03-08-2016, 12:03 AM
A fase de concurseiro é uma das mais importantes e difícil de superar as adversidades. Isso porque o candidato deverá se abdicar de muitas coisas e da vida social.
Não é pessimismo, mas se não souber lidar com isso os resultados não serão alcançados facilmente.
Quando decidi estudar para concurso, no início de 2010, eu havia terminado minha graduação (administração, mas hoje teria feito direito por ser um curso que promove conhecimento e desenvolvimento acerca de direitos próprios) e o mercado estava em crise.
Então iniciei os estudos e tudo o que eu fazia era relacionado ao mundo dos concursos, meu ciclo de amizades e rotina mudaram bastante. Nessa época eu trabalhava na iniciativa privada e a crise estava prestes a chegar à empresa que eu estava.
Eu namorava e essa ex-noiva NÃO me apoiava muito, só pensava em a gente casar (foi uma fase difícil, mas eu não poderia perder o foco), a cada prova meu rendimento melhorava, mas sempre ficava na fila. A ex não acreditava em uma vitória e sempre recebia meus resultados com um pouco de desdenha.
A batalha continuou e pouco mais de um ano depois de iniciar essa fase veio a primeira aprovação (administrador dos correios), fiz a prova em maio de 2011 (três dias depois fui dispensado da empresa privada). Ainda estava distante da minha convocação e continuei estudando, porém, com muita ansiedade para ser contratado.
O tempo passou e eu já estava sem grana, tinha despesas e pensões alimentícias para pagar, mas meu objetivo ainda não havia sido alcançado.
O pior ainda estava por vir, no dia 19 de abril de 2012 minha avó paterna faleceu, meu saudoso pai (muito debilitado por conta da hemodiálise e sem enxergar, foi ao sepultamento dela). Ao retornar, no dia 29 do mesmo mês, já veio muito doente e então teve que ir para o hospital (de onde não voltou mais para a nossa casa). Passei um dia e uma noite inteira como acompanhate dele, já estava muito cansado e sem forças física para continuar por lá. Dia 2 de maio fui pra casa descansar e, ao retornar à noite para levar meu irmão para ficar com ele (assim que chegamos no hospital) ele teve uma piora e foi para a UTI.
O médico disse que era pra gente ir embora e qualquer informação nos avisava por telefone. Saímos de lá tristese com boas recordações dos grandes momentos que tivemos juntos (família ). Dormimos e, logo cedo, recebemos a má notícia que o meu saudoso pai havia partido. Foi um baque total e daquele dia em diante era preciso muita força e coragem para aceitar os planos de Deus e seguir em frente.
Nessa época a ex-noiva (não entendo como demorei tanto tempo para sumir da vida dela) veio me cobrar atenção e agiu friamente com essa perda (pelo visto ela não gostava do meu pai). Eu ainda estava baqueado com tudo.
Junho chegou e retomei os estudos para concursos (não estava trabalhando, até busquei trabalho, mas sem muita expectativa). A prova seria aplicada em 26 de agosto e até lá fiz dos meus estudos um trabalho (de segunda a sexta). Para completar a ex aumentou as cobranças
e até chegou a me seguir para saber se realmente eu estava estudando (fiquei chateado, mas não poderia perder o foco). Eu segui firme e forte e bastante confiante em minha aprovação. Eu sabia que cedo ou tarde eu seria abençoado, mas para isso eu não poderia desistir (não há vitórias sem dor).
O grande dia chegou e me saí muito bem nas provas objetiva e discursiva, para honra do Senhor fui aprovado em 56 º lugar. Foi uma grande lição de vida e minha família ficou muito feliz. Senti que meu saudoso pai estava guiando meus passos e me dando forças para alcançar meu objetivo.
Fui nomeado e tomei posse, a pressão aumentou para que eu casasse. Me senti preso e culpado por ter deixado ela me neutralizar em muitas coisas, então passamos a só namorar... Ela era muito ciumenta (até mesmo com meus filhos) e isso foi me deixando pensativo se realmente isso era correto. O tempo foi passando e ela sempre criava brigas por qualquer motivo. Até que no final de 2014 terminamos o namoro. Vi um filme passando na minha cabeça diante de tudo o que vivi.
Passei o ano de 2015 sem nada sério, apenas "ficando". A ex ligava direto e eu estava decidido que não voltaria. Foi um grande aprendizado e abriu meus olhos para a vida, principalmente de que nós (homens) não devemos desistir das dificuldades.
Dessa forma, jamais desista de um sonho, meta ou objetivo. Só você será capaz de ir em busca dessas realizações.
Ps: são muitos detalhes, mas achei melhor resumir tudo.
Não é pessimismo, mas se não souber lidar com isso os resultados não serão alcançados facilmente.
Quando decidi estudar para concurso, no início de 2010, eu havia terminado minha graduação (administração, mas hoje teria feito direito por ser um curso que promove conhecimento e desenvolvimento acerca de direitos próprios) e o mercado estava em crise.
Então iniciei os estudos e tudo o que eu fazia era relacionado ao mundo dos concursos, meu ciclo de amizades e rotina mudaram bastante. Nessa época eu trabalhava na iniciativa privada e a crise estava prestes a chegar à empresa que eu estava.
Eu namorava e essa ex-noiva NÃO me apoiava muito, só pensava em a gente casar (foi uma fase difícil, mas eu não poderia perder o foco), a cada prova meu rendimento melhorava, mas sempre ficava na fila. A ex não acreditava em uma vitória e sempre recebia meus resultados com um pouco de desdenha.
A batalha continuou e pouco mais de um ano depois de iniciar essa fase veio a primeira aprovação (administrador dos correios), fiz a prova em maio de 2011 (três dias depois fui dispensado da empresa privada). Ainda estava distante da minha convocação e continuei estudando, porém, com muita ansiedade para ser contratado.
O tempo passou e eu já estava sem grana, tinha despesas e pensões alimentícias para pagar, mas meu objetivo ainda não havia sido alcançado.
O pior ainda estava por vir, no dia 19 de abril de 2012 minha avó paterna faleceu, meu saudoso pai (muito debilitado por conta da hemodiálise e sem enxergar, foi ao sepultamento dela). Ao retornar, no dia 29 do mesmo mês, já veio muito doente e então teve que ir para o hospital (de onde não voltou mais para a nossa casa). Passei um dia e uma noite inteira como acompanhate dele, já estava muito cansado e sem forças física para continuar por lá. Dia 2 de maio fui pra casa descansar e, ao retornar à noite para levar meu irmão para ficar com ele (assim que chegamos no hospital) ele teve uma piora e foi para a UTI.
O médico disse que era pra gente ir embora e qualquer informação nos avisava por telefone. Saímos de lá tristese com boas recordações dos grandes momentos que tivemos juntos (família ). Dormimos e, logo cedo, recebemos a má notícia que o meu saudoso pai havia partido. Foi um baque total e daquele dia em diante era preciso muita força e coragem para aceitar os planos de Deus e seguir em frente.
Nessa época a ex-noiva (não entendo como demorei tanto tempo para sumir da vida dela) veio me cobrar atenção e agiu friamente com essa perda (pelo visto ela não gostava do meu pai). Eu ainda estava baqueado com tudo.
Junho chegou e retomei os estudos para concursos (não estava trabalhando, até busquei trabalho, mas sem muita expectativa). A prova seria aplicada em 26 de agosto e até lá fiz dos meus estudos um trabalho (de segunda a sexta). Para completar a ex aumentou as cobranças
e até chegou a me seguir para saber se realmente eu estava estudando (fiquei chateado, mas não poderia perder o foco). Eu segui firme e forte e bastante confiante em minha aprovação. Eu sabia que cedo ou tarde eu seria abençoado, mas para isso eu não poderia desistir (não há vitórias sem dor).
O grande dia chegou e me saí muito bem nas provas objetiva e discursiva, para honra do Senhor fui aprovado em 56 º lugar. Foi uma grande lição de vida e minha família ficou muito feliz. Senti que meu saudoso pai estava guiando meus passos e me dando forças para alcançar meu objetivo.
Fui nomeado e tomei posse, a pressão aumentou para que eu casasse. Me senti preso e culpado por ter deixado ela me neutralizar em muitas coisas, então passamos a só namorar... Ela era muito ciumenta (até mesmo com meus filhos) e isso foi me deixando pensativo se realmente isso era correto. O tempo foi passando e ela sempre criava brigas por qualquer motivo. Até que no final de 2014 terminamos o namoro. Vi um filme passando na minha cabeça diante de tudo o que vivi.
Passei o ano de 2015 sem nada sério, apenas "ficando". A ex ligava direto e eu estava decidido que não voltaria. Foi um grande aprendizado e abriu meus olhos para a vida, principalmente de que nós (homens) não devemos desistir das dificuldades.
Dessa forma, jamais desista de um sonho, meta ou objetivo. Só você será capaz de ir em busca dessas realizações.
Ps: são muitos detalhes, mas achei melhor resumir tudo.