28-05-2013, 11:01 PM
Ao chegar para dar aula, o professor da da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) encontrou as paredes da faculdade
pichadas e sujas. Ele reclamou no Facebook:
"Hoje cheguei na Federal e encontrei algumas paredes dos cursos de computação e engenharia pichadas com frases como: 'O amor homo é lindo', 'Homosexualismo é lindo!', 'Fora machismo'... "
Contudo, dominado pela "homofobia" (ou seja, pensando como um ser humano normal), ele se descontrolou e escreveu:
"aaah, se f*, seus viados fila da p*!!!".
Aí nas paredes daqueles cursos formadores de bichonas tá tudo limpo!... Depois eu falo que tinha que pegar aqueles cursos de gente colorida e fechar tudo!! e saio rotulado como “preconceituoso”, porque tá na moda defender homossexualismo. Mas ELES MESMOS provocam essa onda de raiva às pessoas. E olha que eu, Kleber Kruger, num tenho nada contra se você, caro amigo leitor doador de cu, doar apenas o seu, quietinho, sem invadir o meu espaço.”
Conclusão: O texto provocou reações imediatas, tanto de apoio quanto de crítica ao profissional. Com a repercussão, a mensagem foi retirada da página e o sistema de buscas do site não encontra mais o nome do professor.
Fizeram um abaixo-assinado para afastar o professor.
Ele pediu desculpas:
“Eu cometi um erro. Me expressei de uma forma equivocada. Não quis ofender ninguém. Eu errei e peço desculpas às pessoas que sentiram-se ofendidas”, disse ao G1.
O mestrando e professor explica que fez os comentários porque ficou indignado com as pinturas na parede, comparando a situação ao futebol. “É igual quando seu time perde e você xinga o juiz”, relata.
Kruger também fala que não esperava que o caso tivesse tanta repercussão, principalmente dentro da instituição onde trabalha e estuda. “Não acho que estou certo e não quero que me deem razão. Não tenho nada contra os homossexuais”, afirma o estudante, que removeu a postagem e sua página pessoal do Facebook. "Peço desculpas".
Contudo, a assessoria da UFMS informou que as publicações do professor serão analisadas pela administração da universidade. Um processo administrativo poderá ser aberto e o caso, encaminhado ao Conselho de Ética da instituição.
Leonardo Bastos, presidente do Centro de Referência em Direitos Humanos, Prevenção e Combate à Homofobia (Centrho), informou que denunciou o caso para o Ministério Público Estadual pedindo que seja apurado.
Kleber Kruger resolveu se demitir e comunicou o pedido à administração da universidade nesta segunda-feira (27) e foi prontamente atendido.
Porém, mesmo com a demissão, a petição virtual criada com a finalidade de afastar o professor continua recebendo assinaturas. O documento já foi assinado por mais de 3,3 mil pessoas.
Os criadores da petição alegam que "nenhum estudante gay deve continuar a ser submetido ao constrangimento de ter aulas e de ser avaliado por pessoa homofóbica".
Fontes:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2013...missao.htm
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/n...xuais.html
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/n...xuais.html
pichadas e sujas. Ele reclamou no Facebook:
"Hoje cheguei na Federal e encontrei algumas paredes dos cursos de computação e engenharia pichadas com frases como: 'O amor homo é lindo', 'Homosexualismo é lindo!', 'Fora machismo'... "
Contudo, dominado pela "homofobia" (ou seja, pensando como um ser humano normal), ele se descontrolou e escreveu:
"aaah, se f*, seus viados fila da p*!!!".
Aí nas paredes daqueles cursos formadores de bichonas tá tudo limpo!... Depois eu falo que tinha que pegar aqueles cursos de gente colorida e fechar tudo!! e saio rotulado como “preconceituoso”, porque tá na moda defender homossexualismo. Mas ELES MESMOS provocam essa onda de raiva às pessoas. E olha que eu, Kleber Kruger, num tenho nada contra se você, caro amigo leitor doador de cu, doar apenas o seu, quietinho, sem invadir o meu espaço.”
Conclusão: O texto provocou reações imediatas, tanto de apoio quanto de crítica ao profissional. Com a repercussão, a mensagem foi retirada da página e o sistema de buscas do site não encontra mais o nome do professor.
Fizeram um abaixo-assinado para afastar o professor.
Ele pediu desculpas:
“Eu cometi um erro. Me expressei de uma forma equivocada. Não quis ofender ninguém. Eu errei e peço desculpas às pessoas que sentiram-se ofendidas”, disse ao G1.
O mestrando e professor explica que fez os comentários porque ficou indignado com as pinturas na parede, comparando a situação ao futebol. “É igual quando seu time perde e você xinga o juiz”, relata.
Kruger também fala que não esperava que o caso tivesse tanta repercussão, principalmente dentro da instituição onde trabalha e estuda. “Não acho que estou certo e não quero que me deem razão. Não tenho nada contra os homossexuais”, afirma o estudante, que removeu a postagem e sua página pessoal do Facebook. "Peço desculpas".
Contudo, a assessoria da UFMS informou que as publicações do professor serão analisadas pela administração da universidade. Um processo administrativo poderá ser aberto e o caso, encaminhado ao Conselho de Ética da instituição.
Leonardo Bastos, presidente do Centro de Referência em Direitos Humanos, Prevenção e Combate à Homofobia (Centrho), informou que denunciou o caso para o Ministério Público Estadual pedindo que seja apurado.
Kleber Kruger resolveu se demitir e comunicou o pedido à administração da universidade nesta segunda-feira (27) e foi prontamente atendido.
Porém, mesmo com a demissão, a petição virtual criada com a finalidade de afastar o professor continua recebendo assinaturas. O documento já foi assinado por mais de 3,3 mil pessoas.
Os criadores da petição alegam que "nenhum estudante gay deve continuar a ser submetido ao constrangimento de ter aulas e de ser avaliado por pessoa homofóbica".
Fontes:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2013...missao.htm
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/n...xuais.html
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/n...xuais.html