10 coisas que as mulheres fazem melhor que os homens!

[Spirit]

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Sobrevivemos em acidentes [de carro] com mais frequência
A velha frase machista devia ser reformulada para “Mulher ao volante, perigo distante”. Os homens são 77% mais vulneráveis à morte em acidentes automobilísticos, diz um estudo feito pela Universidade de Carnegie Mellon, em Pittsburgh. No Brasil, o Departamento Nacional de Trânsito aponta que apenas 11% dos acidentes ocorridos entre 2004 e 2007 tinham mulheres na condução do veículo. Até o seguro do carro para nós é mais barato. A explicação, segundo cientistas da Universidade de Bradford, na Grã-Bretanha, é que o hormônio estrogênio nos dá o poder de mudar o foco de atenção de uma situação para outra de maneira mais rápida e eficaz.

Isto é uma colcha de retalhos de diferentes estudos (não necessariamente unificados em torno de um projeto maior) fabricada para elevar a autoestima feminina ao tentar dar respaldo científico a algo questionável - a de que elas seriam melhores que os homens ao volante.

Não se trata de negar o fato de que homens se envolvem mais em acidentes de trânsito. Eles de fato se envolvem mais em acidentes. E mais graves em comparação. Em TODO o mundo.

MAS...
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Primeiro: Ninguém até hoje estudou isso usando o rigor científico necesário. Para responder se o é homem ou a mulher quem dirige melhor, é preciso preecher muitas lacunas.

Nenhum Detran aqui no Brasil contabiliza quantos veículos foram registrados em nome de homens e mulheres. Isto quer dizer que não é possível saber quantos homens e mulheres motoristas ativos ( que dirigem um carro diariamente) existem no Brasil. Assim, não temos como saber quantos homens ou quantas mulheres se envolvem em acidentes em relação ao número de motoristas de cada sexo, isto é, a porcentagem de homens motoristas que se envolveram em acidentes e a porcentagem de mulheres motoristas envolvidas em acidentes.

Comparando as duas porcentagens, aí sim poderíamos saber qual dos dois sexos se envolve mais em acidentes automobilísticos.

E minha hipótese é de que homens se envolvem mais em acidentes porque eles estão em maior número nas ruas que as mulheres. É uma hipótese bem intuitiva, que quem se voluntariar a pesquisar pode confirmá-la ou refutá-la.

Mas o cara que estudar isto também deve ter os seguintes cuidados ao fazer o estudo:

• Deve-se buscar apenas o número de MOTORISTAS envolvidos em acidentes: Isto porque o carro envolvido em um acidente pode ter cinco pessoas e TODAS essas pessoas podem ter carta de motorista; logo, deve-se contabilizar apenas o motorista do carro acidentado e desconsiderar os outros;
  
• Certificar-se de que toda a amostra de motoristas usados na pesquisa realmente tenham um carro e façam uso dele. Isto porque é possível você ter carta de motorista e não dirigir. E isso acontece muito com mulheres, o que faz com que sejam poucas as mulheres motoristas que realmente usem o carro. E se uma delas se envolve em um acidente, pior para a conta delas.
  
• Verificar quem foi que provocou o acidente, pois só ele deve entrar na conta. Acidentes de automóveis não envolvem apenas um carro. Podem envolver VÁRIOS, como em engavetamentos em trechos de serra, onde a culpa não é necessariamente do motorista. Então, deve-se isolar o campo amostral para um ponto que tenhamos apenas motoristas ativos que COMPROVADAMENTE provocaram a batida, o que é trabalhoso e demanda tempo.
  
  A pesquisa deve conter algo segundo o exemplo abaixo:
  

  1000 motoristas homens e 200 motoristas mulheres se envolveram em acidentes num determinado ano. E naquele ano, o Detran tinha registrado 5000 motoristas homens e 2000 motoristas mulheres. Dentre todos os registrados, 80% dos homens (4000) e 40% das mulheres (800) usavam um carro regularmente.
  
  Também, 50% dos motoristas envolvidos em acidentes, homens e mulheres, foram os que provocaram a batida. Assim, nosso campo populacional é de 500 homens e 100 mulheres.
  
  Dividindo o número de homens envolvidos em acidentes pelo número de motoristas homens ativos, teríamos: 500 / 4000 * 100 = 12,5% de homens que provocaram acidentes.
  
  Fazendo o mesmo com mulheres, teríamos: 100 / 800 * 100 = 12,5% de mulheres que provocaram acidentes.
  
  Ou seja, teríamos a mesmíssima porcentagem de homens e mulheres que provocaram acidentes de trânsito - 12,5% - , mostrando que tanto homens quanto mulheres são igualmente propensos a provocarem acidentes.

  
  O que as feministas normalmente fazem é pegar o número de homens envolvidos em acidentes (1000), dividir pelo nº o de mulheres (200) e então, 1000 / 200 = 5. E vomitam em transe: Ah, iÊÊÊÊÊÊÊ!!! Homens se envolvem cinco vezes mais em acidentes de trânsito! são cinco vezes mais perigosos que as mulheres! Nós somos cinco vezes melhores motoristas, UHUUUUUUUUUU!!!
  
  Este modelo seria o modelo ideal de pesquisa. Mas mesmo assim, contabilizar o nº de homens e mulheres registrados no Detran, que usam o carro diariamente e que provocaram acidentes não é um atestado de habilidade ao volante para nenhum dos sexos.
  
  Por quê?
  
  Aí vem o segundo ponto: Porque existem muitos fatores que afetam a habilidade dos motoristas para dirigirem.
  
  Por um lado, mulheres tendem a se envolver em menos acidentes e menos graves pois, por insegurança, dirigem mais devagar; por outro lado, muitos homens, além de BEBEREM antes de dirigir (principalmente quando vão a clubes noturnos), deixam sua autoconfiança ao volante crescerem a ponto de não prestar atenção ao seu redor.
  
  Por um lado, garotos adolescentes pegam o carro escondido dos pais para "azararem" e acabam fazendo merda; por outro lado, as mulheres, acreditando poder fazer várias coisas ao mesmo tempo (na verdade, se distraírem com mais coisas ao mesmo tempo), dirigem enquato falam ao celular, enquanto retocam maquiagem, enquanto procuram maquiagem dentro da bolsa, enquanto tentam entender o mapa do GPS e etc.
  
  Ou seja: no trânsito, ninguém é santo.
  
  Quanto à habilidade, sabe-se que dirigir um carro é muito mais do que respeitar limites de velocidade e sinal: também entra na conta o tempo de manobrar o carro e manter o controle em situaçoes extremas. E nisso, as mulheres são conhecidas por pérolas como esta:
  
  
  
  Enquanto os homens são conhecidos por isto:
  
  
  
  - Ah, mas mulheres pegam menos no volante e não conseguem ter a mesma prática...
  
  Falácia. Isto acontece até com pilotos profissionais mulheres. Quando chegam em uma categoria top, além de fracassarem na carreira como qualquer outro barbeiro, ainda passam MUITA vergonha na pista:
  
  Seja rodando na freada:
  
  
  Ou tomando tempo:
  
  
  Ou sem saber NEM onde estão:
  
  
  Conclusão:
  Mulheres podem até se envolver em menos acidentes, a ser comprovado por pesquisas mais sérias, e não uma colcha de retalhos de artigos científicos. Mas quanto à habilidade ao dirigir, não se discute: o HOMEM é melhor.
  
  Como, então, rebater quando uma feminazi diz que a mulher sofre menos acidentes de trânsito que os homens? Uma resposta rápida possível seria: "Que motorista consegue se machucar passando a maior parte do tempo ao volante tentando endireitar o carro na vaga?"
  
  MITO 2 ESCLARECIDO.
  
  Aguardem os próximos