23-03-2014, 08:38 PM
kkkkkkkkkk não era o do Bruno e Marrone, por isso ele passou.
Sim, já vi esta história e inúmeras outras.
Sim, já vi esta história e inúmeras outras.
Empreendedorismo Bufalescos
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23-03-2014, 08:38 PM
kkkkkkkkkk não era o do Bruno e Marrone, por isso ele passou.
Sim, já vi esta história e inúmeras outras.
23-03-2014, 08:40 PM
(23-03-2014, 08:38 PM)Dominador Escreveu: kkkkkkkkkk não era o do Bruno e Marrone, por isso ele passou. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Se fosse o do Bruno e Marrone, ele tava na matrix ate hoje, e iria ser o morador da rua boy=bank boy(dance boy)
24-03-2014, 01:06 AM
Os cursos pela Internet menos ruins, são pagos.
Pra aprender sozinho tem que ter disciplina e organização, tem que primeiro saber por onde começar e como percorrer o caminho, que é longo. Eu acho bem mais prático e facil fazer um curso, mas como não posso vou tentar começar pela net, sou uma porta em inglês, base muito fraca eu tive na escola. Eu tenho um curso de uns 200gb no computador, vou começar a assistir as aulas. Enviado de meu GT-S5312B usando Tapatalk
24-03-2014, 02:44 AM
Tony, so o fato de tentar aprender sozinho ja economiza o tempo de sair de casa e ir pro curso de ingles. Vou comecar a estudar por conta propria. Acho que o essencial e aprender a gramatica, que e mais simples que portugues. O resto e decorar o vocabulario e ficar entrando em sites, etc. Alem do mais, acho que eles tambem, ate na net, nao escrevem na norma culta, devem usar muitas girias.
24-03-2014, 01:14 PM
Eu vou estudar sozinho também.
Mas certamente um curso ajuda a ter uma disciplina e organização pra ver os conteúdos. Tem que esforçar-se pra ser meio autodidata.
17-12-2014, 07:53 PM
Um ótimo exemplo de empreendedorismo, além de ser diferenciado.
O pedreiro que contratou o executivo Porto Velho (RO) - Em maio do ano passado, o engenheiro civil mineiro Marcelo Miranda, de 32 anos, voltava de uma temporada de quase dois anos de estudos na Universidade Stanford, na Califórnia, onde fazia mestrado em administração e negócios, para um ciclo de entrevistas de emprego no Brasil. Como queria regressar ao país após a conclusão do curso, ele vinha mantendo contato com amigos e ex-colegas de trabalho. Antes mesmo de desembarcar no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, tinha 17 conversas agendadas com executivos de grandes multinacionais. No final de sete dias de reuniões, cafezinhos, almoços e jantares, Marcelo recebeu 13 propostas de emprego para trabalhar em grandes empresas brasileiras e multinacionais com escritório no país. Marcelo, no entanto, acabou optando por trabalhar numa empresa pequena, desconhecida e cuja sede fica em Porto Velho, Rondônia — a construtora BS, fundada pelo catarinense Sidnei Borges dos Santos, de 34 anos, que começou a vida como pedreiro. O salário atual de Marcelo é 40% mais baixo do que a média das ofertas que ouviu. Os benefícios, bem mais magros — nada de carro, a que teria direito como executivo de uma grande empresa, de bônus polpudos ou pacote de ações por resultados. Apesar da pouca idade, Marcelo tem um currículo respeitável. Do tipo que faz brilhar os olhos de qualquer profissional de recursos humanos. Ele é formado por uma boa escola, a Universidade Federal de Minas Gerais, e tem vivência no exterior, estudou recentemente nos Estados Unidos e passou quatro anos no Iraque, onde seu pai esteve a trabalho. É fluente em inglês e já ocupou posições de liderança bastante desafiadoras pelas empresas por onde passou — Andrade Gutierrez, MRV e Caenge, obtendo bons resultados em todas elas. Até agora, sua trajetória de carreira se assemelha à de milhares de jovens profissionais que souberam aproveitar as oportunidades que tiveram. Marcelo não vem de uma família rica, seu pai é um consultor que criou os três filhos sem grandes extravagâncias, nem teve “padrinhos” que lhe abrissem as portas do mercado de trabalho. Tudo que conseguiu foi pelo seu esforço e próprio mérito. O engenheiro abriu mão do status de executivo na maior vitrine profissional do país para se juntar a um empreendedor visionário, que criou um método de construção inovador, usando moldes, como se fossem formas de bolo, para construir casas pré-fabricadas de 36 a 120 metros quadrados. O menor módulo custa 40.000 reais. O maior sai por 250.000 reais. O sistema de produção se assemelha ao de uma linha de montagem de carros. Com esse sistema, a BS Construtora, fundada em 1994, fabrica atualmente 19 casas por dia. A decisão de Marcelo de se juntar a Sidnei é emblemática, pois quebra alguns paradigmas. O primeiro deles trata da percepção de que as maiores oportunidades de carreira estão nas grandes corporações. Centenas dos melhores profissionais que saem das universidades brasileiras consideradas de primeira linha pelo ranking do Ministério da Educação se engalfinham na seleção dos programas de trainee, cujo foco é rejuvenescer a liderança nas empresas. No ano passado, o programa de trainee da AmBev teve 60 000 candidatos, o da Unilever teve 48 000 inscritos e o da Natura, cerca de 20.000. O segundo paradigma que a decisão de Marcelo contradiz é o de que as melhores oportunidades estão nas grandes metrópoles, principalmente nas grandes cidades da região Sudeste. A descentralização de empresas e empregos que está em curso no Brasil tem aberto mais postos de trabalho — para técnicos e executivos — fora do eixo Rio-São Paulo, principalmente no Norte e Nordeste do país. A opção de Marcelo pela BS também vai de encontro à percepção de que as melhores oportunidades de aprendizado profissional estão nas multinacionais e nas grandes empresas nacionais. As pequenas e médias empresas brasileiras, que são as maiores empregadoras do país, vêm se profissionalizando em uma velocidade cada vez maior. Elas oferecem atualmente ótimas condições de crescimento e desenvolvimento, muitas vezes com maior autonomia operacional e de tomada de decisão do que nas empresas maiores. Por último, Marcelo escolheu trabalhar em uma construtora cujo foco são as classes de baixa e média renda no Brasil, um segmento econômico em expansão, em que a maioria das empresas deseja conquistar clientes. Ainda assim, Marcelo pode quebrar a cara. Ele, no entanto, parece não se importar com isso. Acredita ter tomado a decisão correta, que faz mais sentido para suas ambições pessoais. Outro ponto que conta muito, na avaliação do engenheiro, é a relação de confiança que tem com Sidnei, o fundador.
" Não existe merecer ou não merecer, existe apenas o que é e o que não é. "
" O mundo precisa de homens, que não se comprem e nem se vendam, que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato, cuja consciência seja tão fiel ao dever quanto a bússola o é ao pólo, que permaneçam firmes pelo que é reto ainda que caiam o céu. "
17-12-2014, 07:56 PM
Sidnei começou a trabalhar no campo com o pai aos 12 anos, em Xaxim, no oeste de Santa Catarina. Abandonou a escola após a quarta série do Ensino Fundamental e pouco tempo depois foi trabalhar em canteiros de obra. Aos 18 anos, o pedreiro recebeu uma proposta para se mudar para Sorriso, no Mato Grosso, e trabalhar na empreiteira de um primo que ele mal conhecia.
Sidnei sofreu seu primeiro viés. A empreiteira estava cheia de dívidas. Logo, o primo abandonou o negócio, deixando projetos inacabados. Sidnei assumiu o comando, terminou as obras pendentes e reconquistou a confiança dos clientes. Novos trabalhos apareceram e aos poucos ele foi se capitalizando. Montou uma pequena empreiteira — o embrião da BS. Sidnei era o visionário e o executor. A esposa, Eliane, formada em ciências contábeis, assumiu as finanças do negócio. A empresa e o método A BS começou a decolar em 2002, quando Sidnei passou a fazer peças pré-moldadas para galpões agrícolas e industriais. Dois anos depois, faturava 11,5 milhões de reais. O salto, porém, ocorreu em 2007, quando ele fechou dois contratos com a Sadia. No primeiro, entregou um galpão para a criação de suínos. No segundo, Sidnei assumiu o compromisso de entregar 1.500 casas pré-fabricadas em 12 meses, que seriam usadas por trabalhadores da Sadia em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso. Detalhe: Sidnei fechou o contrato tendo apenas uma vaga ideia de como seriam os moldes de uma casa de concreto. Ele conseguiu desenvolver as casas e a BS faturou 60 milhões de reais em 2008, cinco vezes mais que em 2007. A experiência diz bastante sobre a personalidade de Sidnei. Ele é um empreendedor nato. Dono de uma notável capacidade de enxergar oportunidades, ele costuma aceitar projetos e partir para a execução, muitas vezes antes mesmo de planejar a obra. Por causa desse perfil arrojado, correu riscos, quebrou, se reergueu e, um dia, desenvolveu um sistema construtivo inovador. Olhando para uma caixa de sapatos, Sidnei teve a ideia de fabricar casas em escala industrial. Em vez de empilhar tijolos ou fabricar as diversas peças (paredes, vigas e vergalhões) pré-moldadas para montar em canteiros de obras, as casas da BS são fabricadas inteiras, com espaço para fiação elétrica e encanamento.
" Não existe merecer ou não merecer, existe apenas o que é e o que não é. "
" O mundo precisa de homens, que não se comprem e nem se vendam, que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato, cuja consciência seja tão fiel ao dever quanto a bússola o é ao pólo, que permaneçam firmes pelo que é reto ainda que caiam o céu. "
17-12-2014, 08:00 PM
Podem ser transportadas em cima de caminhões, já pintadas, com porta e janela. É possível começar e terminar uma casa em 24 horas (o processo convencional de pré-moldagem leva uma semana).
“A BS se destaca pelo alto grau de industrialização do seu processo, que faz com que ele seja muito rápido. Na construção, isso é inovador”, diz Ary Fonseca Júnior, consultor da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). Sidnei e Eliane ganharam notoriedade quando receberam o prêmio Endeavor e EXAME PME de empreendedorismo, em novembro de 2008, realizado pela ONG de apoio ao empreendedorismo e pela Editora Abril, que publica as revistas VOCÊ S/A e EXAME. “Sidnei tem uma grande capacidade de entender o que o mercado quer”, diz Bianca Martinelli, gerente de serviços ao empreendedor da Endeavor. A construtora de Sidnei e Eliane cresceu rápido — tem 2.000 funcionários em duas fábricas, uma perto de Sorriso (MT) e outra em Jaci-Paraná, a 100 quilômetros de Porto Velho. Apesar disso, sua gestão é desorganizada. Até o início de 2009, não tinha estruturados processos básicos como gestão financeira, indicadores de resultados e funil de vendas. A Endeavor orientou Sidnei a procurar um executivo profissional, capaz de botar ordem na casa. A situação era urgente: no mesmo ano, a BS assinou contrato com o consórcio Energia Sustentável do Brasil, que está construindo a Usina Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. Sidnei negociou a construção de uma minicidade, com 1.000 casas, escola, hospital, posto policial, centro comercial e toda a infraestrutura necessária. Tudo no prazo de um ano e meio. Para gerenciar o contrato — o maior da história da BS, no valor de 209 milhões de reais —, Sidnei transferiu a sede e cerca de 70% da estrutura da empresa de Sorriso para Porto Velho no começo de 2009. “Eu sabia que precisaria de ajuda dali pra frente, porque não tenho conhecimentos gerenciais suficientes para isso”, diz Sidnei. A vocação Na turma de Marcelo em Stanford, a média de idade dos executivos era de 38 anos. Ele era o mais novo. Todos ocupavam cargos de diretoria, presidência ou eram donos de empresas. Entre os alunos, havia dois perfis bem definidos: os empreendedores e os profissionais que estavam ali para aprender a ajudar os empreendedores — os braços direitos. “Eu me encaixava no segundo grupo”, diz Marcelo, que se recorda de um bate-papo que sua classe teve com Steve Ballmer, presidente mundial da Microsoft. Steve contou sobre sua parceria com Bill Gates, idealizador e fundador da empresa. Foi uma das histórias que mais marcou a passagem de Marcelo por Stanford. Bill e Steve estudaram juntos na universidade e, enquanto Bill Gates idealizava produtos e vislumbrava oportunidades de negócio, Steve dava apoio, transformando tudo em realidade. Essa maneira de atuar ficou na cabeça de Marcelo. Seu próximo passo seria encontrar um lugar em que pudesse colocar em prática essa competência.
" Não existe merecer ou não merecer, existe apenas o que é e o que não é. "
" O mundo precisa de homens, que não se comprem e nem se vendam, que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato, cuja consciência seja tão fiel ao dever quanto a bússola o é ao pólo, que permaneçam firmes pelo que é reto ainda que caiam o céu. "
17-12-2014, 08:02 PM
A contratação
Depois de entrevistar alguns candidatos, o currículo de Marcelo chegou às mãos de Sidnei e Eliane. “No primeiro momento achei que ele era demais para o que precisávamos”, lembra Sidnei. Estranho para quem sempre pensou grande e muitos passos à frente da realidade. Ele explica: “Fiquei com receio de que, por toda sua qualificação, ele chegasse com exigências e fosse uma pessoa fria”, diz o pedreiro. O casal se preparou para a entrevista com Marcelo, em São Paulo. “Senti que estavam um pouco formais, mas percebi que ganhei a confiança deles quando viram que eu realmente estava interessado em ouvir suas histórias e sobre a situação da empresa”, diz Marcelo. O que fez o executivo olhar com bons olhos para a proposta de Sidnei foi o desafio de estruturar praticamente do zero a gestão de um negócio inovador. “A proposta não me interessou no começo, por causa da localização, mas, quando conheci a história do Sidnei e vi o potencial da empresa, senti que teria ali uma grande oportunidade para minha carreira”, diz. Tomar a decisão não foi tarefa fácil. “Todo mundo dizia que eu estava louco em trocar todas as outras propostas por esta.” O irmão foi o primeiro a ficar do lado de Marcelo e a favor da BS. Sua esposa ficou em dúvida, num primeiro instante, mas disse que apoiava a decisão do marido. Marcelo disse a Sidnei que aceitava o emprego e teve de fazer uma ginástica para antecipar a conclusão do curso em Stanford e assumir a gestão da BS em três semanas, em junho do ano passado. “Negociei a antecipação de provas, entrega de trabalhos e saí da Califórnia três semanas antes do meu curso terminar”, diz o engenheiro. Necessidade de profissionalizar “A gente vivia correndo de um lado ao outro sem muito foco”, diz Agláucio Viana de Souza, diretor de suprimentos, que antes da chegada de Marcelo era responsável por tudo o que não era referente a recursos humanos e engenharia, como ele mesmo costuma dizer. Desde o primeiro dia, Marcelo buscou estruturar processos e criar mecanismos para dar suporte ao plano de expansão da construtora. Ele foi contratado para ser vice-presidente executivo. No mês passado, virou presidente da empresa. Como parte da negociação, recebeu carta branca de Sidnei para tocar a empresa. Passou um mês conversando com o pessoal, entendendo como as coisas funcionavam por lá e qual era a função de cada um. Marcelo procurou a Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, para ajudar na criação de indicadores e na padronização de processos, para que a BS passasse a medir os resultados e a gerenciar o planejamento. Daqui pra frente, a construtora terá o desafio de reter pessoas. Com isso, a área de recursos humanos tem sido outro alvo por lá. Neste mês, a empresa inicia a implantação de ferramentas como avaliação de desempenho e gestão por competências. No mês passado, Sidnei e Marcelo anunciaram a distribuição de ações da empresa para os diretores. O objetivo é estender a prática aos demais funcionários a partir deste ano, baseado nos modelos de empresas como AmBev e Odebrecht. O engenheiro procurou manter boa parte dos 1 200 profissionais que já estavam em Porto Velho — menos de 10 pessoas foram demitidas. A reestruturação começou pela definição de novas diretorias, que são atualmente seis. Três dos diretores já estavam na BS. Os outros três foram trazidos por Marcelo. Equipes inteiras tiveram — e ainda têm — de ser montadas.
" Não existe merecer ou não merecer, existe apenas o que é e o que não é. "
" O mundo precisa de homens, que não se comprem e nem se vendam, que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato, cuja consciência seja tão fiel ao dever quanto a bússola o é ao pólo, que permaneçam firmes pelo que é reto ainda que caiam o céu. "
17-12-2014, 08:03 PM
No último semestre, 50 profissionais chegaram à BS para ocupar cargos de supervisão, coordenação, gerência e diretoria. O perfil empreendedor é a marca desses gestores. São profissionais de bom currículo, que deixaram para trás grandes empresas.
Um deles é o diretor comercial, André Massote, de 30 anos, que veio da fabricante de laticínios Itambé, onde era responsável pela área de exportação da companhia “Quando soube que Marcelo viria, achei loucura, mas quando ele me convidou e contou mais sobre o negócio, resolvi encarar o desafio”, diz André, que entre o primeiro contato com Marcelo sobre o assunto e a chegada a Porto Velho levou 15 dias. A chegada de André e de outros profissionais trazidos por Marcelo mostrou a capacidade do engenheiro para estabelecer vínculos perenes. Em outras palavras, se não fosse por sua rede de relacionamentos, as novas contratações demorariam muito mais tempo e custariam muito mais caro. Novos planos N este mês, a sede da BS está sendo transferida de Rondônia para Brasília. A escolha da capital federal está relacionada à estratégia de expansão da BS, que prevê faturar neste ano 700 milhões de reais. A perspectiva da construtora é contratar pelo menos 4.000 pessoas até o fim de 2010 — no mínimo 200 para cargos administrativos. O que anima Sidnei e Marcelo é a fase de intensa atividade pela qual passam os programas de habitação popular federal e estaduais. A estratégia da BS é construir pelo menos três fábricas no Brasil no ano que vem. O ponto fraco da empresa é a logística. Como as casas saem prontas da fábrica, transportá-las até o destino final de caminhão é complicado. Por isso, as fábricas precisam estar próximas dos clientes. A BS pretende fechar 2010 com cinco fábricas, instalando três unidades novas em Pernambuco, Acre e Distrito Federal. A ideia é aumentar a capacidade de produção de 10.000 casas para 30.000 casas por ano. “Queremos estar entre as cinco maiores construtoras do Brasil em cinco anos”, diz Marcelo. O lado empreendedor do Marcelo é muito forte, provavelmente foi o grande motivador para ele aceitar o convite da BS”, diz o headhunter Luiz Carlos Cabrera, sócio da PMC Amrop, empresa de executive search de São Paulo. Em Stanford, uma universidade que dissemina a visão empreendedora, o engenheiro deve ter aperfeiçoado essa competência. Segundo Luiz Carlos, para uma pessoa com senso de autonomia e independência acentuado, escolher uma empresa como a BS faz todo o sentido. “Por ter passado por outras construtoras, ele sabe que autonomia é uma coisa que ele não terá nessas empresas”, diz Luiz Carlos. Segundo o headhunter, as grandes construtoras são “o templo da hierarquia e da experiência acumulada”.
" Não existe merecer ou não merecer, existe apenas o que é e o que não é. "
" O mundo precisa de homens, que não se comprem e nem se vendam, que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato, cuja consciência seja tão fiel ao dever quanto a bússola o é ao pólo, que permaneçam firmes pelo que é reto ainda que caiam o céu. "
17-12-2014, 08:04 PM
Um jovem executivo sabe que numa delas o crescimento é lento. A história de Marcelo e do encontro com a BS, de Sidnei, mostra que há oportunidades em empresas que muitas vezes não estão no radar nem de jovens profissionais e, muitas vezes, nem dos mais experientes.
Nessas pequenas e médias companhias há ótimas oportunidades para crescer, se desenvolver e até inovar. Com a vantagem, como bem observou Luiz Carlos, de que você pode ter mais autonomia e estar bem próximo do centro de decisão. Retirado de: http://exame.abril.com.br/revista-voce-s...lsite=true
" Não existe merecer ou não merecer, existe apenas o que é e o que não é. "
" O mundo precisa de homens, que não se comprem e nem se vendam, que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato, cuja consciência seja tão fiel ao dever quanto a bússola o é ao pólo, que permaneçam firmes pelo que é reto ainda que caiam o céu. "
17-12-2014, 08:08 PM
Um outro exemplo de profissional que eu achei inspirador.
Texto retirado de: http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2...e.html?m=1 O dono do blog é um empresário, e sempre teve problemas rotineiros com prestadores de serviço, até que ele conheceu o profissional dessa historia. Durante a reforma da loja nova lidei com muitos prestadores de serviço, isso me dá calafrios, detesto lidar com essa galera que, via de regra, são incompetentes, irresponsáveis, porcos e muitas vezes criminosos. Tive diversos problemas, precisei por a mão na massa várias vezes, recorrer a tutoriais do Youtube para aprender entre outras coisas a instalar um ar condicionado, montar paredes de dry wall e instalar porcelanato. Felizmente no meio de um monte de merda as vezes é possível achar uma pepita de ouro. Precisava de um pedreiro para fazer alguns servicinhos na sala comercial: quebrar uma parede, levantar outra, instalar encanamento, etc. Serviço simples, porém nada simples de achar alguém para faze-lo. Após tentar 3 caras que chamei de 3 mosqueteiros da vadiagem (um maconheiro, um alcoólatra e outro maconheiro E alcoólatra) conheci Jaime por indicação de um vizinho de loja. Segundo ele Jaime era um profissional ímpar: educado, limpo, competente, ágil porém careiro. Desconfiei da esmola excessiva, mas chamei o cidadão para uma "entrevista". Ao telefone Jaime informou que só realiza estimativas após as 19 horas e que estava com a agenda lotada mas se o serviço fosse pouco poderia fazer em "horários alternativos" sem o menor problema e sem cobrar nada a mais pelo serviço. Disse que tudo bem e marcamos uma visita para as 20 horas do mesmo dia. No horário marcado uma Corsa Wagon 1999 impecavelmente conservada encostou na frente da loja e um senhor, de uns 60 anos se dirigiu a mim. Era Jaime. Rapidamente entrou, fez a estimativa de preço, falou que aquele valor poderia variar 10% para baixo e 20% para cima dependendo do nível de dificuldade encontrado durante o trabalho e que se eu quisesse poderia começar, pasmem, naquele momento e que se eu providenciasse o material até a manhã estaria pronto. Fiquei meio sem ação, jamais esperaria aquela atitude de um pedreiro!!! Concordei com o preço e imediatamente ele retirou suas ferramentas do carro e iniciou o trabalho, fez uma lista de materiais por escrito que logo providenciei. Durante o trabalho notei extremo capricho e cuidado para não sujar ou quebrar o que não devia. Enquanto trabalhava Jaime foi falando um pouco do seu trabalho, como adoro essas histórias fui puxando papo também sobre sua vida. Ele disse que começou a trabalhar ainda moleque e só cursou até a 6ª série, mas que sempre faz cursos profissionalizantes oferecidos gratuitamente pelas próprias empresas de materiais de construção, não pega grandes obras, faz somente trabalhos pequenos porque são mais lucrativos. Trabalha para prestadores de serviço que constroem lojas de shoppings, então está acostumado a trabalhar de madrugada e aos finais de semana. Naquele dia, havia trabalhado desde as 7 da manhã em outro local e deveria ficar acordado 24 horas, porém teria 2 dias de folga na sequência nos quais iria com a esposa para o apartamento na praia (mostrou fotos no celular, um bom apartamento, diga-se de passagem). Assim como o apê da praia, sua casa num bairro classe média estão quitados a tempos, aliás, jamais fez uma dívida na vida, tem a Corsa desde zero km e é seu único carro, para trabalhar e passear, tem mais de 300 mil km! Os salões e quitinetes que tem alugados na periferia serão deixados para os filhos, um administrador de empresas formado pela FGV e com especialização na Inglaterra (não soube dizer a instituição) que trabalha numa multi-nacional e uma médica formada em uma universidade privada. Deu risada ao dizer que como pedreiro ganha mais que o filho que tem um cargo fodão e que sua filha ganhou mais que ele pela primeira vez no mês passado.
" Não existe merecer ou não merecer, existe apenas o que é e o que não é. "
" O mundo precisa de homens, que não se comprem e nem se vendam, que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato, cuja consciência seja tão fiel ao dever quanto a bússola o é ao pólo, que permaneçam firmes pelo que é reto ainda que caiam o céu. "
17-12-2014, 08:09 PM
Cont.
Além de ao menos 2 dias de folga semanais faz anualmente uma viagem com a "veínha" para lugares como Fernando de Noronha, Natal, Rio, Madri, Amsterdã e Paris (devidamente comprovadas com fotos no celular). Fala inglês básico que comprovei puxando papo (macarrônico, mas perfeitamente entendível), arranha francês e está estudando italiano porque ano que vem quer conhecer o Vaticano. Falou bastante sobre Cabernet Sauvignon e Chardonnay, mas não entendi 10%. Não pretende parar de trabalhar porque gosta do que faz e não falta trabalho. Ao terminar o trabalho, limpou tudo, juntou as ferramentas, guardou no carro e me chamou para a "Inspeção de Entrega", me explicou tudo o que foi feito, deu orientações gerais e só então aceitou receber o pagamento. R$ 800 por algumas horas de trabalho. Paguei com o maior prazer apesar dos 3 mosqueteiros da vadiagem terem cobrado menos da metade. Valorizo trabalho bem feito e principalmente valorizo gente inteligente, que trabalha ao invés de ficar com mi-mi-mi. Me deu um cartão de visitas com seus contatos: telefone celular, Whatsapp, Facebook e site; entrou no carro e foi pra casa. É meus amigos, o dinheiro tá aí pra quem quiser, basta trabalhar. Já disse mais de mil vezes que faculdade é irrelevante e que as melhores oportunidades de ganho estão pra quem quer encarar serviço pesado. Estamos passando por uma transformação, a mão de obra está sendo cada vez mais valorizada, profissionais decentes estão cada vez mais em falta, a molecada quer trabalhar de terno e gravata numa mesa na frente do computador numa sala com ar condicionado, mas isso tem um preço, o preço de ganhar uma miséria, ser estuprado mentalmente por chefes e viver descontente. Reflita.
" Não existe merecer ou não merecer, existe apenas o que é e o que não é. "
" O mundo precisa de homens, que não se comprem e nem se vendam, que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato, cuja consciência seja tão fiel ao dever quanto a bússola o é ao pólo, que permaneçam firmes pelo que é reto ainda que caiam o céu. "
17-12-2014, 08:20 PM
Indico esse outro texto, não é bem sobre empreendedorismo, mas sobre fazer as coisas acontecerem.
Texto retirado de: http://pobrecatarrento.blogspot.com.br/2...o.html?m=1 Esse é um manifesto contra a pseudo-ciência. Todos sabemos que vivemos a era da informação. Quem tem a informação tem o poder. E esse poder, é tanto maior quanto maior for a ignorância dos outros. O grande problema é que a informação, nem sempre é correta e se correta nem sempre é útil. Na maioria das vezes não é correta, existe muita suposição, achismo, e pseudo-ciência. Em finanças então!!! a matemática é lógica, mas o mercado não é,... as pessoas não são.... toda vez que vc tende a provar alguma teoria vc está errado!!! SIMPLES ASSIM. Isso porque de acordo com os critérios de metodologia científica, nenhuma hipótese pode ser verdadeiramente comprovada, a hipótese apenas pode ser refutada... o crivo dessa hipótese pelo tempo é que fará a teoria ser aceita pela comunidade científica... Não vou adentrar nisso até para não ser contraditório com o objetivo do post.. (para maiores informações leiam os trabalhos de Karl Popper) Por exemplo: Até pouco tempo atrás, acreditávamos que a unidade de matéria era o átomo...e que ele era a menor partícula e indivisível da matéria... Após estudos de Dalton, isso foi aceito pela comunidade científica... mas isso foi comprovado?? Lógico que não... porque como eu disse, nada pode ser comprovado cientificamente, os cientistas da época apenas não conseguiram refutar essa hipótese... Anos mais tarde, Bohr propôs o conceito moderno do modelo atômico. Para Bohr, o átomo é feito de um núcleo central contendo prótons (com carga positiva) e nêutrons (sem carga). Os elétrons (com carga negativa) revolvem ao redor do núcleo em diferentes trajetórias imaginárias chamadas órbitas. Isso era tido como concreto, e ninguém por muitos anos conseguiu refutar essa teoria. Isso era tão concreto como afirmar que a terra tem forma esférica. Pois bem, hoje conhecemos as partículas subatômicas, como os quarks e os leptons... que estão aguardando o tempo para serem refutados. Portanto, o que eu quero dizer, é que em finanças (e na vida) nada pode ser comprovado. Mas o que mais tem na blogosfera??.... pessoas querendo comprovar as suas próprias teorias. Então existem blogs que são antros de vaidade pessoal, as discussões entram num campo quase pessoal, se se estendem por inúmeros dias... vejo postagens que foram feitas de madrugada, réplicas, tréplicas sem fim. Todos amparados pelo Dr. Google, e Wikipédia da vida... todos querendo vencer.. Usando muitas vezes artifícios ardilosos da argumentação... eu reparo na quantidade de energia dispendida, e me pergunto a troco do quê??? Se vc nunca irá conseguir comprovar o que vc está tentando argumentar... Se tudo o que pensa tem praticamente zero de validação. "Ahh, mas eu li num artigo, ou em um livro em inglês, ou pior, eu vi no wikipédia" Tá e daí?? O que te faz pensar que esse artigo tem alguma validade? e se tiver de que forma essa teoria te fará ganhar mais dinheiro? "Ahh Catarrento, mas vc quer dizer pra todo mundo ficar sem estudar? sem aprender?" Nada mais longe da verdade... eu mesmo já estudei bastante, na minha área fiz mestrado e pós graduações, mas sabe o que isso incrementou na minha renda? - Nada, zero.. Foi importante para mim? - Em termos intelectuais pode até ser que ajudou, mas financeiramente não. Se eu faria de novo? - Sem sombra de dúvidas que a resposta é um sonoro Não! Chega um nível em que o aumento de conhecimento não te gera retorno, a apenas te confunde cada vez mais!!! É um conhecimento praticamente inútil. E aí que mora o perigo dos teóricos, principalmente em finanças...Eles cada vez mais usam termos rebuscados, em inglês de preferência, para dar um aspecto mais intelectual... As contas ficam cada vez mais complexas, e necessitam de cálculos complexos... As argumentações cada vez mais elaboradas, e sem sentido prático nenhum. No fim sabemos, que o que importa é a rentabilidade, e ninguém destoa nesse aspecto, não adianta masturbação mental...e quanto mais teórico é uma pessoa mais a sua rentabilidade é pífia.
" Não existe merecer ou não merecer, existe apenas o que é e o que não é. "
" O mundo precisa de homens, que não se comprem e nem se vendam, que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato, cuja consciência seja tão fiel ao dever quanto a bússola o é ao pólo, que permaneçam firmes pelo que é reto ainda que caiam o céu. "
17-12-2014, 08:20 PM
E é nesse sentido que entra o Zezão...
O Zezão é aquele cara que todo mundo conhece... O Zezão até já estudou a formula de bhaskara, e o dispositivo prático de Briot- Rufini, mas nem vagamente ele lembra o que é isso... Mas ele sabe, as operações básicas, ele sabe realizar lucros, ele tem discernimento se tá ganhando ou perdendo uma operação... Sabe vender, negociar e se comunicar, ele é o prático. Ele é um solitário, pois todos julgam-se superiores a ele. Mas ele não se importa, ele simplesmente ganha dinheiro. Todos falando que o Brasil é um lixo, e ele abrindo uma empresa. Todos falando da bolha imobiliária e ele negociando terrenos para construir. Todos falando que fazer trade de ação leva a loucura e demência, (essa até eu sou inclinado a concordar), e ele auferindo lucros. E assim por diante... No minha adolescência (eu já escrevi um post sobre isso), eu comprava carros em leilões. Dava aquele trato na viatura, fazia todo o polimento, pintava as gradinhas, etc... e vendia. Se vc nunca foi em um leilão eu te recomendo fortemente. É uma experiencia quase surreal.. Isso porque vc reconhece no recinto vários Zezões... O cara tá com uma camisa com um baita furo, um chinelo havaianas daqueles branco e azul, e quando vc percebe o cara arrematou 400 k em carros, chama a cegonheira e leva a mercadoria...Já imaginando quanto vai ter de lucro...E não se engane tudo propriedade dele. Então pessoal, vamos ser mais práticos... esse post é principalmente para aqueles que se assustam com a quantidade de termos, e fosforilações mentais... Na maioria dos casos é a mais pura tolice. Vamos lembrar do Zezão...
" Não existe merecer ou não merecer, existe apenas o que é e o que não é. "
" O mundo precisa de homens, que não se comprem e nem se vendam, que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato, cuja consciência seja tão fiel ao dever quanto a bússola o é ao pólo, que permaneçam firmes pelo que é reto ainda que caiam o céu. "
17-12-2014, 08:27 PM
O negócio é a prática. Uns vão começar o negócio na rua mesmo, outros vão estudar numa universidade no exterior e de lá vão abrir um negócio.
23-03-2020, 10:59 PM
(08-07-2013, 04:05 PM)John_Reese Escreveu: Muitos impostos que encarecem o valor final e impede a competitividade nos preços. Também tem o www.meubiz.com.br |
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