• Início
  • Portal
  • Pesquisar
  • Membros
  • Novas Respostas
  • Respostas de Hoje
  • Painel de Controle
  • Ajuda
Olá visitante!  Entrar   Registrar-se
Login
Nome de usuário
Senha: Senha Perdida?
 
Fórum do Búfalo Mulheres/Feminazismo/Relacionamentos Geralzão da Real De frente com Barão
Páginas (19): « Anterior 1 ... 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Seguinte »
Pular para página 
  • 1 votos - 5 Média
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
Modos de Tópico
De frente com Barão
Offline Gilgamesh
Keep Walking. Just do It.
***
Mensagens: 1,453
Tópicos: 7
Curtido: 182 vezes em 136 posts
Posts que curtiu: 307
Registrado: Jan 2015
#261
03-08-2016, 04:12 PM
Basileus, ótima entrevista. Tu a meu ver é um dos caras ,junto com Herculles e outros, que mais me dá prazer de ler um tópico ou resposta. Por mais que eu tenha que me esforçar para entender. Vocês são outro nível. O nível desse fórum. Prazer compartilhar o mesmo espaço.
[+]
  •
Procurar
Responder
Offline Remy LeBeau
Livre-pensador.
***
Mensagens: 727
Tópicos: 4
Curtido: 81 vezes em 39 posts
Posts que curtiu: 14
Registrado: Nov 2014
#262
03-08-2016, 04:35 PM
(03-08-2016, 01:15 PM)Maldonado Escreveu: Basileus,ótima entrevista sua e muita madura suas idéias.
Essas criticas que vc fez quanto a grande preocupação pelo feminino,concordo.Vejo muita preocupação pela vadiagem delas,o que elas fazem,suas escolhas,preocupação em chegar logo aos 30 para ver se uma novinha cai na rede...preocupações surreais além da preocupação demasiada pelo futuro,algo que nem temos controle,planos fazemos,mas não sabemos o que vem.

Você tem uma preocupação demais com o futuro?
Quando conheceu a real,também teve a fase de só pensar em mulher?
Quanto a religião em um casamento,vc tem essa ideia de se um dia casar arrumar uma mulher religiosa e ensinar seus filhos sobre religião e etc?

Obrigado pelas colocações, confrade. Fico feliz em saber que não sou o único que tem manifestado esse posicionamento. É um alento saber que fazemos parte da maioria, e que temos voz suficiente para criticar esse posicionamento muito frequente e dominante.

Quanto aos questionamentos suscitados, vamos lá!

1) Tenho, mas não é uma preocupação tão forte, salvo algumas situações muito particulares que me geram algum tipo de desesperança muito forte a ponto de me atrapalhar no presente.
Particularmente, minhas preocupações são mais individuais. Em resumo, questões financeiras, saúde e a possibilidade ou não de realizar alguns sonhos que eu tenho.

2) No começo não. Naquela época eu tinha mais curiosidade em saber no que errei, o que dava para mudar, como aquilo iria mudar a minha vida (e o esforço que isso envolveria), quando comecei a fazer uso dessas respostas na minha vida (e melhorar), voltei com a minha BM. Aí fiz uso da ginástica mental de "acreditar" que a minha BM era a exceção.
Quando de fato entrei na Real pra valer, passando da revolta inicial e de aceitar a realidade, entrei na fase cafa, aí sim comecei a pensar em mulher. Eu planejava utilizar da Real para conseguir buceta, na verdade, usar o Desenvolvimento Pessoal para pegar mulher, já que eu estava em um deserto sexual e o imediatismo me fez achar positivo que o fim do Desenvolvimento Pessoal deveria ser mulher.
Mas passada essa fase e o amadurecimento necessário, facilmente se percebe que a Real é algo mais profundo, e os sentimentos e instintos passam a ser racionalizados e controlados em prol de um individualismo positivo e grandioso.

3) Religião é um tema polêmico. Não foi algo que na minha educação foi muito valorado, tanto que a minha particular visão de mundo é mais filosófica do que religiosa ou científica.
Nessa toada, conheci a minha BM, ela, originalmente, era uma católica não praticante, que se converteu ao ateísmo, aliás um ateísmo bem radical. Naquela época, sem a Real, eu não via problemas no relacionamento. Posteriormente, ela "se converteu" e teve uma fase evangélica, mas era um miguezinho. Mais calejado pela Real, tratei aquilo com ceticismo.
Já a minha ex, originalmente, era atéia, mas não radical. Ocorre que ela se converteu na igreja Batista e começou a seguir um estilo de vida religioso porém flexibilizado, e tratei com ceticismo aquilo, fora que estava muito polarizado no desapego para valorar aquilo.

Se você perguntar agora qual das duas era melhor, direi que é a minha ex. Por causa da religião? Não sei, pois cheguei a essa conclusão com base nos valores individuais de cada uma, no meu melhoramento como indivíduo e na estabilidade do relacionamento.

Particularmente não dou tanto valor a isso. Já comentei aqui no fórum outra vez que no passado marmitei uma islâmica não praticante, por exemplo. Entre o caráter e a religião, confesso que iria valorar primeiramente o caráter no caso de buscar construir uma família + casamento, a tal ponto que se casar, casarei no civil e não no religioso, preferencialmente em uma cerimônia bem discreta e com poucos convidados. Portanto, no caso de encontrar uma companheira e o casório, a religião estaria em um segundo plano, de modo que se houver uma convergência de ideias, planos, cabeça, costumes, moral, ética e valores, eu não olharia para a crença.

Sobre a religião na educação da prole, acho isso proveitoso, mas sem ser imposto. Daria liberdade à(s) criança(s) para se situar(em) no mundo, e trabalharia alguns valores religiosos, muito mais pelas lições de moral contida, que ultrapassam uma religião e se tornam universais.
[+]
  •
Procurar
Responder
Offline Remy LeBeau
Livre-pensador.
***
Mensagens: 727
Tópicos: 4
Curtido: 81 vezes em 39 posts
Posts que curtiu: 14
Registrado: Nov 2014
#263
03-08-2016, 04:46 PM
(03-08-2016, 04:12 PM)Gilgamesh Escreveu: Basileus, ótima entrevista. Tu a meu ver é um dos caras ,junto com Herculles e outros, que mais me dá prazer de ler um tópico ou resposta. Por mais que eu tenha que me esforçar para entender. Vocês são outro nível. O nível desse fórum. Prazer compartilhar o mesmo espaço.

Fico agradecido pelos elogios confrade, e honrado por saber que dedica parte do seu tempo para ler os meus posts. Espero que algo da entrevista tenha sido aproveitável para o confrade e o seu respectivo desenvolvimento pessoal.
Tamo junto! Joinha:
[+]
  •
Procurar
Responder
Ausente Marcílio
Veterano
***
Mensagens: 3,585
Tópicos: 11
Curtido: 46 vezes em 38 posts
Posts que curtiu: 56
Registrado: Jul 2014
#264
03-08-2016, 06:29 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 03-08-2016, 06:30 PM por Marcílio.)
Excelente entrevista Basileus. Longa sim, pero no mucho....kkkkk

Por enquanto não tenho nada a perguntar, mas tem uma coisa que notei em ti algum tempo atrás é que tu não gosta de alguns confradres emularem namoros com marmitas.

Tu ainda pensas assim ou mudou alguma coisa?
[+]
  •
Procurar
Responder
Offline Machado de Assis
Búfalo
**
Mensagens: 181
Tópicos: 2
Curtido: 5 vezes em 5 posts
Posts que curtiu: 8
Registrado: Oct 2015
#265
03-08-2016, 06:51 PM
Show ContentSpoiler:
(03-08-2016, 03:52 PM)Basileus Basileon Escreveu: Obrigado pelos elogios, confrade.
Se ela o ajudou de alguma forma, esclareceu algum questionamento ou serviu de algum exemplo positivo, fico feliz!

(03-08-2016, 11:32 AM)Don Clericuzio Escreveu: Excelente entrevista, confrades!

Gostaria inclusive de participar em alguns pontos:

1) O confrade está ouvindo por demais o tal do Pablo, mas ainda bem que após todo o calvário por você percorrido, agora está tudo "tranquilo e favorável". trollface [Edit: Fui conferir e o cara da tranquilidade e favorabilidade é o tal do MC Bin Laden (?)]

É um recurso humorístico, hehehe, ainda que não tenha muita graça.
Já existe muito stress lá fora, por isso não vejo para que trazê-lo para cá. Sempre tratei o fórum como um ambiente de estudo, ajuda e descontração. Levo esses três pilares em minhas postagens.

(03-08-2016, 11:32 AM)Don Clericuzio Escreveu: 2)[..]

Esta questão da falta de foco na solução é justamente o que mais identificamos na juventude atual [a garotada com a idade de 16 a 23 anos]. Eles têm uma capacidade de diagnóstico ímpar,mas uma enorme incapacidade de prescrição, talvez a melhor e pior da história do mundo moderno, respectivamente.

E nesse ponto a real cumpre um papel primoroso: o de ofertar soluções, ou caminhos, como disse o confrade ao longo de sua entrevista.

A Real é uma ciência exata. Lamentavelmente, seja por preguiça ou péssima interpretação, reparei que muita gente observou aquilo no sentido literal, como se a Real fosse tornar a vida mais "exata", 8 ou 80, "sim" ou "não". Como o confrade bem disse, essa geração gasta mais energia problematizando e teorizando situações para buscar uma simples resposta, com medo de descobrir por conta própria e crendo cegamente que essa resposta contemplará todos os anseios e dúvidas. Não é verdade, o pragmatismo não é o forte do brasileiro.

É como se, por exemplo, eu fosse virgem e ao invés de perder a virgindade, viesse ao fórum e tentasse aprender sobre sexo através de postagens, ao contrário de ir lá e experimentar.
Concordo com a sua análise. Os mais antigos tinham uma percepção menor dos problemas, da realidade e das variáveis, mas iam até lá, resolviam, aprendiam e faziam, ao contrário de hoje, em que muitos querem conjugar esses três verbos pelo computador.

O mundo moderno trouxe muita facilidade, mas atrofiou muitas qualidades e castrou muita gente. E aqui reside à incompatibilidade, pois a Real é algo empírico. O cara não vai saber o que é lado obscuro apenas discutindo isso na Net, mas vendo, sentindo e lidando com isso com a companheira dele.

(03-08-2016, 11:32 AM)Don Clericuzio Escreveu: 3)[...]

De fato, uma consciência acentuadamente lúcida de o que é e o que deve ser um casamento. Nada a constar, a não ser a concordância com o teor desta concepção.

A construção de núcleos familiares sólidos e robustos, nas palavras do confrade, é um dos pontos a serem, em minha opinião, mais zelados e fortalecidos pelo movimento que visa a restauração de valores morais bons para a sociedade. Não devemos, particularmente considerando, entregar o instituto do casamento de mão beijada aos inimigos.

Meu posicionamento não é uma verdade imutável, mas é algo que veio de berço, já que meu pai e minha mãe não se casaram, viveram em união estável e não tinham um laço matrimonial robusto e isto respingou em mim.

Exatamente. Aliás, se a Real quebra muito teto de vidro por aí, especialmente o romantismo e o sentimentalismo, entendo que a construção de um núcleo familiar, no caso do casamento, vem em primeiro plano, acima até mesmo do sentimentalismo que envolve os pares. Se é possível uma união agradável entre os membros, um lar saudável, confiança, tranquilidade e responsabilidade, aí sim é possível galgar outros objetivos maiores como ter filhos. Caso contrário o matrimônio fracassará ou será infeliz.
É uma análise bem realista e naturalista, como o macho que escolhe uma fêmea para acasalar e um ambiente para manter, treinar e defender a prole.

Sim, as mudanças sociais ocorrerão de forma descentralizada e individuais, de dentro para fora, e não de fora para dentro. O casamento não foge à regra.

(03-08-2016, 11:32 AM)Don Clericuzio Escreveu: 4)[...]

Excelentes alternativas. Com exceção das GP's, consideraria todas estas hipóteses para um meu futuro rebento.

Agora, vem minha questão: o confrade abordou com denodo como dar-se-ia a criação de um filho sob o mote da Real, mas interessei-me em saber como seria então a criação/educação de uma menina, ainda ao abrigo da Real. Poderia explanar sobre isso para nós?

Esse trecho das GPs é influenciado pelo post do Navarre que conta como foi a primeira vez dele, bem como da forma que a minha primeira vez foi. Toda aquela ideia de romantismo, do amor, do apego sentimental e da idealização que acabaram exasperadas de uma forma completamente antagônica ao que é contado ainda no berço. Aquela prática antiga do pai ser responsável pela primeira vez do filho infelizmente acabou sepultada em prol da construção da utopia de 'como deve ser a primeira vez'. É lamentável. Isto é algo que eu gostaria de me inteirar, caso tivesse um filho, pois sei que estaria fazendo um bem para ele. Entendo que mais importante que a 'primeira vez', o 'primeiro relacionamento' é que deveria ser mais estudado, trabalhado e discutido, para que seja o mais tranquilo, saudável e aproveitável para o filho. Já o sexo não tem nenhum segredo ou mistério, inclusive, está banalizado mesmo.

Sobre uma educação feminina, mais do que discutir questões sociais que extrapolam os assuntos particulares, pois geram reflexos na gente (relacionamentos, lado obscuro e etc), discutiria mais as questões internas dela, buscando dar um arcabouço moral sólido. É evidente que eu não serei o fiscal do status dela eternamente, quanto menos da consciência, por isso trataria de construir o caráter dela para que ela possa buscar seus sonhos e objetivos, sabendo que foi educada e preparada para tal fim graças aos sólidos valores morais passados. Independentemente de que rumo tomasse, seja por iniciativa dela ou falha minha, a educação e os valores seriam garantidos. Pode ocorrer o que for, uma falha na educação, influências externas, dificuldades, mas um caráter sólido é um norte para a vida e uma base de sustentação. Ademais, lições que discutimos aqui sob um viés masculino, como honra, ombridade e responsabilidade, também são proveitosas para uma educação feminina, especialmente objetivando à independência e a felicidade dela.

Seria um pai-coruja. yaoming

(03-08-2016, 11:32 AM)Don Clericuzio Escreveu: 5)[...]

Também eu fico perplexo com a diferença de apreciação, atenção e participação que existe entre o tema desenvolvimento pessoal e o tema mulherio. Não que as mulheres não nos sejam importantes. Ninguém em sã consciência e munido de honestidade ousaria afirmar que elas não nos são importantes.

A questão é a de que o desenvolvimento pessoal, como na Real ele o é considerado, forma e informa o homem, preparando-o para a lida com as mulheres. A lida com as mulheres, pura e simples, crua e inadvertida, esta não prepara o homem para se formar mediante o DP. Ao contrário, esta lida insensata apenas faz atrasar, quando não destruir o DP do homem que precisa se formar.

Uma das coias que ainda sonho ver, e vou tentar fazer minha parte para isso, é ver a seção "Desenvolvimento Pessoal" ao menos mais próxima da seção "Mulheres/feminazismo/Relacionamentos", tanto em número de visualizações, quanto em número de [bons] comentários.

Esse estado seria compreensível se estivessemos nos primórdios da Real, ou em uma comunidade formada por novatos ainda, mas a Real já alcançou um estágio de maturação e desenvolvimento, que quando ocorre essas polarizações (são cíclicas), parece que ela está involuindo.
Mas a entrevista tem um certo tempo, quando eu escrevi aquilo estava realmente foda, hoje melhorou significativamente.

Como eu disse, os créditos para essa constatação, ao meu ver vão para o Doutrinador. Enquanto tava todo mundo perdido achando que a Real era um PUA 2.0, ele chamou à responsabilidade para si, bateu no peito e carregou todo mundo para um caminho de independência, libertação e paz, apenas puxando o foco de estudo e aprendizado para o homem.
A Real é uma ciência de aprimoramento masculino, pois o objeto é o desenvolvimento do homem, e quando ocorre um aprimoramento, os reflexos são sentidos internamente e externamente.

(03-08-2016, 11:32 AM)Don Clericuzio Escreveu: 6)[..]

Primor de comentário. A Real indica caminhos, e estes caminhos somente podem ser percorridos na vida prática. Isso significa que caminhos mentais não são suficientes, embora sejam necessários enquanto primeiro passo. Tanto que quando aqui aportamos, deportados barbaramente da Matrix, qualquer que seja sua faceta que tenha nos atingido, nos é indicado ler, ler ler, meditar, meditar e meditar, pra apreender as lições de realidade que nos cabe assimilar. Somente após é que nos recomendam os arautos da Real a percorrer mais destemidamente os caminhos do mundo.

O Sumo Conselho é: "Instruí-vos, preparai-vos pela razão e emoção, e desbravai os caminhos do mundo real!"

O que a juvenada impenitente faz é fincar posição na primeira parte e esquecer deliberadamente o restante, por motivos bem abordados pelo confrade durante as respostas ao questionário. Principalmente, param aí em virtude da falta de virilidade para a identificação das soluções, já que os problemas já foram perfeitamente identificados e catalogados pela molecada. Pensam que o "instruí-vos" é o bastante, e daí surgem aqueles tipos engraçados, os "guerreiros de teclado" rs.

7) Para terminar, obrigado pela entrevista.

A vida é muito gozada... O pessoal chega aqui por causa de uma desventura, de um causo, de um ocorrido ou de um fato, o que pressupõe uma ação prévia, nem que seja de investir, acreditar e se dedicar à Real. E após isso, esse gás some e o cara se volta para um casulo, só porque descobriu que o mundo é bem mais sujo do que pensa e o medo toma conta, hehehe.
Créditos ao confrade Hércules que é o porta-voz da campanha: "A Real é na Rua", já que o aprendizado vem da prática mesmo, quando o conhecimento teórico é conjugado com mundo real, e não só da leitura e da ginástica mental.

Se a minha história já servir para 1 (hum) forista levantar a bunda da cadeira e encarar o mundo, já será de grande valia mesmo.

De nada confrade, e agradeço aos apontamentos pertinentes levantados. Se depender de mim prestarei todo o apoio para que o seu sonho, o qual eu também comungo, venha a se materializar!
Abraços!

Grato pela resposta, confrade! Mais um ótimo material para reflexão.

E quanto à descontração, é isso aí, plenamente de acordo hahaha.

Abraço!
"Trata de saborear a vida; e fica sabendo, que a pior filosofia é a do choramingas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-la." - Trecho de Memórias Póstumas de Brás Cubas
[+]
  •
Procurar
Responder
Offline Remy LeBeau
Livre-pensador.
***
Mensagens: 727
Tópicos: 4
Curtido: 81 vezes em 39 posts
Posts que curtiu: 14
Registrado: Nov 2014
#266
03-08-2016, 08:30 PM
(03-08-2016, 06:29 PM)Mondragon Escreveu: Excelente entrevista Basileus. Longa sim, pero no mucho....kkkkk

Por enquanto não tenho nada a perguntar, mas tem uma coisa que notei em ti algum tempo atrás é que tu não gosta de alguns confradres emularem namoros com marmitas.

Tu ainda pensas assim ou mudou alguma coisa?

Fala meu nobre!
É que eu me empolguei mais do que o Palmeiras na hora de responder. trollface

[Imagem: 1250838952-.jpg]

Na verdade essa exposição de ideias e opiniões se deu não por "emular" um namoro, mas um namoro propriamente dito, que era galgado para superar uma carência sexual, ter sexo à disposição ou apenas para fazer sexo, enfim, só pelo sexo.
Não foi cavalheirismo-branco, cagar regra, ala honrada x cafa e nem nada do gênero. Quanto menos que eu tenha algo contra quem fez, faz e etc. Era só pontos de vista antagônicos e pragmatismo, já que eu sustentei, e sustento, que para uma situação como essa é mais objetivo, e menos estressante, arranjar uma marmita, comer uma GP ou até mesmo sexo casual, do que emular ou ter (que seja) um relacionamento, se o cabra está exclusivamente interessado no sexo. Se tudo tem um custo-fodal implícito, medido tanto em capital como em tempo, um relacionamento só para ter sexo seria muito mais custoso e se prolongaria mais do que o necessário pelo tempo do que uma marmitagem (fixa ou não), GP ou um one night only. Mas aí o tempo e o dinheiro são assuntos estritamente particulares de cada um, e ninguém vai bancar o fiscal do status civil e da consciência dos outros.

Valeu. Joinha:

(03-08-2016, 06:51 PM)Don Clericuzio Escreveu: Grato pela resposta, confrade! Mais um ótimo material para reflexão.

E quanto à descontração, é isso aí, plenamente de acordo hahaha.

Abraço!

TJ! Joinha:
[+]
  •
Procurar
Responder
Offline Roland
Pistoleiro
***
Mensagens: 1,327
Tópicos: 0
Curtido: 4 vezes em 4 posts
Posts que curtiu: 0
Registrado: Feb 2016
#267
03-08-2016, 10:32 PM
Show ContentSpoiler:
(03-08-2016, 02:34 PM)Basileus Basileon Escreveu:
(03-08-2016, 09:33 AM)Roland Escreveu: Basileus Basileon. Sem dúvidas uma das melhores entrevistas já realizadas pelo Barão. Levantar pela manhã e ler um relato desse calibre é inspirador para o resto do dia.

Acompanho as postagens do Basileus e noto que se porta com altivez, se expressa corretamente e é muito centrado. Dei algumas risadas lendo sua entrevista, especialmente na parte em que diz que vai dar N.A. para o filho ler antes de dormir; sensacional, é um cara criativo e com uma visão ampla do que acontece ao redor, isso fica muito claro.

Foi incisivo, mostrou a que veio. É um dos membros que mais respeito neste reduto e serve como referência, já que o aprendizado continua.

Gostaria de saber como vc lidou com a ausência do seu pai.

No mais, parabéns pelo relato e por ter dado a volta por cima. Precisamos de mais caras como vc.

Fico lisonjeado com os elogios, confrade! Me honra muito saber que o senhor dedica cinco minutos de seu tempo logado no fórum para ler alguma análise ou raciocínio meu. Muito obrigado pelos elogios!

Quanto ao questionamento, na verdade meu pai não fora ausente "fisicamente", mas sim do meu desenvolvimento como indivíduo, já que ele não participou ativamente de fases tão importantes como a infância e a adolescência, e, portanto, me fez falta aquela relação pai-e-filho, bem como um modelo masculino para me orientar no mundo.

Por isso, fui me virando com base na estratégia "tentativa e erro". Enfrentava o mundo e tentava algo. De cada 10 tentativas, 9 falhavam e 1 dava resultado. Entretanto, eu não tinha capacidade e malícia para entender os meus nove erros, quanto menos o único acerto.
Por sorte, conheci a Real em um momento oportuno. Quando parei de sacanagem e comecei a entender o que ela era, e até onde ela poderia me levar, muitas dúvidas e incertezas foram respondidas e medos superados.
O meu modelo masculino, portanto, foi o modelo masculino defendido pela Real, do homem racional, justo, íntegro, independente e etc, e não um outro ser humano. Abstrato e genérico? Sim, pois não tive alguém para me orientar quanto aos perigos da realidade, aí restou, já no final da adolescência, recorrer a um modelo teórico e aplicá-lo na prática. Aqui também marcou o meu amadurecimento como ser humano, já que eu era muito abobado, ingênuo e alienado do que é o mundo real, e nada fazia para mudar e melhorar.

Ao invés de virar um revoltado ou complexado, aprendi que nada que eu pudesse ter tentado naquela época poderia mudar os rumos da vida, pois eu não possuía controle sobre coisas que estavam acima de mim, bem como da impossibilidade de reescrever o passado. Assim, só me restou pegar o que tinha e ir em frente. Joinha:

Basileus, vc é praticamente um filho de N.A.. Agradeço pela resposta, vou refletir muito sobre o que vc disse.
[+]
  •
Procurar
Responder
Offline Lianz
Veterano
***
Mensagens: 515
Tópicos: 5
Curtido: 3 vezes em 3 posts
Posts que curtiu: 0
Registrado: Dec 2012
#268
04-08-2016, 09:13 AM
Excelente entrevista.

O que falta muito hoje em dia é a transição das etapas que o Basileus fez até chegar aqui, conforme os trechos da entrevista retirados abaixo:
Citar:... Em 2012 conheci o fórum e consumi todo o material possível daqui, lia diariamente até não aguentar mais. Queria ter participado antes, mas me achava um completo bosta e nada teria para agregar nesta casa. Fui estudando, lendo e aplicando na minha vida, vivendo aquelas típicas fase: revolta – aceitação – fase cafa e etc. Até que após me sentir mais calejado e maduro, optei por participar daqui para trocar experiências, conhecimentos, ajudar e ser ajudado...

...Não adiantaria nada ser uma máquina de meter reais, se eu não botasse aquilo no meu dia-a-dia e não me condicionasse de acordo com o meu Desenvolvimento Pessoal e os preceitos realísticos...




Citar:Não sei o nome que o forista usava na MGDHB, mas ele utilizava o avatar de um bruxo meditando: ele contou o primeiro relato estilo “conto da cripta” que eu li. Lembro-me que o cara postou a história em 2007-2008, e o tópico era upado naquela comunidade desde então para a galera ler. Em resumo, o cara descobriu que a noiva dele o traía com um primo dele que iria se casar também. O cara com muita frieza desmascarou todo mundo no casamento do parente e saiu por cima. Parece uma novela, mas é a vida real;

Já fiz várias releituras deste relato, no momento em que comentou, me recordei dele, segue abaixo para os demais lerem.

Citar:
Autor: Sábio

Já fui otário.

Namorei por 5 anos a mesma mulher, nunca a traí. Noivamos e sempre fazia as vontades dela. Eu pagava as contas dela, inclusive o aluguel do apartamento dela. Ela saiu de casa por se desentender com os pais dela, e quis morar sozinha pra ter privacidade e liberdade, apoei como um bom namorado.

No dia que noivamos, depois de 4 anos, comprei um carro pra ela. Dei entrada, pûs no nome dela e eu pagava as prestações. Comprei calças da fórum, equatore, bolsas da Ellus, victor hugo... marcas q eu desconhecia. Minha família a tinha como uma filha, irmã, sobrinha. Tranquei minha faculdade por 2 períodos pq na época eu tava apertado e precisava pagar a faculdade dela. Ou seja, coloquei os estudos dela em primeiro plano. Pra mim, tudo girava em torno dela.

Porém, destino é foda.

Uma vez, numa festa de família, presenciei uma cena estranha. Meu primo que já estava bêbado, soltou uma graçinha do tipo: "a tatiana sabe do que estou falando né?". Porra, não sou burro. Guardei aquilo pra mim e não falei nada. Apesar de pagar o aluguel dela e pagar as contas dela, eu tinha horários pra ir visitá-la, pré determinado por ela. Mas ela não contava que eu tinha a chave do apartamento. Dormi com ela, acordei e fui trabalhar.

No almoço eu passei por lá e ví meu primo saindo do apartamento dela aos beijos com ela. Nem precisei entrar aquela cena já falava por si.

Porra, foi foda!

Um filme passa na cabeça. Lembrei de todos os sacrifícios que fiz pela aquela vagabunda, caralho, foi foda.

A partir desse dia começei a ver um jeito de me vingar. Eu precisava me vingar. E o fiz.

A partir daquele dia parei de pagar as contas dela, faculdade, prestações do carro, aluguel, faturas do cartão de crédito, tudo. E sem dar nenhuma explicação. Ela me ligava e eu não atendia, me procurava e eu saía fora. A vadia ficou louca. Mas era isso o que queria mesmo, deixá-la confusa.

Logo em seguida, teve o noivado do irmão dela (dias depois). Minha família foi, já q as famílias eram amigas. E não pude deixar de ir, e fui. Fiquei normal, mas com ela eu estava frio e calculista. Qd ví meu primo chegar no portão, já desci baixando a porra nele, porra bati muito naquele filho da puta e quando nossos pais conseguiram nos separar, falei em alto e bom som que ela era uma vagabunda, uma puta. Que ela se deitava com o meu primo e se fazia de boa moça. Que ela merecia o respeito da minha família, muito menos o meu. E que o meu primo era a escória do mundo, ele cresceu cmg, eu o tinha como um irmão e o filho da puta me apunhalou. Nem preciso dizer que o noivado do irmão dela foi pras cucuias.

Foi o pior dia da minha vida.

Meu primo parou no hospital, levou 7 pontos no nariz, e fraturou o braço esquerdo pelas porradas q levou. Isso foi pouco, tinha que ter apanhado mais pra aprender a ser homem. Filho da puta do caralho. Desse dia em diante a família se dividiu. Nada mais foi como antes.
Quanto a vadia, teve que voltar pra casa dos pais, perdeu o carro, o apartamento, trancou a faculdade já q os pais dela não podiam arcar com as mensalidades. Foi escrachada e humilhada na rua dela, no orkut, e de quebra levou umas porradas do pai dela, que me deu toda a razão.

Tempos depois, me implorou perdão, chorou, foi a minha casa... e abri a porta. Eu tava carente, arrasado e mal. Mas um momento de fragilidade é só um momento, logo me recuperei. A comi de todas as formas, bati na cara dela e ela crente q com isso tava me ganhando. Se fudeu!

Qd ela voltou do banho ainda enrolada na toalha, a peguei joguei ela no corredor do prédio e joguei uma nota de 50 reais e disse: Caso o meu primo não venha te pegar, isso aqui é pra vc pegar um táxi! boa noite" E joguei as roupas, bolsa e sapato pela janela.

Detalhe: moro no 14º andar. Ela teve q descer tudo, enrolada numa toalha.

Ainda dói lembrar dessa porra toda. É muito ruim sofrer tanto por uma vadia que nunca mereceu um esforço sequer.

Hoje, quase 2 anos depois desses episódios, voltei a namorar. Estou com alguém legal, porém, não confio um terço do que eu confiei no passado. Tudo é diferente. Cada um tem sua vida e suas coisas. Não arco com nada, nossas saídas são divididas igualmente. Hoje por exemplo, saímos e ela quem pagou minha gazolina. Foi até estranho, já que nunca tive isso.

Não me iludo mais, não me empenho mais, deixo rolar. É bem melhor assim.

Hoje durmo em paz, tranquilo, na certeza de que fui Homem pra caralho, assumi a mulher em todos os sentidos, fui amigo, fiel, romântico, mimei, cuidei e pergunto: pra que???

O Silvio usou uma expressão q define bem o que eu era: MATRIXINIANO.

Quando eu lembro das viagens q deixei de fazer, de pessoas q deixei de conhecer, só por causa dela... me faz crer q a minha vingança foi "singela" diante da minha raiva.

Um dia desses cruzei com ela num shopping e estava trabalhando num stand de comésticos. Passei por ela, eu estava com a minha nova namorada, e fiz questão de parar e comprar algo. Uma colega dela veio nos atender... e vi q os olhos dela encheram de lágrimas. Isso me fez tão bem. Hoje ela tá fudida, não estuda mais, não usa mais roupas de marca e trabalha pra ganhar uma miséria. Se fudeu!!!

Agora perguntem quem saiu perdendo nessa história toda??? rs
Desculpem, mas como bem disse o Maximus... agora eu vou ter o sono dos injustiçados!
hahahahahahahah

Valeu pelo o apoio pessoal.
Boa noite ae!
[+]
  •
Procurar
Responder
Offline Maldonado
Búfalo
***
Mensagens: 565
Tópicos: 1
Curtido: 26 vezes em 18 posts
Posts que curtiu: 14
Registrado: Aug 2013
#269
04-08-2016, 12:02 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 04-08-2016, 12:03 PM por Maldonado.)
(03-08-2016, 04:35 PM)Basileus Basileon Escreveu:
(03-08-2016, 01:15 PM)Maldonado Escreveu: Basileus,ótima entrevista sua e muita madura suas idéias.
Essas criticas que vc fez quanto a grande preocupação pelo feminino,concordo.Vejo muita preocupação pela vadiagem delas,o que elas fazem,suas escolhas,preocupação em chegar logo aos 30 para ver se uma novinha cai na rede...preocupações surreais além da preocupação demasiada pelo futuro,algo que nem temos controle,planos fazemos,mas não sabemos o que vem.

Você tem uma preocupação demais com o futuro?
Quando conheceu a real,também teve a fase de só pensar em mulher?
Quanto a religião em um casamento,vc tem essa ideia de se um dia casar arrumar uma mulher religiosa e ensinar seus filhos sobre religião e etc?

Obrigado pelas colocações, confrade. Fico feliz em saber que não sou o único que tem manifestado esse posicionamento. É um alento saber que fazemos parte da maioria, e que temos voz suficiente para criticar esse posicionamento muito frequente e dominante.

Quanto aos questionamentos suscitados, vamos lá!

1) Tenho, mas não é uma preocupação tão forte, salvo algumas situações muito particulares que me geram algum tipo de desesperança muito forte a ponto de me atrapalhar no presente.
Particularmente, minhas preocupações são mais individuais. Em resumo, questões financeiras, saúde e a possibilidade ou não de realizar alguns sonhos que eu tenho.

2) No começo não. Naquela época eu tinha mais curiosidade em saber no que errei, o que dava para mudar, como aquilo iria mudar a minha vida (e o esforço que isso envolveria), quando comecei a fazer uso dessas respostas na minha vida (e melhorar), voltei com a minha BM. Aí fiz uso da ginástica mental de "acreditar" que a minha BM era a exceção.
Quando de fato entrei na Real pra valer, passando da revolta inicial e de aceitar a realidade, entrei na fase cafa, aí sim comecei a pensar em mulher. Eu planejava utilizar da Real para conseguir buceta, na verdade, usar o Desenvolvimento Pessoal para pegar mulher, já que eu estava em um deserto sexual e o imediatismo me fez achar positivo que o fim do Desenvolvimento Pessoal deveria ser mulher.
Mas passada essa fase e o amadurecimento necessário, facilmente se percebe que a Real é algo mais profundo, e os sentimentos e instintos passam a ser racionalizados e controlados em prol de um individualismo positivo e grandioso.

3) Religião é um tema polêmico. Não foi algo que na minha educação foi muito valorado, tanto que a minha particular visão de mundo é mais filosófica do que religiosa ou científica.
Nessa toada, conheci a minha BM, ela, originalmente, era uma católica não praticante, que se converteu ao ateísmo, aliás um ateísmo bem radical. Naquela época, sem a Real, eu não via problemas no relacionamento. Posteriormente, ela "se converteu" e teve uma fase evangélica, mas era um miguezinho. Mais calejado pela Real, tratei aquilo com ceticismo.
Já a minha ex, originalmente, era atéia, mas não radical. Ocorre que ela se converteu na igreja Batista e começou a seguir um estilo de vida religioso porém flexibilizado, e tratei com ceticismo aquilo, fora que estava muito polarizado no desapego para valorar aquilo.

Se você perguntar agora qual das duas era melhor, direi que é a minha ex. Por causa da religião? Não sei, pois cheguei a essa conclusão com base nos valores individuais de cada uma, no meu melhoramento como indivíduo e na estabilidade do relacionamento.

Particularmente não dou tanto valor a isso. Já comentei aqui no fórum outra vez que no passado marmitei uma islâmica não praticante, por exemplo. Entre o caráter e a religião, confesso que iria valorar primeiramente o caráter no caso de buscar construir uma família + casamento, a tal ponto que se casar, casarei no civil e não no religioso, preferencialmente em uma cerimônia bem discreta e com poucos convidados. Portanto, no caso de encontrar uma companheira e o casório, a religião estaria em um segundo plano, de modo que se houver uma convergência de ideias, planos, cabeça, costumes, moral, ética e valores, eu não olharia para a crença.

Sobre a religião na educação da prole, acho isso proveitoso, mas sem ser imposto. Daria liberdade à(s) criança(s) para se situar(em) no mundo, e trabalharia alguns valores religiosos, muito mais pelas lições de moral contida, que ultrapassam uma religião e se tornam universais.

Grato por responder confrade.Temos as mesmas ideias.
[+]
  •
Procurar
Responder
Ausente Marcílio
Veterano
***
Mensagens: 3,585
Tópicos: 11
Curtido: 46 vezes em 38 posts
Posts que curtiu: 56
Registrado: Jul 2014
#270
04-08-2016, 06:27 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 04-08-2016, 06:36 PM por Marcílio.)
(03-08-2016, 08:30 PM)Basileus Basileon Escreveu:
Show ContentSpoiler:
(03-08-2016, 06:29 PM)Mondragon Escreveu: Excelente entrevista Basileus. Longa sim, pero no mucho....kkkkk

Por enquanto não tenho nada a perguntar, mas tem uma coisa que notei em ti algum tempo atrás é que tu não gosta de alguns confradres emularem namoros com marmitas.

Tu ainda pensas assim ou mudou alguma coisa?

Fala meu nobre!
É que eu me empolguei mais do que o Palmeiras na hora de responder. trollface

[Imagem: 1250838952-.jpg]

Na verdade essa exposição de ideias e opiniões se deu não por "emular" um namoro, mas um namoro propriamente dito, que era galgado para superar uma carência sexual, ter sexo à disposição ou apenas para fazer sexo, enfim, só pelo sexo.
Não foi cavalheirismo-branco, cagar regra, ala honrada x cafa e nem nada do gênero. Quanto menos que eu tenha algo contra quem fez, faz e etc. Era só pontos de vista antagônicos e pragmatismo, já que eu sustentei, e sustento, que para uma situação como essa é mais objetivo, e menos estressante, arranjar uma marmita, comer uma GP ou até mesmo sexo casual, do que emular ou ter (que seja) um relacionamento, se o cabra está exclusivamente interessado no sexo. Se tudo tem um custo-fodal implícito, medido tanto em capital como em tempo, um relacionamento só para ter sexo seria muito mais custoso e se prolongaria mais do que o necessário pelo tempo do que uma marmitagem (fixa ou não), GP ou um one night only. Mas aí o tempo e o dinheiro são assuntos estritamente particulares de cada um, e ninguém vai bancar o fiscal do status civil e da consciência dos outros.

Valeu. Joinha:

Como tu respondentes bem, me poupou do trabalho de explicar a pergunta, pois era apenas sobre uma divergência quanto as ideias, e não quanto a pessoa do confradre.

Mudando de assunto, como seria tua formação na tua área? Pensa fazer uma pos graduação lato sensu ou stricto sensu, fora ou dentro do país?

Tu se desiludiu com a área? Vai trabalhar em outro setor quando vazar daqui ???
[+]
  •
Procurar
Responder
Ausente Marcílio
Veterano
***
Mensagens: 3,585
Tópicos: 11
Curtido: 46 vezes em 38 posts
Posts que curtiu: 56
Registrado: Jul 2014
#271
04-08-2016, 06:31 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 04-08-2016, 06:32 PM por Marcílio.)
(04-08-2016, 09:13 AM)Lianz Escreveu:
Show ContentSpoiler:
Excelente entrevista.
Citar:Não sei o nome que o forista usava na MGDHB, mas ele utilizava o avatar de um bruxo meditando: ele contou o primeiro relato estilo “conto da cripta” que eu li. Lembro-me que o cara postou a história em 2007-2008, e o tópico era upado naquela comunidade desde então para a galera ler. Em resumo, o cara descobriu que a noiva dele o traía com um primo dele que iria se casar também. O cara com muita frieza desmascarou todo mundo no casamento do parente e saiu por cima. Parece uma novela, mas é a vida real;

Já fiz várias releituras deste relato, no momento em que comentou, me recordei dele, segue abaixo para os demais lerem.

Citar:
Autor: Sábio

Já fui otário.

Namorei por 5 anos a mesma mulher, nunca a traí. Noivamos e sempre fazia as vontades dela. Eu pagava as contas dela, inclusive o aluguel do apartamento dela. Ela saiu de casa por se desentender com os pais dela, e quis morar sozinha pra ter privacidade e liberdade, apoei como um bom namorado.

No dia que noivamos, depois de 4 anos, comprei um carro pra ela. Dei entrada, pûs no nome dela e eu pagava as prestações. Comprei calças da fórum, equatore, bolsas da Ellus, victor hugo... marcas q eu desconhecia. Minha família a tinha como uma filha, irmã, sobrinha. Tranquei minha faculdade por 2 períodos pq na época eu tava apertado e precisava pagar a faculdade dela. Ou seja, coloquei os estudos dela em primeiro plano. Pra mim, tudo girava em torno dela.

Porém, destino é foda.

Uma vez, numa festa de família, presenciei uma cena estranha. Meu primo que já estava bêbado, soltou uma graçinha do tipo: "a tatiana sabe do que estou falando né?". Porra, não sou burro. Guardei aquilo pra mim e não falei nada. Apesar de pagar o aluguel dela e pagar as contas dela, eu tinha horários pra ir visitá-la, pré determinado por ela. Mas ela não contava que eu tinha a chave do apartamento. Dormi com ela, acordei e fui trabalhar.

No almoço eu passei por lá e ví meu primo saindo do apartamento dela aos beijos com ela. Nem precisei entrar aquela cena já falava por si.

Porra, foi foda!

Um filme passa na cabeça. Lembrei de todos os sacrifícios que fiz pela aquela vagabunda, caralho, foi foda.

A partir desse dia começei a ver um jeito de me vingar. Eu precisava me vingar. E o fiz.

A partir daquele dia parei de pagar as contas dela, faculdade, prestações do carro, aluguel, faturas do cartão de crédito, tudo. E sem dar nenhuma explicação. Ela me ligava e eu não atendia, me procurava e eu saía fora. A vadia ficou louca. Mas era isso o que queria mesmo, deixá-la confusa.

Logo em seguida, teve o noivado do irmão dela (dias depois). Minha família foi, já q as famílias eram amigas. E não pude deixar de ir, e fui. Fiquei normal, mas com ela eu estava frio e calculista. Qd ví meu primo chegar no portão, já desci baixando a porra nele, porra bati muito naquele filho da puta e quando nossos pais conseguiram nos separar, falei em alto e bom som que ela era uma vagabunda, uma puta. Que ela se deitava com o meu primo e se fazia de boa moça. Que ela merecia o respeito da minha família, muito menos o meu. E que o meu primo era a escória do mundo, ele cresceu cmg, eu o tinha como um irmão e o filho da puta me apunhalou. Nem preciso dizer que o noivado do irmão dela foi pras cucuias.

Foi o pior dia da minha vida.

Meu primo parou no hospital, levou 7 pontos no nariz, e fraturou o braço esquerdo pelas porradas q levou. Isso foi pouco, tinha que ter apanhado mais pra aprender a ser homem. Filho da puta do caralho. Desse dia em diante a família se dividiu. Nada mais foi como antes.
Quanto a vadia, teve que voltar pra casa dos pais, perdeu o carro, o apartamento, trancou a faculdade já q os pais dela não podiam arcar com as mensalidades. Foi escrachada e humilhada na rua dela, no orkut, e de quebra levou umas porradas do pai dela, que me deu toda a razão.

Tempos depois, me implorou perdão, chorou, foi a minha casa... e abri a porta. Eu tava carente, arrasado e mal. Mas um momento de fragilidade é só um momento, logo me recuperei. A comi de todas as formas, bati na cara dela e ela crente q com isso tava me ganhando. Se fudeu!

Qd ela voltou do banho ainda enrolada na toalha, a peguei joguei ela no corredor do prédio e joguei uma nota de 50 reais e disse: Caso o meu primo não venha te pegar, isso aqui é pra vc pegar um táxi! boa noite" E joguei as roupas, bolsa e sapato pela janela.

Detalhe: moro no 14º andar. Ela teve q descer tudo, enrolada numa toalha.

Ainda dói lembrar dessa porra toda. É muito ruim sofrer tanto por uma vadia que nunca mereceu um esforço sequer.

Hoje, quase 2 anos depois desses episódios, voltei a namorar. Estou com alguém legal, porém, não confio um terço do que eu confiei no passado. Tudo é diferente. Cada um tem sua vida e suas coisas. Não arco com nada, nossas saídas são divididas igualmente. Hoje por exemplo, saímos e ela quem pagou minha gazolina. Foi até estranho, já que nunca tive isso.

Não me iludo mais, não me empenho mais, deixo rolar. É bem melhor assim.

Hoje durmo em paz, tranquilo, na certeza de que fui Homem pra caralho, assumi a mulher em todos os sentidos, fui amigo, fiel, romântico, mimei, cuidei e pergunto: pra que???

O Silvio usou uma expressão q define bem o que eu era: MATRIXINIANO.

Quando eu lembro das viagens q deixei de fazer, de pessoas q deixei de conhecer, só por causa dela... me faz crer q a minha vingança foi "singela" diante da minha raiva.

Um dia desses cruzei com ela num shopping e estava trabalhando num stand de comésticos. Passei por ela, eu estava com a minha nova namorada, e fiz questão de parar e comprar algo. Uma colega dela veio nos atender... e vi q os olhos dela encheram de lágrimas. Isso me fez tão bem. Hoje ela tá fudida, não estuda mais, não usa mais roupas de marca e trabalha pra ganhar uma miséria. Se fudeu!!!

Agora perguntem quem saiu perdendo nessa história toda??? rs
Desculpem, mas como bem disse o Maximus... agora eu vou ter o sono dos injustiçados!
hahahahahahahah

Valeu pelo o apoio pessoal.
Boa noite ae!

Show de bola, Lianz. Me poupou do trabalho de procurar esse relato na net.

Mais um conto de cripta pra aumentar o álbum de figurinhas da Real...kkkkkkk
[+]
  •
Procurar
Responder
Offline Remy LeBeau
Livre-pensador.
***
Mensagens: 727
Tópicos: 4
Curtido: 81 vezes em 39 posts
Posts que curtiu: 14
Registrado: Nov 2014
#272
04-08-2016, 10:09 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 04-08-2016, 10:55 PM por Remy LeBeau.)
(03-08-2016, 10:32 PM)Roland Escreveu: Basileus, vc é praticamente um filho de N.A.. Agradeço pela resposta, vou refletir muito sobre o que vc disse.

yaoming

Tranquilo, confrade. Qualquer coisa estou por aqui! Tamo junto. Joinha:

(04-08-2016, 09:13 AM)Lianz Escreveu: Excelente entrevista.

O que falta muito hoje em dia é a transição das etapas que o Basileus fez até chegar aqui, conforme os trechos da entrevista retirados abaixo:

[...]
Já fiz várias releituras deste relato, no momento em que comentou, me recordei dele, segue abaixo para os demais lerem.

Show ContentSpoiler:
Autor: Sábio

Já fui otário.

Namorei por 5 anos a mesma mulher, nunca a traí. Noivamos e sempre fazia as vontades dela. Eu pagava as contas dela, inclusive o aluguel do apartamento dela. Ela saiu de casa por se desentender com os pais dela, e quis morar sozinha pra ter privacidade e liberdade, apoei como um bom namorado.

No dia que noivamos, depois de 4 anos, comprei um carro pra ela. Dei entrada, pûs no nome dela e eu pagava as prestações. Comprei calças da fórum, equatore, bolsas da Ellus, victor hugo... marcas q eu desconhecia. Minha família a tinha como uma filha, irmã, sobrinha. Tranquei minha faculdade por 2 períodos pq na época eu tava apertado e precisava pagar a faculdade dela. Ou seja, coloquei os estudos dela em primeiro plano. Pra mim, tudo girava em torno dela.

Porém, destino é foda.

Uma vez, numa festa de família, presenciei uma cena estranha. Meu primo que já estava bêbado, soltou uma graçinha do tipo: "a tatiana sabe do que estou falando né?". Porra, não sou burro. Guardei aquilo pra mim e não falei nada. Apesar de pagar o aluguel dela e pagar as contas dela, eu tinha horários pra ir visitá-la, pré determinado por ela. Mas ela não contava que eu tinha a chave do apartamento. Dormi com ela, acordei e fui trabalhar.

No almoço eu passei por lá e ví meu primo saindo do apartamento dela aos beijos com ela. Nem precisei entrar aquela cena já falava por si.

Porra, foi foda!

Um filme passa na cabeça. Lembrei de todos os sacrifícios que fiz pela aquela vagabunda, caralho, foi foda.

A partir desse dia começei a ver um jeito de me vingar. Eu precisava me vingar. E o fiz.

A partir daquele dia parei de pagar as contas dela, faculdade, prestações do carro, aluguel, faturas do cartão de crédito, tudo. E sem dar nenhuma explicação. Ela me ligava e eu não atendia, me procurava e eu saía fora. A vadia ficou louca. Mas era isso o que queria mesmo, deixá-la confusa.

Logo em seguida, teve o noivado do irmão dela (dias depois). Minha família foi, já q as famílias eram amigas. E não pude deixar de ir, e fui. Fiquei normal, mas com ela eu estava frio e calculista. Qd ví meu primo chegar no portão, já desci baixando a porra nele, porra bati muito naquele filho da puta e quando nossos pais conseguiram nos separar, falei em alto e bom som que ela era uma vagabunda, uma puta. Que ela se deitava com o meu primo e se fazia de boa moça. Que ela merecia o respeito da minha família, muito menos o meu. E que o meu primo era a escória do mundo, ele cresceu cmg, eu o tinha como um irmão e o filho da puta me apunhalou. Nem preciso dizer que o noivado do irmão dela foi pras cucuias.

Foi o pior dia da minha vida.

Meu primo parou no hospital, levou 7 pontos no nariz, e fraturou o braço esquerdo pelas porradas q levou. Isso foi pouco, tinha que ter apanhado mais pra aprender a ser homem. Filho da puta do caralho. Desse dia em diante a família se dividiu. Nada mais foi como antes.
Quanto a vadia, teve que voltar pra casa dos pais, perdeu o carro, o apartamento, trancou a faculdade já q os pais dela não podiam arcar com as mensalidades. Foi escrachada e humilhada na rua dela, no orkut, e de quebra levou umas porradas do pai dela, que me deu toda a razão.

Tempos depois, me implorou perdão, chorou, foi a minha casa... e abri a porta. Eu tava carente, arrasado e mal. Mas um momento de fragilidade é só um momento, logo me recuperei. A comi de todas as formas, bati na cara dela e ela crente q com isso tava me ganhando. Se fudeu!

Qd ela voltou do banho ainda enrolada na toalha, a peguei joguei ela no corredor do prédio e joguei uma nota de 50 reais e disse: Caso o meu primo não venha te pegar, isso aqui é pra vc pegar um táxi! boa noite" E joguei as roupas, bolsa e sapato pela janela.

Detalhe: moro no 14º andar. Ela teve q descer tudo, enrolada numa toalha.

Ainda dói lembrar dessa porra toda. É muito ruim sofrer tanto por uma vadia que nunca mereceu um esforço sequer.

Hoje, quase 2 anos depois desses episódios, voltei a namorar. Estou com alguém legal, porém, não confio um terço do que eu confiei no passado. Tudo é diferente. Cada um tem sua vida e suas coisas. Não arco com nada, nossas saídas são divididas igualmente. Hoje por exemplo, saímos e ela quem pagou minha gazolina. Foi até estranho, já que nunca tive isso.

Não me iludo mais, não me empenho mais, deixo rolar. É bem melhor assim.

Hoje durmo em paz, tranquilo, na certeza de que fui Homem pra caralho, assumi a mulher em todos os sentidos, fui amigo, fiel, romântico, mimei, cuidei e pergunto: pra que???

O Silvio usou uma expressão q define bem o que eu era: MATRIXINIANO.

Quando eu lembro das viagens q deixei de fazer, de pessoas q deixei de conhecer, só por causa dela... me faz crer q a minha vingança foi "singela" diante da minha raiva.

Um dia desses cruzei com ela num shopping e estava trabalhando num stand de comésticos. Passei por ela, eu estava com a minha nova namorada, e fiz questão de parar e comprar algo. Uma colega dela veio nos atender... e vi q os olhos dela encheram de lágrimas. Isso me fez tão bem. Hoje ela tá fudida, não estuda mais, não usa mais roupas de marca e trabalha pra ganhar uma miséria. Se fudeu!!!

Agora perguntem quem saiu perdendo nessa história toda??? rs
Desculpem, mas como bem disse o Maximus... agora eu vou ter o sono dos injustiçados!
hahahahahahahah

Valeu pelo o apoio pessoal.
Boa noite ae!

Confrade, antes de mais nada, muito obrigado por ter garimpado esse relato!
Eu temia que ele tivesse se perdido, e que ninguém tivesse um backup da postagem da MGDHB. Por algum tempo até pensei que enlouqueci e que esse relato fosse uma falsa memória, mas foi uma verdadeira viagem no tempo ler ele novamente. Muito obrigado pela recordação!
Endosso o pedido feito, e também conclamo que mais foristas leiam esse relato enriquecedor, esclarecedor e assustador.

Sobre as etapas, é um processo natural e necessário para o amadurecimento de um realista. Ocorre que é um processo bem particular, cada um tem o seu tempo e forma, entretanto não deixa de ser obrigatório. Infelizmente, muitos não se conhecem, e nem ao menos tentam se conhecer, e acabam desistindo de superar as etapas e abandonam a Real, ou, acham que basta ler N.A e no instante seguinte já irão virar realistas.
Faz parte, o melhor é ficar com a qualidade do que a quantidade.

Tamo junto! Joinha:

(04-08-2016, 12:02 PM)Maldonado Escreveu: Grato por responder confrade.Temos as mesmas ideias.

Tamo junto, confrade!

(04-08-2016, 06:27 PM)Mondragon Escreveu: Como tu respondentes bem, me poupou do trabalho de explicar a pergunta, pois era apenas sobre uma divergência quanto as ideias, e não quanto a pessoa do confradre.

Mudando de assunto, como seria tua formação na tua área? Pensa fazer uma pos graduação lato sensu ou stricto sensu, fora ou dentro do país?

Tu se desiludiu com a área? Vai trabalhar em outro setor quando vazar daqui ???

De boa!
Eu já não tinha esperanças quando caí no curso de Direito, mas ok, fui até o final porque não iria trancar. Já transitei tanto pelo funcionalismo público (rápido, é verdade) e depois na advocacia. Primeiramente me desiludi com o funcionalismo devido aos comissionados, corrupção, letargia, tamanho do Estado, burocracia e os vencimentos. Depois com a advocacia, devido à forma como ela é praticada aqui, e o próprio Estatuto que rege à prática, o qual não permite empreender para quem chegou depois e quer conquistar o espaço, premiando apenas as figurinhas carimbadas e os grandes escritórios.

Sobre o setor privado, cheguei a conclusão que a advocacia vive um fenômeno curioso atualmente: crises compostas (crise sobre crise), hehe. Não basta a eterna crise da área, você ainda tem uma crise econômica, aí é foda mesmo.
Só ano passado, 3 importantes clientes entraram em recuperação judicial.

"Mas crise é um momento de oportunidades!!!!!!!!!!!!!!!!!11"
Não para quem é advogado. yaoming

Eu já possuo uma especialização em um ramo do Direito.
No momento estou fazendo uma especialização em uma área conexa ao Direito.
Pretendo este ano participar de um processo seletivo de um mestrado.
É claro que já cogitei estudar fora (Portugal, só pelo idioma mesmo), mas o meu fundo é destinado para vazar em definitivo. Tenho a expectativa de obter um passaporte comunitário e vazar, seja para trabalhar fora ou em um subemprego mesmo, mas tudo legal e tranquilo. Caso nada der certo ficarei por aqui mesmo. Okay:
[+]
  •
Procurar
Responder
Offline Senna
Gajo de Respeito
*****
Mensagens: 3,886
Tópicos: 122
Curtido: 893 vezes em 445 posts
Posts que curtiu: 891
Registrado: Aug 2013
#273
05-08-2016, 04:47 PM
@Basileus, parabéns pela entrevista, desde as suas primeiras postagem percebi que era um usuário diferenciado, que teria muito a contribuir com este fórum, sua participação e o reconhecimento dos confrades são prova inequívoca de que eu estava certo. Faço abaixo algumas citações suas com comentários meus a respeito:


Dei risadas sozinho aqui com essa parte: "Em que pese ter ficado um pouco mais esclarecido (o que não serviu para nada), acabei estigmatizando ela como material para “pegar muié”.


Já a frase abaixo eu achei bem marcante. Quando começo a perder de vista a importância desse fórum sempre vejo ou leio algo que me faz pensar quantas pessoas poderiam ter tirado suas vidas se não tivessem conhecido a Real, quantas já se perderam por não conhecê-la.

"Eu tentei me suicidar mais de uma vez por causa de um monte de merda que eu estava sofrendo, e por coisas minimamente ridículas, então, creio que a Real veio na hora certa, me dando forças para me levantar e lutar, pois tenho quase certeza que não estaria aqui se não a conhecesse."


"Não sei o nome que o forista usava na MGDHB, mas ele utilizava o avatar de um bruxo meditando: ele contou o primeiro relato estilo “conto da cripta” que eu li. Lembro-me que o cara postou a história em 2007-2008, e o tópico era upado naquela comunidade desde então para a galera ler. Em resumo, o cara descobriu que a noiva dele o traía com um primo dele que iria se casar também. O cara com muita frieza desmascarou todo mundo no casamento do parente e saiu por cima. Parece uma novela, mas é a vida real;"

Se alguém do fórum souber de que relato se trata, nos conte aqui, eu fiquei curioso em ler.


"Outro fato que percebi foi à burocratização das relações sociais (flertes e xavecos, vamos assim dizer), que antes se tornavam inesperadas e excitantes, hoje, se tornaram muito robóticas, seja porque diante do contexto e da circunstância já dá para antecipar o veredito, seja porque em caso de êxito ou falha, esses são facilmente explicáveis."

Faz tempo que percebi a mesma coisa, fazendo a clássica associação Real/Matrix, considero que essa habilidade equivale ao algoritmo da causalidade que o Merovíngeo e o Oráculo possuem no filme, de tão previsível realmente fica tudo muito monótono, em outra resposta sua vi novamente esse algoritmo em ação:

"...minha BM, ela, originalmente, era uma católica não praticante, que se converteu ao ateísmo, aliás um ateísmo bem radical. Naquela época, sem a Real, eu não via problemas no relacionamento. Posteriormente, ela "se converteu" e teve uma fase evangélica, mas era um miguezinho. Mais calejado pela Real, tratei aquilo com ceticismo."



"Se possível, também tiraria a Real das Redes Sociais. Isto funcionou na época do Orkut, que tinha uma estrutura para fórum dentro das comunidades. Hoje, além de não funcionar, atrai um monte de gente que na verdade não é realista, mas que só quer causar, aparecer ou chamar atenção da perva dele pagando de diferentão. Se possível, voltaria toda a estrutura realística para os fóruns. Attention whorismo não combina com a Real. Vá chamar a atenção da sua perva em outra freguesia, brother."

Não tive a felicidade de conhecer a Real nos tempos do orkut, mas as coisas acontecem quando tem de acontecer. Até hoje considero que o Orkut foi a melhor rede social que tivemos, não pela sua estrutura em si, mas pela forma com que as pessoas utilizavam, tinha um ar mais cômico, havia mais interessem realmente partilhar algo, as pessoas não tinham preocupação em parecer intelectuais entendedoras de tudo o que acontece no mundo.



Minhas perguntas: Eu e outros usuários nos acostumamos com seu nick anterior, Chanceler. Porque da mudança para Basileus Basileon e do título similar que você colocava? Qual o significado?
Show ContentSpoiler:

Sob uma ditadura científica, a educação realmente vai trabalhar com o resultado que a maioria dos homens e mulheres vão crescer para amar sua escravidão e nunca vão sonhar com uma revolução.
Aldous Huxley - Admirável Mundo Novo Revisado

E sete mulheres naquele dia lançarão mão de um homem, dizendo: Nós comeremos do nosso pão, e nos vestiremos do que é nosso; tão-somente queremos ser chamadas pelo teu nome; tira o nosso opróbrio. - Isaías 4:1

Novo no fórum? Leia o Guia de Etiqueta Para Novatos.
Ask.fm - [Backup]
[+]
  •
Website Procurar
Responder
Offline mente
Subindo a pirâmide
***
Mensagens: 1,122
Tópicos: 11
Curtido: 49 vezes em 32 posts
Posts que curtiu: 11
Registrado: Nov 2014
#274
05-08-2016, 10:47 PM
Li metade da bíblia do Basileus Chanceler yaoming amanhã leio o resto. Excelente até o ponto que li, de um dos melhores users dos fóruns realistas.

@Raito Senna o relato que o Basileus citou, foi postado pelo Lianz mais acima. Valeu pela postagem Lianz, ainda não conhecia esse relato escabroso.
[+]
  •
Procurar
Responder
Offline Remy LeBeau
Livre-pensador.
***
Mensagens: 727
Tópicos: 4
Curtido: 81 vezes em 39 posts
Posts que curtiu: 14
Registrado: Nov 2014
#275
06-08-2016, 07:45 PM
(05-08-2016, 04:47 PM)Senna Escreveu: @Basileus, parabéns pela entrevista, desde as suas primeiras postagem percebi que era um usuário diferenciado, que teria muito a contribuir com este fórum, sua participação e o reconhecimento dos confrades são prova inequívoca de que eu estava certo. Faço abaixo algumas citações suas com comentários meus a respeito:


Dei risadas sozinho aqui com essa parte: "Em que pese ter ficado um pouco mais esclarecido (o que não serviu para nada), acabei estigmatizando ela como material para “pegar muié”.
Muito obrigado, confrade! Me honra muito este elogio, especialmente vindo de um confrade de tamanho gabarito.
Sobre o trecho em tela, a maioria que chega na Real vem de uma desilusão amorosa ou de um deserto sexual, de modo que no primeiro contato com a Real aquelas sensações de querer tirar o atraso e de querer vencer isso de imediato são muito marcantes, a tal ponto de tornar a Real, em um primeiro momento, como uma muleta para isso. Não fugi à regra, mas superei isso como todos que estão aqui. Vale lembrar que muitos não passam deste estágio.

(05-08-2016, 04:47 PM)Senna Escreveu: Já a frase abaixo eu achei bem marcante. Quando começo a perder de vista a importância desse fórum sempre vejo ou leio algo que me faz pensar quantas pessoas poderiam ter tirado suas vidas se não tivessem conhecido a Real, quantas já se perderam por não conhecê-la.

Sim, sem sombra de dúvidas. Há milhares e milhares de problemas diferentes na vida de um homem, muito maiores e mais complexos de que uma buceta. Ao Doutrinador, cabe lembrar, é creditado vários e vários suicídios evitados.
Mas como eu disse, a Real é como uma "caixa de ferramentas", não dá para apostar todas as fichas nela esperando que todos os problemas individuais irão desaparecer só porque a conheceu, é necessário exercitá-la.

(05-08-2016, 04:47 PM)Senna Escreveu: Se alguém do fórum souber de que relato se trata, nos conte aqui, eu fiquei curioso em ler.

Como o mentefantastica já avisou, o confrade Lianz já postou o relato na postagem dele. Vale a pena ler!

(05-08-2016, 04:47 PM)Senna Escreveu: Faz tempo que percebi a mesma coisa, fazendo a clássica associação Real/Matrix, considero que essa habilidade equivale ao algoritmo da causalidade que o Merovíngeo e o Oráculo possuem no filme, de tão previsível realmente fica tudo muito monótono, em outra resposta sua vi novamente esse algoritmo em ação:

[...]

[...]

Excelente analogia.
O mundo perde em muito do seu "inesperado", de modo que algumas situações do cotidiano são facilmente perceptíveis, explicadas e até mesmo antecipadas diante de uma análise do contexto que ocorre.
Aquela sensação indescritível de baixar em alguma mulher e ver o que dá perde o seu peso, quando um resultado positivo ou negativo é muito fácil de ser explicado, ou já possível de antecipar.
É claro, ainda existe a diversão de tentar algo inesperado e ver se consegue. yaoming

(05-08-2016, 04:47 PM)Senna Escreveu: Não tive a felicidade de conhecer a Real nos tempos do orkut, mas as coisas acontecem quando tem de acontecer. Até hoje considero que o Orkut foi a melhor rede social que tivemos, não pela sua estrutura em si, mas pela forma com que as pessoas utilizavam, tinha um ar mais cômico, havia mais interessem realmente partilhar algo, as pessoas não tinham preocupação em parecer intelectuais entendedoras de tudo o que acontece no mundo.

O que posso resumir do Orkut com base nas minhas impressões e das minhas lembranças daquela época é que era um ambiente mais hostil e mais "zoeiro". É muito diferente de hoje, em que os revoltados são uma minoria, diante de quem estuda, pratica e já assimilou a Real. Naquela época era o inverso, já que o grosso do pessoal estava nos estágios iniciais da Real, pois tudo era uma grande novidade. Porém, aqueles que já possuíam um grau de maturidade maior da Real facilmente se destacavam, um exemplo disso que já coloquei na entrevista foi o Doutrinador. Enquanto a maioria ficava só falando em "pegar muié", ele foi um dos primeiros e com mais êxito em trazer à tona a importante questão do Desenvolvimento Pessoal.

(05-08-2016, 04:47 PM)Senna Escreveu: Minhas perguntas: Eu e outros usuários nos acostumamos com seu nick anterior, Chanceler. Porque da mudança para Basileus Basileon e do título similar que você colocava? Qual o significado?

Não se surpreenda se eu pedir para voltar ao meu nick antigo. yaoming

Quando criei a conta, obviamente precisava de um nick. Na época eu não sabia o que colocar, foi quando pensei em "Chanceler" por ele ser bem ambíguo, já que seu entendimento varia de país para país. Em alguns locais ele representa o "primeiro-ministro", em outros um "ministro das relações exteriores" e ainda um "relações públicas" e por aí vai.
Meu primeiro avatar era de um cara chamado Vladislav Surkov, uma espécie de "Chanceler" do Legislativo russo, então isso "casava", mas rapidamente passei a utilizar avatares do personagem Gambit do X-Men e da Marvel por ser fã.

Decidi mudar porque no final do ano passado estava lendo alguns materiais do Império Bizantino, me deparei com a dinastia chamada "Paleóloga" que regeu o império. O lema da família era (em grego antigo): Βασιλεὺς Βασιλέων Βασιλεύων Βασιλευόντων (Basileus Basileon, Basileuon Basileuonton), em tradução livre: Rei dos Reis, Governando os Governantes.
Aí coloquei Basileus Basileon por ser: Rei dos Reis. yaoming

Além disso, "Basileus" em farsi antigo (Persa) significa: 'Rei' (xšāyaθiya xšāyaθiyānām).

Sobre o título, eu vou variando de tempos em tempos. Já foi 'primeiro-ministro da Real', 'acionista da Real', já coloquei 'Basileuon Basileuonton' e hoje é o 'cervejeiro da Real'. yaoming

Abraços!

(05-08-2016, 10:47 PM)mentefantastica Escreveu: Li metade da bíblia do Basileus Chanceler yaoming amanhã leio o resto. Excelente até o ponto que li, de um dos melhores users dos fóruns realistas.

@Raito Senna o relato que o Basileus citou, foi postado pelo Lianz mais acima. Valeu pela postagem Lianz, ainda não conhecia esse relato escabroso.

Joinha:
Valeu confrade, tamo junto!
[+]
  •
Procurar
Responder
Offline Gilgamesh
Keep Walking. Just do It.
***
Mensagens: 1,453
Tópicos: 7
Curtido: 182 vezes em 136 posts
Posts que curtiu: 307
Registrado: Jan 2015
#276
06-08-2016, 11:23 PM
Cheers, Basileus Basileon, que a cevada fermentada nunca lhe falte e a nossa porção nunca diminua...
[+]
  •
Procurar
Responder
Offline Remy LeBeau
Livre-pensador.
***
Mensagens: 727
Tópicos: 4
Curtido: 81 vezes em 39 posts
Posts que curtiu: 14
Registrado: Nov 2014
#277
09-08-2016, 05:53 AM
(06-08-2016, 11:23 PM)Gilgamesh Escreveu: Cheers, Basileus Basileon, que a cevada fermentada nunca lhe falte e a nossa porção nunca diminua...

[Imagem: berrr.jpg]

Muito obrigado, confrade!
Tamo junto!
[+]
  •
Procurar
Responder
Offline barãozin
Num sei di nada
*****
Mensagens: 7,467
Tópicos: 562
Curtido: 273 vezes em 145 posts
Posts que curtiu: 41
Registrado: Oct 2011
#278
10-08-2016, 08:09 AM
Está entrando no ar...

[Imagem: DE-FRENTE.jpg]

Outro veterano da "nova leva" para compartilhar sua experiência de vida conosco. Com vocês, nosso "cowboy fora da lei", Josey Wales:

[Imagem: The_outlaw_josey_wales.jpg]

Vamos começar?

Barão: Poderia nos contar um pouco sobre como você conheceu a real? Quando foi e como foi? Como foi seu primeiro contato, o impacto que teve em você de cara?

Josey Wales: Eu tô devendo meu relato já tem um tempo, creio que essa pergunta serve de base para esse tópico futuro.

Creio que eu, como muitos aqui, desde aquela fase mais inicial da vida, quando começam a sentir os primeiros desejos pelo sexo oposto, sentiam que "havia algo de podre no reino da Dinamarca" com relação a relacionamentos. Aquela fagulha realística, que sempre fica ali, te instigando a responder o básico (Porque os bonzinhos só se fodem? Porque nenhuma menina nota como eu sou legal? Porque elas só gostam dos cafas?). Convivi nesses questionamentos até aproximadamente meus 15-16 anos, quando conheci pela internet outros caras que, como eu, notavam que havia algo errado. Mas ainda assim, continuei jogando com as ferramentas que eu tinha (sendo bonzinho, romântico - leia-se sendo otário) para chamar a atenção das meninas. A fase onde isso se tornou mais prejudicial foi no ensino médio (dos meus 15 aos 17 anos), onde eu, nos 3 anos de curso, me apaixonei a cada ano por uma moça diferente. Cheguei a ter paixonites pueris antes do ensino médio, mas felizmente foram passageiras e não tão prejudiciais quanto essas do EM.

No 1o ano me apaixonei por Rafaela (todas as 3 com nome fictício, logicamente).
No 2o ano, por Elis.
E no 3o, por Paula.

Com as 3 o mesmo script se repetiu:

- eu me apaixono;
- me aproximo;
- viro miguxo;
- No 1o e 2o ano as distintas me usaram como "trampolim" para suas notas - eu sempre fui estudioso e tal, então era minha "obrigação" ajudar a amada, no 2o ano EM cheguei a me queimar com um professor porque estava passando cola -, isso não se repetiu no 3o ano pois a garota em questão era de outro ano/turma.
- Lá do meio pro fim do ano me declaro - e a resposta é óbvia;
- Fico de fossa o restante do ano - SE FODE AE NERDÃO;

Com tanta porrada, eu procurei ajuda onde imaginei que encontraria outros casos como o meu: o saudoso Orkut. Meu primeiro contato com material da Real foi ainda nos tempos de Orkut, com a OLODM, MGHB e outras páginas. Na época desse contato eu tinha 16-17 anos, mas não cheguei a me aprofundar muito nos assuntos, participei muito superficialmente, li alguns relatos mas nada além disso. Talvez por causa desse meu "desinteresse" eu tenha continuado a sofrer na mão de algumas vadi@s nesse meio tempo, até mais ou menos meus 21 anos quando após o meu "término" com minha BM tive novamente contato com material realístico, dessa vez, com os livros de NA e alguns artigos. Devorei o material que consegui e aquilo foi como um tapa na cara, que ardia toda vez que eu me reconhecia como paspalho que era, por tudo o que tinha feito até ali. Tive uma pequena fase de revolta (que coincidiu com o término do relacionamento fracassado com minha BM e muito stress no trabalho), mas com cerca de 1 mês pós esse término, eu já estava "curado".

Minha BM merece um capítulo a parte. A conheci não me lembro como, só me lembro que um dia estava entediado na faculdade e comecei a papear com aquela menina que sempre estava online no Gtalk - Ane (nome fictício). Papo vai, papo vem, trocamos fotos, e combinamos uma saída, no fim de semana seguinte que por coincidência também seria aniversário dela. Logicamente eu, que tinha acabado de comprar meu primeiro carro, vou até a casa dela e chego pontualmente para buscá-la para uma festa, onde iria com mais um casal de amigos. Chegando lá na casa dela, eu mando mensagem avisando que estava lá fora, tento ligar e nada de resposta. Ainda aguardo alguns minutos - sempre dei a tolerância de 30 minutos a qualquer pessoa, pois poderia ser o caso dela ainda estar se arrumando, tomando banho, ou algo do tipo. Por fim, meu telefone toca, era ela me avisando que tinha saído com alguns amigos e já estava voltando, mas que já estava pronta e me pediu para aguardar. Ok, fiquei lá no carro aguardando, até que a vejo chegar com esses amigos, algumas meninas e seus irmãos. Ela vem, me cumprimenta, me dá um abraço um tanto quanto "animado" demais, e me diz que está um pouco "alta", pois tinha saído para a casa de uma amiga e fizeram uma festa surpresa para ela lá, tinha bebido um pouco e como os irmãos dela estavam ali, seria melhor não sair.

Pois bem, eu aceito, conversamos mais um pouco e antes dela entrar ganho outro abraço "daqueles" e falo que depois combinamos outra coisa. Parto sozinho para a festa. Pra minha sorte a namorada do meu amigo levou uma prima, então não fiquei nem de vela nem no 0 a 0.

No dia seguinte (já mais sóbria), ela me manda uma mensagem, avisando que tinha gostado de finalmente me conhecer pessoalmente, que tava arrependida e pedindo mil desculpas por não ter ido à festa comigo como combinado, e que na sexta seguinte ela iria para a festa de um amigo, e me convidou - para levá-la, claro. Segundo ela, seria uma boa oportunidade para conversar.

Nesse momento abaixei minhas expectativas de que algo fosse rolar e bem, aceitei ir à festa. Estava entrando de férias naquela semana mesmo, a festa era em um fim de semana, eu não tinha nada programado e estava precisando desestressar um pouco (a cobrança no meu emprego estava massacrante, o salário nunca foi dos melhores, para se ter uma ideia nessa época eu tinha começado a fumar para dar uma aliviada na tensão).

Chega a sexta feira, chego à casa dela por volta das 9 e meia, 10 horas e aviso que estou lá fora. Ela me retorna "estamos ficando prontas". Aquilo sepultou qualquer esperança que eu tinha de ficar com ela ali, naquela noite. Quando ela sai de casa, vem com duas amigas a tiracolo. Penso: Porra, além de não pegar ainda vou levar marmita pros outros, vsf. Mas tocamos para a festa, no caminho compramos bebidas e acetona em uma farmácia (Ane e as amigas usavam lança, coisa que até então eu não sabia).

Chegamos na festa (uma dessas de som automotivo, na chácara do pai de um desses boyzinhos clichê) e lá estavam mais amigos de Ane. Faço amizade com o pessoal, bebo um pouco (CRIANÇAS, NÃO FAÇAM ISSO - BEBER E DIRIGIR É FURADA), fumo meu cigarrinho (careta, nada de suspeito), curto o som... Enquanto Ane não me dá atenção nenhuma. Eu não dei muita importância, pois estava conversando com o resto do pessoal.

Lá pelas altas horas da madrugada a festa acaba, o restante do pessoal começa a ir embora, mas Ane e seus amigos querem continuar. Me chamam para um estacionamento público ali perto onde tinham alguns quiosques de fast food (antes dessa frescura de "food truck). Vamos para lá, no caminho, compramos mais bebidas. Ficamos um pouco no estacionamento deste mercado onde paramos antes de prosseguir e do nada Ane me agarra e me dá um beijo. Meu amigo, eu caí pra cima. Ficamos dando uns amassos lá nesse estacionamento - não dava pra ir pra motel por causa das amigas dela que não teriam com quem voltar, então eu pacientemente seguro a onda. Vamos então para esse "after" e chegando lá o pessoal que estava lá também já tinha ido embora. Vou deixar as amigas de Ane em suas casas e obviamente deixo a mesma por último. Ao chegar na casa dela a mesma já me chamando de amor, etc e tal me diz que estava muito cansada e fala que vai dormir. Deixo, mas não sem antes dar aquele amasso dentro do carro.

Vou embora pra casa parecendo pinto no lixo. Meu primeiro dia de férias e eu já tinha pego uma gata daquelas? Era demais pra mim. Lembrava dos tempos de EM, dos dias de "pega ninguém" que eu tinha vivido e ficava pensando na cara das meninas que tinham me rejeitado durante a vida, agora que eu estava com uma "top" - olha até que ponto a idealização do cara vai. Ane realmente era muito bonita (olhos claros, moreninha, traços indígenas, um corpo lindo) mas daí a dizer que ela era top era um exagero de idealização.

Pois bem, continuamos saindo algumas vezes assim, nos fins de semana, e nos víamos com frequência na semana - A vó dela morava perto da minha casa, então quando ela ia para lá a gente se via embaixo do prédio, ou eu ia pra rua dela e ficávamos dentro do carro. Porém, devido à idealização, alguns pontos de alerta me passaram em branco: Ane tinha muitas amizades masculinas, usava entorpecentes (lança) além de beber mais que um V8, era baladeira e o principal e mais grave alerta... Ela falava MUITO (mal, claro) do ex. Ex esse que inclusive já tinha dado uns tapas nela no meio da rua, inclusive.

Eu devia ter pulado fora nesse momento, mas como achava que tinha o controle da situação, me deixei envolver. Ficamos cerca de um mês assim - nos vendo na semana, saindo no FDS, e até o momento nada de uma "catrancada", rs. Mas eu, que me achava muito esperto, achava que tava no comando da situação. Ledo engano...

Nos últimos fins de semana das minhas férias Ane começou a ter comportamentos estranhos - ao menos para mim, já que no momento não tinha conhecimento da Real e jamais tinha "jogado" contra uma oponente tão ardilosa. Começou a me dar alguns bolos, mentir... E eu, apegadinho - já tinha até pedido ela em namoro, e a v@di@ tinha me dito que não era a hora, que aquilo não era um não mas que até que ela achasse que era o momento certo eu teria que aguardar a resposta, ou seja, me mantendo preso em falsas esperanças - cada vez mais enrolado na "teia".

Até que o fatídico dia do nosso "término" chegou.

Como de costume, haveria uma festa no sábado e iríamos todos - Eu, Ane, "nossos" amigos. Fomos então para a festa e mais uma vez, notei algo de estranho com a "minha garota". Ela sempre distante, se afastando quando eu me aproximava, e eu ficando puto com a situação. Uma das amigas dela, ao ver a situação, me chamou de lado e me disse que aquilo não era por mal, pois o Ex (aquele, que metia a mão na cara dela no meio da rua, lembram?) estava ali e ela provavelmente não queria confusão, ainda mais porque o cara tava acompanhado com alguns amigos que aparentemente eram barra pesada. Enfim, fiquei na minha o resto da festa e, como tava uma bosta, lá pras 2, 3 da manhã chamei Ane para irmos embora. Aí vem a merda...

Ela começa um escândalo, dizendo que tava curtindo, que se eu queria ir embora que fosse, pois ela não precisava voltar comigo pois estava ali com amigos e algum deles levaria ela pra casa. Eu ainda tentei argumentar, mas ela continuou aos berros. Ah meu amigo, aquilo acendeu o estopim. Explodi. Falei pra ela "Então foda-se você e seus amigos, tô indo embora, boa festa e até nunca mais. Não me procura mais." Virei as costas e fui em direção à saída, no caminho falei com o pessoal que tinha vindo comigo e perguntei se eles ficariam também ou iriam embora. Eles nem falaram nada, só me seguiram. Entramos todos no carro, comemos algo no caminho e continuei para deixá-los em casa. Quando já eram umas 4, eu estava voltando pra casa, eis que meu telefone toca. Adivinhem quem era? Atendi já perguntando: "O que você ainda quer?", e vem ela toda melosa, dizendo que tava errada, pedindo desculpas e falando que o carro do amigo dela tinha quebrado e ela não sabia mais a quem procurar. Eu, como todo bom otário, me deixei levar pelo canto da sereia e fui em busca da minha "amada".

Lá pras 5 da manhã, o dia raiando, a gente conversando no carro na esquina da casa dela, ela ainda me pedindo mil desculpas, que aquilo nunca mais iria acontecer, que tava arrependida, que não me merecia (OBSERVAÇÃO IMPORTANTE AQUI: SEMPRE, SEMPRE QUE UMA MULHER DIZ QUE NÃO TE MERECE, ACREDITE, ELA NÃO TE MERECE MESMO, CORRA SEM OLHAR PARA TRÁS), etc e tal. E eu realmente achando que tinha domado a "fera".

Isso aconteceu no domingo, às 5 da manhã. Na terça feira ela reatou o namoro com esse ex (o que batia nela). Pra ficar ainda melhor, eu fiquei sabendo disso por terceiros, pois nem a decência de conversar comigo ela teve.

Meu amigo, isso foi a fagulha que faltava para a minha saída da matrix. Eu estava revoltado demais de ter sido feito de gato e sapato por essa mulher. Me senti o maior otário do mundo, pois no mesmo momento em que achei que estava dominando a situação, tomei uma rasteira que (na época) eu não soube nem de onde veio.

No meio desse turbilhão de emoções tive então contato com os livros de NA. O estado de revolta em que eu estava, ao encontrar esse "manual" do jogo, me serviu para que eu me "vingasse de todas" - estava tão polarizado que generalizava em tudo, algumas vezes até fazendo algumas cagadas. Por alguns meses levei um estilo de vida mais puxado para o lado PUA - é aquela coisa, pra quem sempre tinha vivido no "deserto", quando conheci como o jogo funcionava quase me "afoguei" no mar bucetístico.

Após essa "overdose bucetística", sobraram os pedaços do meu novo eu para juntar. Comecei a me reconstruir, botar as finanças em ordem (foram as mais afetadas no período), e no meio dessa reconstrução conheci o fórum.

Barão: Rapaz... que chapuletada hein? Mas essas cacetadas que são boas pra fazer a gente acordar. No meu caso foi um pouco menos que isso, mas acho que é impossível cair na real sem tomar primeiro uma boa cacetada no meio do coco. Mas vamos seguindo aqui, quem foi sua inspiração logo que chegou à real e por que?

Josey Wales: Como eu já disse, eu só considero minha real entrada no meio Realístico quando conheci o fórum. Até então, só tinha lido alguns artigos e os livros de NA.

O texto que mais me influenciou nesse início na Real e no fórum foi ESSE texto, do confrade Sorine, sobre o perdão. Apesar de já ter passado um tempo dos acontecidos, eu ainda tinha um certo "rancor" para com quem me havia prejudicado, principalmente emocionalmente - minha BM, as paixonites do ensino médio etc -, quem havia me prejudicado no trabalho - tinha um colega que vivia para queimar o filme dos outros, que estava acima de mim na hierarquia e que para mim era como um exemplo, porém eu não entendia o que o cara tinha contra mim. Depois que saí da empresa é que fui descobrir que a bronca dele comigo era porque segundo ele eu estaria "ocupando a vaga que poderia ser de um amigo dele", e até mesmo certo rancor com meus familiares, principalmente com meu pai, que sempre me deu uma criação muito rígida, austera, sem os "luxos" que colegas meus tinham, mas que também nunca deixou faltar nada em casa. Esse foi outro tapa na cara que ardia toda vez que eu pensava com ódio dessas pessoas, principalmente com relação ao meu pai. Após muita reflexão, introspecção, eu consegui largar esse fardo de lado, e enfim descobri que o que me afetava não eram as ações dessas pessoas ainda ecoando na minha existência, e sim que, enquanto eu não perdoasse - o que não significa esquecer - eu não atingiria a paz.

Além do Sorine, outros confrades e figuras importantes também são de grande influência nesse crescimento realístico: Doutrina, Smith, Jão de Roma, Barão, Praga, Gekko, Mandrake, isso para citar alguns.

Barão: Após ter conhecido a Real, o que você acha que mudou em relação ao seu "eu" anterior? O que melhorou?

Josey Wales: Postura - Hoje me sinto mais seguro, mais determinado;

Relação interpessoal - não só com as pessoas do sexo oposto (CHUPA ALA DA "REAL É PRA PEGÁ MUIÉ");

Determinação - Eu era um sonhador, hoje executo o que preciso para atingir meus sonhos;

Foco - trabalhando junto com a determinação, para o atingimento das metas;

Fim da "Inocência" - Depois de tanta porrada realística, o meu antigo eu (que apesar de ser sempre desconfiado ainda era inocente e acreditava na bondade de todos) não existe mais. Resumindo em uma frase, "nunca é enganado aquele que nunca acredita", então todos são errados até que se prove o contrário.

Barão: Aproveitando o gancho da pergunta anterior, gostaria de perguntar algo que pouca gente (ou ninguém) comenta, algo em você piorou depois da Real?

Josey Wales: Não digo que é algo que seja pior, mas sim que é algo que não é visto com bons olhos pelas pessoas ainda na "Matrix": Eu, como disse anteriormente, apesar de ser naturalmente desconfiado, acreditava em algumas pessoas mesmo tendo indícios para não acreditar... Depois disso, espertinho(a) nenhum(a) se deu bem pra cima de mim. Fiquei "escaldado", e por causa disso já fui recebido com animosidade por certas pessoas.

Barão: Mas prosseguindo com o lado ruim da coisa, qual sua maior cagada no pós-real?

Josey Wales: Foram os atos cometidos na fase da revolta, com certeza.
Eu tinha me tornado um adicto em buceta, e como já é de conhecimento comum, quando o homem é viciado, a mulher vira o traficante. Nesse período me envolvi com m$ol (e levei chifre desta), transei sem capa com uma marmita (sem gozar dentro), bem coisa de juvena... facepalm:

Barão: Para finalizar este arco "revirando o passado": se você pudesse encarar seu "eu" anterior pré real, o que faria?

Josey Wales: Iria dar 3 conselhos:

- Foque na tua vida, nos teus estudos, pois mulher é um trem tão besta que até você vai ter, no momento certo;
- Cuide das tuas finanças, siga o exemplo do seu pai e não entre na besteira de usar cartão de crédito a toa;
- Jamais, JAMAIS, coloque a mulher que for acima da tua dignidade.

Barão: Agora nos voltando pro desenvolvimento pessoal do lado mais profissional, quais são seus planos para o futuro? A Real teve relação com esta perspectiva futura ou já era um caminho que você estava trilhando?

Josey Wales: Já era um caminho que eu estava trilhando, porém, em certos momentos eu acabava por procrastinar.

No aspecto financeiro e profissional:

Pretendo passar em um concurso público melhor (sou concursado, mas tenho planos maiores), aumentar meus aportes para garantir uma aposentadoria segura e quem sabe empreender (não faço planos nesse sentido pois não tenho nem o capital nem a ideia de que ramo atuar)

No aspecto Físico:

Continuar na academia em busca de um shape melhor, e nunca mais retornar ao Sedentário Way of Life. Voltar a fazer alguma luta (treinei kung fu por quase 3 anos).

Hobbies:

Viajar mais, fazer ao menos uma viagem de pesca a cada dois anos, voltar a praticar saxofone (primeiro preciso comprar um, rs), entrar para um clube de tiro, bushcraft ou mesmo de escotismo.

Emocional/Espiritual:

Continuar em paz comigo mesmo e com as pessoas as quais me relaciono, manter um bom relacionamento com as pessoas que me cercam. Continuar cultivando a minha paz interior.

Barão: Todos sabemos do perigo da "síndrome do cientista louco", mas as vezes vemos alguma chance de dar um toque pra alguém mais próximo. Além do impacto que a real teve na sua vida, você de alguma maneira ajudou pessoas a sua volta através do conhecimento obtido através da real? Se sim, de que forma transmitiu isso? Como se sentiu? Como a pessoa reagiu?

Josey Wales: Tentei alertar a um "amigo" (e olha que foi a pedido dele mesmo) que ele estava em um relacionamento falido e que aquele barco estava indo rio abaixo e não tinha mais jeito, mas não adiantou nada. Ainda saí como invejoso na situação, ele se casou com a tal moça, se separando 4 meses depois após diversos infernos emocionais, acusações de agressão e perda de patrimônio, e até hoje tem certa raiva de mim pelo que fiquei sabendo, pois segundo ele o fracasso de seu relacionamento se deve à minha "influência negativa".

Desde então liguei o foda-se para esse tipo de situação ao meu redor.

Tenho a crença de que esse conhecimento aqui não deve ser entregue de mão beijada. A Real não é entregue, é buscada. Hoje, quando questionado sobre um relacionamento, eu não exprimo minha opinião, eu resgato algum(ns) artigo(s) aqui do fórum ou do canal e mando pro cara. Se ele quiser ler o resto e, quem sabe vir a fazer parte dessa confraria, é por escolha própria. Quando insistem em que eu manifeste a minha opinião, eu instigo a própria pessoa a se fazer os questionamentos (método socrático).

Barão: Quem não vive numa caverna sabe muito bem que nosso país passa por um momento de crise, tanto política, econômica e de valores. Você, vendo tudo isso, quais são suas perspectivas perante isto tudo? Faz parte da "Ala Congonhas", que pretende largar tudo e tentar algo fora do país? Ou acredita que o Brasil ainda tem seu espaço para quem quer prosperar?

Josey Wales: Apesar dos pesares, não pretendo deixar o país. E já que vou ficar por aqui, que eu possa fazer o meu melhor e seguir em frente. Nosso país tem tudo para ser grande, o problema é que o povo tá acostumado a receber tudo de mão beijada, seja bolsa, seja cota, seja programa do governo... Culpa do marxismo cultural, a meu ver. Criou uma geração de mimizentos vitimistas, e vai demorar muito tempo até expurgar essa cultura.

Apesar das altas cargas tributárias, da crise, da luta de classe instigada pela esquerda, de todos os nossos problemas, creio que esse país ainda tem jeito, para quem está disposto a correr atrás.

Barão: Sabemos que este é um tema espinhoso, mas não podemos deixar de perguntar: Pensa em se casar e formar família um dia? Quais os critérios você acha necessário para fazer isto? Seja no campo moral, intelectual, financeiro, da companheira, etc. Caso não queira, quais os motivos te levaram a não seguir este caminho?

Josey Wales: Tenho 25 anos (faço 26 em agosto) e apesar de estar namorando a quase quatro anos, a menos no curto prazo (leia-se antes dos 30) não tenho plano nenhum de me casar com essa pessoa. Nesse período pretendo continuar mantendo o foco no meu desenvolvimento e buscando alcançar um patamar que torne o casamento viável. Após esse prazo, pretendo me programar para, se for oportuno, oficializar a união e formar uma família, inclusive com filhos.

Os critérios que eu acho necessários são principalmente uma boa condição financeira (uma vida estável, um bom salário, sem muitas dívidas/aluguel etc), e que a companheira seja alguém próxima do perfil ideal de mulher de NA, próxima dos meus critérios morais (honesta, verdadeira, justa ...), que não tenha nenhum dos pontos apontados na súmula do fórum etc. Creio que é um julgamento não exaustivo, não dá para colocar todos os pontos aqui, como um checklist.

Barão: Caso venha a se casar, quais seus planos para tentar "blindar" sua família desse tanto de influência negativa que temos atualmente?

Josey Wales: Vejo que o ponto mais débil das famílias hoje é a falta de presença e postura do chefe de família, que deixou sua função de líder e se tornou uma figura meramente provedora, isso além da quantidade de famílias desestruturadas, sem figura paterna e formadas por M$ol. Além disso, o excesso de influência externa pela mídia (TV, músicas etc), amizades que cada vez mais degrada a situação.

Assim sendo, o caminho a se seguir é minimizar a influência desses pontos dentro do núcleo familiar, e manter as rédeas da situação nas mãos e não deixar tudo entregue ao Deus dará.

Outro ponto importante é, desde o início da vida, influenciar nos filhos a sempre desenvolverem hobbies e ocuparem seu tempo, pois como diz o ditado "mente vazia, oficina do diabo". Atividades extra-curriculares, esportes, etc.

Barão: Qual é a sua opinião sobre a real hoje em dia? Caso fosse te dado o comando das coisas hoje, o que você mudaria pra ontem?

Josey Wales: Para mim a Real, desde meu "verdadeiro e definitivo" contato, quando comecei a ler e participar do fórum no começo de 2014, infelizmente tá virando muleta pra um monte de juvena cabaço. Fora os cagadores de regra, nego que não sabe nada da vida e quer vir "do alto da sua (in)experiência" dar lição de moral, cagar regra e pagar de fodão dos teclados. Para esses, eu vou usar a frase preferida do Smith aqui:

"EU VOU DEITAR CÊS TUDO NA PORRADA, SEUS PUTOS."

Outro ponto crítico é que com a popularização, perdeu-se em qualidade. Não temos novas figuras como o Doutrina por exemplo, com notoriedade e postura de liderança. Não é papo de viúva. Mas também tem aquela coisa, é importante notar que tem figuras novas surgindo no fórum, como foi o caso do Hercules, Teophilo (que deu uma sumida), Diamante... Caras que tem "futuro", entende? Mas pra cada um que tem esse "futuro", chegam mais mil juvenas cagadores de regra mimizentos. É desesperador.

O que tem de maluco que usa o conhecimento aqui reunido pra justificar seu mimimi (ala Pobreta da real) - ain, sou pobre feio e beta, nunca vou ser alguém, morte aos alfas - é de deixar qualquer um triste.

Outro ponto que é preocupante é esse negócio de "alas da real". Ala honrada, ala "desonrada", ala casamenteira, ala Marriage Striker. Porra, a Real é uma só. O conhecimento utilizado (independente dos meios) é um só.

Se eu tivesse o poder absoluto a respeito da Real, resolveria essa questão de rixas entre as alas, meteria o chute no cu de todo juvena no primeiro mimimi, vacilo ou cagação de regra.

Barão: Vamos encerrar aqui a entrevista. Teria algo a dizer pro pessoal do fórum?

Josey Wales: Força manada! Hoje melhor do que ontem, e amanhã melhor do que hoje!

===

E é isso, hoje tivemos mais uma sessão "senta que lá vem história" com nosso confrade Josey Wales. Espero que curtam e caso queiram perguntar mais coisas para ele, deixem suas perguntas nos comentários que se tivermos um número bom de perguntas, eu abrirei uma "parte 2" para ele responder vocês!

Até semana que vem, cambada de cavalos!
Acima de tudo, reze o terço.

===

Pergunta aí: https://ask.fm/baraokageyama
Facebook
Canal do Búfalo: http://canal.bufalo.info
Twitter pra eu usar pra nada de útil

===

Ajude o Voz da Real no nosso APOIA-SE! De forma anônima e com um valor mais barato do que uma cervejinha, você pode fazer sua parte em espalhar a Real. As contribuições serão usadas para melhorar a qualidade de som dos podcasts, pela manutenção do fórum e do canal e futuramente, quem sabe, para fazer rifas tendo como prêmio garotas de programa versadas em marxismo (ou escola austríaca, fica ao gosto do freguês). APOIE HOJE! ↴
https://apoia.se/podcastvozdareal


Pensando em comprar um livro ou algum bagulho na Amazon? Me chame por MP que eu gero um link especial pra vc. Com isso, você além de tá comprando seu produtinho, vai tá ajudando com alguns trocados a manutenção do Fórum, do Voz da Real e quem sabe mais pra frente, dará até pra realizar sorteios por aqui tendo como prêmio prostitutas versadas em marxismo para vocês. Caso queiram comprar livro, dá uma conferida nessa listinha aqui.
[+]
  •
Website Procurar
Responder
Offline Roland
Pistoleiro
***
Mensagens: 1,327
Tópicos: 0
Curtido: 4 vezes em 4 posts
Posts que curtiu: 0
Registrado: Feb 2016
#279
10-08-2016, 09:39 AM
Longos dias e belas noites, Pistoleiro.

Mais uma vez somos agraciados com um belo relato, que expõe as mazelas do homem comum, à deriva no mundo vaginante.

Os juvenas que chegam ao Forum deveriam sentar suas respectivas bundas e ler as histórias dos membros mais antigos. Se fizessem isso, talvez víssemos menos mimimi e polarização.

Quero destacar uma passagem do Josey: (...)esse conhecimento aqui não deve ser entregue de mão beijada. A Real não é entregue, é buscada.
De fato, quem quer o ouro precisa minerar, suar a camisa. Além disso, é de conhecimento geral que o que vem fácil não costuma ser valorizado. Quem quer evoluir deve buscar a melhoria.

Rendo aqui os meus cumprimentos ao Josey e aproveito pra perguntar. Vc disse que é concursado. Poderia falar um pouco sobre como foi sua preparação para a(s) prova(s)? Algo que vc aconselhe a quem está estudando pra conseguir um cargo público?
[+]
  •
Procurar
Responder
Offline Avenger
Beserker
***
Mensagens: 998
Tópicos: 0
Curtido: 121 vezes em 89 posts
Posts que curtiu: 278
Registrado: Dec 2015
#280
10-08-2016, 09:45 AM
Baita entrevista do confrade! Me identifiquei muito com o relato sobre a BM. Quando o cara tá na matrix, a gente não quer acreditar que a mulher está sendo dissimulada. E acaba embarcando em cada furada que não é de acreditar.
[+]
  •
Procurar
Responder
Páginas (19): « Anterior 1 ... 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Seguinte »
Pular para página 


Possíveis Tópicos Relacionados...
Tópico: Autor Respostas: Visualizações: Última Mensagem
  Podcasts da Real - com Arlindo, Barão, Loki e War barãozin 12 2,432 25-06-2016, 06:04 PM
Última Mensagem: Loki
  Lá elas nem ousam bater de frente Mandrake 6 2,542 14-08-2014, 06:27 PM
Última Mensagem: Mandrake
  Mulher pegando no pênis de cafagestes na frente de seu namorado. Mr. T 21 23,777 09-12-2012, 05:52 PM
Última Mensagem: Scorpion77
  O feminazismo radical é uma frente socialista? barãozin 0 1,144 20-07-2012, 08:20 AM
Última Mensagem: barãozin

Facebook   Twitter  


usuários a ver este tópico:
1 Visitante(s)

  •  
  • Voltar ao Topo  
  • Modo Leve (Arquivo)  
Theme © 2014 iAndrew
Suportado Por MyBB, © 2002-2025 MyBB Group.
Modo Linear
Modo listagem
Ver Vista de Impressão
Subscrever este tópico
Adicionar Pesquisa para esse tópico
Enviar tópico para um amigo