03-05-2015, 07:54 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 23-05-2015, 01:19 PM por Búfalo.)
(30-04-2015, 06:59 PM)Teophilo Escreveu:(30-04-2015, 06:21 PM)Teophilo Escreveu: Confrades, não relativizem tatuagens porque o mínimo que pode estar por detrás do desejo de elas as terem é se exibirem. E isso já é muito mal mesmo.
Uma mulher que deseja se exibir (que é o menos grave, mas ainda grave, desejo de ter tatu) já dá mostras de não prestar para relacionamento sério.
Uma mulher religiosa, recatada, de família, submissa, feminina, com um passado limpo, etc., faria tatuagem por algum motivo? Jamais. Nem mesmo para lembranças honestas de histórias passadas honestas. Nem mesmo para homenagear o próprio Cristo com uma tatuagem dele.
"A, mas não existe essa mulher exceção". Certo. Ok. Mas a questão é: o fato de não existir fará com que você baixe a guarda no que tange as exigências para um relacionamento sério?
Suponhamos que no mundo 99% das mulheres, comprovadamente, fossem do tipo promíscuas extremas. O fato de não haverem então mulheres boas para relacionamento sério, como no caso hipotético, justificaria uma tentativa de relacionar-se seriamente com uma dessas da hipótese? A meu ver não. Nada justificaria.
O mesmo se dá com as tatuadas. Se o mínimo que as movem a fazer tatus já é grave: exibição; o que esperar daquelas que as fazem com significados sexuais pejorativos? Por isso não relativizem.
O mesmo ocorre com a questão de uso de roupas. Suponhamos que sua fiel namorada goste de usar shortinho na rua, porém nunca, jamais te traiu ou se insinuou para outro. Então você entra dentro de uma zona de conforto e diz pra si mesmo: "apesar de ela usar shortinho curto na rua estou tranquilo, pois ela jamais me traiu e jamais se insinuou". E suponhamos que de fato isso seja uma verdade.
Bom, ainda assim eu digo confrades, o fato de ela nunca ter se insinuado e nunca ter traído não justifica o desejo de ela usar shortinho, mesmo que o motivo verdadeiro seja apenas um gosto pessoal dela, sem que tenha maldade envolvida.
Explico: a mulher religiosa, recatada, de família, submissa, feminina, etc., jamais teria esse gosto pessoal de usar shortinho na rua. E mais uma vez alguém pode vir e dizer : "A, mas não existe essa mulher exceção". E eu pergunto novamente: o fato de não existir fará com que você baixe a guarda no que tange as exigências para um relacionamento sério? Não. Óbvio que não.
Meus caros, jamais caiam nesse tipo de relativismo. Por detrás dele está um certo tipo de liberalismo bastante velado. Quase imperceptível, mas está lá, escondido, e pode vir mais dia menos dia à tona, ou não. Você pagaria o preço pra ver?
E o que "diabos" faz o homem querer relacionamento sério com uma não religiosa, não recatada, não de família, não submissa, não feminina, etc? Seria a falta de uma boa? E a falta da mulher boa justifica dar o prêmio do relacionamento sério a uma menos boa? A meu ver jamais. E isso porque as qualidades enumeradas acima são do tipo essenciais para um relacionamento e não acidentais.
Aquilo que é essencial não se relativiza meus caros. Não se negocia. E para se ter um relacionamento sério, duradouro, eficaz e feliz, a de ter e preservar as qualidades acima a mulher que deseja esse tipo de relacionamento. É essencial.
Algum exemplo de algo acidental, por isso passível de ser relativizado, seria beleza ou defeitos não exagerados de temperamento ou capacidade intelectiva não aguçada ou pouca prática na lida da casa ou inexperiência no cuidado de crianças, etc. Sobre essas situações e outras meramente acidentais pode-se repensar, negociar, relativizar, tentar, esclarecer, enfim, não é necessário levar a ferro e a fogo, seria imprudente até se assim o fosse.
Mas quesitos essenciais jamais deveriam ser relativizados. Como recato, ser de boa família, ter um passado limpo, ter feminilidade, religiosidade, submissão, etc. Desejo de exibição pode não parecer, mas é grave. Entra pra categoria contrária ao recato. E tatuagem, no mínimo, é desejo de exibição.
E ainda digo mais. Tal é a liberalidade a que muitos homens, mesmo os mais conservadores, chegaram ao pensar nos quesitos necessários para as mulheres candidatas a relacionamentos sérios, que namoram ou são noivos ou casados condescendendo com suas namoradas, noivas ou esposas com algum defeito contrário a um quesito essencial do qual ela não foi exigida quando ainda candidata.
E estes homens infelizes convivem, em silêncio, com aquilo que antes não foi capaz de evitar. Tudo isso por causa de uma negligência e imprudência de acharem ou bobagem ou exagero ou que existia nela qualidade que compensava um defeito (sem se dar conta da essencialidade do que estava em jogo). Ou mesmo porque o "gostar" e/ou medo de perder foi maior na época da candidatura.
E o hoje, tragicamente, não tem mais como cobrar mediante o "você já me conheceu assim e aceitou", delas.
Meus caros, mais uma vez digo, aquilo que é quesito essencial é inegociável para a candidata a relacionamento sério. O relativismo é o motivo de muitos males dos relacionamentos atuais. Se os homens fossem mais exigentes no sentido de não abrirem mão de tais características essenciais de suas pretendentes (quando ainda somente candidatas) sofreriam menos a posteriori.
Teophilo fechou o tópico.
Mas a coisa tá tão feia que até mesmo os ditos "conservadores" estão vindo com discurso politicamente correto. Falando igual à esquerda: "ain, não seja preconceituoso". "Ain, isso é discriminação!"

Como se preconceito e discriminação fosse errado.
Burke e Kirk, os dois maiores escritores do conservadorismo disseram que ter preconceito não é ruim, pelo contrário, é bom. E que se um preconceito contra algo existe, é porque há um bom motivo.
Agora, ler asneiras politicamente corretas aqui num fórum conservador como esse, onde os valores tradicionais deveriam ser resgatados...
É por isso que vemos aberrações nos meios conservadores como as conservadias, digo, musas olavettes... Começa relativizando algumas coisinhas, e daqui a pouco o que era algo bom, se transforma num lixo, como aconteceu com os olavettes e com o RM...