24-03-2015, 10:14 PM
Só pra compartilhar um artigo(não acho um lugar mais apropriado pra postar e não sei se vale a pena um tópico só pra isto)
[...] Cingapura se tornou independente da Malásia em 1965. Na verdade, o país foi praticamente expulso da Malásia. À época, Cingapura era um país pobre e atrasado — uma mancha estéril, improdutiva e sombria em uma das mais perigosas regiões do mundo. Com efeito, a renda per capita de Cingapura em 1965 seria equivalente à de um país como Angola ou Kosovo hoje, ajustada pela inflação.
No entanto, Cingapura contava com um líder, um fundador visionário: Lee Kuan Yew. E ele tinha ideias claras sobre como modernizar o país. [...]
Estes foram os quatro objetivos da estratégia de Lee Kuan Yew: moeda forte e estável, nada de ajudas estrangeiras, empresas privadas de primeiro mundo, plenamente competitivas, operando em um arranjo de livre comércio pleno e sem sofrer regulações onerosas, e um arranjo de lei e ordem. [...]
O pai fundador de Cingapura se sentiu atraído, até os anos 1960, pelo socialismo inglês. No entanto, felizmente, acabou descobrindo que a hipertrofia do estado não é o caminho adequado para o progresso: Assim como Jawaharlal Nehru [o primeiro primeiro-ministro da Índia, de 1947 a 1964], no começo me senti influenciado pelas ideias do socialismo fabiano inglês. No entanto, rapidamente me dei conta de que, para distribuir o bolo, é necessário antes fabricá-lo. Por isso me distanciei da mentalidade do estado de bem-estar: ele minava o espírito empreendedor e impedia que uma pessoa se esforçasse para prosperar e seguir adiante. [...] Não nos esqueçamos de que o protecionismo e um menor comércio equivalem a um menor crescimento econômico para os países ainda em desenvolvimento. [...] O estado de bem-estar e os subsídios destroem a motivação para as pessoas se esforçarem e crescerem.
[...] Cingapura é, em muitos aspectos, um exemplo para o Ocidente. Em outros, longe disso.
O mesmo, no entanto, pode ser dito sobre o Ocidente para Cingapura: é um exemplo em muitas coisas, mas não em outras. [...]
Por que, então, não podemos optar por ambas as manifestações de liberdade individual? Esse é o programa ideológico dos libertários. http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2059
[...] Cingapura se tornou independente da Malásia em 1965. Na verdade, o país foi praticamente expulso da Malásia. À época, Cingapura era um país pobre e atrasado — uma mancha estéril, improdutiva e sombria em uma das mais perigosas regiões do mundo. Com efeito, a renda per capita de Cingapura em 1965 seria equivalente à de um país como Angola ou Kosovo hoje, ajustada pela inflação.
No entanto, Cingapura contava com um líder, um fundador visionário: Lee Kuan Yew. E ele tinha ideias claras sobre como modernizar o país. [...]
Estes foram os quatro objetivos da estratégia de Lee Kuan Yew: moeda forte e estável, nada de ajudas estrangeiras, empresas privadas de primeiro mundo, plenamente competitivas, operando em um arranjo de livre comércio pleno e sem sofrer regulações onerosas, e um arranjo de lei e ordem. [...]
O pai fundador de Cingapura se sentiu atraído, até os anos 1960, pelo socialismo inglês. No entanto, felizmente, acabou descobrindo que a hipertrofia do estado não é o caminho adequado para o progresso: Assim como Jawaharlal Nehru [o primeiro primeiro-ministro da Índia, de 1947 a 1964], no começo me senti influenciado pelas ideias do socialismo fabiano inglês. No entanto, rapidamente me dei conta de que, para distribuir o bolo, é necessário antes fabricá-lo. Por isso me distanciei da mentalidade do estado de bem-estar: ele minava o espírito empreendedor e impedia que uma pessoa se esforçasse para prosperar e seguir adiante. [...] Não nos esqueçamos de que o protecionismo e um menor comércio equivalem a um menor crescimento econômico para os países ainda em desenvolvimento. [...] O estado de bem-estar e os subsídios destroem a motivação para as pessoas se esforçarem e crescerem.
[...] Cingapura é, em muitos aspectos, um exemplo para o Ocidente. Em outros, longe disso.
O mesmo, no entanto, pode ser dito sobre o Ocidente para Cingapura: é um exemplo em muitas coisas, mas não em outras. [...]
Por que, então, não podemos optar por ambas as manifestações de liberdade individual? Esse é o programa ideológico dos libertários. http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2059