01-11-2013, 08:58 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 01-11-2013, 09:11 AM por Free Bird.)
Agora consegui terminar finalmente de ler toda a discussão e tenho que elogiar o Destro pela paciência e pela coerência.
Se eu fosse o Destro, simplesmente mandava o cara ler esse tópico:
http://legadorealista.com/fdb/showthread...1#pid93441
Embora seja uma discussão religiosa, o texto sobre honra que o Destro escreveu se enquadra perfeitamente.
Mas vou tentar complementar um pouco com uma reflexão:
Existem dois princípios no direito que são princípios universais na verdade: os princípios da proporcionalidade e razoabilidade.
Eles garantem que leis antigas ainda possam ser aplicadas no contexto atual, mesmo décadas depois delas serem editadas (o que implica em contextos diferentes de sociedade).
O mesmo vale para a Bíblia.
A Bíblia é um livro que possui várias regras de condutas honradas que Deus exige de seus seguidores e que, se cumpridas, tornam a vida mais correta para a sociedade humana como um todo.
Não adota-las implica em punição divina (que pra mim é uma metáfora para "arcar com as consequências da merda que fez", Deus não precisa punir ninguém, cada um planta as merdas que colhe).
O inferno, na minha opinião, é um local mais metafórico do que real. Nós criamos um inferno em Terra nas nossas vidas e de nossos familiares quando descumprimos as "leis" divinas e não agimos com sabedoria.
Porém, como a Bíblia foi inscrita para uma sociedade cujo contexto é bem diferente do atual, ela precisa ser interpretada pelos dois princípios que citei acima de forma que suas regras possam modernizar-se e se adequarem ao contexto atual de mundo.
Notem que NÃO estou falando em RELATIVIZAR a Bíblia, pois isso seria possível somente através do uso de MUITA má-fé.
Estou falando em interpretar a lei com coerência, mantendo sempre a ideia principal intacta.
Exemplo: casamento.
Deus condena a fornicação/sexo fora do casamento, segundo a bíblia.
Mas será que a ideia principal dessa regra de conduta é meramente punir o sexo fora do casamento? Claro que não.
A ideia principal é evitar que a libertinagem e a vadiagem se propague na Terra, pois é um comportamento nocivo para nossa sociedade, em qualquer época, visto que dissemina a desonra e o pecado (lares desestruturados, m$ols, etc).
Então devemos interpretar essa lei de acordo com a ideia principal, e através da razoabilidade e da proporcionalidade, adequar ao contexto sociedade atual.
Com o fim do instituto do casamento, a libertinagem está se propagando cada vez mais, como todos sabem.
Com as leis civis aniquilando o patrimônio masculino e separando-o de sua prole (evitando uma educação correta para a mesma, gerando um ciclo vicioso de gerações corrompidas), o casamento atual não é mais o mesmo da época da Bíblia (visto que nem divórcio tinha na época), então como evitar a propagação da libertinagem?
Relacionando-se apenas com uma mulher por vez e uma com a qual o homem veja potencial para casar-se futuramente.
Dessa forma ele e ela não caem na libertinagem (só fazem sexo um com o outro) e ao mesmo tempo, o homem se protege dos riscos do casamento atual (ou 2.0 como costumam chamar), pois terá mais tempo para avaliar se sua futura esposa não foi corrompida pela vida promíscua da mulher moderna.
Logo, a lei de Deus foi mantida em sua essência e adaptada à realidade do mundo atual.
Ela continua punindo a libertinagem e promiscuidade, visto que a relação homem e mulher CONTINUA sendo na base da fidelidade pregada pela bíblia, de forma que a proporção foi mantida (pune as mesmas condutas erradas, reforça as mesmas condutas certas).
Já a razoabilidade foi aplicada apenas na questão da instituição casamento, que na bíblia é descrito o 1.0, mas vivemos no 2.0 (ou seja, os moldes do casamento atual é anti-bíblico).
Usar a literalidade da Bíblia para condenar alguém, ignorando esses 2 princípios universais, é agir de MUITA má-fé contra cristãos e evangélicos (seguidores da bíblia). O mesmo vale para qualquer religião.
Espero que com a leitura dessa minha reflexão, somada a leitura dos 2 textos do Destro (o desse tópico e o sobre honra), não reste mais terreno no fórum para má-fé contra a religião de ninguém, principalmente a católica, visto que é de longe a mais perseguida.
Não há mais espaço nesse fórum para tentar vencer um argumento (para amaciar o próprio ego e não para evoluir na discussão) utilizando literalidade de bíblia ou de qualquer outra regra religiosa.
Além de infantil, é indício de má-fé.
E cuidado para não relativizarem a lei divina para seus próprios interesses, a ideia principal dela DEVE ser mantida, sob pena de desvirtuar uma lei divina.
Por isso que Direito devia ser uma matéria básica desdo fundamental, os princípios de interpretação dele ajudam em todas as outras áreas da vida.
Se eu fosse o Destro, simplesmente mandava o cara ler esse tópico:
http://legadorealista.com/fdb/showthread...1#pid93441
Embora seja uma discussão religiosa, o texto sobre honra que o Destro escreveu se enquadra perfeitamente.
Mas vou tentar complementar um pouco com uma reflexão:
Existem dois princípios no direito que são princípios universais na verdade: os princípios da proporcionalidade e razoabilidade.
Eles garantem que leis antigas ainda possam ser aplicadas no contexto atual, mesmo décadas depois delas serem editadas (o que implica em contextos diferentes de sociedade).
O mesmo vale para a Bíblia.
A Bíblia é um livro que possui várias regras de condutas honradas que Deus exige de seus seguidores e que, se cumpridas, tornam a vida mais correta para a sociedade humana como um todo.
Não adota-las implica em punição divina (que pra mim é uma metáfora para "arcar com as consequências da merda que fez", Deus não precisa punir ninguém, cada um planta as merdas que colhe).
O inferno, na minha opinião, é um local mais metafórico do que real. Nós criamos um inferno em Terra nas nossas vidas e de nossos familiares quando descumprimos as "leis" divinas e não agimos com sabedoria.
Porém, como a Bíblia foi inscrita para uma sociedade cujo contexto é bem diferente do atual, ela precisa ser interpretada pelos dois princípios que citei acima de forma que suas regras possam modernizar-se e se adequarem ao contexto atual de mundo.
Notem que NÃO estou falando em RELATIVIZAR a Bíblia, pois isso seria possível somente através do uso de MUITA má-fé.
Estou falando em interpretar a lei com coerência, mantendo sempre a ideia principal intacta.
Exemplo: casamento.
Deus condena a fornicação/sexo fora do casamento, segundo a bíblia.
Mas será que a ideia principal dessa regra de conduta é meramente punir o sexo fora do casamento? Claro que não.
A ideia principal é evitar que a libertinagem e a vadiagem se propague na Terra, pois é um comportamento nocivo para nossa sociedade, em qualquer época, visto que dissemina a desonra e o pecado (lares desestruturados, m$ols, etc).
Então devemos interpretar essa lei de acordo com a ideia principal, e através da razoabilidade e da proporcionalidade, adequar ao contexto sociedade atual.
Com o fim do instituto do casamento, a libertinagem está se propagando cada vez mais, como todos sabem.
Com as leis civis aniquilando o patrimônio masculino e separando-o de sua prole (evitando uma educação correta para a mesma, gerando um ciclo vicioso de gerações corrompidas), o casamento atual não é mais o mesmo da época da Bíblia (visto que nem divórcio tinha na época), então como evitar a propagação da libertinagem?
Relacionando-se apenas com uma mulher por vez e uma com a qual o homem veja potencial para casar-se futuramente.
Dessa forma ele e ela não caem na libertinagem (só fazem sexo um com o outro) e ao mesmo tempo, o homem se protege dos riscos do casamento atual (ou 2.0 como costumam chamar), pois terá mais tempo para avaliar se sua futura esposa não foi corrompida pela vida promíscua da mulher moderna.
Logo, a lei de Deus foi mantida em sua essência e adaptada à realidade do mundo atual.
Ela continua punindo a libertinagem e promiscuidade, visto que a relação homem e mulher CONTINUA sendo na base da fidelidade pregada pela bíblia, de forma que a proporção foi mantida (pune as mesmas condutas erradas, reforça as mesmas condutas certas).
Já a razoabilidade foi aplicada apenas na questão da instituição casamento, que na bíblia é descrito o 1.0, mas vivemos no 2.0 (ou seja, os moldes do casamento atual é anti-bíblico).
Usar a literalidade da Bíblia para condenar alguém, ignorando esses 2 princípios universais, é agir de MUITA má-fé contra cristãos e evangélicos (seguidores da bíblia). O mesmo vale para qualquer religião.
Espero que com a leitura dessa minha reflexão, somada a leitura dos 2 textos do Destro (o desse tópico e o sobre honra), não reste mais terreno no fórum para má-fé contra a religião de ninguém, principalmente a católica, visto que é de longe a mais perseguida.
Não há mais espaço nesse fórum para tentar vencer um argumento (para amaciar o próprio ego e não para evoluir na discussão) utilizando literalidade de bíblia ou de qualquer outra regra religiosa.
Além de infantil, é indício de má-fé.
E cuidado para não relativizarem a lei divina para seus próprios interesses, a ideia principal dela DEVE ser mantida, sob pena de desvirtuar uma lei divina.
Por isso que Direito devia ser uma matéria básica desdo fundamental, os princípios de interpretação dele ajudam em todas as outras áreas da vida.