07-05-2015, 09:13 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 07-05-2015, 09:23 PM por Mr. Black.)
Fodam-se esses rótulos de esquerda, direita, centro, centro-direita... tô nem ae. Não sou nem um, nem outro. Mas vamos por o dedo na ferida...
Não tenho nada contra os patrões. Eles, junto com os trabalhadores, geram as riquezas de um país. Então, seria benéfico para ambos, se o relacionamento entre as classes fosse equilibrado. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Isso garantiria maior sucesso e assertividade nos empreendimentos, pois ambos se beneficiariam: o patrão teria o seu lucro, e o empregado o seu salário, benefícios corretos, e condições dignas para exercer sua função.
Mas como o mundo é mundo, ambos entraram em guerra e isso fodeu todo o sistema produtivo.
Empregados precisam ser fiscalizados. Senão, a empresa vira a casa da mãe Joana. O cara chega atrasado, dá o migué, passa atestado falso, procrastina em horário de trabalho. Enfim, fode com o processo produtivo da empresa. Se pudesse receber sem trabalhar, melhor ainda. Porque você acha que auxílios do governo são sempre muito populares? A pior merda, é que os governistas que usam dessa artimanha para comprar votos, vieram de sindicatos. Complicado!!! Voltando ao assunto, quem fiscaliza o funcionário? A própria empresa. Ela tem gerentes, supervisores, e o pessoal de gestão de pessoas contratados para esse fim.
Empresas precisam ser fiscalizadas. Senão, elas fazem o que bem entendem com os empregados. Por ter o capital financeiro, ela é o lado forte da relação. Sindicatos foram fundados justamente por isso. Para fiscalizar os abusos cometidos pelas empresas, e lutar pelos direitos dos empregados. Repito, dos empregados. É óbvio que isso criou um sistema dentro do sistema: sindicatos perdem faturamento se o empregado for demitido, pois deixam de receber a contribuição sindical, que é um percentual do salário do empregado, pago uma ou mais vezes no ano. Mas se ocorrer o inverso, e o salário desse trabalhador aumentar, o faturamento do sindicato também aumenta. Fora que sindicalistas aprenderam que discursos comunistas falam alto ao coração dos trabalhadores, então, eles utilizam esses discursos para manipulá-los. E a merda, é que eles acabam se elegendo políticos, e criam uma espécie de comunismo dentro capitalismo, com distribuição forçada de renda, cotas, e demais auxílios. Ou seja, fodem o sistema. Sindicatos deveriam existir apenas para fiscalizar as empresas, não permitindo o abuso delas, e não para tentar subjugá-las.
O Governo não produz riquezas. Ele deveria apenas mediar as classes, regulamentar, manter a ordem, e equilibrar a economia da forma menos artificial possível. O sistema é capitalista, então não dá pra 'aplicar conceitos' do comunismo. Deveria manter o rumo na livre iniciativa, livre concorrência, e lei de mercado. Mas, cresceu os olhos na arrecadação de impostos, na corrupção, no paternalismo, no assistencialismo, e ae fudeu tudo. Ao invés de mediar as partes, ele virou sócio nos ganhos tanto do empregador, quanto do empregado. VTNC!!!
Tá tudo errado na sociedade. Tudo errado. Não existem mocinhos ou vilões, todas as classes foderam o sistema.
Os empregadores tratam os empregados apenas como número, como despesa, e não como capital humano. Porra, todo mundo nesse fórum é patrão? Porque eu trabalho e me fodo todo dia pra ganhar um salário lixo, com benefícios mais lixo ainda, e condições imorais na minha função. Todo dia chego em casa morto, tanto fisica quanto emocionalmente. Chego no horário, mas nunca saio no horário, trabalho certinho, de forma ética, sem dar o migué, ajudo a empresa a progredir, e sou tratado como lixo. Os gerentes e supervisores são uns inúteis sanguessugas, praticam assédio moral e sexual, além de roubar as ideias e se apropriar do trabalho dos seus subordinados.
Em 1929, quando deu aquela crise que faliu o mundo, o governo do EUA estava na vibe liberal. Largou as rédeas do mercado, e deixou rolar. Resultado: os empresário tiveram uma chance de ouro de provar que o governo não precisa intervir, e falharam vergonhosamente. Nunca mais nenhum governo de nenhum país deixou rolar por causa daquele episódio. Na época de bonança, eles querem Estado mínimo. Mas na crise, eles são os primeiros a pedir intervenção.
Voltando aos trabalhadores, eles também não são flor que se cheire. Amam a preguiça, a diversão e a ostentação. Vivem endividados, e se perdem o emprego, vão à falência imediatamente. No fundo, eles só querem pagar de gatões nas redes sociais, e manter as aparências de um status que nunca terão.
Enfim, senhores, o ideal seria que todos trabalhassem em conjunto, que houvesse equilíbrio nas relações. Assim todos prosperariam. O sucesso de um alavancaria o sucesso do outro. Mas, o que se tem é um grande desiquilíbrio no sistema. Não estou defendendo uma distribuição igualitária das riquezas. Isso é coisa de comunista. Para que o proposto no texto do tópico funcione, é preciso uma distribuição equilibrada. Mas isso nunca existiu, então não adianta ficar teorizando sobre o caminho ideal com mimimi Estado mínimo, mimimi o mercado se autoregula, mimimi o empregador só se fode nesse país.
Empregadores e empregados, os dois, só se fodem nesse país, porque nunca houve um equilíbrio nesse relacionamento. Sempre foi a guerra das classes. E adivinhem, nenhum lado ganhou nada com isso. Quem ganhou foram os sindicalistas e os políticos. Criamos um montro, e quem perdeu foi a sociedade.
Não tenho nada contra os patrões. Eles, junto com os trabalhadores, geram as riquezas de um país. Então, seria benéfico para ambos, se o relacionamento entre as classes fosse equilibrado. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Isso garantiria maior sucesso e assertividade nos empreendimentos, pois ambos se beneficiariam: o patrão teria o seu lucro, e o empregado o seu salário, benefícios corretos, e condições dignas para exercer sua função.
Mas como o mundo é mundo, ambos entraram em guerra e isso fodeu todo o sistema produtivo.
Empregados precisam ser fiscalizados. Senão, a empresa vira a casa da mãe Joana. O cara chega atrasado, dá o migué, passa atestado falso, procrastina em horário de trabalho. Enfim, fode com o processo produtivo da empresa. Se pudesse receber sem trabalhar, melhor ainda. Porque você acha que auxílios do governo são sempre muito populares? A pior merda, é que os governistas que usam dessa artimanha para comprar votos, vieram de sindicatos. Complicado!!! Voltando ao assunto, quem fiscaliza o funcionário? A própria empresa. Ela tem gerentes, supervisores, e o pessoal de gestão de pessoas contratados para esse fim.
Empresas precisam ser fiscalizadas. Senão, elas fazem o que bem entendem com os empregados. Por ter o capital financeiro, ela é o lado forte da relação. Sindicatos foram fundados justamente por isso. Para fiscalizar os abusos cometidos pelas empresas, e lutar pelos direitos dos empregados. Repito, dos empregados. É óbvio que isso criou um sistema dentro do sistema: sindicatos perdem faturamento se o empregado for demitido, pois deixam de receber a contribuição sindical, que é um percentual do salário do empregado, pago uma ou mais vezes no ano. Mas se ocorrer o inverso, e o salário desse trabalhador aumentar, o faturamento do sindicato também aumenta. Fora que sindicalistas aprenderam que discursos comunistas falam alto ao coração dos trabalhadores, então, eles utilizam esses discursos para manipulá-los. E a merda, é que eles acabam se elegendo políticos, e criam uma espécie de comunismo dentro capitalismo, com distribuição forçada de renda, cotas, e demais auxílios. Ou seja, fodem o sistema. Sindicatos deveriam existir apenas para fiscalizar as empresas, não permitindo o abuso delas, e não para tentar subjugá-las.
O Governo não produz riquezas. Ele deveria apenas mediar as classes, regulamentar, manter a ordem, e equilibrar a economia da forma menos artificial possível. O sistema é capitalista, então não dá pra 'aplicar conceitos' do comunismo. Deveria manter o rumo na livre iniciativa, livre concorrência, e lei de mercado. Mas, cresceu os olhos na arrecadação de impostos, na corrupção, no paternalismo, no assistencialismo, e ae fudeu tudo. Ao invés de mediar as partes, ele virou sócio nos ganhos tanto do empregador, quanto do empregado. VTNC!!!
Tá tudo errado na sociedade. Tudo errado. Não existem mocinhos ou vilões, todas as classes foderam o sistema.
Os empregadores tratam os empregados apenas como número, como despesa, e não como capital humano. Porra, todo mundo nesse fórum é patrão? Porque eu trabalho e me fodo todo dia pra ganhar um salário lixo, com benefícios mais lixo ainda, e condições imorais na minha função. Todo dia chego em casa morto, tanto fisica quanto emocionalmente. Chego no horário, mas nunca saio no horário, trabalho certinho, de forma ética, sem dar o migué, ajudo a empresa a progredir, e sou tratado como lixo. Os gerentes e supervisores são uns inúteis sanguessugas, praticam assédio moral e sexual, além de roubar as ideias e se apropriar do trabalho dos seus subordinados.
Em 1929, quando deu aquela crise que faliu o mundo, o governo do EUA estava na vibe liberal. Largou as rédeas do mercado, e deixou rolar. Resultado: os empresário tiveram uma chance de ouro de provar que o governo não precisa intervir, e falharam vergonhosamente. Nunca mais nenhum governo de nenhum país deixou rolar por causa daquele episódio. Na época de bonança, eles querem Estado mínimo. Mas na crise, eles são os primeiros a pedir intervenção.
Voltando aos trabalhadores, eles também não são flor que se cheire. Amam a preguiça, a diversão e a ostentação. Vivem endividados, e se perdem o emprego, vão à falência imediatamente. No fundo, eles só querem pagar de gatões nas redes sociais, e manter as aparências de um status que nunca terão.
Enfim, senhores, o ideal seria que todos trabalhassem em conjunto, que houvesse equilíbrio nas relações. Assim todos prosperariam. O sucesso de um alavancaria o sucesso do outro. Mas, o que se tem é um grande desiquilíbrio no sistema. Não estou defendendo uma distribuição igualitária das riquezas. Isso é coisa de comunista. Para que o proposto no texto do tópico funcione, é preciso uma distribuição equilibrada. Mas isso nunca existiu, então não adianta ficar teorizando sobre o caminho ideal com mimimi Estado mínimo, mimimi o mercado se autoregula, mimimi o empregador só se fode nesse país.
Empregadores e empregados, os dois, só se fodem nesse país, porque nunca houve um equilíbrio nesse relacionamento. Sempre foi a guerra das classes. E adivinhem, nenhum lado ganhou nada com isso. Quem ganhou foram os sindicalistas e os políticos. Criamos um montro, e quem perdeu foi a sociedade.