31-12-2014, 10:52 AM
Petulante, sim, é uma discussão de buteco, o que rola de papo filosófico regado a cachaça nos bares da vida não é mole
Não sou cientista e não fiz nenhum estudo. A crítica, como o Free Bird bem entendeu, se faz porque a real "tira" o casamento e a paternidade do homem, e não coloca nada tão valioso no lugar. Casamento, ok, não vejo motivo nenhum pro guerreiro aguentar os infernos da mulher atual. Mas paternidade, ae são outros quinhentos.
A paternidade é a continuidade da nossa própria vida. Ninguém quer morrer. Todos querem viver pra sempre. Por isso, muito provavelmente na velhice, ou quando tem uma esperiência de quase morte, os homens passam a contemplar mais a vida no estado mais puro, mais instintivo: a continuidade da própria vida são os filhos. E nesse ponto, vê-los fortes, saudáveis, e pessoas de sucesso, traz um contentamento sem igual. Você vai morrer, mas uma parte continuará viva através deles.
A vida requer continuidade, requer perpetuação. O fun for fun serve de passatempo, e tem seu valor por dar qualidade de vida. Mas qualidade de vida não é a própria vida, ou mais importante que ela.
Da mesma forma o desenvolvimento pessoal traz qualidade de vida em todos os aspectos, mas ainda assim não é a própria vida.
Se desenvolver fisicamente é ótimo porque aumenta a espectativa de vida ao mesmo tempo que melhora a qualidade de vida.
Se desenvolver espiritualmente estabiliza o humor e as emoções, traz paz interior, mas novamente adiciona qualidade de vida.
Desenvolvimento financeiro, idem, qualidade de vida, e a IF traz mais tempo pro fun for fun.
Desenvolvimento intelectual, idem. Conhecimento, ciência, são usados pra facilitar a vida das pessoas, novamente, qualidade de vida. Exceto o conhecimento das áreas médicas e biológicas, que tem aumentado fortemente a expectativa de vida.
Desenvolvimento social, igualmente qualidade de vida.
O objetivo da vida não é ter qualidade de vida. Legal, mas não primordial. Aliás, o objetivo não é ter, fazer, etc. O objetivo é viver, e viver = estar vivo. Óbvio, mas nem tanto.
Sobre o meu pai, eu saberia se ele estivesse mentindo, ou apenas querendo fazer média. Meu avô e os outros sêniors também. Eu não acredito no que as pessoas dizem, e sim em como elas agem. E todos, nessa fase da vida, estão agindo de acordo com suas palavras, tendo como tesouro mais precioso, os seus decendentes. Eles morreriam por eles. Mas não morreriam por seus hobbies, e nem por suas diversões, nem por suas carreiras, nem por suas fodas, e nem por seus desenvolvimentos pessoais.
No caso deles, a proximidade da morte, trouxe à tona o que realmente importa na vida: estar vivo. E se reproduzir, é o único jeito de continuar vivo. Seus filhos continuarão de onde você parou. A vida deles deriva da sua, então você continuará vivo mesmo após a morte.
Claro, estou falando do objetivo no nível mais básico de todos. O Barão, o Free Bird, o Petulante e os outros estão pensando algumas camadas acima, aonde a gente não quer só comida, a gente quer bebida, diversão e arte.
Mas se combinarmos as duas coisas, adicionando ao desenvolvimento pessoal a paternidade (paternidade, não casamento, não confundam), o nível de satisfação pessoal no fim da vida estaria completo. Teríamos satisfeito o nosso "eu pessoal", o nosso "eu biológico", e qualquer outro "eu".
Não sou cientista e não fiz nenhum estudo. A crítica, como o Free Bird bem entendeu, se faz porque a real "tira" o casamento e a paternidade do homem, e não coloca nada tão valioso no lugar. Casamento, ok, não vejo motivo nenhum pro guerreiro aguentar os infernos da mulher atual. Mas paternidade, ae são outros quinhentos.
A paternidade é a continuidade da nossa própria vida. Ninguém quer morrer. Todos querem viver pra sempre. Por isso, muito provavelmente na velhice, ou quando tem uma esperiência de quase morte, os homens passam a contemplar mais a vida no estado mais puro, mais instintivo: a continuidade da própria vida são os filhos. E nesse ponto, vê-los fortes, saudáveis, e pessoas de sucesso, traz um contentamento sem igual. Você vai morrer, mas uma parte continuará viva através deles.
A vida requer continuidade, requer perpetuação. O fun for fun serve de passatempo, e tem seu valor por dar qualidade de vida. Mas qualidade de vida não é a própria vida, ou mais importante que ela.
Da mesma forma o desenvolvimento pessoal traz qualidade de vida em todos os aspectos, mas ainda assim não é a própria vida.
Se desenvolver fisicamente é ótimo porque aumenta a espectativa de vida ao mesmo tempo que melhora a qualidade de vida.
Se desenvolver espiritualmente estabiliza o humor e as emoções, traz paz interior, mas novamente adiciona qualidade de vida.
Desenvolvimento financeiro, idem, qualidade de vida, e a IF traz mais tempo pro fun for fun.
Desenvolvimento intelectual, idem. Conhecimento, ciência, são usados pra facilitar a vida das pessoas, novamente, qualidade de vida. Exceto o conhecimento das áreas médicas e biológicas, que tem aumentado fortemente a expectativa de vida.
Desenvolvimento social, igualmente qualidade de vida.
O objetivo da vida não é ter qualidade de vida. Legal, mas não primordial. Aliás, o objetivo não é ter, fazer, etc. O objetivo é viver, e viver = estar vivo. Óbvio, mas nem tanto.
Sobre o meu pai, eu saberia se ele estivesse mentindo, ou apenas querendo fazer média. Meu avô e os outros sêniors também. Eu não acredito no que as pessoas dizem, e sim em como elas agem. E todos, nessa fase da vida, estão agindo de acordo com suas palavras, tendo como tesouro mais precioso, os seus decendentes. Eles morreriam por eles. Mas não morreriam por seus hobbies, e nem por suas diversões, nem por suas carreiras, nem por suas fodas, e nem por seus desenvolvimentos pessoais.
No caso deles, a proximidade da morte, trouxe à tona o que realmente importa na vida: estar vivo. E se reproduzir, é o único jeito de continuar vivo. Seus filhos continuarão de onde você parou. A vida deles deriva da sua, então você continuará vivo mesmo após a morte.
Claro, estou falando do objetivo no nível mais básico de todos. O Barão, o Free Bird, o Petulante e os outros estão pensando algumas camadas acima, aonde a gente não quer só comida, a gente quer bebida, diversão e arte.
Mas se combinarmos as duas coisas, adicionando ao desenvolvimento pessoal a paternidade (paternidade, não casamento, não confundam), o nível de satisfação pessoal no fim da vida estaria completo. Teríamos satisfeito o nosso "eu pessoal", o nosso "eu biológico", e qualquer outro "eu".