21-01-2013, 05:12 PM
Confrades, este relato é de quando eu ainda estava totalmente imerso na Matrix. Há vários outros. Abro minha série de relatos com este.
O início
Lembro-me que quando tive minha primeira namorada aos 18 anos (namorei por quase dois anos), eu era um mangina de primeira. Conheci-a num ponto de ônibus quando ia para a escola. A vadia me colocou na friendzone por dois meses, alegando que gostava ainda de um cara que havia mudado para os Estados Unidos. Na época, 1998/1999, a Internet não era tão popular no Brasil, e, por isso, ela mantinha contato com o cara através de cartas. O certo é que, durantes esses dois meses, as cartas do cara não chegavam mais e ele mandou uma dizendo que havia arrumado uma mulher por lá. Pois bem, mesmo ela fazendo um cu doce extremo, eu a venci pelo cansaço. E acabei ficando com ela e no dia seguinte já estava namorando, mandando flores, poemas, comprando presentes, etc.
:
Já da para vocês imaginarem o quanto eu iria me foder nessa relação. Eu era extremamente apegado a ela. Lembro-me que pegava, toda noite, um ônibus apenas para vê-la depois do cursinho onde ela estudava. Para não ficar ligando para a casa dela (ela tinha um pai extremamente ciumento), depois de dois meses de namoro, comprei um celular para ela, produto este que na época não era tão barato como hoje.
Síndrome de Capitu
Até uns cinco meses de namoro, tudo eram mil maravilhas. Ela me dizia que me amava muito e que havia esquecido o cara que tinha ido para os EUA. Eu também me declarava a todo momento, recheando-a de presentes, flores, etc.
Minha autoestima era baixíssima, eu achava que nunca mais iria arrumar ninguém na vida e, por isso, tinha que mantê-la a todo custo. Já me via casado, com filhos; enfim, fazia todos os planos. Porém, ela tinha uma turminha de amigos e amigos no bairro. Turminha essa que se reunia todo final de semana. Eu ficava louco de ciúmes, mas queria pagar de moderno, dizendo que confiava muito nela, e, por isso, como ensaiava com uma banda no interior (sou baixista), acabava deixando-a livre para ficar com a turma no sábado. Não preciso dizer que a turminha contava com uns cafinhas que davam em cima dela, mas ela dizia que eu deveria confiar, etc.
No oitavo mês de namoro, senti que ela estava diferente. Na época, eu era virgem, já estava tentando comê-la, mas eu conseguia no máximo uma punheta. Ela dizia que era virgem também e que queria que eu esperasse, pois isso seria uma demonstração de amor.
Bom, nesse oitavo mês, ela veio com um papo de que queria dar um tempo, não estava se sentindo bem. Eu chorei, implorei e pedi para que não fosse dado aquele tempo.
: Ela aceitou. Lembro-me que quando fizemos um ano, eu emprestei meu notebook (na época era caro demais) para ela, e fiz um e-mail para que pudéssemos entrar em contato. Até aí tudo bem. Eu estava me sentindo feliz, novamente, pois ela nunca mais falara na ideia de dar um tempo, etc.
Porém, num belo dia ela veio aqui em casa e deixou, por descuido, o e-mail aberto. Li o e-mail, e estava lá! O cara dos EUA havia vindo passar umas férias aqui, e eles acabaram se encontrando numa dessas festinhas da turma, da qual eu não participava. Ela havia ficado com ele naquela época em que queria o tal tempo e ficara com ele outros dias também.
Eu surtei! Briguei com ela, disse que iria terminar, mas no fundo eu queria era continuar com ela (achava que não arrumaria mais ninguém) e acabei perdoando. E da-lhe mais presentes depois para ela. Acho que vendo que, no final das contas, eu era um trouxa que, apesar de ser um bosta, enchia-a de presentes, ela acabou ficando comigo, rompendo com a tal turma. Acabamos transando. Pois é, foi mais de 1 ano para transar! Só rindo mesmo ao me lembrar disso. O certo é que depois do chá de buceta, fiquei mais apaixonado ainda e decidi esquecer toda a história.
Um lixo humano
Como ela sabia que eu fazia qualquer coisa por ela, ela me torturava, cada vez mais. Depois da traição dela, eu fiquei extremamente ciumento e me via vivendo somente por causa dela. Eu ia bem na faculdade na época, mas estava emocional e fisicamente detonado. Eu usava um cabelo grande, todo descuidado, minhas roupas eram péssimas, usava uma barba tosca, eu me deixei de lado, vivia para a namorada. Nesse meio tempo, eu não tocava mais na banda, fiquei um lixo mesmo. Mas mesmo assim, vivia a ilusão de que era bom tê-la comigo, mesmo levando ferro. Todavia, eu nunca conseguia esquecer a traição, isso me arrebentava.
Enterrando o defunto
Não é certo dizer que só tive momentos ruins com ela, mas, no final das contas, a relação era muito destrutiva e, de fato, estava fadada ao fim. O estopim foi quando o pai dela descobriu que eu e ela estávamos transando. O cara surtou, disse que nunca mais queria me ver por lá, chamou-me de vagabundo, etc. Lembro que, no dia, o pai dela e eu quase fomos às vias de fato. Com a família dela contra, não teve jeito, o namoro acabou. Até porque ela tomou partido do pai, e isso me desagradou profundamente. Somou-se a isso também o fato da traição que eu não me esquecia.
Fiquei mal, mas não teve jeito. Passei por um período de morbidez extrema, tornei-me uma espécie de gótico, só não cheguei a usar maquiagem. Afundei-me mesmo. Mas depois vi que aquilo tudo era uma merda toda. Cortei o cabelo, passei a me arrumar melhor, focar mais nos estudos, etc. Saí temporariamente da Matrix na época. Digo temporariamente, pois ela me puxou com muita força de novo, em novo relacionamento que entrei.
Ano passado, vi essa ex-namorada. Perdeu todo aquele encanto que tinha, está mais gorda. Fiquei sabendo que ainda não se casou. Enfim, já é uma balzaca e está solteira. Pensei na hora: "como perdi bons tempos da juventude com uma vadia dessas".
Essa história me faz pensar as seguintes coisas que confirmei quando conheci a real.
- Mulher se desapega muito rápido, ela começou a namorar outra cara, na época, em menos de 1 mês. Já eu demorei quase 1 ano para me reerguer (queria ter conhecido a real naquela época).
- Jamais perdoe uma traição.
- Demorar para comer alguém assim no relacionamento foi a coisa mais mangina da minha vida. Até hoje tenho minhas dúvidas se ela era, de fato, virgem.
- A desgraçada sugava minha energia.
- A real precisa ser divulgada ao extremo.
- Agradeço a real por me tornar um homem melhor e mais honrado.
O início
Lembro-me que quando tive minha primeira namorada aos 18 anos (namorei por quase dois anos), eu era um mangina de primeira. Conheci-a num ponto de ônibus quando ia para a escola. A vadia me colocou na friendzone por dois meses, alegando que gostava ainda de um cara que havia mudado para os Estados Unidos. Na época, 1998/1999, a Internet não era tão popular no Brasil, e, por isso, ela mantinha contato com o cara através de cartas. O certo é que, durantes esses dois meses, as cartas do cara não chegavam mais e ele mandou uma dizendo que havia arrumado uma mulher por lá. Pois bem, mesmo ela fazendo um cu doce extremo, eu a venci pelo cansaço. E acabei ficando com ela e no dia seguinte já estava namorando, mandando flores, poemas, comprando presentes, etc.

Já da para vocês imaginarem o quanto eu iria me foder nessa relação. Eu era extremamente apegado a ela. Lembro-me que pegava, toda noite, um ônibus apenas para vê-la depois do cursinho onde ela estudava. Para não ficar ligando para a casa dela (ela tinha um pai extremamente ciumento), depois de dois meses de namoro, comprei um celular para ela, produto este que na época não era tão barato como hoje.
Síndrome de Capitu
Até uns cinco meses de namoro, tudo eram mil maravilhas. Ela me dizia que me amava muito e que havia esquecido o cara que tinha ido para os EUA. Eu também me declarava a todo momento, recheando-a de presentes, flores, etc.
Minha autoestima era baixíssima, eu achava que nunca mais iria arrumar ninguém na vida e, por isso, tinha que mantê-la a todo custo. Já me via casado, com filhos; enfim, fazia todos os planos. Porém, ela tinha uma turminha de amigos e amigos no bairro. Turminha essa que se reunia todo final de semana. Eu ficava louco de ciúmes, mas queria pagar de moderno, dizendo que confiava muito nela, e, por isso, como ensaiava com uma banda no interior (sou baixista), acabava deixando-a livre para ficar com a turma no sábado. Não preciso dizer que a turminha contava com uns cafinhas que davam em cima dela, mas ela dizia que eu deveria confiar, etc.
No oitavo mês de namoro, senti que ela estava diferente. Na época, eu era virgem, já estava tentando comê-la, mas eu conseguia no máximo uma punheta. Ela dizia que era virgem também e que queria que eu esperasse, pois isso seria uma demonstração de amor.
Bom, nesse oitavo mês, ela veio com um papo de que queria dar um tempo, não estava se sentindo bem. Eu chorei, implorei e pedi para que não fosse dado aquele tempo.

Porém, num belo dia ela veio aqui em casa e deixou, por descuido, o e-mail aberto. Li o e-mail, e estava lá! O cara dos EUA havia vindo passar umas férias aqui, e eles acabaram se encontrando numa dessas festinhas da turma, da qual eu não participava. Ela havia ficado com ele naquela época em que queria o tal tempo e ficara com ele outros dias também.
Eu surtei! Briguei com ela, disse que iria terminar, mas no fundo eu queria era continuar com ela (achava que não arrumaria mais ninguém) e acabei perdoando. E da-lhe mais presentes depois para ela. Acho que vendo que, no final das contas, eu era um trouxa que, apesar de ser um bosta, enchia-a de presentes, ela acabou ficando comigo, rompendo com a tal turma. Acabamos transando. Pois é, foi mais de 1 ano para transar! Só rindo mesmo ao me lembrar disso. O certo é que depois do chá de buceta, fiquei mais apaixonado ainda e decidi esquecer toda a história.
Um lixo humano
Como ela sabia que eu fazia qualquer coisa por ela, ela me torturava, cada vez mais. Depois da traição dela, eu fiquei extremamente ciumento e me via vivendo somente por causa dela. Eu ia bem na faculdade na época, mas estava emocional e fisicamente detonado. Eu usava um cabelo grande, todo descuidado, minhas roupas eram péssimas, usava uma barba tosca, eu me deixei de lado, vivia para a namorada. Nesse meio tempo, eu não tocava mais na banda, fiquei um lixo mesmo. Mas mesmo assim, vivia a ilusão de que era bom tê-la comigo, mesmo levando ferro. Todavia, eu nunca conseguia esquecer a traição, isso me arrebentava.
Enterrando o defunto
Não é certo dizer que só tive momentos ruins com ela, mas, no final das contas, a relação era muito destrutiva e, de fato, estava fadada ao fim. O estopim foi quando o pai dela descobriu que eu e ela estávamos transando. O cara surtou, disse que nunca mais queria me ver por lá, chamou-me de vagabundo, etc. Lembro que, no dia, o pai dela e eu quase fomos às vias de fato. Com a família dela contra, não teve jeito, o namoro acabou. Até porque ela tomou partido do pai, e isso me desagradou profundamente. Somou-se a isso também o fato da traição que eu não me esquecia.
Fiquei mal, mas não teve jeito. Passei por um período de morbidez extrema, tornei-me uma espécie de gótico, só não cheguei a usar maquiagem. Afundei-me mesmo. Mas depois vi que aquilo tudo era uma merda toda. Cortei o cabelo, passei a me arrumar melhor, focar mais nos estudos, etc. Saí temporariamente da Matrix na época. Digo temporariamente, pois ela me puxou com muita força de novo, em novo relacionamento que entrei.
Ano passado, vi essa ex-namorada. Perdeu todo aquele encanto que tinha, está mais gorda. Fiquei sabendo que ainda não se casou. Enfim, já é uma balzaca e está solteira. Pensei na hora: "como perdi bons tempos da juventude com uma vadia dessas".
Essa história me faz pensar as seguintes coisas que confirmei quando conheci a real.
- Mulher se desapega muito rápido, ela começou a namorar outra cara, na época, em menos de 1 mês. Já eu demorei quase 1 ano para me reerguer (queria ter conhecido a real naquela época).
- Jamais perdoe uma traição.
- Demorar para comer alguém assim no relacionamento foi a coisa mais mangina da minha vida. Até hoje tenho minhas dúvidas se ela era, de fato, virgem.
- A desgraçada sugava minha energia.
- A real precisa ser divulgada ao extremo.
- Agradeço a real por me tornar um homem melhor e mais honrado.