04-10-2013, 12:14 AM
Pra quem se esqueceu ou não chegou a conhecer, Doutrinador
faz parte(ou fazia?) dos caras que escrevem em blogs desde 2009.Não o conheço, mas tenho curiosidade de saber o qual sua história pessoal.Segue o texto escrito por ele ontem:
http://doutrinador.net/2013/05/22/dever-cumprido/
faz parte(ou fazia?) dos caras que escrevem em blogs desde 2009.Não o conheço, mas tenho curiosidade de saber o qual sua história pessoal.Segue o texto escrito por ele ontem:
Citar:Depois de anos de blogs, me sinto com o dever cumprido. Não que eu me considere alguém muito importante, mas sim que já transmiti o que podia do conhecimento que adquiri. Não sinto que ainda tenho algo a acrescentar.
Cheguei nas comunidades em 2007, comecei a escrever o blog em 2009, devo ter mais de 10 mil perguntas respondidas em formspring, Ask e sem contar os emails. Ainda me faltam alguns anos para chegar aos esperados 30 anos de idade. Retransmiti o que aprendi sobre relacionamentos e vida, devolvi ajuda que outrora recebi, ainda busco muito o que aprender.
Pelo que acompanhei, o formato de blog está bastante ultrapassado. Até mesmo o modelo de vlogs já caem em desuso diante das ágeis timelines de redes sociais, páginas do Facebook. Recebo uma média de 15 comentários em cada post aqui no blog em meses no ar, enquanto no Facebook você atinge isso em minutos, com um alcance muito maior. Me sinto um Hulk tentando me mover diante da agilidade de The Flash. Do ponto de vista de espalhar uma mensagem positiva para o maior número de homens possíveis ou mesmo de simplesmente mandar a real, o modelo de blog está claramente condenado. Nem mesmo o público fiel parece muito interessado e migrou para ferramentas mais ágeis.
Bem, está chegando a hora.
Nenhum conhecimento é infinito; infinita é a nossa capacidade de adqurí-lo, compreendê-lo e lapidá-lo.
Ao escrever meus artigos, por vezes me sinto andando em círculos, remoendo os mesmos conceitos, sempre respondendo as mesmas dúvidas cansativas sobre mulheres e relacionamentos. Meus amigos e paspalhos, o que precisava ser dito já foi dito dentro de minhas limitações de entendimento. Você precisa andar com suas pernas, praticar, arriscar e lapidar este conhecimento.
Meu objetivo desde o início do blog era popularizar o orgulho masculino tradicional, fazendo com que homens modernos deixem de ser tão paspalhos e desmascarando a ideia de que o homem truculento, de pulso firme é algo negativo. Não é! Os próprios homens modernos se subestimam, se apequenam diante dos problemas, das mulheres e da sociedade, são românticos, passivos, bundões e bonzinhos e suas vidas não progridem. Querem pegar mulher com base no que elas dizem preferir e não vendendo o valor que possuem.
Set-Up-Movie-Poster
Desonrados e canalhas ganham cada vez mais espaço pois os que deveriam ser honrados e imponentes são omissos, frouxos e assistem a instituição familiar decair, largam mão de ensinar seus filhos e de estarem ao lado deles, deixam que marginais, crápulas e canalhas acolham e ensinem seus filhos, se rendem para o politicamente correto e acham que ser o “homem da casa” é algo ultrapassado; querem ser aceitos por todos se omitindo ao invés de defender a justiça se impondo apesar da rejeição.
Neste ínterim, acham que o papel de pai e marido é meramente econômico, ignorando a herança tradicional masculina de ser um educador moral e patriarca. Largam os filhos por aí, acham que só precisam se preocupar com pensão alimentícia, comprar fraldas e saber a hora que eles vão chegar em casa, ignorando a educação moral, a presença paterna fundamental.
A política de defesa para o sexo masculino inexiste pois os próprios homens se calam, focam seus objetivos em atender aos caprichos femininos na busca incessante de sexo ao invés de fazerem valer suas próprias vontades e cumprir responsabilidades. Nossos problemas se originam na nossa própria fraqueza e omissão.
Como homens, somos muito mais poderosos do que jamais imaginamos. Nosso poder, influência, base moral que herdamos de nossos antepassados foram suprimidos pelo mito do amor romântico, pela paspalhice, pelo conceito de que homem deve ser sentimental e ter um lado feminino. Ora, não construímos a civilização com lágrimas, e sim com força. Portanto, a chave dos relacionamentos, da vida, da lida com mulheres reside em mudar nosso próprio comportamento e não ficar chorando para que as coisas ou as mulheres mudem. Mude você. Diante de tragédias, chorar não salva vidas. Chorar agora diante dos problemas também não salvará a sua.
Não adianta sorrir para o mundo como mandam os psicólogos, pois o mundo não sorri de volta. Junto com momentos de prazer, ele lhe devolverá socos, pontapés e duras bofetadas na cara, chutes no saco, desilusões, decepções amorosas, traições, escassez de recursos, inimizades, reviravoltas na carreira, perdas de entes queridos. Tudo isso faz parte da minha e vida e também fará da sua. É parte de nosso processo de amadurecimento. Mas você é homem, e o mundo não pode moldar seus instintos e lhe derrotar a não ser que você permita.
Cerre os punhos, seja forte, justo e honrado, seja truculento porém complacente com os fracos, honre seus pais e seus ancestrais, ame seus filhos e valorize as crianças, dê valor aos que lhe são caros, cuide deles com todas as suas forças, não tenha medo das dificuldades. Não dê sua pena aos fracos, dê-lhes dignidade. Mantenha a razão do seu lado por respeitar a Lei e seus compromissos. Não jogue seu caráter fora por ceder a uma tentação de burlar a Lei. Se afaste de canalhas, pois na incapacidade de serem honestos, eles tentam corremper os que são. Não se resuma a um mero provedor financeiro, um shakespereano bundão que vive de ilusões, seja realista e esteja sempre pronto para agir.
De fato, não evoluímos muito desde o paleolítico: ainda saímos para caçar nossos alimentos, ainda defendemos nossa caverna do saque de filhos da puta desonrados, ainda lidamos com períodos de recesso, ainda precisamos ser fortes para sobreviver, ainda precisamos ser justos e proteger aqueles que nos são caros. O que mudou ao longo de milhares de anos foi apenas a forma, não a essência. Homens ainda são fundamentais, a força ainda é importante. Eu acredito no sexo masculino.
Quando uma ecatombe moral acontecer, quando a força masculina for exigida, nós homens tradicionais estaremos lá, defendendo nossa família, nossas posses, nossas crianças, nossa terra, nosso legado. Quero estar com estes um dia, sobrevivendo a tudo e tomando uma cerveja para comemorar nossa vitória. E você, estará conosco?
http://doutrinador.net/2013/05/22/dever-cumprido/