23-05-2012, 08:34 PM
Olá,
Primeiramente, meu intuito era responder o tópico do jovem Vitor de 17 anos. Mas resolvi criar um novo tópico para dar mais visibilidade a minha resposta.
Resolvi responder prá vc, Vitor, pq acho q tenho alguma experiência de vida nessas questões q vc levantou e outras... Tenho 36 anos de idade e tenho um filho com o mesmo nome que o seu, que logo terá a sua idade e, portanto, vivenciará tb problemas parecidos.
Meus pais, Vitor, se separaram qdo eu tinha pouco + de 8 anos. E, como era d se esperar, meu velho seguiu rumo e deixou-me sem uma referência masculina, uma vez que a guarda ficou com minha mãe.
Diante dessa situação, a maioria de nós poderia pensar que eu provavelmente "viraria" a casaca, ou talvez ficasse meio delicado, ou até passasse a ver as coisas por uma ótica feminina? NÃO. Não fiz nada disso.
Ao contrário, utilizei os exemplos masculinos dos quais eu dispunha. Rocky Balboa (citado no seu tópico) foi um deles. Mas tb outros (reais e imaginários) inclusive os heróis de HQ, tais como Justiceiro, Demolidor e, principalmente o Batman - o Cavaleiro das Trevas - por que sua estória baseia-se na superação da ausência (morte) de seus pais (o que muito se assemelhava ao meu caso). Infelizmente, nunca fui bilionário como ele e não tive os recursos de que ele dispunha.
Na adolescência eu fui algo do tipo "nerd", fracote, franzino, sempre preterido pelos outros garotos da escola, na escolha para times ou para entrar na "turma". O que eu fiz? Claro que, no início, como todo o mundo, tentei me integrar, mas um dia parei, refleti e decidi nunca mais me humilhar para os garotos e garotas da escola q me ridicularizavam por causa da minha aparência e atitude.
Direcionei todo meu ódio para um treinamento físico extenuante e intensivo (eu diria até obsessivo). Como na época não havia internet, consegui um livro d treinamento na biblioteca pública e o coloquei em prática: Flexões, Barras, Abdominais e outros... várias e várias vezes ao dia.
O tempo passou, e chegou a época do alistamento militar. Minha mãe, obviamente, não queria q eu fosse. Mas eu fui voluntário. Qdo fui fazer o exame biométrico para incorporar ao quartel, minhas medidas eram: 1,82m de altura e apenas 66 kg. Sim, eu continuava magro (imagine Steve Rogers, do filme Capitão América, antes d receber o soro de supersoldado). Sim, eu era ridículo, mas era resistente, os exercícios tinham me proporcionado isso, e estava RESIGNADO e FURIOSO.
Consegui entrar para as fileiras da gloriosa Força Aérea Brasileira em AGOSTO de 1994. Após o ano obrigatório, em 1995, voltei a vida civil, dois anos depois, em 1997, passei em concurso para novamente compor as forças armadas. Minha altura continuou igual, mas eu não pesava mais 66 kg e sim 96kg de pura massa muscular. Sim, eu tinha atingido meu objetivo, não só fisicamente mas também psicologicamente, pois minha auto-estima melhorou significativamente.
Não quero dizer a ninguém que caminho seguir. Cada um escolhe o seu. Meu intuito é apenas fazê-lo entender que VC TEM ESCOLHA. Vc escolhe o seu futuro. Vc escolhe a maneira q as pessoas olharão prá vc, principalmente as mulheres. As palavras convencem, mas o EXEMPLO ARRASTA.
O personagem Rocky Balboa, traduziu essa verdade num diálogo com seu filho: "O mundo não é um arco-íris e um amanhecer, na verdade é um lugar ruim e asqueroso. E não importa o tão durão você seja, apanhará e ficará de joelhos, se assim permitir. Nem você, nem ninguém baterá tão forte quanto a vida. Não importa o quão forte você golpeia, mas sim, quantos golpes você agüenta levar e continuar em frente, o muito que você possa aceitar e seguir adiante. Assim é a vida!"
Primeiramente, meu intuito era responder o tópico do jovem Vitor de 17 anos. Mas resolvi criar um novo tópico para dar mais visibilidade a minha resposta.
Resolvi responder prá vc, Vitor, pq acho q tenho alguma experiência de vida nessas questões q vc levantou e outras... Tenho 36 anos de idade e tenho um filho com o mesmo nome que o seu, que logo terá a sua idade e, portanto, vivenciará tb problemas parecidos.
Meus pais, Vitor, se separaram qdo eu tinha pouco + de 8 anos. E, como era d se esperar, meu velho seguiu rumo e deixou-me sem uma referência masculina, uma vez que a guarda ficou com minha mãe.
Diante dessa situação, a maioria de nós poderia pensar que eu provavelmente "viraria" a casaca, ou talvez ficasse meio delicado, ou até passasse a ver as coisas por uma ótica feminina? NÃO. Não fiz nada disso.
Ao contrário, utilizei os exemplos masculinos dos quais eu dispunha. Rocky Balboa (citado no seu tópico) foi um deles. Mas tb outros (reais e imaginários) inclusive os heróis de HQ, tais como Justiceiro, Demolidor e, principalmente o Batman - o Cavaleiro das Trevas - por que sua estória baseia-se na superação da ausência (morte) de seus pais (o que muito se assemelhava ao meu caso). Infelizmente, nunca fui bilionário como ele e não tive os recursos de que ele dispunha.
Na adolescência eu fui algo do tipo "nerd", fracote, franzino, sempre preterido pelos outros garotos da escola, na escolha para times ou para entrar na "turma". O que eu fiz? Claro que, no início, como todo o mundo, tentei me integrar, mas um dia parei, refleti e decidi nunca mais me humilhar para os garotos e garotas da escola q me ridicularizavam por causa da minha aparência e atitude.
Direcionei todo meu ódio para um treinamento físico extenuante e intensivo (eu diria até obsessivo). Como na época não havia internet, consegui um livro d treinamento na biblioteca pública e o coloquei em prática: Flexões, Barras, Abdominais e outros... várias e várias vezes ao dia.
O tempo passou, e chegou a época do alistamento militar. Minha mãe, obviamente, não queria q eu fosse. Mas eu fui voluntário. Qdo fui fazer o exame biométrico para incorporar ao quartel, minhas medidas eram: 1,82m de altura e apenas 66 kg. Sim, eu continuava magro (imagine Steve Rogers, do filme Capitão América, antes d receber o soro de supersoldado). Sim, eu era ridículo, mas era resistente, os exercícios tinham me proporcionado isso, e estava RESIGNADO e FURIOSO.
Consegui entrar para as fileiras da gloriosa Força Aérea Brasileira em AGOSTO de 1994. Após o ano obrigatório, em 1995, voltei a vida civil, dois anos depois, em 1997, passei em concurso para novamente compor as forças armadas. Minha altura continuou igual, mas eu não pesava mais 66 kg e sim 96kg de pura massa muscular. Sim, eu tinha atingido meu objetivo, não só fisicamente mas também psicologicamente, pois minha auto-estima melhorou significativamente.
Não quero dizer a ninguém que caminho seguir. Cada um escolhe o seu. Meu intuito é apenas fazê-lo entender que VC TEM ESCOLHA. Vc escolhe o seu futuro. Vc escolhe a maneira q as pessoas olharão prá vc, principalmente as mulheres. As palavras convencem, mas o EXEMPLO ARRASTA.
O personagem Rocky Balboa, traduziu essa verdade num diálogo com seu filho: "O mundo não é um arco-íris e um amanhecer, na verdade é um lugar ruim e asqueroso. E não importa o tão durão você seja, apanhará e ficará de joelhos, se assim permitir. Nem você, nem ninguém baterá tão forte quanto a vida. Não importa o quão forte você golpeia, mas sim, quantos golpes você agüenta levar e continuar em frente, o muito que você possa aceitar e seguir adiante. Assim é a vida!"
![[Imagem: assinaturacz.jpg]](http://img268.imageshack.us/img268/3685/assinaturacz.jpg)