16-05-2014, 11:46 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 17-05-2014, 01:14 PM por Ali.)
Recebi essa mp, e essa dúvida é interessante, vou respondê-la publicamente pois já é o terceiro que recebo com a mesma dúvida.
Cara, o ego não morre, ou você controla ele ou ele controla você é uma luta constante, porém jamais definitiva.
Porque o ego não morre?
Ele não morre porque é parte integrante de todos nós, é a parte mais superficial do ser humano, a qual, se tornada consciente, tem por objetivo a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção, filtragem e controle dos desejos e exigências procedentes dos impulsos do indivíduo em relação a realidade e a harmonização deles perante as exigências e valores da sociedade.
O Ego pode ser adormecido, sufocado, porém jamais morrerá.
Matar o ego é como matar a si mesmo e sufocá-lo é como sufocar a si mesmo, é abrir mãos de seus próprios desejos e impulsos e emoções, por se julgar incapaz de controlá-los, prefere abrir mão deles.
Isso é um erro, o ego pode sim ser controlado.
O Caminho para o controle do ego é o auto-conhecimento e o auto-controle, e isso vem através do conhecimento crítico sobre si e sobre todas as coisas ao nosso redor, através da busca pela sabedoria.
O Ego trabalha com 2 recompensadores, satisfação e reconhecimento, mas nem sempre o que vai te trazer satisfação e reconhecimento é realmente bom para você.
Vou te dar três exemplos.
1º Exemplo - Um jovem que compra um carrão que não cabe em seu orçamento apenas pensando na visibilidade que isso dará perante as outras pessoas, mesmo que isso significa se enrolar em dívidas, possivelmente perderá o carro para financeira, ficará com o nome sujo na praça, mas no curto período em que ficou com o carro terá a satisfação de dirigir um carrão e o reconhecimento e admiração das pessoas ou porque a mulherada vai pirar.
2º Exemplo - Um jovem que compra um carro mais barato e dentro da sua realidade e possibilidade de pagamento, ou na impossibilidade de comprá-lo no momento, irá trabalhar mais, economizar para que muito em breve tenha condições de comprar o carro que deseja sem se enrolar financeiramente, este quer muito um carro para seu conforto, para ir ao trabalho, a faculdade e sair com a namorada.
3º Exemplo- O Terceiro não deseja ter um carro pois acha supérfluo, pensa que se tiver um carro não terá controle sobre ele, sobre seus gastos e poderá se dar mal cedo ou tarde.
O Primeiro que agiu pelo impulso para satisfazer o ego, teve a satisfação e o reconhecimento que esperava, porém não duradouros, pouco tempo depois se enrolou, ficou endividado, perdeu o carro, o reconhecimento, a satisfação.
Agiu no calor do momento pensando apenas em satisfazer seus desejos e impulsos e esperando reconhecimento dos outros.
O Segundo controlou o ego, batalhou, teve paciência e no tempo certo comprou seu carro dentro das condições que seu orçamento podia sustentar, embora não fosse aquele carrão que traria admiração e satisfação, mas ele tem um carro para ir ao trabalho, a faculdade, levar a namorada para sair, não abriu mão do seu desejo, mas usou a inteligência e a razão, não se enrolou financeiramente, e futuramente quando tiver condições trocará por um melhor, não para agradar ninguém, mas para proporcionar conforto a si mesmo.
Já o terceiro abriu mão do desejo de ter um carro pois reconhecendo sua incapacidade de controle das coisas inerentes a esse bem preferiu se convencer de que ter um carro não é algo bom, que nenhum carro presta e inevitavelmente poderá se dar mal e por isso prefere não ter um carro.
Quando você controla o ego, você passa a ver as coisas de maneira mais racional e crítica, passa a não agir mais com emoção e sim com a razão, conseguindo julgar com sensatez os prós e contras, benefícios ou malefícios de cada desejo, o impacto deles a curto, médio e longo prazo em sua vida, conseguindo pensar de forma mais clara e tomando as atitudes corretas e agindo com inteligência e não no calor do momento onde o ego grita na sua cabeça falando FAÇA! EU QUERO! PROTEJA-ME! FAÇA MINHA VONTADE!
Continua...
Citar:Qual o melhor caminho para se alcançar o pleno controle do ego?
Não há tal caminho, pois o Ego não se deixa controlar jamais. O controle dos desejos está sempre condenado a fracassar. A única forma de resolver o problema do Ego é tirando-lhe a energia até que comece a definhar e morrer. A mente pode ser controlada mas não o Ego em si. O que seria controlar o Ego? Seria ter tal ou qual emoção ou desejo à vontade e suprimi-los à vontade. Isso é uma utopia que jamais se verificou. A Morte do Ego é muito diferente de um pretenso controle. Trata-se de um enfraquecimento paulatino mediante as práticas corretas.
Qual a sua opinião sobre a resposta de Alita sobre o controle do Ego?
Cara, o ego não morre, ou você controla ele ou ele controla você é uma luta constante, porém jamais definitiva.
Porque o ego não morre?
Ele não morre porque é parte integrante de todos nós, é a parte mais superficial do ser humano, a qual, se tornada consciente, tem por objetivo a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção, filtragem e controle dos desejos e exigências procedentes dos impulsos do indivíduo em relação a realidade e a harmonização deles perante as exigências e valores da sociedade.
O Ego pode ser adormecido, sufocado, porém jamais morrerá.
Matar o ego é como matar a si mesmo e sufocá-lo é como sufocar a si mesmo, é abrir mãos de seus próprios desejos e impulsos e emoções, por se julgar incapaz de controlá-los, prefere abrir mão deles.
Isso é um erro, o ego pode sim ser controlado.
O Caminho para o controle do ego é o auto-conhecimento e o auto-controle, e isso vem através do conhecimento crítico sobre si e sobre todas as coisas ao nosso redor, através da busca pela sabedoria.
O Ego trabalha com 2 recompensadores, satisfação e reconhecimento, mas nem sempre o que vai te trazer satisfação e reconhecimento é realmente bom para você.
Vou te dar três exemplos.
1º Exemplo - Um jovem que compra um carrão que não cabe em seu orçamento apenas pensando na visibilidade que isso dará perante as outras pessoas, mesmo que isso significa se enrolar em dívidas, possivelmente perderá o carro para financeira, ficará com o nome sujo na praça, mas no curto período em que ficou com o carro terá a satisfação de dirigir um carrão e o reconhecimento e admiração das pessoas ou porque a mulherada vai pirar.
2º Exemplo - Um jovem que compra um carro mais barato e dentro da sua realidade e possibilidade de pagamento, ou na impossibilidade de comprá-lo no momento, irá trabalhar mais, economizar para que muito em breve tenha condições de comprar o carro que deseja sem se enrolar financeiramente, este quer muito um carro para seu conforto, para ir ao trabalho, a faculdade e sair com a namorada.
3º Exemplo- O Terceiro não deseja ter um carro pois acha supérfluo, pensa que se tiver um carro não terá controle sobre ele, sobre seus gastos e poderá se dar mal cedo ou tarde.
O Primeiro que agiu pelo impulso para satisfazer o ego, teve a satisfação e o reconhecimento que esperava, porém não duradouros, pouco tempo depois se enrolou, ficou endividado, perdeu o carro, o reconhecimento, a satisfação.
Agiu no calor do momento pensando apenas em satisfazer seus desejos e impulsos e esperando reconhecimento dos outros.
O Segundo controlou o ego, batalhou, teve paciência e no tempo certo comprou seu carro dentro das condições que seu orçamento podia sustentar, embora não fosse aquele carrão que traria admiração e satisfação, mas ele tem um carro para ir ao trabalho, a faculdade, levar a namorada para sair, não abriu mão do seu desejo, mas usou a inteligência e a razão, não se enrolou financeiramente, e futuramente quando tiver condições trocará por um melhor, não para agradar ninguém, mas para proporcionar conforto a si mesmo.
Já o terceiro abriu mão do desejo de ter um carro pois reconhecendo sua incapacidade de controle das coisas inerentes a esse bem preferiu se convencer de que ter um carro não é algo bom, que nenhum carro presta e inevitavelmente poderá se dar mal e por isso prefere não ter um carro.
Quando você controla o ego, você passa a ver as coisas de maneira mais racional e crítica, passa a não agir mais com emoção e sim com a razão, conseguindo julgar com sensatez os prós e contras, benefícios ou malefícios de cada desejo, o impacto deles a curto, médio e longo prazo em sua vida, conseguindo pensar de forma mais clara e tomando as atitudes corretas e agindo com inteligência e não no calor do momento onde o ego grita na sua cabeça falando FAÇA! EU QUERO! PROTEJA-ME! FAÇA MINHA VONTADE!
Continua...