21-11-2012, 04:14 PM
(21-11-2012, 02:47 PM)sorine Escreveu: É confrades...quando se jogo um jogo desses tem que saber as regras do jogo. E os advogados do Bruno sabiam e conseguiram o que queriam.
Últimas do caso: quando os advogados do Bruno souberam da formação do corpo de jurados (6 mulheres e 1 homem) não tiveram dúvidas que iam perder. Nisso, o advogado do Bruno pensou rápido foi até o Bruno e disse: "Me desconstitui agora! Me tira do caso."
E foi o que o Bruno fez. A juíza (esqueci de comentar que era mulher, mas no Tribunal do Júri não influi muito pq quem sentencia são os jurados) ficou puta e disse que sabia que essa manobra era para atrasar o julgamento, pois nenhum réu pode ser julgado sem advogado.
Na mesma hora ela nomeou um advogado para o caso e o advogado nomeado muito "veiaco", esperto, disse que como o processo era muito extenso, precisaria no mínimo de 10 dias para se inteirar. A juíza fula da vida, decidiu desmembrar o julgamento do Bruno, remarcando ele para o ano que vem, mas continuando o julgamento dos outros réus!
Nem preciso falar o tanto que a imprensa chiou com isso e as feminazi tbm. Não vou entrar no mérito de dizer se o que eles fizeram foi certo ou errado. Mas é dentro da lei!
Por isso que quem joga tem que saber as regras do jogo.
Excelente análise!
Lembrei imediatamente daquele clássico texto do Piero Calamandrei, "O processo como um jogo"