correta de agir possamos simplesmente comprá-la ou estudá-la. Não acho que a maneira correta de fazer as coisas seja algo que possamos absorver dessas formas.
Podemos encontrar condições favoráveis para saber como agir corretamente em muitas fontes, seja na forma de conselhos de várias tradições espirituais ou áreas do conhecimento não ligadas à religião. No entanto, tais conselhos representam meramente circunstâncias auxiliares, mas a forma genuinamente correta de agir vem de nossa motivação individual e da forma pela qual prosseguimos na realização daquilo que precisamos. Assim, precisamos expandir e abrir nossas mentes.
Depende fundamentalmente de nós e de nossas mentes se será ou não correta nossa forma de agir e atingir nossas metas. Não acho que dependa de alguma coisa ser ou não concedida a nós a partir do exterior, ou dela existir ou não no exterior. Se tentarmos explorar nossos caminhos a partir da visão de nossas aflições mentais e dos padrões de pensamentos que estão de acordo com elas, essencialmente tendenciosos e errados, é muito claro que vamos perder o rumo e agir de forma inapropriada.
Então, devemos tentar cultivar uma atitude mental diferente, em que não faltem o amor, a compaixão e a virtude. Se explorarmos o caminho a partir de uma visão correta e imparcial, eu acredito que certamente conseguiremos encontrar o bem estar e uma mente feliz nesta vida e também poderemos conseguir auto confiança e satisfação verdadeira.
por Sua Santidade, o 17° Gyalwang Karmapa
Apego, ódio, delusão, arrogância, inveja e a maneira como os percebemos não são necessariamente coisas que estão solidamente estabelecidas em nossas mentes. Entretanto, não importa com que atividades estejamos envolvidos, como resultado das condições causadas por estas aflições mentais e suas tendências habituais, sempre nos consideramos como sendo a pessoa mais importante e pensamos de maneiras inapropriadas. Assim, temos muitos pensamentos impróprios ou enganadores, conectados com os três principais venenos mentais, o desejo, raiva e delusão. Baseados em tais pensamentos equivocados formamos idéias de obter e desfrutar de objetos que consideramos indispensáveis. Qualquer coisa que fizermos para atingir esses objetivos será determinada por este objetivo inicial. Dessa forma, o que quer que fizermos, os resultados serão equivocados e totalmente prejudiciais para nós. Além disso, é principalmente destas aflições e pensamentos que surgem as muitas formas de desejos de prejudicar os outros.
Assim, nossas maneiras e estratégias para fazer as coisas sempre dependem de termos o objetivo correto e a motivação correta. Algumas vezes esperamos que as condições favoráveis para nossas estratégias venham de fora de nós, mas elas não existem externamente. Não existe uma entidade externa pronta chamada "a maneira correta de fazer as coisas" que possamos buscar imediatamente em algum lugar. Não é como algo que seja fabricado por outras pessoas, de forma que quando precisarmos saber a maneira correta de agir possamos simplesmente comprá-la ou estudá-la. Não acho que a maneira correta de fazer as coisas seja algo que possamos absorver dessas formas.
Podemos encontrar condições favoráveis para saber como agir corretamente em muitas fontes, seja na forma de conselhos de várias tradições espirituais ou áreas do conhecimento não ligadas à religião. No entanto, tais conselhos representam meramente circunstâncias auxiliares, mas a forma genuinamente correta de agir vem de nossa motivação individual e da forma pela qual prosseguimos na realização daquilo que precisamos. Assim, precisamos expandir e abrir nossas mentes.
Depende fundamentalmente de nós e de nossas mentes se será ou não correta nossa forma de agir e atingir nossas metas. Não acho que dependa de alguma coisa ser ou não concedida a nós a partir do exterior, ou dela existir ou não no exterior. Se tentarmos explorar nossos caminhos a partir da visão de nossas aflições mentais e dos padrões de pensamentos que estão de acordo com elas, essencialmente tendenciosos e errados, é muito claro que vamos perder o rumo e agir de forma inapropriada.
Então, devemos tentar cultivar uma atitude mental diferente, em que não faltem o amor, a compaixão e a virtude. Se explorarmos o caminho a partir de uma visão correta e imparcial, eu acredito que certamente conseguiremos encontrar o bem estar e uma mente feliz nesta vida e também poderemos conseguir auto confiança e satisfação verdadeira.