02-03-2019, 02:05 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 02-03-2019, 02:11 PM por Berlin.)
(01-03-2019, 11:48 PM)gRILO Escreveu: Tinha um tal de Orlando aqui na cidade, bem de situação , andava de hilux , casado ! Vivia bebendo heineken e comendo as gostosas da cidade , se gabava por isso , todo mundo tinha inveja dele , ele tinha um ap só pra comer as beldades.
Um belo dia a mulher dele descobriu e largou o mesmo . O Cara enlouqueceu , andava a 150km dentro da cidade , triplicou as doses de alcool e um belo dia apareceu enforcado em seu AP.
acredito que um dos piores sentimentos que um homem pode ter é o do Arrependimento , consciência pesada e vejo que esse um dos principais motivos para suicidio.
Tá ai, mais um caso interessante. É lógico que seria leviano deduzir que apenas esse fator fez o cara pirar e tomar essa atitude drástica. Mas vamos supor que tenha sido. Nesse caso, fica claro que o sujeito se deixou levar pela emoção (arrependimento, consciência pesada), se fosse ele o traído, até poderíamos entender que ele pudesse ter feito isso pela razão (humilhação, ser conhecido como corno, ser desonrado) dai preferível tirar a vida do que lidar com isso. Provavelmente a mulher não teria feito o mesmo. Seja ela a traidora ou a traída, ela teria 4 vezes menos chances de cometer suicídio.
Pq a mulher quando tenta suicídio é vista como coitada.
E quando sobrevive é amparada, levam pra psicólogo e todo resto, muitas vezes melhora.
O homem quando tenta suicídio e não consegue é visto como um covarde.
Se salva mas fica ainda pior do que já estava e volta a tentar se matar até que consegue.
Vira chacota e o "cara que não presta nem pra conseguir se matar".
Então, se o cara pensa nisso ele arruma logo um jeito rápido e efetivo, como um tiro no meio da cabeça.
Mulher tenta suicídio se entupindo de medicação, se intoxica, levam pra um hospital, fazem lavagem estomacal, dão antídoto, cuidam, levam pra UTI e com sorte sobrevive.
A diferença não é só o que leva a pessoa a cometer suicídio, mas a forma com que é realizado.
O suicida chega num ponto que não tá nem aí pra nada e só quer é chamar a atenção.
Como o homem sabe que nunca vai ter atenção nenhuma, ele faz de uma vez e foda-se. O homem suicida quer realmente se matar. (racional)
A mulher, como é acostumada a bajulação e sabe que chove atenção sobre ela, vai escolher sempre uma forma mais branda, o objetivo não é realmente se matar, na maioria das vezes. (emocional)
Foi mal fazer a separação desta maneira. Não sei como citar duas postagens na mesma rsrsrs
Concordo com quase tudo que você disse. Porém, permita-me fazer uma observação: É lógico que nos últimos anos as mulheres vem sendo amparadas em todas as esferas dessa sociedade cada vez mais progressista. Mas permita-me dizer, que apesar de eu está usando dados de agora, tudo leva a crê que os suicídios masculinos são milenares. Na própria bíblia, há várias passagens que condenam tal prática, ou seja, ela é atemporal, não sendo reflexo de qualquer ideologia ou movimentos modernos. Não tenho números em mãos, mas com toda a certeza, as vítimas de suicídio nos últimos 5 mil anos é de maioria esmagadora de homens.
Concordo que quem queira se matar, jamais escolheria um método tem grandes chances de falhar. E nisso a mulherada se supera. O predileto delas é o corte no pulso, onde já foi comprovado que é a maneira mais fácil de tu não se matar!!!. Talvez no subconsciente delas, fazendo desta forma, daria chance a acaso se arrependesse de se safra ou serem salvas pelo príncipe encantado! E ai que tá minha dúvida. Por que? Quando alguém quer realmente se matar, ele está agindo pela razão? Ou será que ela, a deixar uma pequena saída para caso se arrependa, é de fato quem está agindo pela razão? Copo meio cheio e meio vazio!
Se o individuo dá um tiro na cabeça, ele agiu pela razão e pela emoção. Razão, por que ele precisa morrer por não ter outra saída. O caso de um cara que invade uma escola e mata 10. Ou ele se mata ou irá morrer na cadeira elétrica. Emoção, quando ele puxa o gatilho mesmo tendo escolhas para não fazer. Usarei o caso do confrade Grilo como exemplo. Esse cara não estava acuado, ele escolheu tirar a própria vida, agiu pela emoção, já que pela razão, tinham outras saídas.
Já no caso da menina que se corta, também se nota a dualidade razão/emoção. Mas nesse caso, muitas vezes, tendo sorte, a razão impera. Se ela se cortou, logo ela queria morrer(emoção), mas, ao fazer a escolha de um método falho, que dá a chance da mesma se arrepender, logo nota-se que há razão. Afinal, o corpo como máquina, onde cada célula do mesmo, jamais quer morrer. Por isso não conseguimos nos asfixiar prendendo a respiração.
E dando o último exemplo pra não ficar extenso demais, cito o caso Hitler. Ao perder a guerra, se suicidou e praticou eutanásia com a mulher e filhos. Ele com razão, imaginou que se eles fossem capturados, seria pior do que a morte. Mas, poderia, ao menos para seus filhos, não ter sido. Logo ele foi tomado pelo sentimento de culpa e os matou. Mas se Hitler fosse mulher, teria ela feito o mesmo? Os números mostram que ela teria 4 vezes menos chance de fazer! Pois seria melhor arriscar do que dá logo um game over.
Em momentos de adversidade podemos dizer que a mulher é mais sensata do que nós? Talvez o superego masculino nos faz ser mais radicais? Pode ser genética? Pode ser algum erro no cérebro? Como pode um homem aguentar 127 horas no deserto, cortar o próprio braço pra sobreviver(Enredo do filme 127 horas) e por um chifre, meter uma bala na cabeça?