05-12-2018, 10:20 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 05-12-2018, 10:29 PM por consigliere.)
O mesmo paralelo que retrata o caso acima pode ser observado: quando o brasileiro enfatiza a corrupção e esquece que o maior problema moral do Brasil é a violência com o alarmante número de mais de 60 mil homicídios/ano, sendo que cerca de 92% da maioria dos casos não tem uma solução.
Acho que esses casos retratam a mesquinharia da nossa sociedade, uma cegueira generalizada, a deturpação de valores, a dificuldade de enxergar o que de fato tem valor e importa.
É mais fácil, hoje em dia, amar/adotar um animal do que uma criança. A maioria considera filho um animal mas é incapaz de ter empatia por outro ser humano. Se afeiçoar por outra pessoa implica em aceitar suas dificuldades e seus limites. É algo real. Concreto. É difícil lidarmos com pessoas..Um cãozinho nunca vai ferir o nosso ego sem tamanho. A capacidade de amar e prover o bem a um ser humano é algo mais complexo e raro. É fácil evidenciar o que acontece aqui em uma palavra: egoísmo.
Não estou aqui dizendo que caso do cachorro não seja muito revoltante também. Trata-se de um animal indefeso e melhor amigo do homem e que merece todo o nosso cuidado. O paralelo que eu traço é quando ficamos cegos ao ponto de considerarmos mais revoltante e motivo de comoção nacional a morte de um animal do que de um ser humano.
O neopaganismo e os animais de estimação : "Segundo a doutrina católica, "pode-se amar os animais, porém não se deve orientar para eles o afeto devido exclusivamente às pessoas"."
"Onde quer que haja adoração a animais, ali haverá sacrifício humano". - Chesterton.
Exemplo da nossa cegueira:
Ele se veste como cachorro e diz não ser humano; o que é um transespécie?
Isso sai na mídia. Temos que pisar em ovos, atualmente, com tudo.
Uma manchete dessa considera tal comportamento algo sadio ao passo que se você soltar uma cantada na rua é um comportamento de misógino, opressor..
Ou seja, é mais fácil fantasiarmos de cachorro e mijarmos no poste no meio da rua e isso ser aceito por alguns como uma atitude normal do que galantearmos modestamente uma bela moça que atravessa a rua.
Acho que esses casos retratam a mesquinharia da nossa sociedade, uma cegueira generalizada, a deturpação de valores, a dificuldade de enxergar o que de fato tem valor e importa.
É mais fácil, hoje em dia, amar/adotar um animal do que uma criança. A maioria considera filho um animal mas é incapaz de ter empatia por outro ser humano. Se afeiçoar por outra pessoa implica em aceitar suas dificuldades e seus limites. É algo real. Concreto. É difícil lidarmos com pessoas..Um cãozinho nunca vai ferir o nosso ego sem tamanho. A capacidade de amar e prover o bem a um ser humano é algo mais complexo e raro. É fácil evidenciar o que acontece aqui em uma palavra: egoísmo.
Não estou aqui dizendo que caso do cachorro não seja muito revoltante também. Trata-se de um animal indefeso e melhor amigo do homem e que merece todo o nosso cuidado. O paralelo que eu traço é quando ficamos cegos ao ponto de considerarmos mais revoltante e motivo de comoção nacional a morte de um animal do que de um ser humano.
O neopaganismo e os animais de estimação : "Segundo a doutrina católica, "pode-se amar os animais, porém não se deve orientar para eles o afeto devido exclusivamente às pessoas"."
"Onde quer que haja adoração a animais, ali haverá sacrifício humano". - Chesterton.
Exemplo da nossa cegueira:
Ele se veste como cachorro e diz não ser humano; o que é um transespécie?
Isso sai na mídia. Temos que pisar em ovos, atualmente, com tudo.
Uma manchete dessa considera tal comportamento algo sadio ao passo que se você soltar uma cantada na rua é um comportamento de misógino, opressor..
Ou seja, é mais fácil fantasiarmos de cachorro e mijarmos no poste no meio da rua e isso ser aceito por alguns como uma atitude normal do que galantearmos modestamente uma bela moça que atravessa a rua.