08-03-2014, 08:14 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 08-03-2014, 08:24 PM por Aquiles.)
(08-03-2014, 07:40 PM)Kohelet Escreveu: Cara, você precisa pesar seu momento atual.
Eu comecei a abrir os olhos pra esse lado em 2007, quando fui deixado por uma namoradinha.
Era um jovem magrelo, pobre e beta. Já morava sozinho e precisava fazer o melhor com o que tinha, no momento que estava e onde estava. Ou seja, sobreviver e me aprimorar.
Vejo as pessoas se descabelando por concursos e me pergunto: e se essas pessoas se dedicassem com a mesma garra para empreender? E se tivessem a mesma organização e fé em um negócio próprio?
Todas as vezes que consegui aumentar meus rendimentos, eu vinha de algum período de estudos e prática. Eu dominava alguma tecnologia, tinha alguma habilidade...
O único ponto complicado pra mim era o tal networking, qualquer magrelo, pobre e beta sabe do que falo.
Então, seja qual for a sua decisão, o que te aconselho é procurar fazer o melhor com o que você tem e onde está. Dê uma olhada nas possibilidades, faça uma sondagem no mercado de trabalho, seja público ou privado. Procure franquias ou qualquer outro empreendimento condizente com sua situação atual (abrir um stand em shopping, vender chocolate no sinal etc); veja relatos de aprovados e veja histórias de sucesso nos negócios (Cacau Show, Aristóteles Onassis, Ralph Lauren etc).
Olhe para sua situação e procure ver pra o que você se habilita já.
Veja o que você tolera melhor: bater carimbo numa repartição, correr atrás de bandido, gerenciar peões etc. É aqui que você descobre sua vocação.
Pense no custo de oportunidade e no custo-benefício de cada alternativa.
Escolhas são muito pessoais e qualquer um que escolha um foco por você não estará levando em consideração suas particularidades e perspectivas.
Enfim, faça o melhor que você puder, com o que tem e onde está.
...
Citar:Vejo as pessoas se descabelando por concursos e me pergunto: e se essas pessoas se dedicassem com a mesma garra para empreender?Pois é confrade, umas das desvantagens do servidor público é que seus ganhos são limitados. Já para quem escolhe o empreendedorismo, pode ter ganhos muito mais elevados. Mais o risco, como dizem, também é maior.
Para passar em um concurso é preciso bastante dedicação, e principalmente, paciência e persistência. Não digo que um negócio próprio também não exija isto. Mas é o seguinte: no negócio próprio, penso ser emoção todos os dias; acredito que haja uma dinâmica muito maior nesta escolha, do que apenas sentar o rabo numa cadeira e estudar, concomitantemente, muitas vezes, a um trabalho diário maçante. Acho que o enfoque do empreendedor é muito mais aquele negócio dele, e cheio de desafios a serem superados dia a dia, mais principalmente entendo ter resultados, sejam eles bons ou ruins, constantemente - esta é a dinâmica que menciono.
Citar:O único ponto complicado pra mim era o tal networking, qualquer magrelo, pobre e beta sabe do que falo.Muitas pessoas comentam sobre esta habilidade, e vem sendo muito falada. Eu mesmo já vivenciei oportunidades, mas sempre fui muito sincero em minhas colocações e aproximações, o que nem sempre vemos no mercado.
Citar:Procure franquias ou qualquer outro empreendimento condizente com sua situação atual.Achei interessante sua colocação; mas prioritariamente não tenho intenções de investir em empreendimentos hoje; minha decisão é entrar na iniciativa privada, e aos poucos ir me preparando para ser um servidor público e daí em diante, se possível e de meu interesse, buscar investir seja no mercado financeiro, seja através do empreendedorismo. Mas nada impede que me satisfaça na iniciativa privada, comece a crescer possa aportar lá mesmo, buscando novas fontes de ganhos. Mas isto está além. O 'x' da questão é a escolha da área certa para poder firmar raízes / bases condizentes e poder alçar maiores vôos futuramente, independente de vir a buscar o serviço público ou continuar no setor privado.
Citar:Olhe para sua situação e procure ver pra o que você se habilita já.Já tive algumas experiências como estagiário e como efetivo no mercado. O que mais me agradou foi o trabalho com o público, só que foi mais pelo meu desenvolvimento até do que pelos ganhos, que eram ridículos e do que pelo material, que era obsoleto. O trabalho com o público melhorou a minha a minha desinibição, capacidade de argumentação, posicionamentos, entre outras inúmeras variantes. E me agradava bastante satisfazer e solucionar os problemas das pessoas a que atendia. Mas não sei se isso significaria muita coisa.
Citar:Veja o que você tolera melhor: bater carimbo numa repartição, correr atrás de bandido, gerenciar peões etc. É aqui que você descobre sua vocação.Para ter essa visão eu teria que saber de tudo um pouco, já ter feito de tudo um pouco, experimentado, mais isso leva tempo e esforço, e esse tempo e esforço tem que ser alocados a uma só área.
Talvez até gostaria de me envolver em profissões mais arriscadas, como o de trabalho policial, mas tenho certa limitações que me impediriam, atualmente, de atuar neste meio.
Citar:Pense no custo de oportunidade e no custo-benefício de cada alternativa.Hoje já pensei em largar minha área atual, porque definitivamente não me encantei por ela no setor privado. Tenho um amplo leque de opções na área de minha formação, mas definitivamente hoje não estou tão contente. Por isso que a academicismo bem como a vida pública se tornaram opções. Mas obviamente se hoje descobrisse que minha vocação é, vamos dar um exemplo, ser músico, muito provavelmente abandonaria o tempo e esforço já dispendidos e partiria para esta outra profissão. Claro que teria de levar em conta o retorno de uma nova escolha, ou a viabilidade. Pra mim que sou ainda "novo", vamos assim dizer, até dá pra recomeçar. Mas se é uma pessoa mais velha, com família, fica bem mais complicado.
Obrigado pelo comentário.