10-11-2017, 05:21 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 10-11-2017, 05:32 PM por H4nk.
Motivo da edição: Complementação.
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(10-11-2017, 11:19 AM)Ermac Escreveu: E aqui entra outra detalhe, toda a tríade cristã, de Deus, Jesus e Espírito Santo, é explicada na Gnose como cada coisa sendo uma coisa. E o Espírito Santo nada mais é do que a Kundalini. O espírito divino que existe em cada um de nós, que é santo. Quando um cristão "recebe" o Espírito Santo, sendo capaz até de realizar milagres, nada mais é do que o despertar da Kundalini.
Para entender essas coisas é importante ter um pouco a mente aberta, porque tudo isso no fundo são nomenclaturas que não importa, nomes que na realidade não existem porque tudo é uma coisa. As diferenças existem apenas para nós. Precisamos dividir para entender. Somos tão pequenos que precisamos dividir tudo em coisas menores para poder entender. Mas tudo é uma coisa só ou estão interligados.
É por isso que, não importa a sua religião, se você se concentrar sobre qualquer agregado psíquico, e suplicar ao Espírito Santo (Ou Cristo, ou Deus, ou Brahma, o que for) que mate esse ego do seu ser, você conseguirá o seu objetivo. O mais importante disso tudo é que por Deus ser um só, as nomenclaturas não importam. Tudo funcionará da mesma forma para um cristão, ou para um monge lá em cima no Monte Sião. O importante não é "a quem" se pede, mas sim praticar e conseguir.
Excelente tópico.
Muito boa a explanação por parte do Ermac também.
O Ermac tocou num ponto interessante sobre espiritualidade.
Sempre investiguei, observei e concluí que Jesus Cristo, Buda e esses outros "Seres Espirituais" que surgiram tiveram a mesma função e objetivo frente à sociedade. Vieram em diferentes épocas e diferentes contextos, mas com o mesmo objetivo e "modus-operandi", só mudando o local em que se encontravam.
Creio que o objetivo maior de cada um deles era pregar a necessidade do amor entre as pessoas, principalmente para com o próximo, mostrando um desapego total de si mesmos, ajudando, assim, o homem a se aproximar cada vez mais de Deus.
"Amai-vos uns aos outros".
Assim como eles, mas em outro plano (que desconheço), existiram os sábios: Sócrates, Platão, Aristóteles, etc. Esses sábios, diferentemente desses Seres Espirituais, vieram pra tentar nos fazer pensar e refletir sobre diversos pontos, ou seja, a famosa Filosofia, que pode ser traduzida como Amor à Sabedoria. Tal filosofia pregada era uma filosofia em que consistia no conhecimento atrelado à prática, ou seja, aprender coisas e aplicá-las na nossa vivência diária ou viver as coisas e, a partir daí, transformá-las em sabedoria para nós mesmos.
Não tem nada a ver com o “Filósofo” de hoje em dia, que se volta apenas ao acúmulo de Informações (Conhecimento) e tenta parecer ser um cara inteligente, falando difícil, escrevendo coisas difíceis e complicando coisas simples para passar um ar de ser culto e intelectual.
O foco da filosofia nunca foi esse, mas sim aprender bastante e conhecer muitas coisas, unicamente, para melhorar a si mesmo como pessoa a cada dia, procurando sempre a busca da verdade e da justiça.
Em outro ponto, encontra-se a espiritualidade. A ligação do homem com Deus, ou seja, a religião.
Entretanto, a mesma vem sendo distorcida a cada geração, por isso ela acaba se tornando um assunto delicado e praticamente impossível de ser conversado com a maioria das pessoas (muitas vezes devido à intolerância religiosa - fanatismo - das mesmas ou devido a não aceitação de que as coisas possam ser diferentes daquilo que elas sempre acreditaram).
O próprio "mestre religioso" (padre, pastor, etc.) freia a busca das pessoas por descobertas, por investigações. "Não duvide da palavra meu filho. Está tudo escrito na bíblia. A verdade está lá, é só lê-la".
"Só Jesus Salva".
Imagine salvar 2 (dois) bilhões de pessoas (mais ou menos a quantidade de adeptos ao cristianismo) e condenar quase outras 6 (seis) bilhões (pessoas que nem conhecem o cristianismo).
Se fizéssemos mais reflexões diárias a respeito de vários pontos da vida e do nosso dia a dia em si, teríamos mais profundidade em nos conhecer e isso facilitaria com que fôssemos melhorando com o passar dos anos (controlando egos, dando mais valor àquilo que importa, sendo mais tolerantes, mais justos, etc.). Tudo isso nos aproximaria cada vez mais da espiritualidade, de Deus, independentemente de quem está entre você e ele (Jesus, Buda, Virgem Maria, etc.)
Por fim, como Ermac citou (e acabou me levando a escrever aqui), tratam-se apenas de nomenclaturas atribuídas (em cada local e lugar há uma diferente), mas com o mesmo simbolismo e mesmo fim: aproximar-se cada vez mais de Deus.
Sorte é o desejo daqueles que querem acreditar que a vitória pode acontecer por acidente. Suor, por outro lado, é para aqueles que sabem que ela é uma escolha.