Por que a socialização é tão difícil hoje em dia

[Spirit]

Artigo de Prof. Plum que mostra as causas da dificuldade que as pessoas têm para se socializar:

http://manhood101br.blogspot.com.br/2012...-hoje.html

[Destro]

Mas hoje em dia, nossa cultura vendeu às pessoas a noção retardada e politicamente correta de que a verdade é sujeita a voto, e que uma contestação popular irá de alguma forma superar os princípios que regem o universo.

Concordo com o todo o texto sendo que a parte que me chamou a atenção é esta ,onde a opinião muita das vezes errada da maioria prevalece sobre um fato fundamentado ,mil tolos não valem um sábio .

[Spirit]

Quado eu penso nesse trecho, Destro, eu penso no episódio do STF ter votado na constitucionalidade da Lei Maria da Penha, por mais que ela fira os direitos civis dos homens.

[John Romano]

Texto ótimo, Spirit!
Vai bem ao encontro do que eu vinha imaginando quanto à (in)validade da opinião da maioria acéfala.

[Mestre Laveley]

Esse artigo é ótimo. Realmente, estrincha de forma clara e simples nossa sociedade atual.

No entanto, percebi uma pontada de anarquismo ao fundo...

[Spirit]

Ei mestre, onde você viu tendências anarquistas no texto?

[Mestre Laveley]

Ei mestre, onde você viu tendências anarquistas no texto?

Em dois trechos. Primeiro quando ele diz que em todo o sistema que é regido por votos quem ganha é a publicidade e depois quando ele defende implicitamente que deveríamos pagar o preço da dor para conseguirmos o que queremos, o que na sociedade atual não existe pois o estado, supostamente "hipocritamente", utiliza-se dessa mesma dor para defender as pessoas em geral de senti-la.

Aliás, essa questão da dor é bem "nietzschiana". Nietzsche defendia que a moral só servia para proteger o fraco do forte. O que, em níveis sociais, seria ruim, pois para ele, o fraco de tanto apanhar (sentir dor) se tornaria forte... ou então morreria mesmo! Mas enfim, no final só sobrariam os fortes.

Não duvido nada que esse prof. Plum seja um seguidor assíduo da filosofia de Nietzsche.

Mas enfim, não é uma crítica ao artigo. Algumas melhores ideias que eu já vi vieram de intelectuais anarquistas (embora eu a considere uma utopia). Só comentei pq acho que poucas pessoas irão notar.

[Spirit]

em todo o sistema que é regido por votos quem ganha é a publicidade

Prof. Plum critica veementemente o sistema democrático aplicado hoje em dia, mas isso não quer dizer que ele defenda a anarquia. Pelo contrário, ele rejeita a anarquia. O que ele defende, ao meu ver, é um sistema de governo em que a eleição de um líder seja decidida por um grupo bem restrito - como em uma grande empresa, ou em uma comunidade Amish (que ele já citou).

e depois quando ele defende implicitamente que deveríamos pagar o preço da dor para conseguirmos o que queremos, o que na sociedade atual não existe pois o estado, [hipocritamente], utiliza-se dessa mesma dor para defender as pessoas em geral de senti-la.

Não existe dor na sociedade de hoje e o governo usa "dor" pra defender as pessoas de senti-la?

Esta afirmação não faz sentido algum, Laveley. Melhor reescrever.

Aliás, essa questão da dor é bem "nietzschiana". Nietzsche defendia que a moral só servia para proteger o fraco do forte. O que, em níveis sociais, seria ruim, pois para ele, o fraco de tanto apanhar (sentir dor) se tornaria forte... ou então morreria mesmo! Mas enfim, no final só sobrariam os fortes.

Não duvido nada que esse prof. Plum seja um seguidor assíduo da filosofia de Nietzsche.

Não. Primeiro, Prof. Plum não é o tipo de pessoa que divide pessoas em classes "fracas" e "fortes", "alfas" e "betas". Para ele, todas as pessoas têm capacidade de desenvolver o seu melhor (respeitando a capacidade biológica de homens e mulheres, claro); as diferenças são fruto do condicionamento que a pessoa recebe.

E segundo, ele jamais citou Nietzsche em nenhuma de suas reflexões, não citou nenhum filósofo no livro dos princípios. Que aliás, ele confessou ter se inspirado na Bíblia para fazê-lo.

[Mestre Laveley]

Eu nunca disse que não existia dor na sociedade (justo pelo contrário), vc achou que a minha afirmação não faz sentido nenhum simplesmente pq não a entendeu. Leia de novo.

E o fato do autor do texto não classificar as pessoas (Nietzsche tbm não classificava, eu apenas exemplifiquei a sua filosofia, achei que isso havia ficado claro), não quer dizer que ele não tenha se inspirado nessa filosofia (nietzschiana). Muito menos a ausência de citação.

[Spirit]

Não dá pra entender aquela afirmação, não tem lógica.

[Petulante]

Toda unanimidade é burra! (não lembro quem disse isso)

O livro que li, que foi traduzido pelo Spirit, tem um exemplo muito bom sobre o porque a democracia como é, não vale a pena. É aquela parte em que fala que se fosse uma votação em que se incluiria crianças, sorvete iria ser prato principal em todas as refeições.

Outra coisa, sobre análise pública. Achei esse um ponto de importância no texto, pois hoje em dia as pessoas acham que a Luciana Gimenes, ou a Narcisa Tamborendegui são "formadoras de opinião". Isso é uma inversão de valores que mata nossa sociedade.

[masculinitude]

1. "Gurus” sociais de merda: esses retardados te dão os conselhos mais insanos e estúpidos do planeta (ex., “Seja confiante, seja você”; “Pense no que você quer ter e, como que magicamente, você a terá”; “Alcance as estrelas”; “Esteja sempre de bom humor”, etc.); Ou simplesmente dão conselhos equivocados envoltos em adornos de jargões sentimentais apelativos (p.ex., “confiança. Desafios. Assertividade. Inspirador. Visualize. Supere.” Blá blá blá do caralho.E esses gurus de merda lançam mão de falácias de autoridade que a maioria de vocês acreditam. Eles parecem ser sábios, eles estão na grande mídia, e você não sabe mais que eles. Passam a corrente-pelo-amor-aos-animais adiante.

2. Falta de análise pública: muitos retardados pela internet afora têm simplesmente medo do debate. Sim, nós sabemos: debater na net é retardado por natureza. Mas isto é só pra quem acha graça deles.
Nada na vida é embasado, verificado, ou percebido em um vácuo. O debate é ESSENCIAL para se chegar à verdade. Mas até o conceito de debate foi difamado por gente retardada que não entende o valor de uma análise pública sem ter 576 amigos curtindo no Facebook. Discordâncias viram “spam”. Confrontações viram “trollagem”. Reputações pessoais passam a ter mais valor que conhecimento funcional.

3. Política estilo “Ídolos”: as pessoas não entendem que a democracia é ruim por estarem preocupadas demais em votar pelo senso comum. Estes retardados parecem nunca perceber que fatos/evidências/leis/princípios não estão sujeitos à opiniões ou consensos. Você não pode votar a favor ou contra a existência deles. Eles continuam a funcionar INDEPENDENTEMENTE do que você acredita, assim como a gravidade continua a afetar todas as coisas, em qualquer planeta em que você esteja. A verdade se descobre ao remover todas as escolhas erradas, não ao acomodar sentimentos, ou bordões, ou opinião pública.
Mas hoje em dia, nossa cultura vendeu às pessoas a noção retardada e politicamente correta de que a verdade é sujeita a voto, e que uma contestação popular irá de alguma forma superar os princípios que regem o universo. É por isso que gente retardada está sempre no poder em democracias. Em qualquer lugar que você ponha um sistema de votos, o mínimo denominador comum SEMPRE acabará sendo a maioria ingênua, complacente e mimada. Aqueles que acreditam no poder da opinião popular será governado pelos seus efeitos durante toda a sua vida. Aparências terão relevância. A popularidade terá precedência. Sentimentos irão ditar a vida das pessoas. Isto é que nem andar sobre águas que variam de um extremo de temperatura a outro. O único resultado disto é um sentimento de insegurança sem fim caracterizado por sentimentos de frustração.

Muitas pessoas não tem noção de que as mentes mais brilhantes de todos os tempos desafiaram o senso comum que os encarava. [Se a Teoria da Relatividade fosse provada hoje,] Einstein seria negativado até o esquecimento no Reddit. A verdade não é agradável nem tem apelo comercial. Ela deve ser descoberta INDEPENDENTEMENTE de sua preferência natural de tomar tudo com uma colher cheia de mel dada de aviãozinho.

4.O orgulho vem depois da queda: O orgulho é o maior problema em se tratando de mudanças. O orgulho sempre estará no caminho porque você investe demais sua autoestima, em mecanismos de defesa construídos para te proteger da dor; consequências dolorosas, ridicularizações dolorosas, percepções dolorosas, decisões dolorosas, dor ao inevitável – tudo que é doloroso é uma ameaça à sua autoestima, ao seu forte que protege seu orgulho da vida real. Até você perceber que seu orgulho é um esconderijo à mudança, em vez de uma fonte de fortalecimento, você continuará a justificar seus erros ou racionalizar seus fracassos de socialização para acomodar sua natureza sensível, facilmente ofendida.

[masculinitude]

5. Dor: como qualquer coisa que envolve competência, a dor é uma ferramenta de aprendizagem necessária para te treinar a desenvolver autodisciplina. Quando a disciplina externa é aplicada em você (em forma de punição ou palmadas), você desenvolve AUTOdisciplina (a habilidade de aplicar dor a você mesmo quando necessário). Mas os psicólogos e especialistas de hoje em dia mimam a sociedade, deixando-as reféns em um estado infantilizado ao tentarem aliviar artificialmente qualquer pensamento ou experiência de dor. Nós não apenas quebramos e condenamos a dor, nós também tentamos racionalizar para negar suas qualidades benéficas. Ainda assim, nós hipocritamente dependemos dela para aplicar as leis que nos regem. A dor é que nem um policial que a gente fala mal o dia todo, mas hipocritamente confia nele para dormirmos tranquilos à noite. Sem uma visão funcional da dor, nós sucumbimos às adversidades, ou passamos a melhor parte de nossas vidas fugindo das dificuldades.

Aprender a se socializar envolve DOR. A dor educa quando aplicada corretamente. Poucas pessoas aprendem isto. E como resultado, pouquíssimas pessoas conseguem se socializar sem precisar de uma muleta em forma de intervenção governamental para conversar com seus semelhantes. Pouquíssimos homens conseguem atrair mulheres que eles viram e gostaram. A dor cria um abismo intransponível, separando competência de ilusões. Muitas pessoas acham que basta correr até lá e saltar, sem nem precisar ter que experimentá-la.

Não cometa o mesmo erro.

[Desperto]

5. Dor: como qualquer coisa que envolve competência, a dor é uma ferramenta de aprendizagem necessária para te treinar a desenvolver autodisciplina. Quando a disciplina externa é aplicada em você (em forma de punição ou palmadas), você desenvolve AUTOdisciplina (a habilidade de aplicar dor a você mesmo quando necessário). Mas os psicólogos e especialistas de hoje em dia mimam a sociedade, deixando-as reféns em um estado infantilizado ao tentarem aliviar artificialmente qualquer pensamento ou experiência de dor. Nós não apenas quebramos e condenamos a dor, nós também tentamos racionalizar para negar suas qualidades benéficas. Ainda assim, nós hipocritamente dependemos dela para aplicar as leis que nos regem. A dor é que nem um policial que a gente fala mal o dia todo, mas hipocritamente confia nele para dormirmos tranquilos à noite. Sem uma visão funcional da dor, nós sucumbimos às adversidades, ou passamos a melhor parte de nossas vidas fugindo das dificuldades.

Aprender a se socializar envolve DOR. A dor educa quando aplicada corretamente. Poucas pessoas aprendem isto. E como resultado, pouquíssimas pessoas conseguem se socializar sem precisar de uma muleta em forma de intervenção governamental para conversar com seus semelhantes. Pouquíssimos homens conseguem atrair mulheres que eles viram e gostaram. A dor cria um abismo intransponível, separando competência de ilusões. Muitas pessoas acham que basta correr até lá e saltar, sem nem precisar ter que experimentá-la.

Não cometa o mesmo erro.

Esse texto é dos princípios??

[Aquiles]

^Não, mas tem uma passagem parecida.

Concordo com a "dor" e "o orgulho vem depois da queda". A meu ver são os principais.

[Czar]

Artigo muito bom.

Também concordo que a democracia (nos moldes atuais) não é o melhor sistema. A massa nunca vai pensar racionalmente. Sem falar que é simples formar a opinião da maioria através dos meios de comunicação.