Tópico do governo Bolsonaro (acompanhamento)

[Cincinnatus]

Os EUA até o final da 2ª guerra mundial tinha uma política de não intervenção

haha

É certo que piorou muito de lá pra cá, mas não é assim não, os EUA quiseram cantar de galo bem cedo...

um exemplo foi crescerem o olho em Cuba, depois acabaram crescendo os olhos em outras colônias Espanholas e fizeram de tudo pra sabotar os Espanhóis e ficar com as terras do império deles.

trecho tirado da página Spanish-American War na Wikipédia

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Em 1823, o quinto presidente americano James Monroe (1758-1831, serviu em 1817-1825) enunciou a Doutrina Monroe, que afirmava que os Estados Unidos não tolerariam mais esforços dos governos europeus para retomar ou expandir suas propriedades coloniais nas Américas ou para interferir com os novos estados independentes no hemisfério; ao mesmo tempo, a doutrina afirmava que os EUA respeitariam o status das colônias européias existentes.

Após a Guerra Civil Americana e a Guerra dos Dez Anos de Cuba, os empresários norte-americanos começaram a monopolizar os desvalorizados mercados do açúcar em Cuba. Em 1894, 90% das exportações totais de Cuba foram para os Estados Unidos, que também forneceram 40% das importações de Cuba. As exportações totais de Cuba para os Estados Unidos eram quase doze vezes maiores do que as exportações para o seu país natal, a Espanha. Os interesses empresariais dos Estados Unidos indicaram que enquanto a Espanha ainda tinha autoridade política sobre Cuba, a autoridade econômica em Cuba, de atuação-autoridade, estava mudando para os Estados Unidos.

Os EUA se interessaram por um canal trans-isthmus na Nicarágua ou no Panamá, onde mais tarde seria construído o Canal do Panamá (1903-1914), e perceberam a necessidade de proteção naval. O capitão Alfred Thayer Mahan era um teórico especialmente influente; suas idéias foram muito admiradas pelo futuro 26o presidente Theodore Roosevelt, já que os EUA construíram rapidamente uma poderosa frota naval de navios de guerra de aço nas décadas de 1880 e 1890. Roosevelt serviu como secretário adjunto da Marinha em 1897-1898 e foi um defensor agressivo de uma guerra americana com a Espanha por causa dos interesses cubanos.

A face da revolução cubana nos EUA foi a "Junta" cubana, sob a liderança de Tomás Estrada Palma, que em 1902 se tornou o primeiro presidente de Cuba, a Junta lidou com os principais jornais e funcionários de Washington e realizou eventos de angariação de fundos em todos os EUA. Financiou e contrabandeou armas. Montou uma grande campanha de propaganda que gerou enorme apoio popular nos Estados Unidos em favor dos cubanos. As igrejas protestantes e a maioria dos democratas apoiaram, mas os interesses empresariais apelaram a Washington para negociar um acordo e evitar a guerra.


Cuba atraiu enorme atenção americana, mas quase nenhuma discussão envolveu as outras colônias espanholas das Filipinas, Guam ou Porto Rico. Os historiadores observam que não havia demanda popular nos Estados Unidos por um império colonial ultramarino.

Theodore Roosevelt, que apesar de eu admirar como homem (realmente, foi um grande exemplo - pra quem gosta de grandes biografias pode estudar a dele), já dava longos discursos sobre como era a correta conduta moral dos EUA se meter no bedelho dos outros... na época as Filipinas (complexo de ilhas asiáticos que já foi parte do Império Espanhol) estava em conflito com os ibéricos, e aí Roosevelt mandou essa em 1900:

Agora uma palavra especificamente sobre as Filipinas.  É em conexão com as Filipinas que o Sr. Bryan tem principalmente se baseado na teoria do "consentimento dos governados".  De fato, não podemos ter muito claro que o sucesso dos rebeldes Aguinaldianos não significaria liberdade para todos os filipinos, mas liberdade para uma certa seção sanguinária para oprimir uma grande maioria de seus compatriotas.  Sob o domínio espanhol, os filipinos foram tratados com uma crueldade intolerável.  Os líderes aguinaldianos, onde quer que seu poder tenha se estendido, continuaram um sistema quase tão ruim.  As principais vítimas desse sistema não foram os americanos, mas seus companheiros filipinos; pois seu ódio e crueldade foram exibidos principalmente à custa de seus companheiros que tiveram o bom senso e o patriotismo genuíno de perceber que os verdadeiros interesses das ilhas residiam no governo americano.  Até onde sei, nem uma única testemunha competente que tenha realmente conhecido os fatos acredita que os filipinos são capazes de auto-governo no momento, ou acredita que tal esforço resultaria em tudo menos numa horrível confusão de tirania e anarquia.

https://voicesofdemocracy.umd.edu/theodore-roosevelt-free-silver-trusts-and-the-philippines-speech-text/



Então os EUA tomaram posse das Filipinas em uma guerra contra os Filipinos (depois de pagar uma quantia pros Espanhois desistirem das ilhas), depois de a guerra acabar em 1902, seguiram no controle do país por anos, segue um trecho:

Os Estados Unidos cederam sua soberania sobre as Filipinas em 4 de julho de 1946. Entretanto, a economia das Filipinas permaneceu altamente dependente dos mercados dos Estados Unidos - mais dependente, segundo o alto comissário norte-americano Paul McNutt, do que qualquer outro estado norte-americano que dependesse do resto do país.

^ Resumão: Os EUA vem movendo interesses mesquinhos (assim como a Coroa Britânica fez) há muito tempo, vem sendo intervencionista com esse papo de "fulanos não sabem cuidar deles mesmos, deixa que a gente cuida deles por eles : ) [enquanto ganhamos imensamente com pontos estratégicos militares e economicos globais, claro]".

Cara, faz um favor e coloca essas iamgens em spoilers.

Digons, não está aparecendo mais o botão "editar" pra mim, só aparece que "editei" algo quando posto uma coisa e em seguida faço outro post (que cola automaticamente com o anterior se ninguém postou antes). 

Vou abrir outro navegador aqui pra ver se aparece.