[RELATO] Chegando ao fim de um relacionamento – PARTE 2

[Wild]

Confrade @xandysmaster,

Obrigado pela sua postagem em tom mais ponderado que nos traz uma boa reflexão. Você leu e pegou nuances interessantes do meu relato!

Valeu demais!

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Confraria, só pra constatar mesmo uma coisa importante: Ao invés de focar na minha atitude em especial, coisa que muitos fizeram aqui, o intuito do tópico é tirar todas as várias outras lições que eu deixei aqui neste relato.

Pra resumir para a confraria vou citar alguns, maioria estando no relato, dos vários sinais que temos que prestar atenção numa ficante/namorada/noiva/esposa:

Comportamentos suspeitos:
-Comportamento esquisito perto de alguns outros caras
-Tentativa de ocultar rastros dos namoros e ficantes antigos
-Recusas em mostrar celular, esconder algo
-Não colocar fotos dos dois (em contexto romântico) em redes sociais
-Excesso de contato (conversinhas) com muitos homens sem necessidade
-"Saídas pra pensar" (como se a mente delas não processasse tudo na hora ou em poucos dias)
-"Dar tempo" ou enrolar por tempo indeterminado
-Perfil nas redes muito narcisista ou egocêntrico

Atitudes ruins no geral:
-Falta de humildade e de reconhecer culpa
-Falta de definição do teor da relação
-Falhar em comunicar o término da relação para as pessoas em volta
-Falhas de comunicação, assertividade, compromisso, pontualidade, etc.
-Teimosia e não deixar ser conduzida por critérios justos, honestos e transparentes

Isso pra nem citar alguns tipos de atitudes minhas (desconfiar, investigar, guardar provas, etc.), métodos de ação direta ("descascar a laranja", "blefe incerto", "espelho clássico") que tomei e testes interessantes pra descobrir o teor da relação. Eu acho que tem muito mais coisa interessante pra comentar aí e para ensinar a juvenada.

Por fim, reconheço em definitivo que minha atitude não foi a mais certa, tampouco a mais eficiente ou segura. Não sou louco de afirmar isso. Em muitos casos foi o contrário disso tudo. E que só por um jogo de condições e até de sorte, diria, que eu escapei ileso. É justamente pra ficar a lição de que isso que fiz e passei não vai valer a pena na maioria dos casos. Meu relato está aqui pra servir como um grande sinal de aviso, não pra ser modelo de conduta.

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A fêmea em questão não é uma garota meiga e doce, no fundo é uma fêmea fatal. Eu teria que ter contado o contexto e intimidade toda do relacionamento pra vocês enxergarem isso, que desde o início teve atitudes agressivas visando o meu apaixonamento, enquanto eu só esquivava, administrando isso. Eu entrei sabendo do risco desde o começo.

Ela usa as armas que tem sem piedade (atenção, carinho e principalmente sexo), até já comentei se eu fosse uns anos mais novo eu teria caído numa cilada terrível. Se eu tivesse perto da idade dela, por volta dos 20 anos, eu teria me dado muito, mas muito mal mesmo, pois coincidiu com uma idade péssima que eu sentia muita carência, pouca experiência com relacionamentos e não tinha vivência nenhuma de Real.

Já sabia que era um relacionamento de risco o tempo todo, desde o dia zero. Até meus dois melhores amigos próximos (que também são realistas e leitores de NA por influência minha) me advertiram quanto a isso, sempre comentei com eles e contei com o apoio deles caso algo desse errado. Tive que correr esses riscos para poder aprender algumas nuances que você só pega na prática.

Ou seja, a ideia desde o começo era correr um risco, porém um risco controlado. Se eu me fodesse, ao menos o EPI eu já tinha vestido e já tinha quem me socorrer.

Digamos que ao contrário da minha BM original (que só falou uma mentirinha e meu mundo quase cai), essa quer era pra ser o verdadeiro teste de fogo que eu deveria enfrentar, uma mulher realmente desonesta até o caroço e muito agressiva nas suas táticas de apaixonamento. Se eu aprender a lidar com uma dessas, uma garota tranquila depois vai ser muito mais fácil de gerenciar.

Bom, espero estar sendo bem compreendido agora, não espero precisar ter que me repetir.

Aos confrades, força e honra.