06-01-2018, 08:15 AM
(12-12-2017, 12:00 AM)DiCaprio Escreveu: Vai um questionamento, até que ponto esse lance de se "libertar" das mulheres não será uma misoginia?
O confrade lá em cima disse passa os fins de semana jogando e vendo Netflix. Com todo o respeito, isso realmente é saudável? Como você faz para compensar a falta da companhia feminina? Sexo causal mensal ou GP?
Concordo muito com as principais partes pós revolta que o Gekko mencionou. "O cara desenvolve, lê os textos... e não consegue nenhuma mulher". Já cometi esse erro há não muito tempo. Depois o cara pode entrar na fase da ostentação, etc...
Dos livros recomendados que já li, alguns tem um ponto em comum, "se tem algo faltando na sua vida, o atalho de muitos é se refugiar em vícios que não resolvem o problema, só disfarçam" (Aí entra pornografia, misoginia, exclusão social, entretenimento virtual, etc.)
Eu vejo essa parte um pouco diferente. O ser humano assim como diversos mamíferos não foram projetados para viverem sozinhos*, isso gera stress emocional.
*obs, não entendi claramente onde o Gekko quer chegar no assunto relacionamento. 1 - Ficar esperando mulher como consequência do desenvolvimento, é um erro e concordo totalmente, mas e aí, qual a solução? Viver isolado socialmente igual o confrade lá de cima? Viver só de GP (só sendo rico pra manter uma foda boa por semana)? Viver de sexo casual?
Mas e aqueles que ainda querem ter uma família? Não tem como mais? Esse é um problema sério que ainda não vi uma discussão clara.
Em outras palavras, aprendemos as regras do jogo, aprendemos as armadilhas, não caímos mais em truques, porém... como vamos ganhar o "jogo"? O que eu estou observando é pessoas simplesmente abandonando o jogo e tentando viver como buda.
Eu passei minha adolescência jogando, estudando e etc. Vivia solitariamente. Acreditem, é uma merda, os jogos e entretenimento virtual conseguem disfarçar o problema por um tempo, mas a longo prazo não dá. Meu pai me jogou uma real na época (5 anos atrás) para mudar essa vida. No começo foi difícil de mais, mas depois vi que era uma vida, digamos... matrix. Quem foi criado isolado e vivendo no mundo virtual sabe o que estou falando, essa vida não tem como sustentar por muito tempo, o cara vai cair em depressão. E por favor, isso não tem nada haver com manginisse (cara que ainda acredita em conto da Disney, apaixonado e escravoceta que deixa de cuidar de si para viver em função de outro).
No final só vejo dois caminhos distintos:
Aqueles que querem viver como um "monge" (livre) e os que ainda querem ter um relacionamento mesmo sabendo de toda a adversidade em jogo.
Ao meu ver o Gekko escolheu o primeiro caminho, que é válido e não tenho nada contra.
Eu ainda quero ter um relacionamento e compartilhar meus momentos com uma pessoa e depois ter uma família.
Mas ambos os caminhos para poderem dar certo precisam de desenvolvimento pessoal. Isso é o mínimo.
Seus questionamentos são bons e tentarei clarificar essas lacunas em poucas linhas. Primeiro, eu não optei por ser um monge. Eu tenho um relacionamento já de bastante tempo e estou considerando a possibilidade de que o mesmo evolua para um noivado, só para que fique claro esse ponto.
A grande questão do tópico é que eu vejo até mesmo em confrades já bastante experientes uma atitude de fazer tudo que a Real preconiza em termos de desenvolvimento pessoal, porém usando os critérios femininos como parâmetro. Cito até mesmo o exemplo de um confrade que me disse que se afasta um pouco do convívio pessoal para focar bastante em seu desenvolvimento pessoal e depois sai de seu tabernáculo imaginário de vai à caça de mulheres para ver o quanto melhorou. Aí eu te pergunto: esse cara saiu da matrix ou está apenas consciente da mesma?
Você deve melhorar a sua vida e não se importar com esse tipo de critério. Seu espírito deve ser livre. Isso não exclui um relacionamento, mas condicionar sua felicidade ao sucesso com as mulheres mesmo após conhecer a Real é jogar fora tudo o que de mais precioso deveria ter aprendido por aqui. Não precisa ser um monge. Mas deve se libertar dessa dependência.