26-07-2013, 09:02 PM
Empresário tem seu negócio destruído por falsa acusação de estupro, seus familiares são indiciados, seus funcionários foram torturados e violentados pela polícia.
O texto é longo e não pus as as fontes porque seria o dobro do tamanho.
Caso Tayná:
Uma moça, Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, foi visitar um amigo, mas como ele não estava em casa, ela seguiu para a residência de uma outra amiga. Quando ela saiu da casa dessa amiga, mandou uma mensagem pelo celular dizendo à mãe que estava voltando. Mas nunca chegou em casa.
Foram feitas buscas e câmeras de segurança de estabelecimentos vizinhos foram vistoriadas, mas não conseguiram encontrar a moça.
Moradores suspeitaram que algum funcionário do parque de diversões Brinques, próximo ao local com muitos funcionários homens e dois dias depois do sumiço da moça, fizeram um protesto e destruíram o local e colocando fogo nos brinquedos.
Na mesma noite, a polícia prendeu quatro funcionários do parque, jovens entre 22 e 25 anos, Adriano Batista, Sérgio Amorin da Silva Filho, Paulo Henrique Camargo Cunha e Ezequiel Batista, que teriam confessado o crime.
Segundo informações da polícia, os funcionários notaram Tayná, quando ela passou em frente ao parque, ao voltar para casa depois de sair de um salão de beleza onde fazia bico como manicure. A partir de então, eles passaram a segui-la pela região. Na última terça-feira, quando a adolescente passava pela rua após sair da casa de uma amiga o bando resolveu agir. Eles raptaram a adolescente e a arrastaram para um matagal próximo ao parque, onde ela foi estuprada em sequência por três dos quatro funcionários – um deles, Ezequiel Batista, desistiu de participar no meio do caminho e voltou para o parque, segundo a polícia.
Após a série de estupros, Tayná foi estrangulada. O corpo dela foi deixado no local durante a noite. O trio voltou na manhã seguinte para enterrar o corpo. Segundo o chefe da investigação, Rudz Elóis, eles fizeram sexo com o cadáver antes de finalmente enterrá-lo.
O delegado Fábio Amaro, titular da Delegacia de Pinhais, que estava respondendo pela Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, terminou o inquérito envolvendo a morte da menina Tayná Adriane da Silva, 14 anos, no bairro São Dimas, em Colombo. O inquérito, que foi entregue ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, concluiu que os quatro homens presos anteriormente são os responsáveis pela violência sexual e pela morte da garota.
O proprietário do parque e seus filhos também foram indiciados,mas não presos.
A vida desses homens foi destruída. Seriam julgados, condenados, e sofreriam todos os horrores de um estuprador na cadeia.
Terrível, não? Mas...
Porém, no dia 9 de julho, saiu o resultado do exame de DNA que mostrou que o sêmen encontrado na calcinha da garota não é compatível com o material genético de nenhum dos quatro acusados.
Por causa da ocorrência desse novo indício, os acusados foram novamente ouvidos e disseram ter levado choques e terem sido sufocados para confessar o crime.
Preso: Daí esse delegado estava com a maquininha de choque.
Promotor: O delegado?
Preso: Com a maquininha de choque e já chegou prensando, ‘Cadê o corpo da menina, não sei o que...'
Promotor: E deu o choque?
Preso: Deu. Nossa, bastante.
Diante disso, atentaram para outros indícios “esquecidos” pela polícia.
Declarações de uma perita, que investiga a morte de Tayná, colocaram inicialmente em dúvida as conclusões da polícia sobre o crime. De acordo com Jussara Joeckel, do Instituto de Criminalística, a adolescente poderia não ter sido violentada, pois não havia sinais de violência ou luta no cadáver da jovem, comuns em caso de resistência aparente. Em entrevista ao portal Paraná Online, Jussara disse que o corpo da menina estava com roupas alinhadas, com um cadarço no pescoço e tinha marca de pancada na cabeça.
Durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (5), o delegado Fabio Amaro disse que a perita foi precipitada ao fazer a conclusão. “Se ela tivesse conversado com o delegado [sobre o caso], haveria um consenso”, explicou. De acordo com o relato dos acusados, a roupa da adolescente foi tirada parcialmente para a prática da violência sexual. Depois do estupro coletivo, os suspeitos vestiram a menina novamente.
Isso é obviamente ridículo. Que estuprador que abandona a vítima no mato perde tempo vestindo a vítima e ainda amarrando o cadarço?
O exame de corpo de delito dos acusados apontou ferimentos compatíveis com situações de tortura, como marcas nos punhos provocadas por algemas, até violência sexual (Um dos acusados de matar Tayná teve que ser transferido da Casa de Custódia de Curitiba, onde eles foram mantidos, para o Complexo Médico Penal com sangramento no intestino)
Claro que o hamster não poderia ficar quieto. Cleuza, mãe de Tayná, afirma que, desde o momento e que viu “a cara” dos suspeitos, tem a certeza de que eles assassinaram sua filha. “Hoje eles viraram celebridades, enquanto os policiais viraram bandidos. Minha filha foi morta e jogada num poço. Cadê os direitos humanos nesse caso?”, questionou.
Familiares dos policiais presos e da adolescente participaram de uma manifestação na cidade de Colombo e criticaram a prisão dos policiais envolvidos e a soltura dos quatro acusados da morte da adolescente, que ocorreu no final de junho.
Atualmente os policiais torturadores são os bandidos. Os funcionários do parque foram soltos e estão em regime de proteçãoà testemunha, mas continuam como possíveis suspeitos na morte de Tayná (embora não se tenha certeza que ela tenha sido estuprada), mas as investigações estão sob sigilo.
Agora respondam. E se o laudo que analisou o sêmen tivesse sido inconclusivo?
O texto é longo e não pus as as fontes porque seria o dobro do tamanho.
Caso Tayná:
Uma moça, Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, foi visitar um amigo, mas como ele não estava em casa, ela seguiu para a residência de uma outra amiga. Quando ela saiu da casa dessa amiga, mandou uma mensagem pelo celular dizendo à mãe que estava voltando. Mas nunca chegou em casa.
Foram feitas buscas e câmeras de segurança de estabelecimentos vizinhos foram vistoriadas, mas não conseguiram encontrar a moça.
Moradores suspeitaram que algum funcionário do parque de diversões Brinques, próximo ao local com muitos funcionários homens e dois dias depois do sumiço da moça, fizeram um protesto e destruíram o local e colocando fogo nos brinquedos.
Na mesma noite, a polícia prendeu quatro funcionários do parque, jovens entre 22 e 25 anos, Adriano Batista, Sérgio Amorin da Silva Filho, Paulo Henrique Camargo Cunha e Ezequiel Batista, que teriam confessado o crime.
Segundo informações da polícia, os funcionários notaram Tayná, quando ela passou em frente ao parque, ao voltar para casa depois de sair de um salão de beleza onde fazia bico como manicure. A partir de então, eles passaram a segui-la pela região. Na última terça-feira, quando a adolescente passava pela rua após sair da casa de uma amiga o bando resolveu agir. Eles raptaram a adolescente e a arrastaram para um matagal próximo ao parque, onde ela foi estuprada em sequência por três dos quatro funcionários – um deles, Ezequiel Batista, desistiu de participar no meio do caminho e voltou para o parque, segundo a polícia.
Após a série de estupros, Tayná foi estrangulada. O corpo dela foi deixado no local durante a noite. O trio voltou na manhã seguinte para enterrar o corpo. Segundo o chefe da investigação, Rudz Elóis, eles fizeram sexo com o cadáver antes de finalmente enterrá-lo.
O delegado Fábio Amaro, titular da Delegacia de Pinhais, que estava respondendo pela Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, terminou o inquérito envolvendo a morte da menina Tayná Adriane da Silva, 14 anos, no bairro São Dimas, em Colombo. O inquérito, que foi entregue ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, concluiu que os quatro homens presos anteriormente são os responsáveis pela violência sexual e pela morte da garota.
O proprietário do parque e seus filhos também foram indiciados,mas não presos.
A vida desses homens foi destruída. Seriam julgados, condenados, e sofreriam todos os horrores de um estuprador na cadeia.
Terrível, não? Mas...
Porém, no dia 9 de julho, saiu o resultado do exame de DNA que mostrou que o sêmen encontrado na calcinha da garota não é compatível com o material genético de nenhum dos quatro acusados.
Por causa da ocorrência desse novo indício, os acusados foram novamente ouvidos e disseram ter levado choques e terem sido sufocados para confessar o crime.
Preso: Daí esse delegado estava com a maquininha de choque.
Promotor: O delegado?
Preso: Com a maquininha de choque e já chegou prensando, ‘Cadê o corpo da menina, não sei o que...'
Promotor: E deu o choque?
Preso: Deu. Nossa, bastante.
Diante disso, atentaram para outros indícios “esquecidos” pela polícia.
Declarações de uma perita, que investiga a morte de Tayná, colocaram inicialmente em dúvida as conclusões da polícia sobre o crime. De acordo com Jussara Joeckel, do Instituto de Criminalística, a adolescente poderia não ter sido violentada, pois não havia sinais de violência ou luta no cadáver da jovem, comuns em caso de resistência aparente. Em entrevista ao portal Paraná Online, Jussara disse que o corpo da menina estava com roupas alinhadas, com um cadarço no pescoço e tinha marca de pancada na cabeça.
Durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (5), o delegado Fabio Amaro disse que a perita foi precipitada ao fazer a conclusão. “Se ela tivesse conversado com o delegado [sobre o caso], haveria um consenso”, explicou. De acordo com o relato dos acusados, a roupa da adolescente foi tirada parcialmente para a prática da violência sexual. Depois do estupro coletivo, os suspeitos vestiram a menina novamente.
Isso é obviamente ridículo. Que estuprador que abandona a vítima no mato perde tempo vestindo a vítima e ainda amarrando o cadarço?
O exame de corpo de delito dos acusados apontou ferimentos compatíveis com situações de tortura, como marcas nos punhos provocadas por algemas, até violência sexual (Um dos acusados de matar Tayná teve que ser transferido da Casa de Custódia de Curitiba, onde eles foram mantidos, para o Complexo Médico Penal com sangramento no intestino)
Claro que o hamster não poderia ficar quieto. Cleuza, mãe de Tayná, afirma que, desde o momento e que viu “a cara” dos suspeitos, tem a certeza de que eles assassinaram sua filha. “Hoje eles viraram celebridades, enquanto os policiais viraram bandidos. Minha filha foi morta e jogada num poço. Cadê os direitos humanos nesse caso?”, questionou.
Familiares dos policiais presos e da adolescente participaram de uma manifestação na cidade de Colombo e criticaram a prisão dos policiais envolvidos e a soltura dos quatro acusados da morte da adolescente, que ocorreu no final de junho.
Atualmente os policiais torturadores são os bandidos. Os funcionários do parque foram soltos e estão em regime de proteçãoà testemunha, mas continuam como possíveis suspeitos na morte de Tayná (embora não se tenha certeza que ela tenha sido estuprada), mas as investigações estão sob sigilo.
Agora respondam. E se o laudo que analisou o sêmen tivesse sido inconclusivo?
強さと名誉と尊厳