07-10-2011, 01:38 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 10-06-2018, 12:33 AM por Senna.
Motivo da edição: Correção de tags
)
Citar:Muito bem colocado pelo Navarre o erro de tentarmos analisar linearmente o comportamento feminino sem levar em conta o ambiente específico.
A mulher pode ter seu polo de coerência e de contradição em uma única posição.
O meu maior erro foi tentar manipular minhas atitudes esperando gerar determinado efeito no comportamento feminino, incutindo-me a ideia de que era necessário apenas um método funcional, uma técnica bem empregada, para poder surtir resultados desejados. Pode até ser em determinado ponto, mas existem empecilhos quantitativos, por desprezar eventos externos que não estão diretamente em conjunção com minhas ações, apenas a engloba como mais um fator a ser combinado em um universo de variáveis distintas.
Veja como a natureza é \"desgraçada\" para com toda a humanidade, e principalmente para com o homem, quando falamos de \"confirmation bias\" e sua relação biológica com a produção hormonal dos seres vivos. As mulheres sentem prazer ao identificar um macho-beta e mantê-lo rotulado dessa forma, pois produzem(os homens também) a ocitocina. Elas precisam de dados comparativos (estereótipos) para sua autoafirmação(em uma competição, só pode haver o melhor quando há o pior). Por isso, uma vez beta, sempre beta. Quer dizer, não no sentido exato da frase, embora a generalização seja útil.
Eu tento evitar me comportar estritamente para maximizar meus ganhos, ajo calculando quais são as chances de a minha ação dar errada, de ser sucumbida por, até mesmo, pequenos detalhes.
A partir daí, incorporo três artifícios importantíssimos para o combate terrestre: poder de mobilidade, poder de fogo e informação. Se eu tenho informações, estou ligeiramente com mais vantagens. Com informações, o bom senso e a razão imperam limitando o escopo das minhas ações, eliminando primeiro as que tem a maior probabilidade de dar errado.
E quando a probabilidade de algo acontecer é mínima e o risco consequentemente alto, e, ao invés de eu eliminá-la do meu repertório, me sentir mais obstinado e curioso de querer ver um resultado positivo sair do inesperado ? Quais são as chances (de x e de y e de z e de h e de j e de k e de a e de b e de c ) acontecerem ?
Qual é a linha tênue entre a \"irracionalidade\" e a coragem ?
Essa é a pergunta a qual um dia espero obter boas respostas.