03-01-2012, 02:05 PM
Existem mulheres poderosas que são avessas ao feminazismo. Elas dão reconhecimento ao trabalho árduo para conseguir resultados, e despresam privilégios, vitimismos, e corpo móle.
Esse reveion eu passei em um hotel em Canela,RS com a família.
Chato pra caralho!
E caro pra burro!
Estava eu no meu tédio sentado no saguão do hotel, enquanto tomava conta da minha sobrinha de 8 anos. Folheei uma revista Istoé que estava entre dezenas de outras e cai na página da Ana Paula Padrão.
Que surpresa foi ler uma crítica contra o feminazismo.
Procurei pela matéria na Internet e achei.
Segue abaixo o texto:
Vamos falar mais de nós
Somos de uma geração de mulheres que está mudando a sociedade. Focadas num objetivo mais amplo que o da falácia da igualdade entre os sexos
Estou apressada neste fim de ano. Quero chegar a 2012 sem bagagem, sem arestas, sem atalhos. Minhas resoluções da virada chegaram antes do Natal. Parei de fumar no começo de dezembro. Marquei meu check-up anual para janeiro. E, a partir de agora, direi publicamente o que penso, principalmente sobre ser mulher, ser produtiva e, com uma incômoda frequência, virar piada.
Em geral, evito a briga pequena. Guardo energia para os grandes enfrentamentos. Mulheres tendem a contemporizar. Talvez seja um vício adquirido na histórica função de manter a harmonia familiar. Mulher não se reúne para debater ideias. Mulher não investe em marketing pessoal. Mulher, diante da multidão (mesmo que seja a multidão corporativa), se abstém de exercer o poder. Reúne a opinião dos outros e encontra o equilíbrio na maioria.
Pois neste Natal quero instá-las, amigas, a falar mais de nós e entre nós. Somos de uma geração de mulheres que mudou e está mudando a sociedade. Focadas num objetivo mais amplo que o da falácia da igualdade entre os sexos. Se voltássemos o filme de 2011, a maioria dessas mulheres teria muito a dizer aos que acham que as entendem. Eu, pessoalmente, deixo aqui meu resumo-desabafo:
1 Gisele Bündchen, você estava linda em roupas de baixo dando as más notícias ao marido sobre os gastos no cartão de crédito. Mas já esqueci completamente o que você estava anunciando. Como mulher independente e que paga as próprias contas, não me senti minimamente ofendida pela publicidade. Como consumidora, nem um pouco seduzida pelo produto – fosse qual fosse. E, como cidadã, achei a piada fraca para o tamanho da polêmica. Mulheres são bem mais complexas do que as repetitivas peças publicitárias cheias de peitos e bundas. Mas todo mundo tem direito a uma piada ruim.
2 Inclusive o Rafinha Bastos, gente! Basta reconhecer o erro e pedir desculpas. Publicamente e rapidinho. Ou seja, o que pegou não foi a falta de graça nem a falta de educação, mas a falta de humildade. Se eu fosse ele, aprenderia com o erro. Nem tudo que pode ser dito deve ser dito. Por elegância, respeito ou apenas por estilo. Mas não vá para Nova York por causa disso, Rafinha. Você não suportaria as piadas politicamente corretas dos americanos.
3 Leio os artigos do Luiz Felipe Pondé toda semana. Adoro. Principalmente quando ele alfineta as feministas. Que estão tão fora de moda quanto o próprio machismo. Gostei quando ele disse que uma das formas mais profundas de amar uma mulher é fazer dela um objeto. Ponto para você, Pondé. Vamos confessar, meninas, ser objeto é uma delícia! E, se no dia seguinte o tigrão puder dar uma força com as crianças no colégio e com as compras do supermercado porque eu tenho cinco reuniões seguidas com clientes e quatro relatórios para terminar, melhor ainda! E, se antes de me arrastar pelos cabelos ele puder bater um papinho sobre a irresponsabilidade fiscal desse governo, manchete de um dos jornais do dia, aí é perfeito. É, Pondé, aquele objeto submisso e feliz na horizontal tem uma agenda própria na vertical. E, se tem alguém confuso com essa situação, não nos aponte o dedo.
Pronto, falei! Bom Natal a todos!
Ana Paula Padrão é jornalista e apresentadora
http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/...AIS+DE+NOS
Também achei o blog da autora.
Após ler vários posts do blog da mesma, fiquei impressionado com a frequência com que ela ataca o feminazismo.
...Quem diria?!
Ela não é qualquer mulher desconhecida, mas sim uma das mulheres mais bem informadas do país (pelo menos ela tem acesso a tudo quanto é tipo de informação e todas as pessoas influentes da sociedade), e essa mulher é veemente contra o feminazismo e a igualdade entre os sexos. Ela se diz "feminina" e nunca feminazi.
Isso me fez refletir bastante.
Não sei se ela é uma mulher exceção ou não.
Porém, ela me fez perceber que existem aliadas contra o feminazismo em círculos onde eu jamais imaginava encontrar.
Existem mulheres poderosas que são contra o feminazismo. Talvez porque essas poucas tiveram que chegar lá por esforço legítimo. Assim, elas aprenderam a valorizar o mérito e ver o feminazismo como ele realmente é, uma ideologia hipócrita e permissiva.
Devemos levar isso em conta. Afinal, ela é uma figura de peso. Mulheres houvem o que outra em posição de destaque tem a dizer.
O Masculinismo deve usar exemplos como esses para definir o papel das mulheres na sociedade. Ao contrário do feminazismo que apenas despreza os homens, devemos dar as mulheres um papel e guiá-las na forma de como assumí-lo. Afinal, guiar as mulheres sempre foi o nosso papel, e parte da culpa da situação em que nos encontramos é da nossa abstenção dele.
Esse reveion eu passei em um hotel em Canela,RS com a família.
Chato pra caralho!
E caro pra burro!
Estava eu no meu tédio sentado no saguão do hotel, enquanto tomava conta da minha sobrinha de 8 anos. Folheei uma revista Istoé que estava entre dezenas de outras e cai na página da Ana Paula Padrão.
Que surpresa foi ler uma crítica contra o feminazismo.
Procurei pela matéria na Internet e achei.
Segue abaixo o texto:
Vamos falar mais de nós
Somos de uma geração de mulheres que está mudando a sociedade. Focadas num objetivo mais amplo que o da falácia da igualdade entre os sexos
Estou apressada neste fim de ano. Quero chegar a 2012 sem bagagem, sem arestas, sem atalhos. Minhas resoluções da virada chegaram antes do Natal. Parei de fumar no começo de dezembro. Marquei meu check-up anual para janeiro. E, a partir de agora, direi publicamente o que penso, principalmente sobre ser mulher, ser produtiva e, com uma incômoda frequência, virar piada.
Em geral, evito a briga pequena. Guardo energia para os grandes enfrentamentos. Mulheres tendem a contemporizar. Talvez seja um vício adquirido na histórica função de manter a harmonia familiar. Mulher não se reúne para debater ideias. Mulher não investe em marketing pessoal. Mulher, diante da multidão (mesmo que seja a multidão corporativa), se abstém de exercer o poder. Reúne a opinião dos outros e encontra o equilíbrio na maioria.
Pois neste Natal quero instá-las, amigas, a falar mais de nós e entre nós. Somos de uma geração de mulheres que mudou e está mudando a sociedade. Focadas num objetivo mais amplo que o da falácia da igualdade entre os sexos. Se voltássemos o filme de 2011, a maioria dessas mulheres teria muito a dizer aos que acham que as entendem. Eu, pessoalmente, deixo aqui meu resumo-desabafo:
1 Gisele Bündchen, você estava linda em roupas de baixo dando as más notícias ao marido sobre os gastos no cartão de crédito. Mas já esqueci completamente o que você estava anunciando. Como mulher independente e que paga as próprias contas, não me senti minimamente ofendida pela publicidade. Como consumidora, nem um pouco seduzida pelo produto – fosse qual fosse. E, como cidadã, achei a piada fraca para o tamanho da polêmica. Mulheres são bem mais complexas do que as repetitivas peças publicitárias cheias de peitos e bundas. Mas todo mundo tem direito a uma piada ruim.
2 Inclusive o Rafinha Bastos, gente! Basta reconhecer o erro e pedir desculpas. Publicamente e rapidinho. Ou seja, o que pegou não foi a falta de graça nem a falta de educação, mas a falta de humildade. Se eu fosse ele, aprenderia com o erro. Nem tudo que pode ser dito deve ser dito. Por elegância, respeito ou apenas por estilo. Mas não vá para Nova York por causa disso, Rafinha. Você não suportaria as piadas politicamente corretas dos americanos.
3 Leio os artigos do Luiz Felipe Pondé toda semana. Adoro. Principalmente quando ele alfineta as feministas. Que estão tão fora de moda quanto o próprio machismo. Gostei quando ele disse que uma das formas mais profundas de amar uma mulher é fazer dela um objeto. Ponto para você, Pondé. Vamos confessar, meninas, ser objeto é uma delícia! E, se no dia seguinte o tigrão puder dar uma força com as crianças no colégio e com as compras do supermercado porque eu tenho cinco reuniões seguidas com clientes e quatro relatórios para terminar, melhor ainda! E, se antes de me arrastar pelos cabelos ele puder bater um papinho sobre a irresponsabilidade fiscal desse governo, manchete de um dos jornais do dia, aí é perfeito. É, Pondé, aquele objeto submisso e feliz na horizontal tem uma agenda própria na vertical. E, se tem alguém confuso com essa situação, não nos aponte o dedo.
Pronto, falei! Bom Natal a todos!
Ana Paula Padrão é jornalista e apresentadora
http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/...AIS+DE+NOS
Também achei o blog da autora.
Após ler vários posts do blog da mesma, fiquei impressionado com a frequência com que ela ataca o feminazismo.
...Quem diria?!
Ela não é qualquer mulher desconhecida, mas sim uma das mulheres mais bem informadas do país (pelo menos ela tem acesso a tudo quanto é tipo de informação e todas as pessoas influentes da sociedade), e essa mulher é veemente contra o feminazismo e a igualdade entre os sexos. Ela se diz "feminina" e nunca feminazi.
Isso me fez refletir bastante.
Não sei se ela é uma mulher exceção ou não.
Porém, ela me fez perceber que existem aliadas contra o feminazismo em círculos onde eu jamais imaginava encontrar.
Existem mulheres poderosas que são contra o feminazismo. Talvez porque essas poucas tiveram que chegar lá por esforço legítimo. Assim, elas aprenderam a valorizar o mérito e ver o feminazismo como ele realmente é, uma ideologia hipócrita e permissiva.
Devemos levar isso em conta. Afinal, ela é uma figura de peso. Mulheres houvem o que outra em posição de destaque tem a dizer.
O Masculinismo deve usar exemplos como esses para definir o papel das mulheres na sociedade. Ao contrário do feminazismo que apenas despreza os homens, devemos dar as mulheres um papel e guiá-las na forma de como assumí-lo. Afinal, guiar as mulheres sempre foi o nosso papel, e parte da culpa da situação em que nos encontramos é da nossa abstenção dele.