02-04-2015, 11:46 AM
INTRODUÇÃO
Qual é o significado da palavra "ego"? O significado literal do ego é "a preocupação com os próprios interesses". Isso implica que um é mais importante do que o coletivo, e que é o beneficiário e o fim de suas ações.
A VIRTUDE DO EGOISMO
Para se falar da virtude do egoísmo, vamos primeiro definir o que se entende por egoísmo aqui. Não estamos falando do conceito pejorativo da palavra, mas simplesmente da preocupação com os interesses particulares de certo indivíduo. Isso vai contra o altruísmo, que declara que qualquer ação realizada para o benefício dos outros é boa e qualquer ação visando ao benefício próprio é ruim. Como a natureza não fornece ao homem uma maneira automática de sobrevivência, e ele precisa se sustentar através do esforço próprio, uma doutrina que diz que se preocupar com os interesses particulares é ruim diz também que o desejo do homem viver é ruim. Este seria o significado do altruísmo em sua essência.
ÉTICA OBJETIVISTA
Num sentido popular, a palavra "egoísmo" é sinónimo de maldade: representa a imagem de um insensível e cruel assassino que passa por cima de pilhas de cadáveres para atingir os seus próprios fins, alguém que não se importa com qualquer ser humano e que tem como objetivo último a obtenção de gratificação pessoal com caprichos vãos num qualquer momento imediato.
Todavia, a definição mais exata da palavra "egoísmo" dada pelo o dicionário é: preocupação com os nossos próprios interesses. Esta definição não encerra uma avaliação moral: não nos diz se a preocupação com os nossos próprios interesses é algo bom ou mau; nem nos diz o que de facto constitui os interesses do homem. Cabe à ética responder a estas questões. Como resposta, a ética do altruísmo criou a imagem do ser humano insensível, de forma a levar o homem a crer em dois princípios básicos:
a) que, independentemente da sua natureza dos seus interesses, cuidar deles é algo mau
b) que a atividade do ser humano insensível é, de facto, o resultado do seu próprio interesse (ao qual o altruísmo nos impõe renunciar para o bem daqueles com quem convivemos).
Num sentido popular, a palavra "egoísmo" é sinónimo de maldade: representa a imagem de um insensível e cruel assassino que passa por cima de pilhas de cadáveres para atingir os seus próprios fins, alguém que não se importa com qualquer ser humano e que tem como objetivo último a obtenção de gratificação pessoal com caprichos vãos num qualquer momento imediato.
Todavia, a definição mais exata da palavra "egoísmo" dada pelo o dicionário é: preocupação com os nossos próprios interesses. Esta definição não encerra uma avaliação moral: não nos diz se a preocupação com os nossos próprios interesses é algo bom ou mau; nem nos diz o que de facto constitui os interesses do homem. Cabe à ética responder a estas questões.
Como resposta, a ética do altruísmo criou a imagem do ser humano insensível, de forma a levar o homem a crer em dois princípios básicos:
a) que, independentemente da sua natureza dos seus interesses, cuidar deles é algo mau
b) que a atividade do ser humano insensível é, de facto, o resultado do seu próprio interesse (ao qual o altruísmo nos impõe renunciar para o bem daqueles com quem convivemos).
Há duas questões morais que o altruísmo agrupa num único "pacote":
1) O que são valores?
2) Quem deveria ser o beneficiário dos valores?
O altruísmo substitui a segunda questão pela primeira: escapa à tarefa de definir um código de valores morais, deixando, assim, o homem sem qualquer orientação moral.
O altruísmo defende que qualquer ação feita em benefício dos outros é boa e que qualquer ação feita em prol de interesses próprios é má. Deste modo, o beneficiário de uma ação é o único critério de valor moral — e desde que o beneficiário não seja o próprio agente da ação, tudo é aceitável.
Sob todas as variantes da ética altruísta se pode avaliar a terrível imoralidade, a injustiça crónica, o grotesco valor dos dois pesos e duas medidas, os conflitos e contradições insolúveis que caracterizaram as relações e sociedades humanas ao longo da história.
Observemos a indecência do que se passa hoje com os juízos morais. Um industrial que faça fortuna e um criminoso que assalte um banco são igualmente qualificados de imorais, uma vez que ambos procuram riqueza para o seu próprio benefício "egoísta". Um jovem que desista da carreira de forma a sustentar os pais e nunca passe de um humilde empregado de mercearia é visto como moralmente superior àquele outro jovem que empreende a mais dura das lutas para concretizar a sua ambição pessoal. Um ditador é considerado moral, dado que as atrocidades indescritíveis que cometeu tiveram como objetivo beneficiar "o povo" e não a si mesmo.
A MORALIDADE NA VIDA DO HOMEM
Observemos agora as implicações deste critério de benefício da moralidade na vida do homem. A primeira é a conclusão de que a moralidade é sua inimiga, isto é, ele não tem nada a ganhar com isso, de facto só tem a perder: pode apenas esperar perda auto-infligida, dor auto-infligida e a cinzenta e debilitante mortalha da dúvida incompreensível. Pode apenas esperar que outros ocasionalmente se sacrifiquem em seu benefício, tal como ele o faz a contra-gosto em relação a eles. Porém, ele sabe que essa relação trará ressentimento mútuo e não prazer — e que moralmente a busca de valores pelos dois será como que uma troca de presentes de Natal indesejados e não escolhidos, sendo que a que nenhum dois é moralmente permitido comprá-los para si próprio. Além dos momentos em que revela capacidade para desempenhar um acto de auto-sacrifício, este homem não possui qualquer significado moral: a moral não o reconhece e nada diz sobre os momentos cruciais da sua vida: é apenas a sua própria vida, "egoísta" e privada e como tal esses momentos são vistos como bons ou maus ou, na melhor das hipóteses, amorais.
Dado a natureza não atribuir ao homem formas automáticas de sobrevivência, uma vez que tem de se sustentar através do seu próprio esforço, a teoria de que a preocupação com os seus próprios interesses é má significa que o desejo de viver também é mau — que a vida humana, enquanto tal, é também má. Nenhuma teoria poderia ser mais cruel do que esta.
No entanto, este é o conceito do altruísmo, implícito na comparação entre o industrial e o assaltante de bancos. Há uma diferença fundamental entre um homem que vê a concretização dos seus próprios interesses na produção ou construção de algo e o outro que os tenta alcançar através de um assalto. A maldade de um assaltante não reside no facto de procurar satisfazer os seus interesses, mas no que considera serem os seus interesses; não no facto de desejar viver, mas no facto de desejar fazê-lo a um nível sub-humano.
Se é verdade que o meu conceito de "egoísmo" difere do que é comumente usado, então este é um dos piores erros do altruísmo: significa isto que o altruísmo não permite qualquer conceito de auto-respeito e auto-suficiência no homem, ou seja, um homem que se sustenta pelo seu próprio esforço sem se sacrificar a si mesmo ou aos outros. Significa também que o altruísmo não consente outra perspectiva do homem que não seja a de animal sacrificado e beneficiário do sacrifício dos outros, que não seja a de vítima e de parasita, e significa que não reconhece a ideia de coexistência benévola entre os homens nem o conceito de justiça. Se nos interrogarmos sobre as razões por detrás desta feia mistura de cinismo e culpa na qual a maioria dos homens constroem as suas vidas, concluímos que há cinismo porque eles nem praticam nem aceitam a moral altruísta; há culpa porque não se atrevem a rejeitar essa mesma moral.
MINHA FILOSOFIA SUSTENTA QUE:
O capitalismo foi o sistema originado nos Estados Unidos. Seu sucesso, seu progresso, suas realizações, são sem precedentes na história humana. A filosofia política dos Estados Unidos da América era fundamentada no direito do homem à sua própria vida, à sua própria liberdade, à busca da sua própria felicidade, o que significa: no direito do homem existir para o seu próprio benefício. Esse era o código moral implícito da América, mas ele não havia sido formulado explicitamente. Essa era a falha na sua armadura intelectual, que agora a está destruindo. Os Estados Unidos e o capitalismo estão perecendo por uma falta de base moral.
O DESTRUIDOR É A MORALIDADE DO ALTRUÍSMO.
O altruísmo sustenta que o homem não tem o direito de existir para o seu próprio bem, que servir aos outros é a única justificação moral de sua existência, e que o autossacrifício é o seu mais elevado dever moral. A expressão política do altruísmo é o coletivismo ou o estatismo, que sustentam que a vida e o trabalho do homem pertencem ao estado – à sociedade, ao grupo, à gangue, à raça, à nação – e que o estado pode dispor dele da maneira que desejar em prol do que quer que seja considerado o seu próprio bem tribal, coletivo.
“Desde o início, os Estados Unidos foram dilacerados pelo choque do seu sistema político com a moralidade altruísta. O capitalismo e o altruísmo são incompatíveis; eles não podem coexistir no mesmo homem ou na mesma sociedade. Hoje, o conflito atingiu seu clímax final; a escolha é clara: ou uma nova moralidade de auto interesse racional, com as suas consequências sendo a liberdade, a justiça, o progresso e a felicidade do homem sobre a terra – ou a moralidade primeva do altruísmo, com as suas consequências sendo a escravidão, a força bruta, o terror estagnante e as fornalhas sacrificiais.” [Para o Novo Intelectual]
Você pode observar os resultados práticos do altruísmo e do estatismo ao nosso redor no mundo de hoje – tal como os campos de trabalho escravo da Rússia Soviética, onde vinte e um milhões de prisioneiros políticos trabalham na construção de projetos do governo e morrem de desnutrição planejada, sendo a vida humana mais barata do que a comida – ou as câmaras de gás e massacres em massa da Alemanha nazista – ou o terror e a fome na China comunista – ou a histeria em Cuba onde o governo oferece homens para a venda – ou o muro de Berlim Oriental onde seres humanos saltam de alturas ou rastejam pelos esgotos a fim de escapar, enquanto os guardas atiram nos jovens em fuga.
Observe essas atrocidades, então pergunte a si mesmo se algo assim seria possível se os homens não tivessem aceitado a ideia de que o homem é um animal sacrificial a ser imolado para o “bem público”. Leia os discursos dos líderes políticos desses países e pergunte-se quais argumentos restariam para eles se a palavra “sacrifício” fosse considerada não um ideal moral, mas o mal anti-humano que ela é.
Em seguida, ouça os discursos do nosso atual governo – e se faça a mesma pergunta.
REFERENCIAS
http://aynrandlexicon.com/lexicon/standa...value.html
http://mundorealista.com/homensrealistas...te-do-ego/
http://www.il-rs.org.br/site/info/det_li...cordID=251
REFERENCIAS EXTERNAS
Ayn Rand
Friedrich Nietzsche
Richard Dawkins
Objetivismo
Secularismo
Libertarianismo
LIVROS
A Virtude do Egoísmo - Ayn Rand
A Revolta de Atlas - Ayn Rand
A Nascente - Ayn Rand
Objetivismo, a Filosofia de Ayn Rand - Ayn Rand
O Gene Egoísta - Richard Dawkins
Para Além do Bem e do Mal - Friedrich Nietzsche
As 48 Leis do Poder - Robert Greene
Qual é o significado da palavra "ego"? O significado literal do ego é "a preocupação com os próprios interesses". Isso implica que um é mais importante do que o coletivo, e que é o beneficiário e o fim de suas ações.
A VIRTUDE DO EGOISMO
Para se falar da virtude do egoísmo, vamos primeiro definir o que se entende por egoísmo aqui. Não estamos falando do conceito pejorativo da palavra, mas simplesmente da preocupação com os interesses particulares de certo indivíduo. Isso vai contra o altruísmo, que declara que qualquer ação realizada para o benefício dos outros é boa e qualquer ação visando ao benefício próprio é ruim. Como a natureza não fornece ao homem uma maneira automática de sobrevivência, e ele precisa se sustentar através do esforço próprio, uma doutrina que diz que se preocupar com os interesses particulares é ruim diz também que o desejo do homem viver é ruim. Este seria o significado do altruísmo em sua essência.
Ayn Rand, nascida São Petersburgo, 2 de fevereiro de 1905 — Nova Iorque, 6 de março de 1982)
foi uma escritora, dramaturga, roteirista e filósofa norte-americana de origem judaico-russa,
mais conhecida por desenvolver um sistema filosófico chamado de Objetivismo, e por seus romances The Fountainhead e Atlas Shrugged
Objetivista, Capitalista, Secular e Anti feminazi
foi uma escritora, dramaturga, roteirista e filósofa norte-americana de origem judaico-russa,
mais conhecida por desenvolver um sistema filosófico chamado de Objetivismo, e por seus romances The Fountainhead e Atlas Shrugged
Objetivista, Capitalista, Secular e Anti feminazi
"A Ética Objetivista defende o individualismo e o egoísmo racional, ou seja, uma moral baseada na defesa dos direitos e valores necessários para a sobrevivência e realização do ser humano no gozo de total liberdade; ele não vive para satisfazer os demais, mas sim como um fim em si mesmo. Tudo dentro de um ambiente de absoluto respeito aos direitos individuais e sobre o fundamento de que nenhum homem - ou grupo de homens - tem o direito de iniciar atos de violência (física, moral ou intelectual) contra outros."
ÉTICA OBJETIVISTA
Num sentido popular, a palavra "egoísmo" é sinónimo de maldade: representa a imagem de um insensível e cruel assassino que passa por cima de pilhas de cadáveres para atingir os seus próprios fins, alguém que não se importa com qualquer ser humano e que tem como objetivo último a obtenção de gratificação pessoal com caprichos vãos num qualquer momento imediato.
Todavia, a definição mais exata da palavra "egoísmo" dada pelo o dicionário é: preocupação com os nossos próprios interesses. Esta definição não encerra uma avaliação moral: não nos diz se a preocupação com os nossos próprios interesses é algo bom ou mau; nem nos diz o que de facto constitui os interesses do homem. Cabe à ética responder a estas questões. Como resposta, a ética do altruísmo criou a imagem do ser humano insensível, de forma a levar o homem a crer em dois princípios básicos:
a) que, independentemente da sua natureza dos seus interesses, cuidar deles é algo mau
b) que a atividade do ser humano insensível é, de facto, o resultado do seu próprio interesse (ao qual o altruísmo nos impõe renunciar para o bem daqueles com quem convivemos).
Num sentido popular, a palavra "egoísmo" é sinónimo de maldade: representa a imagem de um insensível e cruel assassino que passa por cima de pilhas de cadáveres para atingir os seus próprios fins, alguém que não se importa com qualquer ser humano e que tem como objetivo último a obtenção de gratificação pessoal com caprichos vãos num qualquer momento imediato.
Todavia, a definição mais exata da palavra "egoísmo" dada pelo o dicionário é: preocupação com os nossos próprios interesses. Esta definição não encerra uma avaliação moral: não nos diz se a preocupação com os nossos próprios interesses é algo bom ou mau; nem nos diz o que de facto constitui os interesses do homem. Cabe à ética responder a estas questões.
a) que, independentemente da sua natureza dos seus interesses, cuidar deles é algo mau
b) que a atividade do ser humano insensível é, de facto, o resultado do seu próprio interesse (ao qual o altruísmo nos impõe renunciar para o bem daqueles com quem convivemos).
Há duas questões morais que o altruísmo agrupa num único "pacote":
1) O que são valores?
2) Quem deveria ser o beneficiário dos valores?
O altruísmo substitui a segunda questão pela primeira: escapa à tarefa de definir um código de valores morais, deixando, assim, o homem sem qualquer orientação moral.
O altruísmo defende que qualquer ação feita em benefício dos outros é boa e que qualquer ação feita em prol de interesses próprios é má. Deste modo, o beneficiário de uma ação é o único critério de valor moral — e desde que o beneficiário não seja o próprio agente da ação, tudo é aceitável.
Sob todas as variantes da ética altruísta se pode avaliar a terrível imoralidade, a injustiça crónica, o grotesco valor dos dois pesos e duas medidas, os conflitos e contradições insolúveis que caracterizaram as relações e sociedades humanas ao longo da história.
Observemos a indecência do que se passa hoje com os juízos morais. Um industrial que faça fortuna e um criminoso que assalte um banco são igualmente qualificados de imorais, uma vez que ambos procuram riqueza para o seu próprio benefício "egoísta". Um jovem que desista da carreira de forma a sustentar os pais e nunca passe de um humilde empregado de mercearia é visto como moralmente superior àquele outro jovem que empreende a mais dura das lutas para concretizar a sua ambição pessoal. Um ditador é considerado moral, dado que as atrocidades indescritíveis que cometeu tiveram como objetivo beneficiar "o povo" e não a si mesmo.
A MORALIDADE NA VIDA DO HOMEM
Observemos agora as implicações deste critério de benefício da moralidade na vida do homem. A primeira é a conclusão de que a moralidade é sua inimiga, isto é, ele não tem nada a ganhar com isso, de facto só tem a perder: pode apenas esperar perda auto-infligida, dor auto-infligida e a cinzenta e debilitante mortalha da dúvida incompreensível. Pode apenas esperar que outros ocasionalmente se sacrifiquem em seu benefício, tal como ele o faz a contra-gosto em relação a eles. Porém, ele sabe que essa relação trará ressentimento mútuo e não prazer — e que moralmente a busca de valores pelos dois será como que uma troca de presentes de Natal indesejados e não escolhidos, sendo que a que nenhum dois é moralmente permitido comprá-los para si próprio. Além dos momentos em que revela capacidade para desempenhar um acto de auto-sacrifício, este homem não possui qualquer significado moral: a moral não o reconhece e nada diz sobre os momentos cruciais da sua vida: é apenas a sua própria vida, "egoísta" e privada e como tal esses momentos são vistos como bons ou maus ou, na melhor das hipóteses, amorais.
Dado a natureza não atribuir ao homem formas automáticas de sobrevivência, uma vez que tem de se sustentar através do seu próprio esforço, a teoria de que a preocupação com os seus próprios interesses é má significa que o desejo de viver também é mau — que a vida humana, enquanto tal, é também má. Nenhuma teoria poderia ser mais cruel do que esta.
No entanto, este é o conceito do altruísmo, implícito na comparação entre o industrial e o assaltante de bancos. Há uma diferença fundamental entre um homem que vê a concretização dos seus próprios interesses na produção ou construção de algo e o outro que os tenta alcançar através de um assalto. A maldade de um assaltante não reside no facto de procurar satisfazer os seus interesses, mas no que considera serem os seus interesses; não no facto de desejar viver, mas no facto de desejar fazê-lo a um nível sub-humano.
Se é verdade que o meu conceito de "egoísmo" difere do que é comumente usado, então este é um dos piores erros do altruísmo: significa isto que o altruísmo não permite qualquer conceito de auto-respeito e auto-suficiência no homem, ou seja, um homem que se sustenta pelo seu próprio esforço sem se sacrificar a si mesmo ou aos outros. Significa também que o altruísmo não consente outra perspectiva do homem que não seja a de animal sacrificado e beneficiário do sacrifício dos outros, que não seja a de vítima e de parasita, e significa que não reconhece a ideia de coexistência benévola entre os homens nem o conceito de justiça. Se nos interrogarmos sobre as razões por detrás desta feia mistura de cinismo e culpa na qual a maioria dos homens constroem as suas vidas, concluímos que há cinismo porque eles nem praticam nem aceitam a moral altruísta; há culpa porque não se atrevem a rejeitar essa mesma moral.
MINHA FILOSOFIA SUSTENTA QUE:
- A realidade existe como um dado absoluto objetivo – fatos são fatos, independente dos sentimentos, desejos, esperanças ou medos dos homens.
- A razão (a faculdade que identifica e integra o material fornecido pelos sentidos) é a única forma do homem perceber a realidade, sua única fonte de conhecimento, seu único guia para a ação, e seu método básico de sobrevivência.
- O homem – todo homem – é um fim em si mesmo, não um meio para os fins dos outros. Ele deve existir para o seu próprio bem, nem se sacrificando pelos outros nem sacrificando os outros a si mesmo. A busca do seu próprio interesse racional e da sua própria felicidade é o mais elevado propósito moral da sua vida.
- O sistema político-econômico ideal é o capitalismo laissez-faire. É um sistema onde os homens lidam uns com os outros, não como vítimas e executores, nem como mestres e escravos, mas como comerciantes, por livre intercâmbio voluntário visando o benefício mútuo. É um sistema onde nenhum homem pode obter quaisquer valores das outros recorrendo à força física, e ninguém pode iniciar o uso da força física contra os outros. O governo age somente como um policial que protege os direitos do homem; ele usa força física apenas em retaliação e apenas contra aqueles que iniciaram seu uso, tal como criminosos ou invasores estrangeiros. Em um sistema de pleno capitalismo, deve haver (mas, historicamente, nunca houve) uma completa separação entre o estado e a economia, da mesma forma e pelas mesmas razões que deve haver uma separação entre o estado e a igreja.
O capitalismo foi o sistema originado nos Estados Unidos. Seu sucesso, seu progresso, suas realizações, são sem precedentes na história humana. A filosofia política dos Estados Unidos da América era fundamentada no direito do homem à sua própria vida, à sua própria liberdade, à busca da sua própria felicidade, o que significa: no direito do homem existir para o seu próprio benefício. Esse era o código moral implícito da América, mas ele não havia sido formulado explicitamente. Essa era a falha na sua armadura intelectual, que agora a está destruindo. Os Estados Unidos e o capitalismo estão perecendo por uma falta de base moral.
O DESTRUIDOR É A MORALIDADE DO ALTRUÍSMO.
O altruísmo sustenta que o homem não tem o direito de existir para o seu próprio bem, que servir aos outros é a única justificação moral de sua existência, e que o autossacrifício é o seu mais elevado dever moral. A expressão política do altruísmo é o coletivismo ou o estatismo, que sustentam que a vida e o trabalho do homem pertencem ao estado – à sociedade, ao grupo, à gangue, à raça, à nação – e que o estado pode dispor dele da maneira que desejar em prol do que quer que seja considerado o seu próprio bem tribal, coletivo.
“Desde o início, os Estados Unidos foram dilacerados pelo choque do seu sistema político com a moralidade altruísta. O capitalismo e o altruísmo são incompatíveis; eles não podem coexistir no mesmo homem ou na mesma sociedade. Hoje, o conflito atingiu seu clímax final; a escolha é clara: ou uma nova moralidade de auto interesse racional, com as suas consequências sendo a liberdade, a justiça, o progresso e a felicidade do homem sobre a terra – ou a moralidade primeva do altruísmo, com as suas consequências sendo a escravidão, a força bruta, o terror estagnante e as fornalhas sacrificiais.” [Para o Novo Intelectual]
Você pode observar os resultados práticos do altruísmo e do estatismo ao nosso redor no mundo de hoje – tal como os campos de trabalho escravo da Rússia Soviética, onde vinte e um milhões de prisioneiros políticos trabalham na construção de projetos do governo e morrem de desnutrição planejada, sendo a vida humana mais barata do que a comida – ou as câmaras de gás e massacres em massa da Alemanha nazista – ou o terror e a fome na China comunista – ou a histeria em Cuba onde o governo oferece homens para a venda – ou o muro de Berlim Oriental onde seres humanos saltam de alturas ou rastejam pelos esgotos a fim de escapar, enquanto os guardas atiram nos jovens em fuga.
Observe essas atrocidades, então pergunte a si mesmo se algo assim seria possível se os homens não tivessem aceitado a ideia de que o homem é um animal sacrificial a ser imolado para o “bem público”. Leia os discursos dos líderes políticos desses países e pergunte-se quais argumentos restariam para eles se a palavra “sacrifício” fosse considerada não um ideal moral, mas o mal anti-humano que ela é.
Em seguida, ouça os discursos do nosso atual governo – e se faça a mesma pergunta.
REFERENCIAS
http://aynrandlexicon.com/lexicon/standa...value.html
http://mundorealista.com/homensrealistas...te-do-ego/
http://www.il-rs.org.br/site/info/det_li...cordID=251
REFERENCIAS EXTERNAS
Ayn Rand
Friedrich Nietzsche
Richard Dawkins
Objetivismo
Secularismo
Libertarianismo
LIVROS
A Virtude do Egoísmo - Ayn Rand
A Revolta de Atlas - Ayn Rand
A Nascente - Ayn Rand
Objetivismo, a Filosofia de Ayn Rand - Ayn Rand
O Gene Egoísta - Richard Dawkins
Para Além do Bem e do Mal - Friedrich Nietzsche
As 48 Leis do Poder - Robert Greene
Foi o egoísmo que nos trouxe até aqui, hoje existe Ferrari, Bmw e Mercedes por conta do egoísmo de alguns Homens. Parabéns a você que nasceu com testosterona em níveis mais altos, eu espero que crie algo útil e fique rico, egoísta.