20-12-2019, 02:08 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 20-12-2019, 02:37 AM por Wild.)
(18-12-2019, 08:13 PM)Seu Vagem Escreveu: Sério mano.... feminazismo não é ruim. Não o clássico. O feminazismo de esquerda que é uma merda... Tanto que eu nem acho que isso deve ser descutido....isso é pra ser demonizado... Proibido... Atacado. feminazismo de cu e rola.
Amigo, sem relativizar. O Berlin já falou, mas eu vou reforçar da minha maneira:
Primeiro que não existe essa de feminazismo de esquerda ou de direita ou de aputaquepariu.
O feminazismo é uma ideologia totalitária criada especificamente para criar o caos social e mudar o balanço do poder. Apenas isso. Ela instrumentaliza o ódio, a inveja e a insatisfação das mulheres sob um pretexto duma suposta desigualdade que desfavorece as mulheres. O que é meia verdade, desigualdade existe (e sempre vai existir), ser homem também tem suas vantagens e desvantagens, mas existia equilíbrio entre os deveres e direitos de ambos os sexos, e o feminazismo está quebrando isso, querendo todo o bônus e colocando o ônus na costa dos homens.
Por acaso o feminazismo está de lado com a pauta mais esquerdista ou progressista, por questão de alinhamento das ideias. Mas essas porcarias eu não posso botar nem na conta da esquerda, são abominações completas que estão muito além da dose "saudável" de esquerda ou crítica social que se deve permitir. E não, não existe bom feminazismo, ou mau feminazismo, a ideologia é o que ela se tornou e pronto.
Vá lá buscar nas conceituadoras originais que codificaram o movimento, uma Simone de Beauvoir ou sei lá, o ódio e a inveja aos homens já está lá presente. Não tem como ele ter se tornado algo diferente se já tinha a semente de algo ruim já plantado lá. Eu gosto de usar um parâmetro: Se fosse algo realmente bom, você poderia multiplicar por um milhão e continuaria sendo bom. E tinha que valer pra cada pessoa na terra, pra todo mundo, pra ser de fato bom. O que não é o caso com o feminazismo.
Acredito que ninguém aqui é contra os direitos civis plenos a mulheres ou a quaisquer outros grupos sociais. Isso já foi alcançado, acredito que mal tenha mão de feminazi no meio para tal, a sociedade já se convenceu disso e concedeu essas benesses, se elas estão no mercado de trabalho, geram valor e renda, estão livres para escolher a vida que quiserem, a votar, a ter os mesmos direitos, etc. Há praticamente igualdade de oportunidade, só nunca haverá de resultados, isso que as feminazis precisam aprender.
(19-12-2019, 12:56 PM)Fernando_R1 Escreveu: Não é associado ao feminazismo em si, mas esta premissa do "lugar de fala" é o mesmo punhetão argumentativo que vale para qualquer teoria baseada em diferenças identitárias.
Eu compartilho a mesma visão do confrade Berlin, não compartilho dessa romantização das sufragistas como feministas raiz: Acho que a figura da Maud Watts no filme 'As Sufragistas', sequer existiu era um símbolo que tentava sintetizar uma mulher que simbolizasse uma mulher "denominador comum" e esconder a real intenção daqueles que usaram as mulheres como 'massa de manobra'.
O movimento sufragista nasceu fincado em gente como Rosa Luxemburgo, Clara Zetkin, ambas intimamente ligadas ao projeto comunista internacional;
O chamado Dia Internacional da Mulher foi gestado na Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, em um primeiro momento, no 19 de março e após 1917 passou a ser o 8 de março.
As sufragistas são as mães das feministas do sovaco cabeludo de hoje.
Esse tal de “lugar de fala” é só mais uma teoriazinha meia boca que visa tirar a primazia e a individualidade do sujeito e jogar ele de volta no ensejo do meio de um grupo que ele supostamente “representa”.
Ou seja, é mais uma gororoba coletivista que tira a liberdade do indivíduo de pensar livremente e de procurar alcançar uma verdade objetiva, pois supõe que tudo o que o indivíduo dita provém da sua condição social, seja sexo, cor da pele, riqueza, etc.
É a coisa mais discriminadora e preconceituosa por definição, pois faz pré-julgamento do discurso de uma pessoa sem nem essa sequer ter proferido uma palavra, tudo vai depender inteiramente da sua "aparência".
É, junto com a novilíngua e o politicamente correto mais uma outra ferramenta de engessar os debates e controlar os pensamentos, e é um jargão que vou ter muito prazer de discutir depois.