09-05-2013, 07:18 AM
Obrigado por me citar.
Falando sério agora, eu acredito que quem demoniza a ganância é aquele sujeito que, diante da própria incompetência, quer de qualquer forma inibir o sucesso alheio. É claro que, quando falo em ganância, não estou me referindo a ganância desonesta que norteia as ações de um servidor público ou político corrupto, por exemplo. A ganância que valorizo é essa que estimula a empreender, investir, inovar, aprender, evoluir.
Aproveito para citar o discurso do personagem Gordon Gekko no filme Wall Street - Poder e Cobiça:
Falando sério agora, eu acredito que quem demoniza a ganância é aquele sujeito que, diante da própria incompetência, quer de qualquer forma inibir o sucesso alheio. É claro que, quando falo em ganância, não estou me referindo a ganância desonesta que norteia as ações de um servidor público ou político corrupto, por exemplo. A ganância que valorizo é essa que estimula a empreender, investir, inovar, aprender, evoluir.
Aproveito para citar o discurso do personagem Gordon Gekko no filme Wall Street - Poder e Cobiça:
Citar:Gekko: Bem, eu aprecio a oportunidade que você está me dando, Sr. Cromwell [o Presidente da Teldar Papers, que se opunha à aquisição], como o maior acionista da Telda Paper, de falar. Bom, senhoras e senhores, nós não estamos aqui para sermos indulgentes com a fantasia, mas com a realidade política e econômica. A América, a América se tornou uma potência de segunda classe. Seus déficits fiscal e comercial são um pesadelo de proporções gigantescas.
Mas nos dias de livre mercado, quando nosso país era a principal potência industrial, havia prestação de contas para o acionista. Os Carnegies, os Mellons, os homens que construíram este grande império industrial, garantiram isso porque era o dinheiro deles que estava em jogo. Hoje, a administração não é proprietária da companhia! Todos estes homens que estão sentados aí em cima [a administração da Teldar] têm menos de 3% da empresa. E onde o Sr. Cromwell investe seu salário de um milhão de dólares? Não nas ações da Teldar: ele possui menos de 1% delas.
Vocês possuem a empresa. É verdade — vocês, os acionistas. E vocês estão sendo enganados por eles, esses burocratas, que almoçam filé, viajam para caçar e pescar, têm jatos corporativos e paraquedas dourados.
- Intervenção de Cromwel: Isso é um ultraje! Sr. Gekko, você saiu de linha!
- Gekko: A Teldar Paper, Sr. Cromwell, a Teldar Paper tem 33 vice-presidentes diferentes, cada um ganhando mais de 200.000 dólares por ano. Agora, eu passei os últimos 2 meses analisando o que esses caras fazem, e até agora não descobri. Uma coisa que eu sei é que nossa empresa de papel perdeu 110 milhões de dólares no ano passado, e eu aposto que metade disso foi gasto com a papelada que vai e volta entre todos esses vice-presidentes.
A nova lei da evolução da América corporativa parece ser a sobrevivência do mais fraco. Bem, no meu livro ou você faz certo ou você é eliminado. Nas últimas 7 transações em que estive envolvido, havia 2.5 milhões de acionistas que tiveram um lucro antes dos impostos de 12 bilhões de dólares. [Palmas] Obrigado. Eu não sou um destruidor de empresas. Eu sou um libertador delas!
A questão é, senhoras e senhores, que a ganância — na falta de uma palavra melhor — é boa. Ter ganância é certo. Ter ganância funciona. A ganância esclarece, separa e captura a essência do espírito evolucionário. A ganância, em todas as suas formas — ganância pela vida, pelo dinheiro, pelo amor, pelo conhecimento — marcou a evolução da humanidade. E a ganância — lembrem-se de minhas palavras — irá salvar não apenas a Teldar Paper, mas aquela outra empresa chamada Estados Unidos da América. Obrigado.”
O grifo é meu.