12-04-2019, 03:13 AM
+1 no Berlin.
Eu me consideraria ser de centro-direita, apesar de que não tenho como julgar isso por não conhecer bem os espectros políticos. Isso por que eu considero muito material intelectual que a antiga boa esquerda nos deixou. Mas quanto mais o tempo passa, sinto que mais me desloco à direita.
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Da esquerda com toda certeza dá para tirar críticas muito interessantes que nos fazem crescer, e se a gente for ficar estudando a dialética entre indivíduo e sociedade, a gente se perde sem sair nunca sabendo qual a precedência. É o tipo de questão "ovo ou galinha".
Contudo a solução que cheguei é que apesar da sociedade formar o indivíduo como o indivíduo formar a sociedade, apenas a iniciativa individual é capaz dos grandes feitos, como por exemplo quebrar esse ciclo de influências, esse bendito ping-pong, se voltar contra a sociedade com pensamento diametralmente oposto e tomar outro rumo.
Foi o que Sócrates fez e é o que estamos fazendo aqui, basicamente. A mente individual tem esse poder de olhar pra algo, refletir por uns instantes e dizer 'basta!', tentar outros vieses, enquanto a coletividade não, é tudo mente de colmeia. Toda a raiva coletiva criada por esses grupelhos "minoristas" é raiva criada em laboratório (obviamente por quem tem interesse de controlar tais grupos), vinda de ideias alienadas, eles defendem uma causa que muitas vezes nada pode ter haver com sua condição individual. Histeria planejada, diria.
A coletividade/sociedade é uma massa amorfa que a some consegue ser menor do que as partes que a compõe, uma sociedade é muito mais burra do que a média geral dos indivíduos ou até do que um indivíduo isolado; demora em aprender, aceitar e reagir a certas ideias. No geral seria tão inteligente quanto o mais burro dos seus membros.
É altamente influenciável, tanto que efeito cheerleader e de rebanho estão aí pra provar como o coletivo nos obscurece a percepção absoluta das coisas.
A individualidade fomenta a criatividade (solução individual e personalizada para problemas), a genialidade (não há uma média geral que apare e puxe o cara pra baixo), a humanidade e a superação de tudo que é natural e animal.
A coletividade é o contrário, nos traz de volta pra o mundo do senso comum, do mínimo denominador comum, da animalidade do instinto de um rebanho, que brinca com o medo de sermos isolados ou ficar sozinhos à margem desta.
Eu me consideraria ser de centro-direita, apesar de que não tenho como julgar isso por não conhecer bem os espectros políticos. Isso por que eu considero muito material intelectual que a antiga boa esquerda nos deixou. Mas quanto mais o tempo passa, sinto que mais me desloco à direita.
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Da esquerda com toda certeza dá para tirar críticas muito interessantes que nos fazem crescer, e se a gente for ficar estudando a dialética entre indivíduo e sociedade, a gente se perde sem sair nunca sabendo qual a precedência. É o tipo de questão "ovo ou galinha".
Contudo a solução que cheguei é que apesar da sociedade formar o indivíduo como o indivíduo formar a sociedade, apenas a iniciativa individual é capaz dos grandes feitos, como por exemplo quebrar esse ciclo de influências, esse bendito ping-pong, se voltar contra a sociedade com pensamento diametralmente oposto e tomar outro rumo.
Foi o que Sócrates fez e é o que estamos fazendo aqui, basicamente. A mente individual tem esse poder de olhar pra algo, refletir por uns instantes e dizer 'basta!', tentar outros vieses, enquanto a coletividade não, é tudo mente de colmeia. Toda a raiva coletiva criada por esses grupelhos "minoristas" é raiva criada em laboratório (obviamente por quem tem interesse de controlar tais grupos), vinda de ideias alienadas, eles defendem uma causa que muitas vezes nada pode ter haver com sua condição individual. Histeria planejada, diria.
A coletividade/sociedade é uma massa amorfa que a some consegue ser menor do que as partes que a compõe, uma sociedade é muito mais burra do que a média geral dos indivíduos ou até do que um indivíduo isolado; demora em aprender, aceitar e reagir a certas ideias. No geral seria tão inteligente quanto o mais burro dos seus membros.
É altamente influenciável, tanto que efeito cheerleader e de rebanho estão aí pra provar como o coletivo nos obscurece a percepção absoluta das coisas.
A individualidade fomenta a criatividade (solução individual e personalizada para problemas), a genialidade (não há uma média geral que apare e puxe o cara pra baixo), a humanidade e a superação de tudo que é natural e animal.
A coletividade é o contrário, nos traz de volta pra o mundo do senso comum, do mínimo denominador comum, da animalidade do instinto de um rebanho, que brinca com o medo de sermos isolados ou ficar sozinhos à margem desta.