12-11-2017, 02:32 PM
Essa onda PC que assola o mundo há uns bons 30 anos, tem relação direta com a revolução cultural da China dos anos 1960. O que se fez lá, denúncias de qualquer desalinhamento em relação ao Grande Timoneiro, é exatamente o que se faz hoje, com muito mais requinte, vide as "micro agressões", confort zones, etc.
O que mudou, e amplificou a crueldade , foi a substituição do linchamento público de qualquer pessoa desalinhada com o regime comunista, pelo linchamento publico e virtual, de qualquer pessoa pelo simples fato de se sentir ultrajado de ser alvo de riso, ou apenas, olhares, ao simples fato de escorregar no chão... Na China , o dilema era ser comunista ou não. E simplesmente fechar a boca resolvia. Hoje, tentam tornar o fato de olhar ou fechar os olhos para algo, demonstrar interesse ou ignorar, curtir ou compartilhar algo, como algo que pode ser nocivo. Nocivo à quê ? A trocentas interpretações, julgamentos e linchamentos diferentes ...
Gosto de dizer que eu sou " quase branco". Eu quase tenho privilégios, educação, segurança e representação, que se supõe que qualquer pessoa branca tenha acesso. Sou branco demais PR virar vítima de racismo, hetero demais pra ser vítima de homofobia , homem demais pra ser vítima de sexismo, orgulhoso demais pra colocar na conta de outros os meus fracassos. E estou, como tantos, imerso na mesma merda que todos. Isso é o que eles precisam enxergar.
Penso que se cada defensor da política , o termo correto seria circo, da igualdade, se dedicasse a arrumar um jeito de ganhar dinheiro, viveria menos frustrado. Não me lembro qual rapper americano , fazendo shows no RJ, ao ser entrevistado pelo Globo, por "rappers" nacionais ,respondeu ao ser perguntado se ele fazia algum política social(meio de ganhar dinheiro extra às custas do cidadão), na sua cidade, ele respondeu, " canto, gravo discos e faço shows. Tenho minha marca de roupas, ganho dinheiro com isso tudo. Dou o exemplo, quem quiser siga, e, faça melhor do que eu,e ganhe mais do que eu. "
O que ele disse? Cause inveja porque você venceu. Porquê ele disse isso? Porque ele vive numa sociedade aonde se você acha que compõe música melhor que alguém, cozinha melhor que alguém, é melhor pedreiro mecânico ou arquiteto que outro,ou escreve melhor, você vai seguir o exemplo de quem venceu. Aqui, não é preciso dizer muito. O sucesso é ofensa pessoal, como disse muito bem Tom Jobim. O fracasso pessoal não nos leva, como povo ,a
buscar sucesso, e sim, a distribuir igualitaria e totalitariamente o seu fracasso pessoal. Essa é a maneira de raciocinar das nossas esquerdas, e a forma deles manter a sociedade nessa corrida de hamsters na roda. Sempre que você for pensar quando alguém lhe dizer o ideal que eles desejam para o povo , lembre sempre da frase do Millôr Fernandes "desconfio de todo idealista que lucra com seu ideal".
E, só um adendo, classe operária vive o momento, a dita realidade, enquanto o revolucionário vive por um futuro. É o burro com uma cenoura à frente dos olhos. Todo revolucionário é utópico, incapaz de conviver e viver bem com a realidade.
O que mudou, e amplificou a crueldade , foi a substituição do linchamento público de qualquer pessoa desalinhada com o regime comunista, pelo linchamento publico e virtual, de qualquer pessoa pelo simples fato de se sentir ultrajado de ser alvo de riso, ou apenas, olhares, ao simples fato de escorregar no chão... Na China , o dilema era ser comunista ou não. E simplesmente fechar a boca resolvia. Hoje, tentam tornar o fato de olhar ou fechar os olhos para algo, demonstrar interesse ou ignorar, curtir ou compartilhar algo, como algo que pode ser nocivo. Nocivo à quê ? A trocentas interpretações, julgamentos e linchamentos diferentes ...
Gosto de dizer que eu sou " quase branco". Eu quase tenho privilégios, educação, segurança e representação, que se supõe que qualquer pessoa branca tenha acesso. Sou branco demais PR virar vítima de racismo, hetero demais pra ser vítima de homofobia , homem demais pra ser vítima de sexismo, orgulhoso demais pra colocar na conta de outros os meus fracassos. E estou, como tantos, imerso na mesma merda que todos. Isso é o que eles precisam enxergar.
Penso que se cada defensor da política , o termo correto seria circo, da igualdade, se dedicasse a arrumar um jeito de ganhar dinheiro, viveria menos frustrado. Não me lembro qual rapper americano , fazendo shows no RJ, ao ser entrevistado pelo Globo, por "rappers" nacionais ,respondeu ao ser perguntado se ele fazia algum política social(meio de ganhar dinheiro extra às custas do cidadão), na sua cidade, ele respondeu, " canto, gravo discos e faço shows. Tenho minha marca de roupas, ganho dinheiro com isso tudo. Dou o exemplo, quem quiser siga, e, faça melhor do que eu,e ganhe mais do que eu. "
O que ele disse? Cause inveja porque você venceu. Porquê ele disse isso? Porque ele vive numa sociedade aonde se você acha que compõe música melhor que alguém, cozinha melhor que alguém, é melhor pedreiro mecânico ou arquiteto que outro,ou escreve melhor, você vai seguir o exemplo de quem venceu. Aqui, não é preciso dizer muito. O sucesso é ofensa pessoal, como disse muito bem Tom Jobim. O fracasso pessoal não nos leva, como povo ,a
buscar sucesso, e sim, a distribuir igualitaria e totalitariamente o seu fracasso pessoal. Essa é a maneira de raciocinar das nossas esquerdas, e a forma deles manter a sociedade nessa corrida de hamsters na roda. Sempre que você for pensar quando alguém lhe dizer o ideal que eles desejam para o povo , lembre sempre da frase do Millôr Fernandes "desconfio de todo idealista que lucra com seu ideal".
E, só um adendo, classe operária vive o momento, a dita realidade, enquanto o revolucionário vive por um futuro. É o burro com uma cenoura à frente dos olhos. Todo revolucionário é utópico, incapaz de conviver e viver bem com a realidade.