31-07-2018, 03:05 PM
Se saiu bem, mas obviamente poderia ter se saído melhor.
Acredito que ele tenha se saído bem nos dois primeiros blocos, mas vou analisar alguns pontos em que na minha opinião, ele poderia mudar (alguns dissociados da entrevista):
-- Ser mais hostil com perguntas acerca do regime militar. Bolsonaro age como se fosse advogado dos presidentes do regime militar e outros militares da época. Enaltecer o livro do Ustra já está de bom tamanho.
-- Na entrevista, quando perguntado sobre ações afirmativas, não precisava ter entrado no aspecto histórico, que ele se embolou em tentar explicar. Era só ter respondido que não se combate desigualdade se impondo mais desigualdades. Se limitar a responder o que é óbvio, Bolsonaro sabe história do Brasil, mas não o bastante.
-- Foi uma catástrofe a defesa do auxílio moradia. É legal? É. É moral? Não. Nesse momento um jornalista citou que o economista Paulo Guedes e possível ministro da fazenda de Bolsonaro é veementemente contra, e é o certo. Não tem como falar de liberalismo econômico sendo a favor de um privilégio desses. O salário de um deputado sem esse auxílio já está acima do salário de 90% da população brasileira (um achismo meu essa estimativa) além do fato de que como parlamentar, suas viagens são custeadas com dinheiro público, o que já é bom o bastante.
-- Ainda falando de ser hostil, seria bom se ele fosse mais ríspido com polêmicas acerca da cor da pele e homossexualismo. As perguntas deveriam ser respondidas mais ou menos assim: não, não tenho nada contra homossexuais, próxima pergunta. Como ele fez quando perguntado sobre as pessoas que querem entrar no Brasil e o fato de ele ser contra as portas do país escancaradas: você não deixa qualquer um entrar na sua casa, porque eu posso escancarar as portas do país? ponto final. Curto e grosso, a resposta merecida.
Acho que já falei o bastante. Hoje e amanhã Bolsonaro estará no meu estado, acho que irei dar um apoio com minha presença.
Acredito que ele tenha se saído bem nos dois primeiros blocos, mas vou analisar alguns pontos em que na minha opinião, ele poderia mudar (alguns dissociados da entrevista):
-- Ser mais hostil com perguntas acerca do regime militar. Bolsonaro age como se fosse advogado dos presidentes do regime militar e outros militares da época. Enaltecer o livro do Ustra já está de bom tamanho.
-- Na entrevista, quando perguntado sobre ações afirmativas, não precisava ter entrado no aspecto histórico, que ele se embolou em tentar explicar. Era só ter respondido que não se combate desigualdade se impondo mais desigualdades. Se limitar a responder o que é óbvio, Bolsonaro sabe história do Brasil, mas não o bastante.
-- Foi uma catástrofe a defesa do auxílio moradia. É legal? É. É moral? Não. Nesse momento um jornalista citou que o economista Paulo Guedes e possível ministro da fazenda de Bolsonaro é veementemente contra, e é o certo. Não tem como falar de liberalismo econômico sendo a favor de um privilégio desses. O salário de um deputado sem esse auxílio já está acima do salário de 90% da população brasileira (um achismo meu essa estimativa) além do fato de que como parlamentar, suas viagens são custeadas com dinheiro público, o que já é bom o bastante.
-- Ainda falando de ser hostil, seria bom se ele fosse mais ríspido com polêmicas acerca da cor da pele e homossexualismo. As perguntas deveriam ser respondidas mais ou menos assim: não, não tenho nada contra homossexuais, próxima pergunta. Como ele fez quando perguntado sobre as pessoas que querem entrar no Brasil e o fato de ele ser contra as portas do país escancaradas: você não deixa qualquer um entrar na sua casa, porque eu posso escancarar as portas do país? ponto final. Curto e grosso, a resposta merecida.
Acho que já falei o bastante. Hoje e amanhã Bolsonaro estará no meu estado, acho que irei dar um apoio com minha presença.