14-08-2013, 02:14 AM
Eu sinceramente penso estar escrevendo o obvio, mas vamos la:
O confrade John Reese é um discipulo de Maquiavel. Do pouco que pude conhecer e observar, sei que é uma pessoa que tenta ao maximo se extirpir de sentimentos superfluos em momentos, ou seja um certo desapego estratégico.
Que queiramos condenar este atitude ou não, é importante denotar que o John Reese agiu segundo sua pessoa, não se sinte culpado e tem seu proprio estilo.
Enfim, eu vou opinar dizendo que fiquei surpreso com o fim da trama, pois a menina era virgem, vivia no mundo da lua, e depois do ato, simplesmente volta com frequencia? Explica pra mim John como pode isso, sendo que a menina deve estar cobrando algo de ti(casamento, comprometimento).
Não concordo com esta atitude. Talvez isto seja um nivel de desapego maximo, que nos rende vazio de qualquer responsabilidade para com as pessoas que nos conhecemos. Meu unico pé atras é com o fato de que você se desapegou tambem da integridade das pessoas, que ela seja fisica ou moral.
Propor escolhas que são extremamente boas para uma pessoa, e se convencer de que a escolha foi racional releva de um certo cinismo. Quando adicionado o fato de a pessoa ser ingênua, e com certeza de espirito simples, o cinismo vira negação de si mesmo. Ou seja, condeno com veemência tais atitudes.
Mas enfim, John Reese vive sua vida, não julgaria sua pessoa ou coisa assim. Alias, tenho um imenso respeito e estima pelo o que ele faz de sua vida. Eu acho até que se fosse um caso onde ele se apaixonasse, ficaria surpreso e o chamaria de mangina. Mas é um homem que construiu sua vida, com seus problemas e suas respostas às dificuldades proprias a sua personalidade e experiência de vida.Qualquer outra pessoa que fizer a mesma coisa vai com certeza se perder.
Eu tive uma infância quase parecida com a do John, sempre fui um garoto solitario,mas extremamente emotivo. Sempre fui um cara que tentei conter as minhas emoções, tentei me educar para ser mais frio e mais calculista, que são avantagens até uma certa medida ao meu ver.
Mas o problema é que se você for longe demais, encontraras o fundo de sua alma, como quase aconteceu comigo. Quando você começar a culpar a si mesmo por tudo que faz, e se desligar até mesmo de coisas naturais, com certeza veras o fundo do poço.
Que isto sirva como um aviso para as pessoas que leiam este comentario, saibam que estarão brincando com o fogo. O John Reese lida isto de um jeito até monumental, me impressiona. Mas acho que o Lawliet esta certo, desenvolvimento pessoal significa tambem espiritualidade e desenvolvimento desta mesma. Em todo caso, fez de mim uma pessoa melhor, mais calma, mais pousada. Cada um segue seu caminho.
Mas neste ponto, querer fazer igual simplesmente sobre uma questão de sucesso financeiro, é extremamente redutor.
Resumindo: eu não faria igual, e espero sinceramente que o relato não encoraje outros a fazer a mesma coisa.
A Honra tem um preço a ser pago, e o preço dela não se mede com sucesso.
O confrade John Reese é um discipulo de Maquiavel. Do pouco que pude conhecer e observar, sei que é uma pessoa que tenta ao maximo se extirpir de sentimentos superfluos em momentos, ou seja um certo desapego estratégico.
Que queiramos condenar este atitude ou não, é importante denotar que o John Reese agiu segundo sua pessoa, não se sinte culpado e tem seu proprio estilo.
Enfim, eu vou opinar dizendo que fiquei surpreso com o fim da trama, pois a menina era virgem, vivia no mundo da lua, e depois do ato, simplesmente volta com frequencia? Explica pra mim John como pode isso, sendo que a menina deve estar cobrando algo de ti(casamento, comprometimento).
Não concordo com esta atitude. Talvez isto seja um nivel de desapego maximo, que nos rende vazio de qualquer responsabilidade para com as pessoas que nos conhecemos. Meu unico pé atras é com o fato de que você se desapegou tambem da integridade das pessoas, que ela seja fisica ou moral.
Propor escolhas que são extremamente boas para uma pessoa, e se convencer de que a escolha foi racional releva de um certo cinismo. Quando adicionado o fato de a pessoa ser ingênua, e com certeza de espirito simples, o cinismo vira negação de si mesmo. Ou seja, condeno com veemência tais atitudes.
Mas enfim, John Reese vive sua vida, não julgaria sua pessoa ou coisa assim. Alias, tenho um imenso respeito e estima pelo o que ele faz de sua vida. Eu acho até que se fosse um caso onde ele se apaixonasse, ficaria surpreso e o chamaria de mangina. Mas é um homem que construiu sua vida, com seus problemas e suas respostas às dificuldades proprias a sua personalidade e experiência de vida.Qualquer outra pessoa que fizer a mesma coisa vai com certeza se perder.
Eu tive uma infância quase parecida com a do John, sempre fui um garoto solitario,mas extremamente emotivo. Sempre fui um cara que tentei conter as minhas emoções, tentei me educar para ser mais frio e mais calculista, que são avantagens até uma certa medida ao meu ver.
Mas o problema é que se você for longe demais, encontraras o fundo de sua alma, como quase aconteceu comigo. Quando você começar a culpar a si mesmo por tudo que faz, e se desligar até mesmo de coisas naturais, com certeza veras o fundo do poço.
Que isto sirva como um aviso para as pessoas que leiam este comentario, saibam que estarão brincando com o fogo. O John Reese lida isto de um jeito até monumental, me impressiona. Mas acho que o Lawliet esta certo, desenvolvimento pessoal significa tambem espiritualidade e desenvolvimento desta mesma. Em todo caso, fez de mim uma pessoa melhor, mais calma, mais pousada. Cada um segue seu caminho.
Mas neste ponto, querer fazer igual simplesmente sobre uma questão de sucesso financeiro, é extremamente redutor.
Resumindo: eu não faria igual, e espero sinceramente que o relato não encoraje outros a fazer a mesma coisa.
A Honra tem um preço a ser pago, e o preço dela não se mede com sucesso.
If you can fill the unforgiving minute With sixty seconds' worth of distance run,Yours is the Earth and everything that's in it,
And - which is more - you'll be a Man, my son! - Kipling
And - which is more - you'll be a Man, my son! - Kipling