03-08-2012, 10:08 PM
Ao Joe:
São perguntas interessantes. Os tribunais brasileiros tendem a ser técnicos nessas questões envolvendo direito de família, com poucas exceções. Geralmente, as situações prejudiciais ao homem não ocorrem por decisões impostas por juízes(a)(s) (e quando isso ocorre, há recursos), mas por acordos ruins que são homologados (ou seja, o juiz não decide, apenas dá reconhecimento jurídico ao conteúdo do acordo). Nesses acordos, o homem é induzido por preconceitos culturais, pressões do seu meio social, sentimentos de culpa (geralmente culpa imaginária), desejo de fugir de brigas etc. a abrir mão de seus direitos. O exemplo típico, para ser mais concreto, é o do cara que abre mão dos 50% que tem sobre o imóvel residencial, porque acha que assim estará "sendo legal" e expiando seus erros reais ou supostos. MESMO que ele tenha sido afastado da casa por uma decisão judicial (o que às vezes acontece), ISSO NÃO TEM NADA A VER COM o direito de propriedade sobre o imóvel (ele continua sendo proprietário dos 50%, no exemplo dado). Tenho vontade de dizer a esse sujeito: se você quer expiar suas culpas (normalmente exageradas), procure um sacerdote, um guru ou uma comunidade onde possa debater essas questões. Ninguém se aperfeiçoa ou fica melhor morando embaixo do viaduto e tomando sopão distribuído por serviços de caridade. Faça questão dos seus direitos e, sim, a contratação de um bom profissional para assessorá-lo faz MUITA diferença. Foi exatamente por perceber o quanto os homens são ingênuos e quebram a cara por suas próprias mãos que me animei a escrever o tópico.
As esporádicas iniciativas prejudiciais ao homem têm surgido não por decisões judiciais, mas por meio de legislação - o exemplo acabado disso é a medida provisória que regulou o programa minha casa, minha vida. Mas essa daí merece um tópico à parte, pois tenho MUITO que comentar a respeito. Vamos por partes, para não bagunçar muito as idéias.
São perguntas interessantes. Os tribunais brasileiros tendem a ser técnicos nessas questões envolvendo direito de família, com poucas exceções. Geralmente, as situações prejudiciais ao homem não ocorrem por decisões impostas por juízes(a)(s) (e quando isso ocorre, há recursos), mas por acordos ruins que são homologados (ou seja, o juiz não decide, apenas dá reconhecimento jurídico ao conteúdo do acordo). Nesses acordos, o homem é induzido por preconceitos culturais, pressões do seu meio social, sentimentos de culpa (geralmente culpa imaginária), desejo de fugir de brigas etc. a abrir mão de seus direitos. O exemplo típico, para ser mais concreto, é o do cara que abre mão dos 50% que tem sobre o imóvel residencial, porque acha que assim estará "sendo legal" e expiando seus erros reais ou supostos. MESMO que ele tenha sido afastado da casa por uma decisão judicial (o que às vezes acontece), ISSO NÃO TEM NADA A VER COM o direito de propriedade sobre o imóvel (ele continua sendo proprietário dos 50%, no exemplo dado). Tenho vontade de dizer a esse sujeito: se você quer expiar suas culpas (normalmente exageradas), procure um sacerdote, um guru ou uma comunidade onde possa debater essas questões. Ninguém se aperfeiçoa ou fica melhor morando embaixo do viaduto e tomando sopão distribuído por serviços de caridade. Faça questão dos seus direitos e, sim, a contratação de um bom profissional para assessorá-lo faz MUITA diferença. Foi exatamente por perceber o quanto os homens são ingênuos e quebram a cara por suas próprias mãos que me animei a escrever o tópico.
As esporádicas iniciativas prejudiciais ao homem têm surgido não por decisões judiciais, mas por meio de legislação - o exemplo acabado disso é a medida provisória que regulou o programa minha casa, minha vida. Mas essa daí merece um tópico à parte, pois tenho MUITO que comentar a respeito. Vamos por partes, para não bagunçar muito as idéias.