19-12-2013, 09:15 PM
Após a Segunda Grande Guerra, o estudo da psicologia humana recebeu uma atenção especial de governos de todo o mundo. O Nazismo havia mostrado como era possível através da manipulação de alguns instintos humanos básicos controlar uma nação inteira. A Guerra Fria que se iniciava entre dois grandes blocos ideológicos financiou pesquisas controversas nessa área, muitas delas antiéticas.
Algumas pesquisas realisadas pelo Psicólogo Harry Harlow utilizando primatas foram direcionadas a explicar a ligação de afeto de bebês com suas mães.
Ele separou macacos bebês de suas respectivas mães logo após o nascimento, e as substituiu por duas "mães falsas". Uma delas lhe dava alimento, mas era apenas feita de arames de metal, não provia qualquer conforto além do alimento que era o que o mantinha vivo.
A outra mãe não lhe dava alimento, mas ela possuia um rosto de melhor identificação e uma cobertura aveludada. Os pequenos bebês macacos desenvolveram afeto pela mãe aveludada, assim como uma tremenda dependência de segurança por ela. Se a mãe aveludada era retirada do local, o bêbe se retraia em medo. Pela mãe de arame, os pequenos macacos não desenvolveram qualquer ligação emocional. Eles apenas a procuravam para o alimento.
Repare no final do vídeo a reação do macaquinho ao entrar na sala sem mãe aveludada, e a mudança radical de comportamento quando ela está presente.
Harlow descobriu que um dos instintos de sobrevivência mais fortes é o de afeição e segurança. Ele chega a ser mais forte do que o de procura por alimento.
Outro experimento foi realizado com filhotes de cachorro. Nesse caso, a mãe foi substituida por treinadores. Alguns filhotes foram postos com treinadores que lhes davam comida e afeto, outros foram colocados com treinadores que lhes davam comida e pequenos choques elétricos.
Aqueles criados por treinadores bondosos, desenvolveram uma ligação emocional de dependência com seus tratadores. Os filhotes que foram postos com os tratadores que lhes aplicavam choques, desenvolveram uma dependência total, ainda muito maior do que os filhotes dos bons tratadores.
Ficava óbvio que um filhote rejeitado não tinha outra opção senão implorar ainda mais por carinho e atenção. Afinal, se não conseguisse isso, ele estaria com sua vida em risco. Aumentar ainda mais a dependência emocional desses cães foi a saída que a natureza encontrou para dar ao filhote uma chance de reconquistar o laço emocional negado pelo seu tratador.
Freud dizia que tudo vinha da infância. Todas as neuroses humanas tinham suas raízes nos primeiros anos de vida da pessoa. Sendo assim, uma infância com pouca afetividade acarretaria em adultos depentes e carentes emocionais. Estes se entregariam a relacionamentos autrodestrutivos, afinal seria o instinto humano natural se empenhar ainda mais para conseguir o laço emocional que lhe é negado.
Eu completo achando que alguns instintos se extendem até além a fase da infância. Mesmo um adulto que teve uma infância saudável, pode em algum momento traumático ter esse instinto básico despertado. Quanto menos maduro emocionalmente for o indivíduo, mais suceptível ele estará a esse fenômeno psicológico.
Mulheres seriam naturalmente mais suceptíveis a isso devido ao fato de serem naturalmente dependentes, mesmo já na fase adulta, da segurança provida pelo macho. A natureza as teria forçado a procurar de todas as formas ganhar a segurança emocinal provida pelo macho, e quanto mais essa lhes fosse negada, mais intensamente elas a procurariam.
Isso explicaria racionalmente alguns padrões de comportamento (pricipalmente femininos) que antes pareceriam totalmente ilógicos.
Algumas pesquisas realisadas pelo Psicólogo Harry Harlow utilizando primatas foram direcionadas a explicar a ligação de afeto de bebês com suas mães.
Ele separou macacos bebês de suas respectivas mães logo após o nascimento, e as substituiu por duas "mães falsas". Uma delas lhe dava alimento, mas era apenas feita de arames de metal, não provia qualquer conforto além do alimento que era o que o mantinha vivo.
A outra mãe não lhe dava alimento, mas ela possuia um rosto de melhor identificação e uma cobertura aveludada. Os pequenos bebês macacos desenvolveram afeto pela mãe aveludada, assim como uma tremenda dependência de segurança por ela. Se a mãe aveludada era retirada do local, o bêbe se retraia em medo. Pela mãe de arame, os pequenos macacos não desenvolveram qualquer ligação emocional. Eles apenas a procuravam para o alimento.
Repare no final do vídeo a reação do macaquinho ao entrar na sala sem mãe aveludada, e a mudança radical de comportamento quando ela está presente.
Harlow descobriu que um dos instintos de sobrevivência mais fortes é o de afeição e segurança. Ele chega a ser mais forte do que o de procura por alimento.
Outro experimento foi realizado com filhotes de cachorro. Nesse caso, a mãe foi substituida por treinadores. Alguns filhotes foram postos com treinadores que lhes davam comida e afeto, outros foram colocados com treinadores que lhes davam comida e pequenos choques elétricos.
Aqueles criados por treinadores bondosos, desenvolveram uma ligação emocional de dependência com seus tratadores. Os filhotes que foram postos com os tratadores que lhes aplicavam choques, desenvolveram uma dependência total, ainda muito maior do que os filhotes dos bons tratadores.
Ficava óbvio que um filhote rejeitado não tinha outra opção senão implorar ainda mais por carinho e atenção. Afinal, se não conseguisse isso, ele estaria com sua vida em risco. Aumentar ainda mais a dependência emocional desses cães foi a saída que a natureza encontrou para dar ao filhote uma chance de reconquistar o laço emocional negado pelo seu tratador.
Freud dizia que tudo vinha da infância. Todas as neuroses humanas tinham suas raízes nos primeiros anos de vida da pessoa. Sendo assim, uma infância com pouca afetividade acarretaria em adultos depentes e carentes emocionais. Estes se entregariam a relacionamentos autrodestrutivos, afinal seria o instinto humano natural se empenhar ainda mais para conseguir o laço emocional que lhe é negado.
Eu completo achando que alguns instintos se extendem até além a fase da infância. Mesmo um adulto que teve uma infância saudável, pode em algum momento traumático ter esse instinto básico despertado. Quanto menos maduro emocionalmente for o indivíduo, mais suceptível ele estará a esse fenômeno psicológico.
Mulheres seriam naturalmente mais suceptíveis a isso devido ao fato de serem naturalmente dependentes, mesmo já na fase adulta, da segurança provida pelo macho. A natureza as teria forçado a procurar de todas as formas ganhar a segurança emocinal provida pelo macho, e quanto mais essa lhes fosse negada, mais intensamente elas a procurariam.
Isso explicaria racionalmente alguns padrões de comportamento (pricipalmente femininos) que antes pareceriam totalmente ilógicos.