28-06-2013, 08:29 PM
Num passado recente, muitos liberais e libertários chegaram até as obras de Mises, especialmente ao livro Ação Humana, pelas referências elogiosas feitas em seus textos pelo filósofo Olavo de Carvalho. Em seu site, não é de hoje que Mises faz parte de uma selecionada galeria de homens de ideias identificados como seus gurus intelectuais (“Depois que você lê von Mises é que você percebe como os outros economistas são confusos”). Num texto publicado em 1998 na extinta revista República, Olavo afirmou que Mises talvez tenha sido o economista mais filosófico que já existiu.
No Podcast do Instituto Mises Brasil desta semana, o filósofo explica qual é a dimensão filosófica e qual a grande virtude da obra de Mises, expõe as bases de sua crítica ao intervencionismo, comenta o problema da estrutura expansionista do poder a partir da tese de Bertrand de Jouvenel e, ao analisar a amplitude do estado moderno, apresenta um quadro que pode ajudar a entender uma parte das manifestações que tomaram as ruas do Brasil nas últimas duas semanas, muito embora a entrevista tenha sido gravada antes dos protestos. “Hermann Rauschning, em seu livro Revolução do Niilismo, diz que o estado moderno se tornou uma máquina tão abrangente e complexa que não haverá mais revoluções populares, só haverá revoluções desde cima. Isso é batata. Nos Estados Unidos, o Obama está fazendo uma revolução desde cima e o PT no Brasil está fazendo uma revolução desde cima. Primeiro eles tomam o poder por via legal, controlam todo o estado, e depois incitam a massa militante contra poderes locais. E o poder estatal cresce às custas dos poderes independentes locais. É sempre assim: elimina-se os poderes intermediários e centraliza-se tudo”.
Olavo também apresenta a sua concepção de liberdade e defende a importância de uma ordem social para garanti-la, e disseca a ideia central do socialismo/comunismo, além de apontar os perigos e riscos ainda existentes pelo trabalho eficiente de seus representantes. “A ideia socialista tem que ser varrida da face da terra, tem que ser eliminada, como tantas outras ideias e teorias malucas que foram eliminadas. Hoje em dia quem é que vai defender seriamente uma ideologia racista? Não dá. Se o cara começa a defender racismo, já se sabe que é maluco. O socialismo tem que virar uma ideia diante da qual as pessoas vão rir no futuro”.
http://www.mises.org.br/FileUp.aspx?id=274
No Podcast do Instituto Mises Brasil desta semana, o filósofo explica qual é a dimensão filosófica e qual a grande virtude da obra de Mises, expõe as bases de sua crítica ao intervencionismo, comenta o problema da estrutura expansionista do poder a partir da tese de Bertrand de Jouvenel e, ao analisar a amplitude do estado moderno, apresenta um quadro que pode ajudar a entender uma parte das manifestações que tomaram as ruas do Brasil nas últimas duas semanas, muito embora a entrevista tenha sido gravada antes dos protestos. “Hermann Rauschning, em seu livro Revolução do Niilismo, diz que o estado moderno se tornou uma máquina tão abrangente e complexa que não haverá mais revoluções populares, só haverá revoluções desde cima. Isso é batata. Nos Estados Unidos, o Obama está fazendo uma revolução desde cima e o PT no Brasil está fazendo uma revolução desde cima. Primeiro eles tomam o poder por via legal, controlam todo o estado, e depois incitam a massa militante contra poderes locais. E o poder estatal cresce às custas dos poderes independentes locais. É sempre assim: elimina-se os poderes intermediários e centraliza-se tudo”.
Olavo também apresenta a sua concepção de liberdade e defende a importância de uma ordem social para garanti-la, e disseca a ideia central do socialismo/comunismo, além de apontar os perigos e riscos ainda existentes pelo trabalho eficiente de seus representantes. “A ideia socialista tem que ser varrida da face da terra, tem que ser eliminada, como tantas outras ideias e teorias malucas que foram eliminadas. Hoje em dia quem é que vai defender seriamente uma ideologia racista? Não dá. Se o cara começa a defender racismo, já se sabe que é maluco. O socialismo tem que virar uma ideia diante da qual as pessoas vão rir no futuro”.
http://www.mises.org.br/FileUp.aspx?id=274